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Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da manhã

Enviado: 05 Mai 2015 13:35
por Rodrigoef
Djavan jurou que tudo é claríssimo. No Norte, o açaí é uma fruta que tem grande importância na manutenção das famílias. Ela é a “guardiã” desse povo. Além disso, os sertanejos ficam atentos a qualquer barulho da natureza. É algo que os atrai. Vem daí “zum de besouro, um íma”. Para encerrar, depois de uma noite escura, o sertanejo acorda às 5 da manhã e vê um dia claro, ora “branca é a tez da manhã”.

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 13:44
por The Griot
Djavan é mestre... tão à frente de seu tempo que poucos entendem...

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 13:49
por Qui-Gon Jinn
Bem que a gente podia fazer uma brincadeira parecida com esse concurso do Artur Xexéo aqui no fórum, sobre desvendar letras de musicas. No mais, a musica do Djavan mais misteriosa sempre foi lambada de serpente.

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 14:06
por The Griot
Tem uns textos bem engraçados sobre as letras de Djavan, Gilberto Gil, Caetano Veloso...

CIA não consegue decodificar correspondência de Djavan
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Dilma reuniu eruditos liderados por Carlinhos Brown para resolver o problema. Caetano não gostou.

LINHA DO EQUADOR - Duas unidades da CIA entraram em colapso na tarde de ontem após sucessivas tentativas de quebrar o código das correspondências eletrônicas entre Djavan e Gilberto Gil. "Logramos êxito em compreender códigos nazistas, letras do Luiz Melodia e peças do Gerald Thomas. Conseguimos encontrar sentido no que dizem Tiago Leifert e Luciana Gimenez. Num esforço sem precedentes, deciframos até mesmo colunas do Merval Pereira. Mas a conversa entre o Sr. Djavan e o Sr. Gil utiliza um aparelho linguístico sofisticado demais", revelou o espião James Michelin.

Intrigado com o que chamou de "questão de segurança nacional", o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se apressou na contratação de seis mil espiões cubanos. "Parece que há um jovem gênio em Havana que invadiu os computadores da Nasa, encontrou as usinas de enriquecimento de urânio norte-coreanas e, pasmem, decifrou os versos Açaí/ guardiã/ Zum de besouro/ um imã/ Branca é a tez da manhã", comemorou.

Animado com o aquecimento do mercado de espionagem, o governador Sérgio Cabral abriu uma licitação para empresas interessadas em bisbilhotar o Rio de Janeiro. Minutos depois, um homem misterioso realizou o IPO da empresa CIAX na Bovespa.

Procurados pelo piauí Herald, Gil e Djavan disseram estar ocupados trocando emails sobre as últimas colunas de Caetano Veloso no Globo.

Para reduzir pena, Dirceu traduzirá obra de Djavan
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PAPUDA - Após ver frustradas as expectativas de galgar uma carreira corporativa de sucesso atrás das grades, José Dirceu decidiu se dedicar, com crase, à literatura. "Farei uma imersão completa em obras capazes de provocar epifanias, suspiros, os meus instintos mais primitivos, como Quem Mexeu no meu Queijo?, O Sucesso Não Ocorre por Acaso e Pai Rico, Pai Pobre", disse o consultor.

A legislação brasileira prevê a redução de 4 dias da pena a cada livro lido, desde que o leitor apresente uma resenha da obra. Ao saber das intenções de Dirceu, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, instalou uma comissão extraordinária para avaliar a performance crítica do detento. Formam a comissão de excelência o colunista da Folhinha, Luiz Felipe Pondé, o acadêmico da escola Tucanos Unidos do Brasil, Merval Pereira, e a ex-chacrete Sarita Catatau, indicada pelo notório saber de seu sobrenome. "A pena só será reduzida se todos os integrantes aprovarem as reflexões literárias de Dirceu", explicou Barbosa.

Personalidade arrojada, sempre disposto a desafios cada vez mais intransponíveis, Dirceu propôs à Corte Suprema traduzir a obra completa de Djavan para o português, trabalho hercúleo de grande relevância social. Em troca, solicitou a Barbosa a redução de 10 dias da pena a cada letra vertida de forma clara e cristalina. E se antecipou, começando pelos versos:

"A luz de um grande prazer
É irremediável néon
Quando o grito do prazer
Açoitar o ar
Réveillon..."

Segundo o petista, isso quer dizer: "Feliz Ano Novo!"

STF condena metáforas de Djavan
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Djavan foi absolvido da responsabilidade de ter legado Jorge Vercillo ao mundo

LINHA DO EQUADOR - Por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal julgou incompreensíveis as metáforas compostas por Djavan. "Aos poucos, essa egrégia Corte está prestando contas de suas dívidas históricas com o povo brasileiro. Em recurso definitivo, julgamos incompreensíveis os versos 'Açaí, guardiã / Zum de besouro um imã / Branca é a tez da manhã'", disse o presidente Ayres Britto, ele próprio autor de seus versinhos.

Destacados dos demais mortais pela linguagem de alto teor poético e pela profusão de malabarismos sintáticos, os ministros do Supremo reconheceram, embora deveras frustrados, que são incapazes de desvendar metáforas como "Raio se libertou / Clareou / Muito mais / Se encantou / Pela cor lilás". "Data vênia, que raios significa isso: 'A luz de um grande prazer é irremediável neon / Quando o grito do prazer açoitar o ar, reveillon'", indagou o ministro Celso de Mello.

Como punição, a ministra Rosa Weber sugeriu que o compositor fosse condenado a aprender japonês em braile para ensinar às crianças carentes. No final do dia, o Supremo apertou a pena: "A obra de Djavan deverá ser relida por Pedro Bial", sentenciou Gilmar Mendes.

Em sua coluna no jornal O Globo, Caetano Veloso reagiu indignado: "Precisamos djavanear o STF". E concluiu, de maneira cristalina: "A vida é oca / como a touca / De um bebê sem cabeça". Depois riu à beça.

Intérprete do funeral de Mandela fará tradução simultânea em show de Djavan
Spoiler:
O intérprete também trabalhará para Eduardo Suplicy

مراكش – Alçado à fama mundial depois de seu desempenho no funeral de Mandela, o intérprete Hérveton Mambembe foi escalado para traduzir o próximo show de Djavan. "Mambembe domina campos semânticos abstratos e metafísicos, fato que o qualifica como único ser humano capaz de transmitir os significados multipolares da poética de Djavan", explicou Carlinhos Brown.

No dia seguinte, o Procon apontou irregularidades na tradução dos versos "Por ser exato/ O amor não cabe em si/ Por ser encantado/ O amor revela-se/ Por ser amor/ Invade/ E fim". Mambembe foi obrigado a decorar três poemas dos irmãos Campos e um ensaio de Marilena Chauí, além de ser punido com um cascudo, fato este que resultou em quatros pontos na testa e acabou favorecendo o Fluminense.

Com a reputação consolidada, Mambembe recebeu convites para interpretar o regulamento do Campeonato Brasileiro.

No fim da tarde, o STJD informou que os curiosos que leram este post até o fim acabaram beneficiando o Fluminense.

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 14:58
por Growing
Qui-Gon Jinn escreveu:Bem que a gente podia fazer uma brincadeira parecida com esse concurso do Artur Xexéo aqui no fórum, sobre desvendar letras de musicas. No mais, a musica do Djavan mais misteriosa sempre foi lambada de serpente.
pra quem gosta do estilo, o Aldir Blanc tambem é sinistro nas letras para Joao Bosco.

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 15:15
por Mr.Vicem
Uma outra música indecifrável é Frevo Mulher, do Zé Ramalho, compreendam:

Quantos aqui ouvem
Os olhos eram de fé
Quantos elementos
Amam aquela mulher...

Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão...

Gemeram entre cabeças
A ponta do esporão
A folha do não-me-toque
E o medo da solidão...

Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro
Açude do meu amor...

É quando o tempo sacode
A cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um...

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 15:21
por The Griot
Growing escreveu: pra quem gosta do estilo, o Aldir Blanc tambem é sinistro nas letras para Joao Bosco.
Pior que do Aldir Blanc todas fazem sentido. Do Djavan também, mas só quando ele explica... inclusive, acho que o Djavan precisava lançar um livro explicando as letras dele antes de morrer... se ele morrer sem lançar esse livro, a humanidade passará o resto de sua existência sem entender o que esse mestre queria dizer...

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 15:24
por SALINHO
Mr.Vicem escreveu:Uma outra música indecifrável é Frevo Mulher, do Zé Ramalho, compreendam:

Quantos aqui ouvem
Os olhos eram de fé
Quantos elementos
Amam aquela mulher...

Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão...

Gemeram entre cabeças
A ponta do esporão
A folha do não-me-toque
E o medo da solidão...

Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro
Açude do meu amor...

É quando o tempo sacode
A cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um...
Música linda, sanfoneiro arretado.

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 15:28
por Queixodevidro
Djavan lá nos EUA, pelo menos nos anos 90, tocava em rádios de jazz e era sucesso.

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 15:29
por Growing
The Griot escreveu: Pior que do Aldir Blanc todas fazem sentido. Do Djavan também, mas só quando ele explica... inclusive, acho que o Djavan precisava lançar um livro explicando as letras dele antes de morrer... se ele morrer sem lançar esse livro, a humanidade passará o resto de sua existência sem entender o que esse mestre queria dizer...
Cobra Criada
João Bosco

Suco de sururucu
Diga lá jacu
Cotia comadre
Posta de pirarucu
Diga lá caju
Barata cascuda
Gruta de viúva negra
Caranguejeira
Saúva coruja
Rastro de jararucu
Jararacoral
Piranha calunga
Diaba de banda retrai
De cara traí
Traíra de dente de dá
De cada dentada que dá
Cascudo cará
Curu juruá
Mordida no maracujá
De cobra criada no mar
Chocalha no cadê-você
Sussurra no bote que dá
Porare de cobra suga e sai
Picada de cobra, amor, não dói

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 15:34
por Queixodevidro
Outra letra q considero indecifrável é essa:

AE AE AE AE E E E E OÔ OÔ OÔ

Ou...

Chi cle te... oba! oba!

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 15:55
por Fedor Machida
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a partir de 5 min... Djavan puto com Xexéo....e com razão.. djavan um dos maiores compositores do Brasil sendo exculachado dessa maneira....Brasililililililil

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 15:57
por The Griot
Growing escreveu:
Cobra Criada
João Bosco
Mas aí não é pra fazer sentido, rs... aí é só pelo efeito fonético, apesar da bela referência a uma pepeka cabeluda ali no meio...

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 16:13
por Fedor Machida
The Griot escreveu: Pior que do Aldir Blanc todas fazem sentido. Do Djavan também, mas só quando ele explica... inclusive, acho que o Djavan precisava lançar um livro explicando as letras dele antes de morrer... se ele morrer sem lançar esse livro, a humanidade passará o resto de sua existência sem entender o que esse mestre queria dizer...
Vou ter q pesquisar isso aê..pq sou fanzaço do João Bosco mas tem "aparenemente" muita frase solta nas músicas clássicas dele...admito q fico de cara em muita música...

Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Enviado: 05 Mai 2015 16:27
por The Griot
Fedor Machida escreveu: Vou ter q pesquisar isso aê..pq sou fanzaço do João Bosco mas tem "aparenemente" muita frase solta nas músicas clássicas dele...admito q fico de cara em muita música...
Posta umas frases aí, e vamos tentar descobrir todo mundo...

Lendo a biografia do Aldir Blanc dá pra perceber que o cara é quase uma enciclopédia ambulante. Ele tem uma biblioteca de 15 mil livros, e todas as letras dele são alguma coisa vista nos livros ou coisas que ele realmente viveu. É difícil ter conhecimento suficiente pra decifrar tudo, mas quase tudo faz sentido...