
atacante Walter, que participou do início da campanha do Goiás no Campeonato Goiano, foi questionado nesta segunda-feira se também se considerava campeão estadual. Atualmente no rival Atlético-GO, ele não só afirmou que não sentia o gosto do título como também revelou mágoa com alguns ex-companheiros de clube e até citou nomes.
Walter ficou chateado com uma provocação feita pelos jogadores esmeraldinos depois da classificação contra o próprio Atlético-GO na semifinal do Goianão. Na ocasião, jogadores do Goiás postaram com a bola em baixo da camisa como se fosse a barriga. Walter se apresentou acima no peso nesta temporada e não conseguiu atuar bem pelo Verdão em 2017. Segundo o atacante, faltou respeito dos jogadores do Goiás.
- Joguei poucos jogos. Não me sinto campeão. Acho que jogadores e dirigentes tinham que ter um pouco mais de respeito comigo. Alguns jogadores fizeram coisas que não gostei. Tem gente que subiu da base agora e está cheio de graça. Não ganharam nada ainda. O Estadual não conta quase nada. O que conta é Brasileiro. Meu foco é o Atlético-GO, quero esquecer do Goiás – disse Walter.
O atacante também falou especificamente sobre alguns jogadores. Irritado, ele citou diretamente o volante Patrick, o meia Léo Sena e o atacante Carlos Eduardo, os quais não considera seus amigos.
- Achei péssimo. Querendo ou não, um mês atrás eu estava com eles. Tem jogador como Léo Sena e Carlos Eduardo que eu achava que fossem meus amigos. Mas quem faz isso eu não considero meu amigo. Estou muito chateado porque não fiz isso com eles. Tem um tal de Patrick que não quero nem falar o nome, para mim não é nada.
O atacante do Atlético-GO ainda foi questionado se a provocação não teria partido dele mesmo. Quando o Goiás foi eliminado da Copa do Brasil ao perder por 3 a 0 para o Fluminense, Walter postou uma foto com o número "3" em uma rede social. Segundo ele, não foi uma provocação aos ex-companheiros, e sim torcida pelo Fluminense. Muitos jogadores do time esmeraldino também sinalizaram o número "3" em postagem publicada pelo meia Léo Sena.
- O número três foi para o Fluminense, um time pelo qual eu torço também. Fiquei um ano e meio lá. Eles (jogadores do Goiás) pensaram que foi na maldade. Tenho respeito grande com a torcida do Goiás. Quanto aos jogadores, dei conselho e abracei alguns. Pensava que eram meus amigos, mas não são. São apenas colegas de trabalho. O que fizeram comigo foi falta de respeito. Mas é levantar a cabeça. Temos poucos amigos no futebol. Só o Paulinho, lateral-esquerdo, que posso falar que é meu amigo do lado de lá.

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