Servidor público e bolinador profissional do DF
Enviado: 26 Jun 2015 11:18
Após expediente na Justiça militar no DF, servidor vira massagista íntimo
Uirá Costa concilia atividade de terapeuta tântrico com análise processual.
Hoje, esposa também atua na área; mãe pediu para tirar foto de site pornô.

O servidor público Uirá Costa descobriu longe do trabalho burocrático no Superior Tribunal Militar uma forma de se conhecer melhor e ainda ajudar mulheres e casais a aumentarem o prazer sexual. As roupas sociais e os processos jurídicos saem de cena em uma sala na 707/907 Sul, onde ele se transforma no massagista tântrico Gurutama. Uma faixa de iluminação de LED, futon e músicas – de mantras a românticas de Celine Dion – ajudam a compor o cenário das consultas. Cada sessão custa R$ 390 e dura, em média, duas horas e meia.
O contato com a técnica aconteceu há quatro anos, depois de uma pesquisa despretensiosa na internet. Já imaginando que a mulher, que na época seguia a religião evangélica, teria resistência à ideia, Costa se inscreveu escondido em um curso vivencial do método Deva Nishok. Para poder ir, alegou que faria um seminário de fim de semana na área de direito.
"Tive uma experiência que eu posso dizer que foi transcendental. Foi como se as experiências viessem todas ao mesmo tempo: vontade de sorrir, vontade de chorar, vontade de gritar, vontade de gemer. Era prazer e era descoberta. Era tudo ao mesmo tempo. Era uma enxurrada de sensações que eu nunca imaginei que eu pudesse sentir. Isso aconteceu no momento em que saí do mental e comecei a observar o meu corpo", lembra o servidor público.
Satisfeito com o resultado e tendo em mente que "não queria viver mais sem isso", o homem decidiu testar a técnica na mulher antes de contar a verdade e convencê-la dos benefícios. A companheira de Costa reagiu à massagem ainda mais intensamente do que ele esperava. O posicionamento dela, no entanto, o surpreendeu.
"Ela nunca sentiu também, ela até achou que fosse coisa do demônio. Enfim, fiz a massagem, ela chorou muito, sorria muito, chorava depois novamente. Aí quando terminei, ela naquele ar de plenitude, satisfação, olhinhos fechados, e eu ali ao lado, e eu pensando 'poxa, ela deve ter achado o máximo'. Quando penso que não, ela olha para mim e 'on-de e em quem vo-cê a-pren-deu is-so?'. Como explicar?", ri.
O massagista mostrou o site e textos a respeito, mas diz que a mulher ainda passou um mês recusando qualquer tipo de intimidade. Depois, aceitou receber as massagens, mas levou um ano para topar fazer o curso também. Ela voltou da experiência com um convite para virar terapeuta e decidiu largar a carreira de engenheira da computação. Costa a acompanhou na capacitação e, depois de 120 horas de treinamento junto ao Centro Metamorfose, começou a atuar profissionalmente na área.
“Pude presenciar a cura de bloqueios profundos de interagentes que nunca tiveram contato com o prazer sexual, seja por baixa autoestima, criação repressora desde a infância, culpa, ausência de automerecimento e desenvolvimento hipotônico dos órgãos sexuais responsáveis pelo prazer", afirma. “É preciso destacar que não é o objetivo do trabalho chegar ao orgasmo. Cada pessoa tem um processo diferente, acontece até de a pessoa na sessão acessar um lugar de dor ou memórias traumáticas que precisam ser ressignificadas.”

Dia a dia
Os atendimentos acontecem todos os dias da semana, sempre com horário marcado. Trinta minutos antes da chegada da cliente começa a preparação: o profissional se veste totalmente de preto, prepara o óleo de semente de uva e separa as luvas cirúrgicas, usadas para tocar genitais.
Já a consulta é dividida em três momentos. Na primeira parte, o massagista ouve as motivações que levaram a mulher a procurar a técnica e as queixas sexuais. Depois, pede que ela tome um banho enquanto seleciona a trilha sonora. Por fim, aplica a técnica. Costa conta que atende cinco pessoas por semana.
"Nosso trabalho é para homens, mulheres e casais. Eu, pessoalmente, por entender que é um trabalho em que a polaridade de energias têm relevância no tratamento e na experiência do interagente, atendo homens somente com a terapêutica tântrica, quando essa não inclui a massagem. Mas a massagem tântrica é oferecida para homens e mulheres independentemente do sexo do terapeuta", explica.
A única restrição de atendimento é para menores de idade, embora ele também prefira evitar receber grávidas. A cliente mais nova atendida pelo servidor público tinha 20 anos, e a mais velha, 68.
A procuradora da Fazenda Nacional Fabiana Barros, de 35 anos, conta já ter feito quatro sessões de massagem tântrica desde fevereiro. A ideia surgiu enquanto ela procurava uma clínica para massagem relaxante. Entre as sugestões apareceu o tantra.
“Quando comecei a ler do que se tratava a massagem, que proporcionava uma experiência multiorgástica e transcendental, fiquei muito curiosa, porém logo me certifiquei de que se tratava uma clínica renomada e com profissionais qualificados, uma vez que se tratava de uma massagem íntima.”

Viúva, ela afirma que tinha dificuldade em atingir o orgasmo e ficou interessada justamente na possibilidade de vivenciar outras experiências. O resultado surpreendeu a mulher, que já chegou a chorar e a sorrir durante as sessões.
“Eu me redescobri, nunca imaginei vivenciar algo tão profundo que vai além de um momento de prazer. Percebi que meu orgasmo elevava a minha alma, em uma experiência transcendental e maravilhosa. (...) As emoções vêm de forma incontrolável. Realmente surpreendente.”
“Já cheguei a experimentar orgasmos múltiplos, algo que imaginei ser uma lenda. Fora das sessões percebi um aumento considerável da libido, além do que abandonei totalmente a ideia de que não sou capaz de atingir o orgasmo. Sou sim. Meu corpo tem total capacidade para isso, e assim fico muito mais à vontade e segura nos meus relacionamentos”, completa a mulher, que já indicou a terapia a três amigas.

Tratamento
Costa afirma que os mais variados motivos levam clientes a procurarem a massagem tântrica, e o mais comum é a vontade de resolver disfunções sexuais. “No caso das mulheres, a anorgasmia é muito comum, e quando em duas horas de sessão conseguem vivenciar orgasmos múltiplos e que transcendem o simples prazer na área genital, o sentimento de descoberta é incrível.”
Pesquisas a respeito mostram que os homens correspondem a 60% dos interessados na técnica. A ejaculação precoce e a falta de disposição para o sexo estão entre as razões mais citadas.
De acordo com o servidor público, são recorrentes as indicações de médicos, psicólogos e clientes. “É sempre importante que os interagentes saibam que o tratamento depende muito da entrega ao processo, ou seja, que se abram para a experiência e o contato com essa energia que será movimentada no trabalho.”
A psicóloga Patricia Facchinetti Tavares faz sessões de massagem tântrica a cada 15 dias. Ela, que havia anos já fazia terapias de autoconhecimento e sofria de depressão, conta que só conseguiu “cicatrizar algumas questões da vida” por meio da atividade.
“Vi que em algum momento da minha busca pessoal algo tinha se estagnado e se estagnou tanto que cheguei a entrar em um momento depressivo, porque eu tinha levantado um monte de coisas e não sabia o que fazer com elas. Eu sabia que aquilo, que naquele momento estava sendo trabalhado em mim, precisava ser mais profundamente trabalhado”, conta.
Patricia leu reportagens e artigos antes de escolher o profissional. Para ela, o fato de o atendimento não ter uma conotação puramente sexual fez a diferença. A psicóloga afirma que a experiência a deixou mais segura de si e equilibrada.
“Eu sabia que essa depressão falava sobre alguma energia que faltava em mim, vital. Que estava bloqueada, guardada, pelas convicções mesmo de educação e cultura”, diz. “Eu saí extremamente vitalizada de algumas [sessões], de outras um pouco mais cansada, mas sentindo que eu tinha deixado alguma coisa para trás que não me pertencia mais. O tantra me trouxe novamente essa vitalidade, essa alegria de vida, num curto espaço de tempo até. Foi como se eu me conectasse de novo com a vida.”
Os resultados, segundo Costa, surpreendem também os namorados e maridos, que frequentemente ligam para ele para agradecer. As consultas não estão, porém, livres de "acidentes": o servidor público conta que é comum levar sopapos e "chaves de perna" e que já foi atingido no rosto pela ejaculação de uma cliente.
Preconceito
O massagista afirma acreditar que a associação do tantra à pornografia e à prostituição faz com que a maioria das pessoas o confundam com promiscuidade. Ele conta que demorou um tempo para comentar com a família e com amigos que trabalhava na área, por medo das reações.
“Lembro-me quando minha mãe, que é evangélica, pediu para que eu tirasse minha foto do site de massagem pornô. Porém, com a nossa postura, profissionalismo, dedicação aos estudos e aprimoramentos, tanto meus familiares como meus colegas passaram a respeitar o que fazemos. Minha mãe já até se manifestou querendo participar de algum workshop de tantra. Claro que de vez em quando acontece umas brincadeirinhas de colegas do trabalho, mas todos respeitam o meu profissionalismo”, afirma.
Pai de três crianças com 4, 5 e 6 anos, Costa afirma que está se preparando junto à mulher para, na hora certa, explicar aos filhos como funciona o trabalho. “Para o tantra, o ato sexual, se vivenciado meditativamente, é uma forma de conexão com a sua espiritualidade e consigo mesmo.”
“De uma forma geral, nossa cultura condena o prazer e como o tantra não trata o prazer como algo que deve ser evitado, faz-se muita confusão nessa área”, conclui o terapeuta. “É comum, portanto, que as pessoas não vejam com bons olhos uma terapia que tem no orgasmo uma forma de cura e de buscar autoconhecimento e evolução como ser humano.”
Uirá Costa concilia atividade de terapeuta tântrico com análise processual.
Hoje, esposa também atua na área; mãe pediu para tirar foto de site pornô.

O servidor público Uirá Costa descobriu longe do trabalho burocrático no Superior Tribunal Militar uma forma de se conhecer melhor e ainda ajudar mulheres e casais a aumentarem o prazer sexual. As roupas sociais e os processos jurídicos saem de cena em uma sala na 707/907 Sul, onde ele se transforma no massagista tântrico Gurutama. Uma faixa de iluminação de LED, futon e músicas – de mantras a românticas de Celine Dion – ajudam a compor o cenário das consultas. Cada sessão custa R$ 390 e dura, em média, duas horas e meia.
O contato com a técnica aconteceu há quatro anos, depois de uma pesquisa despretensiosa na internet. Já imaginando que a mulher, que na época seguia a religião evangélica, teria resistência à ideia, Costa se inscreveu escondido em um curso vivencial do método Deva Nishok. Para poder ir, alegou que faria um seminário de fim de semana na área de direito.
"Tive uma experiência que eu posso dizer que foi transcendental. Foi como se as experiências viessem todas ao mesmo tempo: vontade de sorrir, vontade de chorar, vontade de gritar, vontade de gemer. Era prazer e era descoberta. Era tudo ao mesmo tempo. Era uma enxurrada de sensações que eu nunca imaginei que eu pudesse sentir. Isso aconteceu no momento em que saí do mental e comecei a observar o meu corpo", lembra o servidor público.
Satisfeito com o resultado e tendo em mente que "não queria viver mais sem isso", o homem decidiu testar a técnica na mulher antes de contar a verdade e convencê-la dos benefícios. A companheira de Costa reagiu à massagem ainda mais intensamente do que ele esperava. O posicionamento dela, no entanto, o surpreendeu.
"Ela nunca sentiu também, ela até achou que fosse coisa do demônio. Enfim, fiz a massagem, ela chorou muito, sorria muito, chorava depois novamente. Aí quando terminei, ela naquele ar de plenitude, satisfação, olhinhos fechados, e eu ali ao lado, e eu pensando 'poxa, ela deve ter achado o máximo'. Quando penso que não, ela olha para mim e 'on-de e em quem vo-cê a-pren-deu is-so?'. Como explicar?", ri.
O massagista mostrou o site e textos a respeito, mas diz que a mulher ainda passou um mês recusando qualquer tipo de intimidade. Depois, aceitou receber as massagens, mas levou um ano para topar fazer o curso também. Ela voltou da experiência com um convite para virar terapeuta e decidiu largar a carreira de engenheira da computação. Costa a acompanhou na capacitação e, depois de 120 horas de treinamento junto ao Centro Metamorfose, começou a atuar profissionalmente na área.
“Pude presenciar a cura de bloqueios profundos de interagentes que nunca tiveram contato com o prazer sexual, seja por baixa autoestima, criação repressora desde a infância, culpa, ausência de automerecimento e desenvolvimento hipotônico dos órgãos sexuais responsáveis pelo prazer", afirma. “É preciso destacar que não é o objetivo do trabalho chegar ao orgasmo. Cada pessoa tem um processo diferente, acontece até de a pessoa na sessão acessar um lugar de dor ou memórias traumáticas que precisam ser ressignificadas.”

Dia a dia
Os atendimentos acontecem todos os dias da semana, sempre com horário marcado. Trinta minutos antes da chegada da cliente começa a preparação: o profissional se veste totalmente de preto, prepara o óleo de semente de uva e separa as luvas cirúrgicas, usadas para tocar genitais.
Já a consulta é dividida em três momentos. Na primeira parte, o massagista ouve as motivações que levaram a mulher a procurar a técnica e as queixas sexuais. Depois, pede que ela tome um banho enquanto seleciona a trilha sonora. Por fim, aplica a técnica. Costa conta que atende cinco pessoas por semana.
"Nosso trabalho é para homens, mulheres e casais. Eu, pessoalmente, por entender que é um trabalho em que a polaridade de energias têm relevância no tratamento e na experiência do interagente, atendo homens somente com a terapêutica tântrica, quando essa não inclui a massagem. Mas a massagem tântrica é oferecida para homens e mulheres independentemente do sexo do terapeuta", explica.
A única restrição de atendimento é para menores de idade, embora ele também prefira evitar receber grávidas. A cliente mais nova atendida pelo servidor público tinha 20 anos, e a mais velha, 68.
A procuradora da Fazenda Nacional Fabiana Barros, de 35 anos, conta já ter feito quatro sessões de massagem tântrica desde fevereiro. A ideia surgiu enquanto ela procurava uma clínica para massagem relaxante. Entre as sugestões apareceu o tantra.
“Quando comecei a ler do que se tratava a massagem, que proporcionava uma experiência multiorgástica e transcendental, fiquei muito curiosa, porém logo me certifiquei de que se tratava uma clínica renomada e com profissionais qualificados, uma vez que se tratava de uma massagem íntima.”

Viúva, ela afirma que tinha dificuldade em atingir o orgasmo e ficou interessada justamente na possibilidade de vivenciar outras experiências. O resultado surpreendeu a mulher, que já chegou a chorar e a sorrir durante as sessões.
“Eu me redescobri, nunca imaginei vivenciar algo tão profundo que vai além de um momento de prazer. Percebi que meu orgasmo elevava a minha alma, em uma experiência transcendental e maravilhosa. (...) As emoções vêm de forma incontrolável. Realmente surpreendente.”
“Já cheguei a experimentar orgasmos múltiplos, algo que imaginei ser uma lenda. Fora das sessões percebi um aumento considerável da libido, além do que abandonei totalmente a ideia de que não sou capaz de atingir o orgasmo. Sou sim. Meu corpo tem total capacidade para isso, e assim fico muito mais à vontade e segura nos meus relacionamentos”, completa a mulher, que já indicou a terapia a três amigas.

Tratamento
Costa afirma que os mais variados motivos levam clientes a procurarem a massagem tântrica, e o mais comum é a vontade de resolver disfunções sexuais. “No caso das mulheres, a anorgasmia é muito comum, e quando em duas horas de sessão conseguem vivenciar orgasmos múltiplos e que transcendem o simples prazer na área genital, o sentimento de descoberta é incrível.”
Pesquisas a respeito mostram que os homens correspondem a 60% dos interessados na técnica. A ejaculação precoce e a falta de disposição para o sexo estão entre as razões mais citadas.
De acordo com o servidor público, são recorrentes as indicações de médicos, psicólogos e clientes. “É sempre importante que os interagentes saibam que o tratamento depende muito da entrega ao processo, ou seja, que se abram para a experiência e o contato com essa energia que será movimentada no trabalho.”
A psicóloga Patricia Facchinetti Tavares faz sessões de massagem tântrica a cada 15 dias. Ela, que havia anos já fazia terapias de autoconhecimento e sofria de depressão, conta que só conseguiu “cicatrizar algumas questões da vida” por meio da atividade.
“Vi que em algum momento da minha busca pessoal algo tinha se estagnado e se estagnou tanto que cheguei a entrar em um momento depressivo, porque eu tinha levantado um monte de coisas e não sabia o que fazer com elas. Eu sabia que aquilo, que naquele momento estava sendo trabalhado em mim, precisava ser mais profundamente trabalhado”, conta.
Patricia leu reportagens e artigos antes de escolher o profissional. Para ela, o fato de o atendimento não ter uma conotação puramente sexual fez a diferença. A psicóloga afirma que a experiência a deixou mais segura de si e equilibrada.
“Eu sabia que essa depressão falava sobre alguma energia que faltava em mim, vital. Que estava bloqueada, guardada, pelas convicções mesmo de educação e cultura”, diz. “Eu saí extremamente vitalizada de algumas [sessões], de outras um pouco mais cansada, mas sentindo que eu tinha deixado alguma coisa para trás que não me pertencia mais. O tantra me trouxe novamente essa vitalidade, essa alegria de vida, num curto espaço de tempo até. Foi como se eu me conectasse de novo com a vida.”
Os resultados, segundo Costa, surpreendem também os namorados e maridos, que frequentemente ligam para ele para agradecer. As consultas não estão, porém, livres de "acidentes": o servidor público conta que é comum levar sopapos e "chaves de perna" e que já foi atingido no rosto pela ejaculação de uma cliente.
Preconceito
O massagista afirma acreditar que a associação do tantra à pornografia e à prostituição faz com que a maioria das pessoas o confundam com promiscuidade. Ele conta que demorou um tempo para comentar com a família e com amigos que trabalhava na área, por medo das reações.
“Lembro-me quando minha mãe, que é evangélica, pediu para que eu tirasse minha foto do site de massagem pornô. Porém, com a nossa postura, profissionalismo, dedicação aos estudos e aprimoramentos, tanto meus familiares como meus colegas passaram a respeitar o que fazemos. Minha mãe já até se manifestou querendo participar de algum workshop de tantra. Claro que de vez em quando acontece umas brincadeirinhas de colegas do trabalho, mas todos respeitam o meu profissionalismo”, afirma.
Pai de três crianças com 4, 5 e 6 anos, Costa afirma que está se preparando junto à mulher para, na hora certa, explicar aos filhos como funciona o trabalho. “Para o tantra, o ato sexual, se vivenciado meditativamente, é uma forma de conexão com a sua espiritualidade e consigo mesmo.”
“De uma forma geral, nossa cultura condena o prazer e como o tantra não trata o prazer como algo que deve ser evitado, faz-se muita confusão nessa área”, conclui o terapeuta. “É comum, portanto, que as pessoas não vejam com bons olhos uma terapia que tem no orgasmo uma forma de cura e de buscar autoconhecimento e evolução como ser humano.”