Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
- Fernando Justin
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Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
O boxe está na veia, e Acelino Freitas não consegue ficar distante dele. Aos 39 anos, depois de quatro títulos mundiais em duas categorias e de uma despedida do boxe em 2012 com vitória sobre Michael Oliveira por nocaute, o baiano ensaia um novo retorno aos ringues em 2015. Para os mais céticos, as palavras de Popó seriam vazias, apenas para reafirmar uma carreira que com o tempo de aposentadoria ficaria guardada para os livros. O ex-boxeador, porém, garante que sua volta à modalidade não é brincadeira e usa seu cartel como maior defesa: 41 lutas, sendo 39 vitórias, 33 delas por nocaute e apenas duas derrotas.
Popó voltou a treinar na semana passada. Começou a dieta e espera lutar ainda no primeiro semestre do ano que vem. A ideia é retornar entre os meio-médios, no peso até 66kg. Para isso, teria que perder 14kg. O possível palco para o retorno já surgiu. Em Belém do Pará para um evento da modalidade, o baiano disse ter sido convidado para inaugurar o ginásio do Mangueirão, dentro do complexo olímpico da capital paraense, em maio do ano que vem. O rival ainda não está definido, mas para Popó bom seria encarar um argentino, talvez o próprio Jorge Rodrigo Barrios, seu oponente em luta histórica em 2003.
- Estou de volta, devagar, fazendo cinco, seis rounds por treino. Já mexi na minha alimentação, mas para voltar mesmo preciso de cinco meses de readaptação, sem ser de uma hora para outra. Eu já tenho até uma proposta em Belém do Pará para inaugurar o ginásio do Mangueirão, em maio. Tive proposta para ir direto para a disputa de um cinturão da WBF (Federação Mundial de Boxe) que está vago. Mas antes gostaria de fazer uma luta. Quero me testar para ver se passei na prova. Eu não tenho um rival na cabeça, não tenho isso em mente, mas um argentino para mim seria excelente. É um país tradicional no boxe, com quatro, cinco campeões mundiais, e pela rivalidade, seria uma luta interessante - explicou Popó.
Longe do boxe desde 2012, quando fez o que seria sua despedida nocauteando Michael Oliveira, no Uruguai, Popó diz querer levantar o boxe profissional brasileiro. De antemão, descarta lutar contra um conterrâneo. Acredita que nenhum rival estaria no seu nível, em todos os sentidos.
- Não penso nisso. Não teria um brasileiro à altura. Se eu falar qualquer nome, até olímpico, o que for, não teria um nome à altura. Não tem nenhum. Tentaram levantar o Michael... Eu prefiro fazer outro caminho. Vamos deixar cada um no seu quadrado. Eu quero fazer a minha trajetória. Tenho 41 lutas. Não podemos comparar. Eu vou ganhar o quê lutando contra boxeadores com cinco, seis lutas? Minha ideia é levantar o boxe brasileiro, que está um pouco apagado, e fazer o que gosto, que é lutar boxe - garantiu Popó.
Aos 39 anos, Popó não se vê em apuros caso retorne ao boxe profissional. O baiano frisa que a velocidade talvez não seja a mesma de antes, mas a técnica é ainda mais apurada e a experiência pode contar ao seu favor.
- Se eu não conseguir 100% não tenho por que voltar. Lógico, com 39 anos, não vou ter a rapidez de antes e a categoria não é a mesma. Antes era 59kg. Agora 66kg. Tenho que fazer melhor a preparação física, a colocação de golpes mais do que a rapidez. Para mim é até melhor, estarei mais técnico, mais focado, e não buscando o golpe para derrubar, e sim o da oportunidade - explica.
Volta aos estudos
Assim que deixou os ringues pela primeira vez, Popó começou a faculdade de Direito. Fez dois períodos e depois trancou o curso, ingressando na política. Além do retorno aos ringues, o baiano, que também é deputado federal pela Bahia, quer concluir os estudos o mais rápido possível.
- Eu já tinha voltado a estudar há uns cinco anos. Fiz até o segundo semestre de Direito. Quero concluir minha faculdade. Além da volta ao boxe, quero também terminar a minha faculdade. Esses são meus dois planos - disse.
Mayweather e Pacquiao
Sempre que comenta sobre o retorno aos ringues, Popó é abordado ou por vontade própria fala sobre as lutas que não fez. No seu auge, garante ter tentado duelos contra Floyd Mayweather e Manny Pacquiao. Nenhum dos dois, porém, teria aceitado o desafio. Por isso, o baiano é cauteloso ao abordar o assunto. Não vê como utopia um desafio a qualquer um dos dois, mas prefere não pôr fogo na história.
- Não vejo como um sonho. Não vejo como utopia. Eles (Mayweather e Pacquiao) que não aceitaram. Eles nunca aceitaram. Na verdade, esses caras estão pegando lutadores sem pegada, ganhando por pontos. Eles não querem lutadores que deem risco para eles, que tenham punch (poder de nocaute).
Nas ruas, o baiano diz sentir o carinho dos brasileiros e até pedidos para o seu retorno. Nada, contudo, semelhante ao tratamento recebido no exterior.
- Encontro pessoas na Noruega que se dizem meus fãs. Estou em Belém do Pará, e pessoas do México, do Uruguai, me param. Todas chegam para tirar foto comigo... No Brasil também tenho isso, mas em outros países é muito maior. Não sinto falta de respeito aqui. Tenho incentivo de 100% das pessoas, mas no exterior o boxe é mais valorizado. Aqui não é o país do futebol? Outros esportes, porém, dão muito mais títulos para o país que o futebol.
Por fim, o ex-pugilista se diz ansioso por um possível combate entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao. Ele, inclusive, fez sua previsão.
- Mayweather vence, sem sombra de dúvida. Não pela qualidade técnica, mas pela experiência que ele tem, conseguiria conduzir para ganhar por pontos.
http://globoesporte.globo.com/boxe/noti ... ltura.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Popó voltou a treinar na semana passada. Começou a dieta e espera lutar ainda no primeiro semestre do ano que vem. A ideia é retornar entre os meio-médios, no peso até 66kg. Para isso, teria que perder 14kg. O possível palco para o retorno já surgiu. Em Belém do Pará para um evento da modalidade, o baiano disse ter sido convidado para inaugurar o ginásio do Mangueirão, dentro do complexo olímpico da capital paraense, em maio do ano que vem. O rival ainda não está definido, mas para Popó bom seria encarar um argentino, talvez o próprio Jorge Rodrigo Barrios, seu oponente em luta histórica em 2003.
- Estou de volta, devagar, fazendo cinco, seis rounds por treino. Já mexi na minha alimentação, mas para voltar mesmo preciso de cinco meses de readaptação, sem ser de uma hora para outra. Eu já tenho até uma proposta em Belém do Pará para inaugurar o ginásio do Mangueirão, em maio. Tive proposta para ir direto para a disputa de um cinturão da WBF (Federação Mundial de Boxe) que está vago. Mas antes gostaria de fazer uma luta. Quero me testar para ver se passei na prova. Eu não tenho um rival na cabeça, não tenho isso em mente, mas um argentino para mim seria excelente. É um país tradicional no boxe, com quatro, cinco campeões mundiais, e pela rivalidade, seria uma luta interessante - explicou Popó.
Longe do boxe desde 2012, quando fez o que seria sua despedida nocauteando Michael Oliveira, no Uruguai, Popó diz querer levantar o boxe profissional brasileiro. De antemão, descarta lutar contra um conterrâneo. Acredita que nenhum rival estaria no seu nível, em todos os sentidos.
- Não penso nisso. Não teria um brasileiro à altura. Se eu falar qualquer nome, até olímpico, o que for, não teria um nome à altura. Não tem nenhum. Tentaram levantar o Michael... Eu prefiro fazer outro caminho. Vamos deixar cada um no seu quadrado. Eu quero fazer a minha trajetória. Tenho 41 lutas. Não podemos comparar. Eu vou ganhar o quê lutando contra boxeadores com cinco, seis lutas? Minha ideia é levantar o boxe brasileiro, que está um pouco apagado, e fazer o que gosto, que é lutar boxe - garantiu Popó.
Aos 39 anos, Popó não se vê em apuros caso retorne ao boxe profissional. O baiano frisa que a velocidade talvez não seja a mesma de antes, mas a técnica é ainda mais apurada e a experiência pode contar ao seu favor.
- Se eu não conseguir 100% não tenho por que voltar. Lógico, com 39 anos, não vou ter a rapidez de antes e a categoria não é a mesma. Antes era 59kg. Agora 66kg. Tenho que fazer melhor a preparação física, a colocação de golpes mais do que a rapidez. Para mim é até melhor, estarei mais técnico, mais focado, e não buscando o golpe para derrubar, e sim o da oportunidade - explica.
Volta aos estudos
Assim que deixou os ringues pela primeira vez, Popó começou a faculdade de Direito. Fez dois períodos e depois trancou o curso, ingressando na política. Além do retorno aos ringues, o baiano, que também é deputado federal pela Bahia, quer concluir os estudos o mais rápido possível.
- Eu já tinha voltado a estudar há uns cinco anos. Fiz até o segundo semestre de Direito. Quero concluir minha faculdade. Além da volta ao boxe, quero também terminar a minha faculdade. Esses são meus dois planos - disse.
Mayweather e Pacquiao
Sempre que comenta sobre o retorno aos ringues, Popó é abordado ou por vontade própria fala sobre as lutas que não fez. No seu auge, garante ter tentado duelos contra Floyd Mayweather e Manny Pacquiao. Nenhum dos dois, porém, teria aceitado o desafio. Por isso, o baiano é cauteloso ao abordar o assunto. Não vê como utopia um desafio a qualquer um dos dois, mas prefere não pôr fogo na história.
- Não vejo como um sonho. Não vejo como utopia. Eles (Mayweather e Pacquiao) que não aceitaram. Eles nunca aceitaram. Na verdade, esses caras estão pegando lutadores sem pegada, ganhando por pontos. Eles não querem lutadores que deem risco para eles, que tenham punch (poder de nocaute).
Nas ruas, o baiano diz sentir o carinho dos brasileiros e até pedidos para o seu retorno. Nada, contudo, semelhante ao tratamento recebido no exterior.
- Encontro pessoas na Noruega que se dizem meus fãs. Estou em Belém do Pará, e pessoas do México, do Uruguai, me param. Todas chegam para tirar foto comigo... No Brasil também tenho isso, mas em outros países é muito maior. Não sinto falta de respeito aqui. Tenho incentivo de 100% das pessoas, mas no exterior o boxe é mais valorizado. Aqui não é o país do futebol? Outros esportes, porém, dão muito mais títulos para o país que o futebol.
Por fim, o ex-pugilista se diz ansioso por um possível combate entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao. Ele, inclusive, fez sua previsão.
- Mayweather vence, sem sombra de dúvida. Não pela qualidade técnica, mas pela experiência que ele tem, conseguiria conduzir para ganhar por pontos.
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Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
com todo meu respeito
Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
Pelo menos no palpite da luta o Popo está mandando bem hehehe Floyd na cabeça.
Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
Warr popó
esse tem minha torcida
esse tem minha torcida
Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
Grande Popó, nunca deveria ter parado, ainda tinha muita lenha para queimar, ansioso para a reestreia.
Equipe THAI KING, São Caetano do Sul - SP
Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
No nível atual do boxe, o Popó luta até com 50 anos.
Essa casa é minha
Deviam ter ficado fora
Não há saída agora
Aqui só há raiva e rancor
No chão em que pisam, muito sangue fora derramado
Está amaldiçoado e eu me alimento dessa dor
Deviam ter ficado fora
Não há saída agora
Aqui só há raiva e rancor
No chão em que pisam, muito sangue fora derramado
Está amaldiçoado e eu me alimento dessa dor
Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
Rafael de escreveu:No nível atual do boxe, o Popó luta até com 50 anos.
KKKK! Tá tão ruim assim?
Não entendo nada desse lado administrativo do boxe... Mesma coisa pro Jiu Jitsu. Curto praticar, curto assistir lutas.... mas qdo começa a falar de federação, pontuação.... acho confuso demais, rsss.
Desde pirralho gostava de ver lutas. Não sabia se valia título, não sabia como contava a pontuação.... meu coroa assistia e eu gostava de assistir. Sempre fui fã dos mais leves como Dela Hoya, Hector Camacho (vibrava com aquelas pataquadas que ele fazia, rsss), Sugar Ray Leonard... Obviamente, acompanhei o auge do Tyson, as lutas do Hollyfield, o retorno do Foreman já quarentão.... Treinei boxe por quase 2 anos qdo era moleque... Mas esse lance das inúmeras organizações sempre me fizeram não querer saber qual era a organização "que vale" alguma coisa, cujos títulos são os mais cobiçados pelos principais atletas.
Esses títulos do Popó, foram "grandes" títulos? Em grandes organizações/entidades?
Abs!
Abs!
- sawadee-krap
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Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
Será que está voltando pq não conseguiu se eleger e precisa se manter na mídia????
- VictorBoxe
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Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
Com os adversários certos pode ganhar algumas lutas... mas não acho que chegue perto de disputar um cinturão mundial.
- Jase Robertson
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Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
Podia pegar o Michel Oliveira denovo.
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Re: Acelino "Popó" Freitas treina para o retorno em 2015
Que eu me lembre até no amador Popó sofria pra bater o peso da categoria, agora velhão vai conseguir com facilidade?
Luta boa pra entender quem era Popó é contra o Diego Corrales, faltou perna e coração pro Popozinho, se tivesse a sorte de lutar com Pacquiao ou Mayweather teria sido luta fácil pra ambos.
Devia voltar contra Patrick Teixeira, ai sim ajudaria um bom atleta. Temos também os irmãos Falcão, agora no profissional e começando bem.
Popó podia ajudar o boxe brasileiro de outro jeito. Pra passar vergonha já temos o Michael Oliveira.
Luta boa pra entender quem era Popó é contra o Diego Corrales, faltou perna e coração pro Popozinho, se tivesse a sorte de lutar com Pacquiao ou Mayweather teria sido luta fácil pra ambos.
Devia voltar contra Patrick Teixeira, ai sim ajudaria um bom atleta. Temos também os irmãos Falcão, agora no profissional e começando bem.
Popó podia ajudar o boxe brasileiro de outro jeito. Pra passar vergonha já temos o Michael Oliveira.
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