Fala, vicetória! Não comemora muito porque ainda faltam 3 jogos.jorge.ibs escreveu:Pô Sardinha [zoera], eu conhecia essa história. Muito trágica.
Na verdade vi uma vez um vídeo com os acidentes mais trágicos na F1 e esse foi o que mais me chamou a atenção.
Acho que vídeo foi esse abaixo.

Nesse vídeo que vc postou, um outro acidente que poderia estar facilmente incluido aí era o do Berger em Ímola. Mas felizmente, apesar do acidente ter parecido assustador, ele já estava correndo de novo apenas 1 mês após a batida. O mais engraçado é que quando lhe perguntaram sobre o que ele lembrava da batida, o Berger sempre zoeiro falou: “Não me recordo de muita coisa, mas me lembro bem que minhas bolas estavam pegando fogo!”
Aliás, ele também sofreu um outro acidente gravíssimo no começo da carreira quando dirigia por uma estrada na Áustria. O carro capotou em um barranco e ele acabou sendo arremessado pra fora. Incrivelmente, a primeira pessoa a lhe prestar socorro foi justamente um médico especilista em coluna que passava pelo local. Agora pensa numa pessoa com o corpo fechado...
Voltando ao acidente de Ímola, uma curiosidade é que a Ferrari chegou a entrar em contato com o Mario Andretti (sim, com 49 anos!) sobre a possibilidade dele substituir o Berger em Mônaco. Segundo o Andretti fala em seu livro, ele só não aceitou porque não teria tempo de testar o carro.
Por isso que quanto mais eu leio sobre o Jackie Stewart, mais eu o admiro. Além de ser um excelente piloto, ele também era uma pessoa à frente do seu tempo. Foi o primeiro piloto a ter coragem para falar sobre questões de segurança e, se hoje em dia a F1 é bastante segura, muito se deve a ele. E pensar que ele foi tachado de covarde simplesmente por sugerir que os circuitos tivessem guard rails.XYXYX escreveu:Infelizmente a verdade é que a F1 dos anos 60/70 era uma carnificina se olharmos com as perspectivas de hoje... Os carros já tinham velocidade considerável, mas os parâmetros de segurança eram praticamente inexistentes.
Nesse período a F1 teve várias mortes absolutamente brutais, como a Pryce, Roger Williamson, François Cevert, Peter Revson, Helmut Koinigg, além de todos os acontecimentos do GP da Espanha de 75.
Enfim, o que rolou com o Pryce é bizarro, mas estava longe de ser exceção na F1 daquela época...