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"Tem que se verificar as habilidades do atirador, daquele que reagiu, porque se pode exigir mais de quem pode mais. Se você tem ali um exímio atirador, alguém que tem técnicas de autodefesa com arma de fogo - um policial, por exemplo, um agente de segurança pública que tem treino para isso - você pode exigir dele que num cenário de tensão ele só dispare em regiões não-vitais. Por exemplo, nas pernas, no braço, na mão", cita o advogado Gustavo Scandelari.

https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-s ... -lei.ghtml

Dondo esse advogado tirou isso?

Falou pouco mas falou bosta.

Atirar é no tórax ou cabeça

Quem fala uma coisa dessas nunca tocou em uma arma de fogo. A pessoa assiste filme de ação e tem aquilo como realidade.

Os comentários sobre esse caso no Twitter são um show à parte, quase chega ao ponto de alguém dizer que, caso o bandido revidasse, ele que seria agraciado com a legítima defesa. Eu não consigo entender a dificuldade em compreender que um indivíduo que assalta à mão armada está explicitamente disposto a matar em caso de mínima reação por parte dos agredidos.

O cara escolheu o momento perfeito para reagir, mais alguns segundos e o bandido poderia ter colocado alguém entre ele e o dono atirador. Mais alguns minutos, o bandido notaria a arma e atiraria sem dó.

Muito interessante condenar a vítima em favor do agressor. Tempos modernos.

Aí o cara atira em área não vital e o bandido revida film in tiro na cabeça.
Sábio!

Tiro é algo complicado, as vezes pega em uma região longe da cabeça e o cara morre, já vi cara morrer com tiro de 22 no abdômen, já outro pegou na cabeça e ficou vivo, é algo muito foda.
Tiro em defesa exige poder de parada, eu jamais atiraria na perna de alguém se o intuito fosse me defender, tem que ser no tórax pra cima, de preferência no T, mas como deve ter perícia para esse tipo de coisa então tem de mandar no peito mesmo.

Legítima defesa, ou de legítima defesa de terceiros, é uma ação para parar outra que coloca uma pessoa em perigo. Uma vez em que a ação foi cessada, se a violência continuar, se configura o excesso.

O assaltante ficou no chão chamando o "amigão", que tinha metido seis tiros nele. Se levasse um tiro final ali, naquela situação, isso seria excesso.

Sob o local do tiro, putz...com a adrenalina nas alturas, chances de erro, de ser executado pela reação, a pessoa mira na direção do agressor e onde pegar, pegou! Não tem como garantir que vai pegar na segunda falange do dedinho esquerdo.