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É basicamente isso, enviando dessa forma, o Imposto de 60% é substituído por um nacional uruguaio de 12% + ICMS do seu estado. Produtos que chegam no Brasil pelo Uruguai não tem taxação como parte do Mercosul.



Tá tendo um impacto de quase 40% no preço final dos produtos.

Eu estive no Uruguai esse ano e um cara me falou que os chineses compraram 80% do Porto de Montevideo

É assim que funciona o livre mercado, Um quer protecionismo, o outro quer abertura de mercado.

FROST escreveu: ↑

23 Set 2023 06:04

É assim que funciona o livre mercado, Um quer protecionismo, o outro quer abertura de mercado.

92% de imposto sob alegação de protecionismo. Ou seja, assalto à mão armada à luz do dia e em plena rua movimentada.

Vamos ver como vai ficar primeiro, pois dependendo de como rolar, quero testar uma compra passando pelo Uruguai.

Possui dado oficial? Pois não é assim que funciona o Mercosul.

semchinelo escreveu: ↑

23 Set 2023 07:50

92% de imposto sob alegação de protecionismo. Ou seja, assalto à mão armada à luz do dia e em plena rua movimentada.

Vamos ver como vai ficar primeiro, pois dependendo de como rolar, quero testar uma compra passando pelo Uruguai.

E é por isso que o Uruguai tá doido pra sair dessa aliança, que não serve pra nada, sequer pra livre comércio de mercadoria na região.

Felizmente os uruguaios enxergaram que a realidade é diferente e estão aproveitando a oportunidade.

relâmpagomcqueen escreveu: ↑

23 Set 2023 10:13

Possui dado oficial? Pois não é assim que funciona o Mercosul.

E quem diz que um dia o Mercosul funcionou? Kkkkk

Eu trabalho com importação da China e realmente está rolando esse papo nos grupos, mas, não conheci ninguem que utilizou esse método ainda para falar com propriedade.

FROST escreveu: ↑

23 Set 2023 12:06

E é por isso que o Uruguai tá doido pra sair dessa aliança, que não serve pra nada, sequer pra livre comércio de mercadoria na região.

Felizmente os uruguaios enxergaram que a realidade é diferente e estão aproveitando a oportunidade.

Pois é, e aqui ficamos reféns da Havan, Magalu, etc.

matheusbarbosa escreveu: ↑

23 Set 2023 13:04

Eu trabalho com importação da China e realmente está rolando esse papo nos grupos, mas, não conheci ninguem que utilizou esse método ainda para falar com propriedade.

Eu também não, nem nos canais que eu acompanho. Prefiro esperar até alguém efetivamente comprar por lá e ver como fazer.

Pelo que sei não pode repassar importados acabados usando a isenção do Mercosul. Outras formam seriam coisa como Drawback, e dar um acabamento final lá no Uruguai

Eu sei que não é justo o consumidor pagar uma caralhada de impostos, mas também não é justo o produtor nacional concorrer dessa maneira. Deveria ter um meio termo para deixar o mercado saudável, ainda mais em se tratando de produto acabado, já destinado para o consumidor final

O melhor jeito é ir ao Paraguai e trazer itens escondidos no ânus

Temos um forista se preparando para trazer dois ps5 fat com dois controles cada no natal

KYO escreveu: ↑

23 Set 2023 15:05

Pelo que sei não pode repassar importados acabados usando a isenção do Mercosul. Outras formam seriam coisa como Drawback, e dar um acabamento final lá no Uruguai

Eu sei que não é justo o consumidor pagar uma caralhada de impostos, mas também não é justo o produtor nacional concorrer dessa maneira. Deveria ter um meio termo para deixar o mercado saudável, ainda mais em se tratando de produto acabado, já destinado para o consumidor final

Injusto é que isso afeta qualquer produto, mesmo uma caralhada de produtos que nem tem paridade nacional. Pelo contrário, a "nacionalização" ocorre pela empresa ao melhor estilo tectoy.

Não existe "produtor" nacional, o que existe são empresas defendendo o direito de importarem elas mesmas os produtos e te cobrarem a margem delas por esse "escambo" legalizado.


Um imposto de importação de 20% que seja + ICMS e isso não ocorreria. Mas 60 % é de uma indignidade sem fim.

Quer pior? Não existe porto marítimo no Paraguai, as mercadorias desembarcam nos portos brasileiros, são transportadas de caminhão até o Paraguai e depois vendidas do Paraguai para o Brasil.

Tipo...elas passam pelo BR e depois voltam para cá.

Eu acho que a ideia do programa até é correta. Tem que haver uma maneira regularizada de fazer as coisas. E o volume de importações é muito elevado, não dá pra fingir que não existe.

O grande problema, pra mim, é que as taxas são abusivas ao extremo.
Um produto é produzido lá na China. Tem todo o custo de mão de obra, matéria prima, etc... Digamos que custa 100 dólares. Chega aqui, o governo ganha 92% em cima deste valor, sendo que ele não teve participação nenhuma? Não é justo!

Acho que os 20% deveria ser o valor máximo cobrado. E estes 20% deveria ser o valor final, não do jeito que eles fazem colocando taxação sobre taxação.

No final das contas, o que vai acontecer? Quanto maior for a carga tributária, maior será a sonegação (jeitinho brasileiro pra fugir desse absurdo)... No final das contas o governo vai arrecadar menos, vai querer taxar ainda mais, a população vai ficando cada vez mais quebrada e todo mundo toma no cu no final.

E os varejistas, que estão fazendo todo este inferno, deveriam lutar pra diminuir as taxas deles, não aumentar as de importação. Isso poderia permitir que eles fossem mais competitivos. É um problema que iria explodir uma hora ou outra e não terá uma solução fácil.
Mas o Brasil deveria usar modelos que dão certo lá fora. Existe sim uma forma de cobrar menos impostos e arrecadar mais, além de colocar na cultura do brasileiro que se deve fazer o certo. O "jeitinho brasileiro" na maioria das vezes ocorre por conta de cobranças abusivas.