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Charles Bukowski



Henry Charles Bukowski Jr (nascido Heinrich Karl Bukowski; Andernach, 16 de agosto de 1920 — Los Angeles, 9 de março de 1994) foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha1 . Sua obra de caráter (inicialmente) obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram gerações que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar.

Nome completo Henry Charles Bukowski Jr
Nacionalidade Teuto-estadunidense 1
Data de nascimento 16 de agosto de 19201
Local de nascimento Andernach, Renânia-Palatinado, Alemanha1
Data de morte 9 de março de 1994 (73 anos)
Local de morte San Pedro, Los Angeles
Gênero(s) Realismo sujo, Ficção Transgressiva
Ocupação Escritor, poeta, romancista, colunista.
Religião Agnóstico
Obra Prima Misto Quente
Filhos Marina Bukowski3
Influências Ernest Hemingway, Fiódor Dostoiévski.4
Página oficial http://bukowski.net/" onclick="window.open(this.href);return false;

Estilos

Leitura de carácter extremante autobiográfica Bukowski7 sonhou a vida inteira em ser reconhecido pelo seu trabalho como escritor. De estilo agressivo e inconformado e, na maioria das vezes, ébrio, sentava em sua máquina de escrever e, com uma sutileza surpreendente, deixava fluir seus pensamentos sem censura alguma. Bukowski vivia em um mundo atormentado e distorcido, totalmente fora dos padrões impostos pela sociedade de sua época. O escritor nunca fez questão de esconder que seus trabalhos eram, quase sempre, autobiográficos. E sua falta de discrição era tão grande, que durante toda vida teve de lidar com a quebra de laços de amizade. Ele citava, sem qualquer preocupação, nomes e, quando muito inspirado, fazia duras críticas às pessoas que o cercavam. Repulsa, nojo, ódio, amor, paixão e melancolia. Esses são alguns dos sentimentos que mais inspiraram Charles Bukowski, que passou a vida nos becos dos Estados Unidos, na composição de toda sua obra. Cada poesia, cada romance e cada conto do escritor traz um pouco da vida do "Velho Safado", como ficou conhecido no mundo inteiro.



***

Temos fãs da Obra do Velho Safado?

Pra mim ninguém escreveu melhor sobre a natureza humana do que ele. Gênio da contracultura.

Eu já li muito, todos os mais famosos, poemas e a biografia, além de ter visto todos os filmes baseados nas suas obras.

A leitura é fácil, agradável e sempre me dava vontade de beber kkkkkkkk

Apesar de ter gostado, tem horas que dá nojo as condições deploráveis que ele vivia e a vida que ele perdia para o álcool.

Misto Quente, Hollywood e Factotum são os melhores livros.

Já Pulp eu achei uma merda sem tamanho e é um dos mais amados pela crítica.

Eu li Mulheres do Bukowski muito bom espero em breve ler as outras obras.

Guilherme Wolverine escreveu:Acredito que li a grande maioria e tenho vários livros na minha biblioteca, é o autor que mais gosto de ler (não necessariamente o melhor escritor). Têm um documentário dele chamado Born Into This que faz jus a história dele, ali da para entender como ele mostrou que "o sonho americano está morto" (frase que melhor define a obra dele na minha opinião).

Valeu pela indicação do doc vou postar o vídeo para a galera

Eu baixei esse doc, mas não vi ainda.

Tem um outro filme sobre a obra do Bukowski, com o Mickey Rouke no papel de Chinaski, chamado Barfly.

http://www.imdb.com/title/tt0092618/" onclick="window.open(this.href);return false;


É bem legal para quem conhece a obra do Bukowski e o Henry Chinaski, com várias referências e frases do Buko pelo filme.

com 20 e poucos anos eu li a obra toda! na verdade passei um ano só lendo esse cara...eu fiquei influenciado pelo comportamento insano do velho safado, rsrsrsrsrs

Há alguns episódios obscuros sobre o quanto foi dificil esse filme sair. Alguns envolvendo o diretor. Foi uma loucura, se eu não me engano, em "Hollywood" Bukowski discorre sobre alguns desses episódios, misturando um pouco de ficção.

NoFunAtAll escreveu:Eu baixei esse doc, mas não vi ainda.

Tem um outro filme sobre a obra do Bukowski, com o Mickey Rouke no papel de Chinaski, chamado Barfly.

http://www.imdb.com/title/tt0092618/" onclick="window.open(this.href);return false;


É bem legal para quem conhece a obra do Bukowski e o Henry Chinaski, com várias referências e frases do Buko pelo filme.

Caramba, por coincidência esses dias postei um clipe do Ministry que tem a participação do William Burroughs, outro escritor da geração beatnik.

Confesso que nunca li os livros nem de um e nem de outro, mas que estão na minha lista de coisas a fazer antes de morrer! Rs.

Li quase tudo do Buk. As obras dele em inglês não publicadas no Brasil e seus poemas eu nunca tive saco pra ler. Eu gostei muito do "Cartas na Rua", "Pulp" e o meu prefiro dele é o diário "O capitão saiu para o almoço...". Acho que umas das influencias mais diretas no inicio dele foi o Henry Miller e Louis-Ferdinand Celine. Celine, aliás, é citado em "Pulp" de forma muito hilária. Buk o cita em outras obras, também.
Mais perto da morte ele começou a suprimir mais e mais as palavras dos seus escritos, elas ficaram simples, porém, mordazes, parecida com a escrita do Hemingway em o "Velho e o Mar". Só que com a temática Bukowskiana. Bacana o tópico.

Logicamente, o velho safado é mito.. kkk até hj me pego lendo um ou outro conto dele

Modern Samurai escreveu:Li quase tudo do Buk. As obras dele em inglês não publicadas no Brasil e seus poemas eu nunca tive saco pra ler. Eu gostei muito do "Cartas na Rua", "Pulp" e o meu prefiro dele é o diário "O capitão saiu para o almoço...". Acho que umas das influencias mais diretas no inicio dele foi o Henry Miller e Louis-Ferdinand Celine. Celine, aliás, é citado em "Pulp" de forma muito hilária. Buk o cita em outras obras, também.
Mais perto da morte ele começou a suprimir mais e mais as palavras dos seus escritos, elas ficaram simples, porém, mordazes, parecida com a escrita do Hemingway em o "Velho e o Mar". Só que com a temática Bukowskiana. Bacana o tópico.

Hemingway + Dostoiévski + Cigarro + Uísque barato + Pobreza = Bukowski

Eu li praticamente tudo que existe do Bukowski em português. E trouxe um livro bem grande dele dos Estados Unidos com contos e poemas em inglês.

Por mais que eu esteja afastado das leituras dele e já confunda um pouco um livro com outro, dá pra dizer tranquilamente que é meu escritor favorito, junto com o Hitchens.

Pode crê

NoFunAtAll escreveu:
Hemingway + Dostoiévski + Cigarro + Uísque barato + Pobreza = Bukowski

Modern Samurai escreveu:Li quase tudo do Buk. As obras dele em inglês não publicadas no Brasil e seus poemas eu nunca tive saco pra ler. Eu gostei muito do "Cartas na Rua", "Pulp" e o meu prefiro dele é o diário "O capitão saiu para o almoço...". Acho que umas das influencias mais diretas no inicio dele foi o Henry Miller e Louis-Ferdinand Celine. Celine, aliás, é citado em "Pulp" de forma muito hilária. Buk o cita em outras obras, também.
Mais perto da morte ele começou a suprimir mais e mais as palavras dos seus escritos, elas ficaram simples, porém, mordazes, parecida com a escrita do Hemingway em o "Velho e o Mar". Só que com a temática Bukowskiana. Bacana o tópico.

Por gostar da literatura noir e dos escritores que se lançaram nas pulps da década de 20/30 eu achei o libro do Buko muito sem graça e muito paródia.

Os poemas são chatos demais.

Entendo o que quer dizer. Olhando por esse lado, realmente, Pulp seria um livro bem merda. Eu gostei dele pelas sacadas do enredo e por perceber um escritor que apesar de não aparentar, já pressentia, como ele mesmo dizia nas suas últimas obras "a morte nos meus calcanhares". A história é bem nonsense. Tem até alienigena gostosa na parada. Eu achei muito engraçado a forma como ele retratou o Celine na história. Eu ri muito lendo esse livro. Ele até "mata" algumas páginas na cara dura. Por ser algo diferente do qu ele costumava escrever, eu achei bacana.
Sobre os poemas, eu concordo. Mas você deveria ouvir alguns audiobooks dele recitando seus poemas em universidades. Bêbaço. É bacana ver o quanto o cara era vulnerável, apesar da ferocidade na escrita.

Tarantino escreveu: Por gostar da literatura noir e dos escritores que se lançaram nas pulps da década de 20/30 eu achei o libro do Buko muito sem graça e muito paródia.

Os poemas são chatos demais.