PM vs Guarda Municipal(corporativismo news)
Enviado: 16 Jan 2015 10:25
Guarda municipal levou tiro de bala de borracha da PM Guardas Municipais fecharam por cerca de duas horas, na noite desta quinta-feira, o trânsito da Praça Sete, no cruzamento das Avenidas Afonso Pena e Amazonas, no Centro de Belo Horizonte, após uma grande confusão envolvendo a corporação e policiais militares. A guarda Lilian Emiliano, de 27 anos, levou um tiro de bala de borracha no rosto e um outro servidor da PBH foi detido por PMs. A briga começou quando alguns guardas faziam uma operação contra o transporte clandestino, próximo à Rodoviária da capital, e abordaram um sargento reformado da Polícia Militar suspeito de envolvimento na atividade irregular. Equipes da PM chegaram ao local e houve um intenso bate-boca. A interdição do trânsito provocou reflexos em toda a Região Central. Depois de liberarem a avenida, os guardas seguiram para para a Central de Flagrantes 2 (Ceflan), no Bairro Floresta, na Região Leste, onde permanecem até este momento.
A guarda baleada foi socorrida para o Hospital de Pronto Socorro Odilon Behrens, na Região Noroeste de BH, após a confusão no Centro. Já o guarda preso, identificado como Fábio Vaz Peixoto, de 34 anos, e o sargento reformado suspeito de transporte clandestino, foram conduzidos para a Ceflan, onde está sendo feito o boletim de ocorrência. As corregedorias das duas corporações estão acompanhando o caso.
De acordo com guarda Fábio Vaz, ele foi algemado pelos policiais militares e está com o pulso machucado. O servidor afirma ainda que foi agredido dentro da viatura da PM.
A briga
Segundo informações do guarda municipal Maicon de Almeida Macedo Santos, Lilian e outros quatro guardas faziam abordagens à pessoas que estavam oferecendo transporte irregular nas imediações da rodoviária, quando o militar reformado Daleimar Ilário Moreira, de 47 anos, reagiu com empurrões e chutes. Para contê-lo, um guarda fez contra ele um um disparo de arma de choque (taser) e deu voz de prisão. O abordado disse que era policial militar, mas, segundo os guardas, não apresentou documento. Em seguida, ele pegou o celular e ligou para o 190.
Momentos depois, três viaturas da Polícia Militar chegaram ao local. Os PMs cercaram os agentes da prefeitura dizendo que eles não podiam efetuar a prisão de um militar. Novos empurrões começaram e, segundo a versão de Santos, um policial sacou uma arma calibre doze com munição de borracha e atirou. A guarda, que foi atingida e teve o lado direito da bochecha transpassado pela bala, não participava da confusão e apenas estava próxima ao tumulto.
A versão de populares que estavam próximo ao conflito e viram a cena, no entanto, é diferente. Segundo eles, no meio da confusão a arma do policial teria disparado acidentalmente.
Apuração
De acordo com o tenente-coronel Gedir Rocha, responsável pelo 1º Batalhão, a central de atendimento da PM (190) recebeu um chamado de tentativa de homicídio. Sobre o que aconteceu no local, o oficial da PM informou que os fatos serão apurados.
Ainda de acordo com Gedir Rocha, o cabo da PM Carlos Gustavo Pereira de Melo, de 37 anos, que atirou contra a guarda municipal alegou que o disparo foi acidental. Ainda assim, ele irá responder a inquérito militar por lesão corporal. Já o guarda Fábio Vaz Peixoto, que foi preso, deve ser autuado por desacato à autoridade.
O subcomandante da Guarda Municipal de Belo Horizonte, Sinval José Campos, afirmou, em entrevista coletiva, que a relação entre a corporação e a Polícia Militar não será alterada apesar do episódio. Segundo ele, a confusão foi um ato isolado envolvendo poucos policiais.

fonte:http://www.em.com.br/app/noticia/gerais ... e-bh.shtml
A guarda baleada foi socorrida para o Hospital de Pronto Socorro Odilon Behrens, na Região Noroeste de BH, após a confusão no Centro. Já o guarda preso, identificado como Fábio Vaz Peixoto, de 34 anos, e o sargento reformado suspeito de transporte clandestino, foram conduzidos para a Ceflan, onde está sendo feito o boletim de ocorrência. As corregedorias das duas corporações estão acompanhando o caso.
De acordo com guarda Fábio Vaz, ele foi algemado pelos policiais militares e está com o pulso machucado. O servidor afirma ainda que foi agredido dentro da viatura da PM.
A briga
Segundo informações do guarda municipal Maicon de Almeida Macedo Santos, Lilian e outros quatro guardas faziam abordagens à pessoas que estavam oferecendo transporte irregular nas imediações da rodoviária, quando o militar reformado Daleimar Ilário Moreira, de 47 anos, reagiu com empurrões e chutes. Para contê-lo, um guarda fez contra ele um um disparo de arma de choque (taser) e deu voz de prisão. O abordado disse que era policial militar, mas, segundo os guardas, não apresentou documento. Em seguida, ele pegou o celular e ligou para o 190.
Momentos depois, três viaturas da Polícia Militar chegaram ao local. Os PMs cercaram os agentes da prefeitura dizendo que eles não podiam efetuar a prisão de um militar. Novos empurrões começaram e, segundo a versão de Santos, um policial sacou uma arma calibre doze com munição de borracha e atirou. A guarda, que foi atingida e teve o lado direito da bochecha transpassado pela bala, não participava da confusão e apenas estava próxima ao tumulto.
A versão de populares que estavam próximo ao conflito e viram a cena, no entanto, é diferente. Segundo eles, no meio da confusão a arma do policial teria disparado acidentalmente.
Apuração
De acordo com o tenente-coronel Gedir Rocha, responsável pelo 1º Batalhão, a central de atendimento da PM (190) recebeu um chamado de tentativa de homicídio. Sobre o que aconteceu no local, o oficial da PM informou que os fatos serão apurados.
Ainda de acordo com Gedir Rocha, o cabo da PM Carlos Gustavo Pereira de Melo, de 37 anos, que atirou contra a guarda municipal alegou que o disparo foi acidental. Ainda assim, ele irá responder a inquérito militar por lesão corporal. Já o guarda Fábio Vaz Peixoto, que foi preso, deve ser autuado por desacato à autoridade.
O subcomandante da Guarda Municipal de Belo Horizonte, Sinval José Campos, afirmou, em entrevista coletiva, que a relação entre a corporação e a Polícia Militar não será alterada apesar do episódio. Segundo ele, a confusão foi um ato isolado envolvendo poucos policiais.

fonte:http://www.em.com.br/app/noticia/gerais ... e-bh.shtml