Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Na América Latina, produtividade só supera a de bolivianos
RIO - Com a economia estagnada em 2014 e previsões de um 2015 recessivo, a preocupação com a produtividade do trabalho ganha espaço. No quesito, não temos muito o que comemorar. O Brasil está atrás não apenas dos países desenvolvidos, como da grande maioria de seus pares na América Latina. Só está melhor que a Bolívia. Em 2013, a produtividade do trabalho no Brasil correspondia a 17,2% daquela dos Estados Unidos, país considerado referência para o indicador. Na comparação com o México, a relação era de 52,6%, com a Argentina ficava em 58,91% e com a Venezuela, 68%.
O indicador — da organização americana The Conference Board e reunido pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia — reparte o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto dos bens e serviços) por pessoa ocupada. Ou seja, o tamanho da economia dividido por seus trabalhadores. Aumenta-se a produtividade quando se produz mais com a mesma quantidade de recursos — seja de máquinas e equipamentos ou pessoas.
Isso é especialmente importante no momento em que a população brasileira está envelhecendo, com menos gente entrando para a força de trabalho nos próximos anos. Assim, é preciso que os trabalhadores se tornem mais produtivos para manter o mesmo nível de produção.
— Vamos muito mal em produtividade. Quando se compara com EUA e outros desenvolvidos, é um choque. O cenário também é muito ruim quando se compara com nossos vizinhos — diz Saboia.
Mais serviços, menos produtividade
Em 2013, o PIB por pessoa ocupada era US$ 19.833 no Brasil, alta de 11,9% frente a 2000, enquanto nos EUA a expansão foi de 19,33%. Na Argentina, o crescimento foi menor que o brasileiro, 5,6%, mas no Peru foi bem maior, de 56,5%. A Bolívia, na lanterna da América Latina, cresceu 16,4%.
O baixo nível de investimentos da economia é apontado de forma unânime por especialistas como uma das causas para a baixa produtividade. A falta de recursos — seja em infraestrutura, em inovação, e pesquisa e desenvolvimento — compromete a eficiência da nossa economia.
A taxa de investimento — relação entre o montante aplicado e o PIB — foi de 17,4% no terceiro trimestre de 2014, a pior para um terceiro trimestre desde 2002. Em 2013, era de 18,2%. No México, a taxa era de 24,02% em 2013, enquanto no Peru é de 26,5%. No Uruguai, é de 20%, segundo o site Economywatch.com.
— Estamos em uma situação de estagnação da produtividade. Patinamos enquanto outros países avançam. Uma economia que não consegue consolidar uma taxa de investimento expressiva não tem ganhos de produtividade — destaca o professor do Instituto de Economia da Unicamp Claudio Dedecca.
A situação é vivida pela fabricante de adesivos industriais Coladesi. Com a economia parada, o proprietário Ricardo Lopes diz que tem investido pouco:
— Não tenho investido em novas máquinas porque não espero retorno do capital. A troca seria por um equipamento que permitisse melhor acompanhamento dos processos.
A mudança no perfil da economia também influencia. A participação do setor de serviços tem avançado: passou de 66,7% em 2000 para 69,3% em 2013, segundo o IBGE. Já a fatia da indústria caiu de 27,7% para 25%.
— Em média, a produtividade do setor de serviços é mais baixa. A rotatividade dos trabalhadores também é alta, a legislação acaba estimulando isso, o que também não incentiva essa produtividade do setor — afirma Regis Bonelli, pesquisador de Economia Aplicada do Ibre/FGV.
Rotatividade dos trabalhadores também é problema para Beatriz Furtado de Mendonça, consultora de varejo e atacado. Ela destaca que o conhecimento da clientela é importante para as boas vendas e se torna mais difícil quando há troca-troca de funcionários:
— É comum encontrarmos candidatos despreparados nos processos de recrutamento, mas também há empresas que, após a contratação, não fazem um treinamento intensivo e, portanto, demitem e contratam com frequência.
A qualidade da educação é vista como outro entrave para a produtividade, apesar do avanço da escolarização. Dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE mostram que a parcela da população ocupada com 11 anos ou mais de estudo saltou de 53,5% em 2003 para 68,7% em 2014.
— As pessoas estão estudando mais, mas aparentemente a qualidade (da educação) é baixa — diz Saboia.
Investimento em infraestrutura
O fato de a produtividade crescer pouco enquanto a renda aumenta trouxe um choque de custo para a indústria, diz o gerente de Economia e Estatística da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Guilherme Mercês:
— A produtividade não acompanhou o aumento de renda do trabalhador e isso afeta nossa competitividade. Prova disso é o saldo zero na balança comercial.
Diante de uma economia que não cresce, o fato de o desemprego estar baixo é uma mostra que a produtividade cai, segundo Saboia. Ainda há gente sendo absorvida no mercado de trabalho, porque os trabalhadores são “pouco produtivos”:
— A produtividade pequena explica porque mesmo com a economia crescendo tão pouco é possível absorver trabalhadores e termos taxa de desemprego baixa. Estamos numa encruzilhada complexa.
Para Regis Bonelli, não há “milagre a curto prazo”: assim como a deterioração da produtividade já ocorre há um tempo, não se espera que comece a melhorar mais rápido de uma hora para a outra.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/trabal ... a-15475393" onclick="window.open(this.href);return false;
Na América Latina, produtividade só supera a de bolivianos
RIO - Com a economia estagnada em 2014 e previsões de um 2015 recessivo, a preocupação com a produtividade do trabalho ganha espaço. No quesito, não temos muito o que comemorar. O Brasil está atrás não apenas dos países desenvolvidos, como da grande maioria de seus pares na América Latina. Só está melhor que a Bolívia. Em 2013, a produtividade do trabalho no Brasil correspondia a 17,2% daquela dos Estados Unidos, país considerado referência para o indicador. Na comparação com o México, a relação era de 52,6%, com a Argentina ficava em 58,91% e com a Venezuela, 68%.
O indicador — da organização americana The Conference Board e reunido pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia — reparte o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto dos bens e serviços) por pessoa ocupada. Ou seja, o tamanho da economia dividido por seus trabalhadores. Aumenta-se a produtividade quando se produz mais com a mesma quantidade de recursos — seja de máquinas e equipamentos ou pessoas.
Isso é especialmente importante no momento em que a população brasileira está envelhecendo, com menos gente entrando para a força de trabalho nos próximos anos. Assim, é preciso que os trabalhadores se tornem mais produtivos para manter o mesmo nível de produção.
— Vamos muito mal em produtividade. Quando se compara com EUA e outros desenvolvidos, é um choque. O cenário também é muito ruim quando se compara com nossos vizinhos — diz Saboia.
Mais serviços, menos produtividade
Em 2013, o PIB por pessoa ocupada era US$ 19.833 no Brasil, alta de 11,9% frente a 2000, enquanto nos EUA a expansão foi de 19,33%. Na Argentina, o crescimento foi menor que o brasileiro, 5,6%, mas no Peru foi bem maior, de 56,5%. A Bolívia, na lanterna da América Latina, cresceu 16,4%.
O baixo nível de investimentos da economia é apontado de forma unânime por especialistas como uma das causas para a baixa produtividade. A falta de recursos — seja em infraestrutura, em inovação, e pesquisa e desenvolvimento — compromete a eficiência da nossa economia.
A taxa de investimento — relação entre o montante aplicado e o PIB — foi de 17,4% no terceiro trimestre de 2014, a pior para um terceiro trimestre desde 2002. Em 2013, era de 18,2%. No México, a taxa era de 24,02% em 2013, enquanto no Peru é de 26,5%. No Uruguai, é de 20%, segundo o site Economywatch.com.
— Estamos em uma situação de estagnação da produtividade. Patinamos enquanto outros países avançam. Uma economia que não consegue consolidar uma taxa de investimento expressiva não tem ganhos de produtividade — destaca o professor do Instituto de Economia da Unicamp Claudio Dedecca.
A situação é vivida pela fabricante de adesivos industriais Coladesi. Com a economia parada, o proprietário Ricardo Lopes diz que tem investido pouco:
— Não tenho investido em novas máquinas porque não espero retorno do capital. A troca seria por um equipamento que permitisse melhor acompanhamento dos processos.
A mudança no perfil da economia também influencia. A participação do setor de serviços tem avançado: passou de 66,7% em 2000 para 69,3% em 2013, segundo o IBGE. Já a fatia da indústria caiu de 27,7% para 25%.
— Em média, a produtividade do setor de serviços é mais baixa. A rotatividade dos trabalhadores também é alta, a legislação acaba estimulando isso, o que também não incentiva essa produtividade do setor — afirma Regis Bonelli, pesquisador de Economia Aplicada do Ibre/FGV.
Rotatividade dos trabalhadores também é problema para Beatriz Furtado de Mendonça, consultora de varejo e atacado. Ela destaca que o conhecimento da clientela é importante para as boas vendas e se torna mais difícil quando há troca-troca de funcionários:
— É comum encontrarmos candidatos despreparados nos processos de recrutamento, mas também há empresas que, após a contratação, não fazem um treinamento intensivo e, portanto, demitem e contratam com frequência.
A qualidade da educação é vista como outro entrave para a produtividade, apesar do avanço da escolarização. Dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE mostram que a parcela da população ocupada com 11 anos ou mais de estudo saltou de 53,5% em 2003 para 68,7% em 2014.
— As pessoas estão estudando mais, mas aparentemente a qualidade (da educação) é baixa — diz Saboia.
Investimento em infraestrutura
O fato de a produtividade crescer pouco enquanto a renda aumenta trouxe um choque de custo para a indústria, diz o gerente de Economia e Estatística da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Guilherme Mercês:
— A produtividade não acompanhou o aumento de renda do trabalhador e isso afeta nossa competitividade. Prova disso é o saldo zero na balança comercial.
Diante de uma economia que não cresce, o fato de o desemprego estar baixo é uma mostra que a produtividade cai, segundo Saboia. Ainda há gente sendo absorvida no mercado de trabalho, porque os trabalhadores são “pouco produtivos”:
— A produtividade pequena explica porque mesmo com a economia crescendo tão pouco é possível absorver trabalhadores e termos taxa de desemprego baixa. Estamos numa encruzilhada complexa.
Para Regis Bonelli, não há “milagre a curto prazo”: assim como a deterioração da produtividade já ocorre há um tempo, não se espera que comece a melhorar mais rápido de uma hora para a outra.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/trabal ... a-15475393" onclick="window.open(this.href);return false;
- RicardoBJJ
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- Registrado em: 24 Jun 2014 19:07
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Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
a culpa disso são os fóruns de internet e redes sociais... nego poderia estar vendendo apartamentos a rodo, de mais de um milhão cada, mas fica floodando em forum 


- Pitbulldog
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- Registrado em: 04 Jul 2014 02:38
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Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
É claro!
Tem um pessoal marcando manifestação pra sexta-feira, como um pessoal desse vai produzir alguma coisa.
Tem um pessoal marcando manifestação pra sexta-feira, como um pessoal desse vai produzir alguma coisa.
O espírito Samurai nunca morre!!!
Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
As vezes?Garfield escreveu:Waaaaaarrrrr maduro kkkkkkkkkkk
Brasil decepciona muito as vezes.

- Vinicius SC
- Mensagens: 4581
- Registrado em: 14 Jun 2014 15:18
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Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Culpa do BJJF. Está afundando o Brasil.
Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
E vocês, coxinhas e reaças, falando que a Madurozuela é ruim 

Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Por que investir em produtividade em uma economia fechada? O setor de serviços, de modo geral, apresenta poucos ganhos de produtividade e está menos sujeito à concorrência internacional. Nossa indústria é excessivamente protegida e só produz para abastecer o mercado interno. Com o câmbio valorizado, os investimentos na indústrias contraíram de forma mais acelerada nos últimos anos, e mesmo com o câmbio mais favorável, o Brasil não tem muito a oferecer no mercado internacional.
Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Brasileiro é um vagabundo que vota em político vagabundo e, depois, fica puto por esse político vagabundear.
Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Aproveitando o assunto
Novas regras do seguro-desemprego a partir deste mes
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... prego.html
Por causa da esperteza de uns, outros não contaram com tal auxílio
Novas regras do seguro-desemprego a partir deste mes
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... prego.html
Por causa da esperteza de uns, outros não contaram com tal auxílio
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
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Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Agora seria um ótimo momento para o povo protestar contra o auxílio-moradia dos Juízes e dos Membros do MP (além do vindouro auxílio da Defensoria Pública).Krampus escreveu:Aproveitando o assunto
Novas regras do seguro-desemprego a partir deste mes
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... prego.html
Por causa da esperteza de uns, outros não contaram com tal auxílio
- viniciusfs
- Mensagens: 1909
- Registrado em: 03 Jul 2014 12:42
- Contato:
Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Brasileiro é vagabundo, enrola pra caramba no trabalho, faz tudo com muito má vontade. É de motorista de ônibus, a caixa de supermercado, passando por médico e engenheiros. Empresas públicas ou privadas, o que não falta é enrolão.

Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Pra mim uma das piores categorias é a dos médicos, tirando um ou outro a maioria ganha um dinheiro do kct pra nem olhar na cara do paciente.viniciusfs escreveu:Brasileiro é vagabundo, enrola pra caramba no trabalho, faz tudo com muito má vontade. É de motorista de ônibus, a caixa de supermercado, passando por médico e engenheiros. Empresas públicas ou privadas, o que não falta é enrolão.
Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Concordo.viniciusfs escreveu:Brasileiro é vagabundo, enrola pra caramba no trabalho, faz tudo com muito má vontade. É de motorista de ônibus, a caixa de supermercado, passando por médico e engenheiros. Empresas públicas ou privadas, o que não falta é enrolão.
Re: Trabalhador brasileiro produz menos que o da Venezuela
Anônimo já deu a letra aí... Brasil é mãe, pai e avó.
O ideal é dar um golpe tirar o Sul dessa tralha, ainda que seja uma tralha, mas é menor... rodar um estado mínimo, desonerar tudo, servidor público ganhando no máximo R$ 7K bruto, atrair investimento externo, privatizar tudo o que dá, meter uma mentalidade alemã nessa joça... e tocar o foda-se... Brasil se fudeu, sem solução essa joça!
Enquanto tiver uma capital lá no CÚ DO MUNDO, uma economia de merda e fechada, com esse povo vagabundo e amante do pagode-samba-empregada fofoqueira em busão e esquerdistas, com juiz e os caralho a quatro que nao produz um centavo sequer de riqueza ganhando 4k de alimentação... não dá... não dá mesmo... meu sonho é mandar um golpe e fazer o que ta no primeiro parágrafo.
O ideal é dar um golpe tirar o Sul dessa tralha, ainda que seja uma tralha, mas é menor... rodar um estado mínimo, desonerar tudo, servidor público ganhando no máximo R$ 7K bruto, atrair investimento externo, privatizar tudo o que dá, meter uma mentalidade alemã nessa joça... e tocar o foda-se... Brasil se fudeu, sem solução essa joça!
Enquanto tiver uma capital lá no CÚ DO MUNDO, uma economia de merda e fechada, com esse povo vagabundo e amante do pagode-samba-empregada fofoqueira em busão e esquerdistas, com juiz e os caralho a quatro que nao produz um centavo sequer de riqueza ganhando 4k de alimentação... não dá... não dá mesmo... meu sonho é mandar um golpe e fazer o que ta no primeiro parágrafo.
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