Mais uma dos Delegados Federais
Enviado: 03 Jul 2015 00:28
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PARLAMENTARES QUEREM OUVIR OS ENVOLVIDOS PARA COBRAR EXPLICAÇÕES. FOTO: LUCIO BERNARDO JR./AGÊNCIA CÂMARA
A revelação de que escutas ilegais foram implantadas na sede da Superintendência da Polícia Federal no Paraná surpreendeu os deputados da CPI da Petrobras. Na tarde desta quinta-feira, 2, o agente da PF Dalmey Fernando Werlang contou que implantou escutas na cela do doleiro Alberto Youssef e no fumódromo da Superintendência a pedido do superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Franco, e dos delegados Igor Romário de Paula e Márcio Anselmo.
"Se uma escuta foi colocada sem prévia autorização judicial, é um caso muito grave", avaliou o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB). Werlang disse que os equipamentos fizeram gravações e que elas foram repassadas para Anselmo e uma outra delegada.
O agente, que ainda depõe em sessão fechada, afirmou que colocou a escuta no segundo andar da Superintendência no dia da prisão do doleiro Alberto Youssef. O agente informou que implantou o grampo na cela do doleiro e no fumódromo do prédio, este último com o objetivo de monitorar os próprios agentes da PF. Em abril do ano passado, Youssef se deu conta que estava sendo observado. "Já não é tão normal um preso ser ouvido. Agora, a instalação de escuta para ouvir os próprios policiais é mais estranho ainda", comentou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
No depoimento anterior, o ex-diretor de Inteligência da PF José Alberto de Freitas Iegas confirmou que foi encontrada uma escuta na cela de Youssef. O aparelho, segundo Iegas, era diferente do que foi colocado com autorização judicial na época do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. A PF chegou a informar que a escuta encontrada estava inativa e o juiz Sérgio Moro considerou, com base na sindicância da PF, que não havia irregularidades.
PARLAMENTARES QUEREM OUVIR OS ENVOLVIDOS PARA COBRAR EXPLICAÇÕES. FOTO: LUCIO BERNARDO JR./AGÊNCIA CÂMARA
A revelação de que escutas ilegais foram implantadas na sede da Superintendência da Polícia Federal no Paraná surpreendeu os deputados da CPI da Petrobras. Na tarde desta quinta-feira, 2, o agente da PF Dalmey Fernando Werlang contou que implantou escutas na cela do doleiro Alberto Youssef e no fumódromo da Superintendência a pedido do superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Franco, e dos delegados Igor Romário de Paula e Márcio Anselmo.
"Se uma escuta foi colocada sem prévia autorização judicial, é um caso muito grave", avaliou o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB). Werlang disse que os equipamentos fizeram gravações e que elas foram repassadas para Anselmo e uma outra delegada.
O agente, que ainda depõe em sessão fechada, afirmou que colocou a escuta no segundo andar da Superintendência no dia da prisão do doleiro Alberto Youssef. O agente informou que implantou o grampo na cela do doleiro e no fumódromo do prédio, este último com o objetivo de monitorar os próprios agentes da PF. Em abril do ano passado, Youssef se deu conta que estava sendo observado. "Já não é tão normal um preso ser ouvido. Agora, a instalação de escuta para ouvir os próprios policiais é mais estranho ainda", comentou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
No depoimento anterior, o ex-diretor de Inteligência da PF José Alberto de Freitas Iegas confirmou que foi encontrada uma escuta na cela de Youssef. O aparelho, segundo Iegas, era diferente do que foi colocado com autorização judicial na época do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. A PF chegou a informar que a escuta encontrada estava inativa e o juiz Sérgio Moro considerou, com base na sindicância da PF, que não havia irregularidades.