Opinião escreveu: ↑09 Ago 2017 13:25
Desculpe se soar ofensivo.
Mas esse tipo de "afirmação ou comentário ou pensamento" ou seja lá o que for me incomoda.
Quando eu assisto o programa, eu sempre vejo a pessoa; não vejo uma pessoa negra (muito embora eu entendo) (não concordo).
Assim como eu via o Obama presidente, não o Obama presidente negro.
Assim, como eu acho e espero que a outra Michele (esposa do Obama) concorra e vença para ser presidente do EUA.
E não por ser negra e não por ser mulher.
E sim por (EU) acreditar que ela é um ser humano do bem.
Again.
Me desculpe se pareceu ofensivo ou sei lá o que.
Mas, eu já acho que o mundo tá cheio de merda, e (penso eu) todas das vezes que eu leio, algo parecido enaltecendo a mulher, o negro, o pobre (esse um pouco menos) (mas também), me dá um negócio esquisito que incomoda.
Tomara que ela vença.
E não eu não concordo com os foristas que acham o negócio manipulado.
Na minha visão a eliminação do participante ontem, dentro das explicações apresentadas fazem sentidos.
Eu particularmente prefiro o formato do Bake Off Brasil; como já citaram.
Ou poderiam sortear as ordens dos pratos, antes mesmo primeiro episódio; deixar "escondido" aberto só no dia.
Podendo ser; esse ou aquele tipo de prato já definido por sorteio "sem ajudar" esse ou aquele, como talvez possa dar a entender.
E a também o julgamento as cegas como é no Bake Off Brasil.
No mais, eu acredito que o programa é mais mal feito do que mais "direcionado".
Ps. Eu achei a vencedora do programa passado merecido.
Ps. Ontem o Jacquin da massa soltou uma frase surreal; algo mais ou menos assim:
"Já comi comida pior nos seus restaurantes" KKKKKKKK para os chefs convidados...
Prezado Opinião,
Não o achei ofensivo. Pelo contrário, parabenizo sua urbanidade. Não há como dissociar a pessoa de suas características físcias, psíquicas ou sociais. Gostemos ou não, somos julgados com base nisso e nosso futuro (derrotas ou vitórias) serão influenciadas por tais fatores. Eu sou totalmente favorável a meritocracia que é um conceito socialista e não liberal como muitos defendem (não pretendo elaborar mais sobre isso aqui pois foge ao escopo do tópico). Ocorre que o resultado justo pressupõe que todos partiram de um mesmo ponto. Nesse sentido, pessoas negras, gordas e homossexuais estão em desvantagem a priori.
Eu acho muito interessante a equação meritocrática que foi desenvolvida por um rapaz que é um gênio, fora da curva (no caso eu mesmo). Para isso, é necessário calcular o grau de opressão sofrido pelo indivíduo. Quanto mais próximo de 1, mais oprimido. No caso do Leonardo por exemplo (gordo, gay e negro), o grau de opressão deu 0,7. Eu não consegui verificar se ele era nordestino, filho de mãe solteira e outros fatores que aumentariam esse índice. A Ana Luísa por exemplo deu 0,1, pois ela é branca, de classe média e bonita. Ela só conseguiu pontuar porque tem um jeito retardado de falar, o que gera algum nível de opressão. Além do grau de opressão, a equação leva em conta os resultados obtidos (1 a 10) e as aptidões naturais (aquelas com as quais já se nasce). Quanto mais aptidão natural, menor o resultado meritocrático:
R.M (Resultado Meritocrático) = R.BxQ.O/A.N
R.B (Resultado Bruto), Q.O (Quociente de Opressão), A.N (Aptidão Natural)
Dessa forma, o Leonardo seria o campeão disparado. Como infelizmente ele já saiu, dos que restaram, Michele é a que apresenta o maior resultado meritocrático. Como tenho por princípio de vida a justiça, minha torcida será por ela, apesar de não simpatizar com sua pessoa (preciso ser consistente neste caso).
Atenciosamente,
Atenágoras