Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

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Gardenal_JJ
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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Gardenal_JJ » 26 Dez 2017 10:43

The Trooper escreveu:
26 Dez 2017 10:16
O Hélio mesmo provavelmente não teria vivido um terço dos 95 anos dele se fosse hoje. Trechos da entrevista dele pra Playboy em 2000:
Spoiler:
PLAYBOY – E em brigas de rua, nunca o senhor apanhou?

GRACIE – Também não. [Risos.] Uma vez meu irmão, Carlos, estava na janela da academia e jogou miolo de pão num vendedor de galinhas. Era uma brincadeira, mas ele se zangou e o Carlos me mandou ir lá embaixo dar um jeito no homem. Apliquei um estrangulamento e ele ficou na calçada, desacordado. Quando acordou não se lembrava de nada que tinha acontecido. Quando a pessoa desmaia por insuficiência sanguínea, o efeito colateral é uma espécie de amnésia. O sujeito fica um tempo meio bobo.


PLAYBOY – Houve outras brigas de rua memoráveis?

GRACIE – Não foram muitas, porque eu era um brigador de ringue, não de rua. Mas uma outra vez um chofer de táxi me fechou numa rua do cais do porto. Ou talvez eu o tenha fechado. O certo é que acabamos discutindo, descemos do carro e eu deixei o cara dormindo na calçada, com um golpe de estrangulamento. Peguei meu carro e fui embora.


PLAYBOY – Só teve mais essa briguinha mesmo?

GRACIE – Teve uma outra, em Petrópolis [na região serrana do Rio de Janeiro]. Eu dirigia um serviço de operários numa obra e o motorista de um caminhão desceu da boléia querendo brigar depois de uns desaforos. Eu o fiz dormir também.


PLAYBOY – Nunca teve medo de matar alguém por estrangulamento? GRACIE – Não. Sei o ponto certo de parar. Antes de morrer o sujeito desmaia. Só morre se a pressão no pescoço continuar além desse ponto. E o estrangulamento é a minha especialidade. Criei fama no Japão assim. Devido a minha constituição física fraca, tenho de atingir o adversário rapidamente. Quando se pega no pescoço não tem valente. Todo mundo dorme muito rápido. [Risos.]


PLAYBOY – Quando é válido utilizar os golpes do jiu-jítsu?

GRACIE – Quando, depois de tentar uma conversa civilizada, o sujeito parte para a agressão. Não há por que dar o primeiro golpe. Como sei que não apanho, dou ao outro a chance de evitar o confronto. Agora, se o sujeito é metido a valente, não posso fazer nada. Como defesa, estou amparado pela lei.


PLAYBOY – Foi isso o que o senhor fez quando chegou a ser preso por agressão?

GRACIE – Isso foi há 66 anos, na última grande encrenca em que me meti. Um lutador famoso no Brasil, o [ex-campeão de luta livre] Manoel Rufino dos Santos, dizia que, se não estivesse afastado dos ringues, iria mostrar a todo mundo que nós, da família Gracie, não éramos de nada. Então fui lá [ao Tijuca Tênis Clube, no Rio] dar uma resposta a ele. Cheguei e disse: "Vim lhe trazer uma resposta à declaração que você deu". Ele me deu um soco e eu o botei no chão, com duas fraturas na cabeça, a clavícula quebrada, o sangue espirrando longe. Mas foi uma besteira que fiz. Hoje jamais repetiria uma coisa dessas.


PLAYBOY – E o que aconteceu?

GRACIE – Foi instaurado um processo criminal e fui condenado a dois anos e meio de detenção. A apelação foi para o Supremo Tribunal, meu advogado era o Romero Neto, e o relator confirmou a sentença dizendo: "Hoje foi com o Manoel Rufino dos Santos. Amanhã seremos nós".


PLAYBOY – Quanto tempo o senhor ficou na cadeia?

GRACIE – Nunca fui para a cadeia. Duas horas depois de o Supremo confirmar a sentença, o [então presidente] Getúlio [Vargas] me indultava. Uma aluna nossa, Rosalina Coelho Lisboa, cujo irmão era embaixador, era muito chegada ao Getúlio e interferiu dizendo que não era justo um rapaz tão jovem ir para a cadeia por causa de uma briga de rua. Ele era bom sujeito e me indultou. O Supremo Tribunal ficou desmoralizado. [Risos.] Depois disso por várias vezes me encontrei com Getúlio. E dei aulas ao filho dele, Maneco.


PLAYBOY – O seu sobrinho-neto Ryan Gracie também teve problemas com a Justiça, quando bateu em um homem e o esfaqueou depois de uma discussão numa boate do Rio, em fevereiro do ano passado, não foi?

GRACIE – Considero tudo isso lamentável. Ninguém ignora que a família Gracie atuante no Brasil está dividida em duas. A primeira é oriunda de Carlos Gracie, meu irmão, homem de grandes qualidades, valente, tolerante e de moral inabalável. Seu único erro foi ter tido 21 filhos com cinco mulheres diferentes, gerando um enorme clã com mais de 150 pessoas, hoje sem um líder que as aconselhe, controle e oriente. Não conheço nem a metade delas. Numa família com tanta gente, existe de tudo, gente de todo tipo. A segunda parte da família é a minha, Hélio Gracie, com nove filhos, que acabaram por projetar-se e destacar o jiu-jítsu no Brasil e no mundo. Agora, para vender mais jornal, tudo o que acontece com sobrenomes famosos ganha destaque na mídia. Os editores não se preocupam se vão ou não atingir pessoas inocentes que possuem o mesmo sobrenome.


PLAYBOY – Não é essa a questão. O caso foi notícia porque realmente havia notícia. Ryan Gracie foi acusado de tentativa de homicídio e chegou a ter prisão preventiva decretada.

GRACIE – Os meus filhos nunca estiveram envolvidos com atitudes fora da lei, isso posso garantir. Quanto aos demais, não sei responder.


PLAYBOY – O senhor é do tipo que não leva desaforo para casa?

GRACIE – Sou do tipo que não deixa passar camarão pela malha. Se o sujeito diz uma coisa que não me convém, não me agrada ou não é verdade, chamo a atenção dele.


PLAYBOY – Conte algum caso.

GRACIE – Ih, minha filha, foram tantas vezes que já nem lembro mais. Qualquer um que diga alguma coisa errada sobre mim, eu ligo e peço para provar. Se bem que, hoje em dia, tem tanta gente falando da família Gracie sem saber de nada direito que anda difícil fazer concorrência com tanta mentira.
O que teve demais?

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Gardenal_JJ » 26 Dez 2017 10:51

VagabondMusashi escreveu:
24 Dez 2017 16:58

Carlos surrava leigo na rua, Hélio surrava leigo na rua, todo mundo já surrou leigo na rua, o Ryan vai ser julgado por isso pelos outros como? Feio pra eles não é brigar na rua mas sim apanhar na rua.
Cara, nao misture as coisas.

O Helio e o Carlos são um caso à parte, eles não surravam leigos na rua e com exceção do Rufino não existem relatos de covardia por parte deles. Eles só lutavam com quem aceitava o desafio e para provar a eficiência do Jiu-Jitsu e finalizavam os adversários quase sempre sem ter que machucar o mesmo.

Nao compare Helio e Carlos com gerações que vieram bem abaixo porque além de n fazer sentido é uma coisa injusta.

Rickson, também não batia em leigos, lutava com lutadores, o que é absolutamente diferente de brigar em balada, os filhos do Helio tudo seguiram os passos do pai e n há sequer relatos de algum filho dele que tenha espancado alguém de forma covarde.

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por leofla » 26 Dez 2017 10:56

The Trooper escreveu:
26 Dez 2017 10:16
O Hélio mesmo provavelmente não teria vivido um terço dos 95 anos dele se fosse hoje. Trechos da entrevista dele pra Playboy em 2000:
Spoiler:
PLAYBOY – E em brigas de rua, nunca o senhor apanhou?

GRACIE – Também não. [Risos.] Uma vez meu irmão, Carlos, estava na janela da academia e jogou miolo de pão num vendedor de galinhas. Era uma brincadeira, mas ele se zangou e o Carlos me mandou ir lá embaixo dar um jeito no homem. Apliquei um estrangulamento e ele ficou na calçada, desacordado. Quando acordou não se lembrava de nada que tinha acontecido. Quando a pessoa desmaia por insuficiência sanguínea, o efeito colateral é uma espécie de amnésia. O sujeito fica um tempo meio bobo.


PLAYBOY – Houve outras brigas de rua memoráveis?

GRACIE – Não foram muitas, porque eu era um brigador de ringue, não de rua. Mas uma outra vez um chofer de táxi me fechou numa rua do cais do porto. Ou talvez eu o tenha fechado. O certo é que acabamos discutindo, descemos do carro e eu deixei o cara dormindo na calçada, com um golpe de estrangulamento. Peguei meu carro e fui embora.


PLAYBOY – Só teve mais essa briguinha mesmo?

GRACIE – Teve uma outra, em Petrópolis [na região serrana do Rio de Janeiro]. Eu dirigia um serviço de operários numa obra e o motorista de um caminhão desceu da boléia querendo brigar depois de uns desaforos. Eu o fiz dormir também.


PLAYBOY – Nunca teve medo de matar alguém por estrangulamento? GRACIE – Não. Sei o ponto certo de parar. Antes de morrer o sujeito desmaia. Só morre se a pressão no pescoço continuar além desse ponto. E o estrangulamento é a minha especialidade. Criei fama no Japão assim. Devido a minha constituição física fraca, tenho de atingir o adversário rapidamente. Quando se pega no pescoço não tem valente. Todo mundo dorme muito rápido. [Risos.]


PLAYBOY – Quando é válido utilizar os golpes do jiu-jítsu?

GRACIE – Quando, depois de tentar uma conversa civilizada, o sujeito parte para a agressão. Não há por que dar o primeiro golpe. Como sei que não apanho, dou ao outro a chance de evitar o confronto. Agora, se o sujeito é metido a valente, não posso fazer nada. Como defesa, estou amparado pela lei.


PLAYBOY – Foi isso o que o senhor fez quando chegou a ser preso por agressão?

GRACIE – Isso foi há 66 anos, na última grande encrenca em que me meti. Um lutador famoso no Brasil, o [ex-campeão de luta livre] Manoel Rufino dos Santos, dizia que, se não estivesse afastado dos ringues, iria mostrar a todo mundo que nós, da família Gracie, não éramos de nada. Então fui lá [ao Tijuca Tênis Clube, no Rio] dar uma resposta a ele. Cheguei e disse: "Vim lhe trazer uma resposta à declaração que você deu". Ele me deu um soco e eu o botei no chão, com duas fraturas na cabeça, a clavícula quebrada, o sangue espirrando longe. Mas foi uma besteira que fiz. Hoje jamais repetiria uma coisa dessas.


PLAYBOY – E o que aconteceu?

GRACIE – Foi instaurado um processo criminal e fui condenado a dois anos e meio de detenção. A apelação foi para o Supremo Tribunal, meu advogado era o Romero Neto, e o relator confirmou a sentença dizendo: "Hoje foi com o Manoel Rufino dos Santos. Amanhã seremos nós".


PLAYBOY – Quanto tempo o senhor ficou na cadeia?

GRACIE – Nunca fui para a cadeia. Duas horas depois de o Supremo confirmar a sentença, o [então presidente] Getúlio [Vargas] me indultava. Uma aluna nossa, Rosalina Coelho Lisboa, cujo irmão era embaixador, era muito chegada ao Getúlio e interferiu dizendo que não era justo um rapaz tão jovem ir para a cadeia por causa de uma briga de rua. Ele era bom sujeito e me indultou. O Supremo Tribunal ficou desmoralizado. [Risos.] Depois disso por várias vezes me encontrei com Getúlio. E dei aulas ao filho dele, Maneco.


PLAYBOY – O seu sobrinho-neto Ryan Gracie também teve problemas com a Justiça, quando bateu em um homem e o esfaqueou depois de uma discussão numa boate do Rio, em fevereiro do ano passado, não foi?

GRACIE – Considero tudo isso lamentável. Ninguém ignora que a família Gracie atuante no Brasil está dividida em duas. A primeira é oriunda de Carlos Gracie, meu irmão, homem de grandes qualidades, valente, tolerante e de moral inabalável. Seu único erro foi ter tido 21 filhos com cinco mulheres diferentes, gerando um enorme clã com mais de 150 pessoas, hoje sem um líder que as aconselhe, controle e oriente. Não conheço nem a metade delas. Numa família com tanta gente, existe de tudo, gente de todo tipo. A segunda parte da família é a minha, Hélio Gracie, com nove filhos, que acabaram por projetar-se e destacar o jiu-jítsu no Brasil e no mundo. Agora, para vender mais jornal, tudo o que acontece com sobrenomes famosos ganha destaque na mídia. Os editores não se preocupam se vão ou não atingir pessoas inocentes que possuem o mesmo sobrenome.


PLAYBOY – Não é essa a questão. O caso foi notícia porque realmente havia notícia. Ryan Gracie foi acusado de tentativa de homicídio e chegou a ter prisão preventiva decretada.

GRACIE – Os meus filhos nunca estiveram envolvidos com atitudes fora da lei, isso posso garantir. Quanto aos demais, não sei responder.


PLAYBOY – O senhor é do tipo que não leva desaforo para casa?

GRACIE – Sou do tipo que não deixa passar camarão pela malha. Se o sujeito diz uma coisa que não me convém, não me agrada ou não é verdade, chamo a atenção dele.


PLAYBOY – Conte algum caso.

GRACIE – Ih, minha filha, foram tantas vezes que já nem lembro mais. Qualquer um que diga alguma coisa errada sobre mim, eu ligo e peço para provar. Se bem que, hoje em dia, tem tanta gente falando da família Gracie sem saber de nada direito que anda difícil fazer concorrência com tanta mentira.
Aí é que tá, teria vivido sim pois não faria esse tipo de coisa hj em dia, não seria "valente" o suficiente seria apenas mais um "cagão" com medo de intimar alguém e esse cara estar armado.

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Gardenal_JJ » 26 Dez 2017 10:57

VBB escreveu:
24 Dez 2017 15:13
Os comentários nas fotos que a Kyra posta sobre o Ryan são provenientes de uma realidade paralela. Um maluco lá disse que o Ryan foi o segundo melhor Gracie, depois do Rickson.
hahaahhahahhahahahaahaahahah foda, mt fanatismo.

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Gardenal_JJ » 26 Dez 2017 10:58

Chaves 67 escreveu:
24 Dez 2017 15:18
Incrível mesmo os comentários, os caras vivem em outro mundo nao é possivel.

O Renzo comentou nessa foto acima que o wallid apanhou muito do Rayn por isso esse recalque, isso procede?
Foda, qd o Ryan morreu o renzo falou que se o Ryan lutasse wrestling nas olimpíadas com ctz seria medalhista e que se lutasse hoje provavelmente seria campeao do UFC, irmao ne......

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Gardenal_JJ » 26 Dez 2017 11:04

Sensui Shinoba escreveu:
24 Dez 2017 17:12
Não sei qual é o nível de demagogia do Carlão Barreto, mas se toca-se o foda-se pra média com os Gracies aposto que teria pegado muito mais pesado que o Luciano, pois já foi agredido covardemente pelo falecido
O Carlao? Carlao foi criado na porrada, isso eu n sabia nao, como foi?

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Gardenal_JJ » 26 Dez 2017 11:11

leofla escreveu:
25 Dez 2017 18:24
Eu nunca fui em baile de corredor mas tive conhecidos que foram nessa época além de serem de torcida organizada e conheceram o Chuck norris e a treta com o raia.

Após abrirem um topico sobre isso fui perguntar a esses conhecidos se sabiam dessa treta e se conheciam o Chuck norris do Méier

Não estavam lá masPelo q ouviram no meio dizem q o raia Tomou um coro do Chuck norris

Todo mundo sabe que porradeiro de baile naquela época era na mão,a regra era a porradaria ficava ali msm, tinha até nego que era amigo mesmo sendo de lado diferente.

Quem levou a faca pelo que soube foi os caras que estavam com o raia e depois eles msm inventaram a história que a faca estava com o Chuck norris.

Juninho do ipase pelos relatos era um dos mais brabos senão o mais brabo dos corredores.

Ué o raia saia pra bater em leigo e arrumar confusão no meio da rua aí toma um coro e os lovers falam:"não valeu tem que ser no ringue"

:lol:
Eu até hoje n consigo entender o que a galera do Jiu-Jitsu ia fazer em baile do corredor, visto que nao valia levar pro chao, mas ta blz, imagino que a galera treinasse boxe/thai por fora e fosse la para "treinar".

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Chaves Antifa » 26 Dez 2017 11:12

Gardenal_JJ escreveu:
26 Dez 2017 10:51
Cara, nao misture as coisas.

O Helio e o Carlos são um caso à parte, eles não surravam leigos na rua e com exceção do Rufino não existem relatos de covardia por parte deles. Eles só lutavam com quem aceitava o desafio e para provar a eficiência do Jiu-Jitsu e finalizavam os adversários quase sempre sem ter que machucar o mesmo.

Nao compare Helio e Carlos com gerações que vieram bem abaixo porque além de n fazer sentido é uma coisa injusta.

Rickson, também não batia em leigos, lutava com lutadores, o que é absolutamente diferente de brigar em balada, os filhos do Helio tudo seguiram os passos do pai e n há sequer relatos de algum filho dele que tenha espancado alguém de forma covarde.
Como assim cara, só nessa entrevista ai ele admitiu bater em pelo menos 3 leigos, voce leu?

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Snickt
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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Snickt » 26 Dez 2017 11:12

Bruges escreveu:
23 Dez 2017 23:03
O Robson também era porradeiro de rua na época dele né?
Putz vei, a não sei te dizer... Robson eh de uma geração anterior, não acompanhei/conheço as histórias dele. Quem deve saber disso é o pessoal que pesquisa e conhece a história da família a fundo.

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Gardenal_JJ » 26 Dez 2017 11:13

PHDookie escreveu:
25 Dez 2017 20:34
Ricos e grandes sempre foram. Só q nego começou a ver q tava perigoso d+++. Ninguém tá nem aí para o seu sobrenome, em um rio em q se caça polícia não vão meter bala em playboy?? Só lembrar do braço direito do Rickson...
Desculpe, mas a galera ta vomitando por aqui.

Helio e Carlos desafiavam os mais valentes das cidades/professores de lutas das cidades e os venciam em desafios, nao comparem isso com briga de rua ou agressao covarde em balada.

Eles fizeram isso único e exclusivamente para divulgar o Jiu-Jitsu Brasil à fora e conseguiram com sucesso. Essas brigas acabaram simplesmente porque todo mundo começou a aprender JIu-Jitsu e isso n fazia mais o mínimo sentido.

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por PHDookie » 26 Dez 2017 11:27

Gardenal_JJ escreveu:
26 Dez 2017 11:13
Desculpe, mas a galera ta vomitando por aqui.

Helio e Carlos desafiavam os mais valentes das cidades/professores de lutas das cidades e os venciam em desafios, nao comparem isso com briga de rua ou agressao covarde em balada.

Eles fizeram isso único e exclusivamente para divulgar o Jiu-Jitsu Brasil à fora e conseguiram com sucesso. Essas brigas acabaram simplesmente porque todo mundo começou a aprender JIu-Jitsu e isso n fazia mais o mínimo sentido.
Eu não estava me referindo a Hélio e Carlos que eram de outra época e tinham outros conceitos. Eu estava me referindo ao Ryan e as gerações mais novas, inclusive de outras artes como luta livre e o pessoal do muay Thay de Curitiba . Todos sossegaram, foi a idade? Duvido. Vai fazer o q era feito nos anos 80 hoje para ver a merda q dá.

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Gardenal_JJ » 26 Dez 2017 11:29

linus_sp escreveu:
26 Dez 2017 07:19
Acabou pq hoje muita gente sabe lutar. Quando comecei a treinar jiu nos anos 90 lembro que o cara podia ser campeão mundial de Muay Thai que se um faixa azul o levasse o cara pro chão ele não sabia o que fazer. Então era muito fácil pros Gracies, pois assim que derrubavam não tinha o que fazer. Pra mim isso acabou com a chegada do pessoal da Chute Boxe e por isso a treta CB vs BTT. Os caras da BTT eram todos atletas do Carlson e não estavam mais fazendo frente pra um pessoal que vinha da trocação.
Imagem
Sempre torci pro jiu jitsu mas Anderson Silva, Wanderlei, Shogun, Pelé etc realmente interromperam um ciclo de vitórias do pessoal do grapler. Se você fosse assistir uma luta de MMA nos anos 90 você só ia pra ver o pessoal do Jiu Jitsu atropelar qualquer lutador de qualquer outra modalidade. Isso acabou mesmo quando todo mundo foi assistir o Macaco bater no Pelé e o Macaco acabou tomando uma surra. Na revanche o Macaco teve chance de finalizar, foi querer bater e apanhou feio novamente,

Antes disso teve os 50 socos que o Amaury Bitetti levou do mestre Hulk da capoeira. Tudo isso veio pra começar a fase de encerramento das vitórias do jiu jitsu.

Tanto é que o Rickson mesmo se aposentou com um cartel internacional de 9 lutas, sendo 7 delas contra japas bem fracos e 2 lutas contra total desconhecidos. Eu respeito o Rickson como atleta e acho que ele tinha chances de vencer atletas bons, mas o tempo parado acabou prejudicando-o, mas não dá pra dizer que ele se botou a prova. É só ver o video das lutas dele para ver que ele não ia ter como fazer frente pra um atleta da CB.

phpBB [video]


Pouca gente sabe, mas no evento que lutou o Bitetti lutaram varios atletas de outros países e o organizador do evento deu calote em todo mundo, nào pagando nem o hotel. Ai o RIckson foi lá e pagou os atletas do próprio bolso

Os únicos Gracies que colocaram mesmo a cara a tapa foram o Renzo e o Royce, mas mesmo estes perderam todas as lutas depois que o pessoal começou a ter uma noção de chão.

Tanto é que nos duelos CB vs BTT o Shogun venceu o Minoto e o Arona, o Wanderlei venceu o Arona em uma luta e perdeu outra na decisão dividida, O Ninja venceu o Zé Mario, apesar de depois ter perdido pro Arona e pro Paulão.

Teve também outra derrota inesperada e brutal que foi a do Fábio Gurgel pro Mark Kerr em que o Fabio Gurgel teve que ir pro funileiro depois da luta. Tudo isso marcava o início do fim das vitórias garantidas do pessoal do jiu jitsu.

A verdade é que com o tempo mostrou-se que ali não tinha corajoso, só um bando de covardes que topavam qualquer briga que sabiam que podiam ganhar. Quando o jogo começou a inverter, viraram o povo da paz, do separa, do deixa disso e do vamos conviver em união pois somos todos atletas.

Mas pra terminar, tem também as histórias boas que ninguém conta

draculino conta que uma das historias mais impressionantes da vida dele, quando eles estavam indo para uma aguardada festa. no caminho parando no semaforo veio um cara de cadeira de rodas vendendo doces, o ryan sem se importar com nada, pediu como o cara estava e apesar das buzinas e xingamentos, botou o cara no carro e a cadeira de rodas no porta mala e levou o recem conhecido para a churrascaria mais cara da região. Draculino sendo egoista pensava somente na festa que estavam perdendo, depois de toda comilança eles levaram o cara de volta exatamente da onde tinham o pego. Draculino tempos depois entendeu que aquele jantar pra eles foi uma festa perdida, mas para o cadeirante pode ter sido um dos momentos mais importantes da vida.
Calma, vamos por partes porque não podemos deixar de destacar coisas importantíssimas.

O pessoal da Chuteboxe era uma galera que tinha o Thai como carro chefe, porém todos treinavam Jiu-Jitsu e esse era o diferencial deles. Nao se pode deixar de destacar que eles se tornaram uma equipe grande de MMA devido ao professor de Jiu-Jitsu deles Cristiano Marcelo(Faixa Preta do royler/Rickson), que colocou Jiu-Jitsu dentro da equipe.

Pele ganhou do Macaco porque já era bom de Jiu-Jitsu na época, se nao fosse teria provavelmente sido finalizado, visto que o Macaco tb era bem experiente.

Tudo bem para quem voce mais gostava, mas falar que o pessoal da BTT(tudo ex calroson gracie) foi superado por eles não foi não, tiveram vitórias para ambos os lados de forma praticamente igual, tudo bem o Ze Mario ter perdido pro Ninja mas ele nunca foi top no MMA, o top da equipe peso pesado na epoca era o Minotauro. Arona e Paulao Venceram o Ninja, Shogun venceu o Arona, Arona venceu o Wanderlei e estava tudo pau a pau ali entre os grandes nomes, ali nao era arte x arte faz tempo, era equipe completa x equipe completa.

Bitetti nunca foi porradeiro e o nocaute que sofreu do Mestre Hulk foi golpe de sorte, já Kerr x Gurgel(que foi MUITO guerreiro) nem a mae do Gurgel esperava uma vitoria dele poxa.

Mas é isso aí, a história está aí para ser contada.

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por PHDookie » 26 Dez 2017 11:30

Só um detalhe tem matéria e discussão no PVT de 2002 e nego lá já chama o Ryan de bandido isso a 15 anos atrás....

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Diogo_Cwb » 26 Dez 2017 12:09

Gardenal_JJ escreveu:
26 Dez 2017 11:29
Calma, vamos por partes porque não podemos deixar de destacar coisas importantíssimas.

O pessoal da Chuteboxe era uma galera que tinha o Thai como carro chefe, porém todos treinavam Jiu-Jitsu e esse era o diferencial deles. Nao se pode deixar de destacar que eles se tornaram uma equipe grande de MMA devido ao professor de Jiu-Jitsu deles Cristiano Marcelo(Faixa Preta do royler/Rickson), que colocou Jiu-Jitsu dentro da equipe.

Pele ganhou do Macaco porque já era bom de Jiu-Jitsu na época, se nao fosse teria provavelmente sido finalizado, visto que o Macaco tb era bem experiente.

Tudo bem para quem voce mais gostava, mas falar que o pessoal da BTT(tudo ex calroson gracie) foi superado por eles não foi não, tiveram vitórias para ambos os lados de forma praticamente igual, tudo bem o Ze Mario ter perdido pro Ninja mas ele nunca foi top no MMA, o top da equipe peso pesado na epoca era o Minotauro. Arona e Paulao Venceram o Ninja, Shogun venceu o Arona, Arona venceu o Wanderlei e estava tudo pau a pau ali entre os grandes nomes, ali nao era arte x arte faz tempo, era equipe completa x equipe completa.

Bitetti nunca foi porradeiro e o nocaute que sofreu do Mestre Hulk foi golpe de sorte, já Kerr x Gurgel(que foi MUITO guerreiro) nem a mae do Gurgel esperava uma vitoria dele poxa.

Mas é isso aí, a história está aí para ser contada.
O Pelé ganhou do Macaco muito antes do CM fazer parte da equipe, o primeiro a ter contato com o JJ foi o Ninja, que passava alguma coisa aos outros lutadores, o Shogun também já treinava em Florianópolis antes mesmo de entrar pra CB, então as coisas não foram bem assim. O Cristiano foi, digamos, o primeiro professor oficial de BJJ da equipe, mas nem de longe foi quem introduziu a arte na CB.

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Re: Documentário: "Ryan x Ryan: As faces de um Gracie indomável"

Mensagem por Pegaso » 26 Dez 2017 12:14

Oxe, o próprio Hélio falou que bateu em uns 3-4 aí só porque os caras ficaram nervosos.

Isso que foi o que ele lembrou rapidamente, imagina o número que é de verdade.
Editado pela última vez por Pegaso em 26 Dez 2017 12:25, em um total de 1 vez.

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