E quando as crenças que não podem ser provadas cientificamente não são aceitas por todos quem é que decide? é ai que você se agarra a sua verdade e taxa todo o resto como erradoDarkFallz escreveu: ↑08 Fev 2018 17:42E quando as crenças que não podem ser provadas cientificamente não são aceitas por todos quem é que decide? é ai que você se agarra a sua verdade e taxa todo o resto como errado
Você não entendeu meu ponto... Esse tipo de coisa é o que eu esperaria de seres humanos, estamos falando de um deus onipotente e onisciente, que em tese pode fazer a merda que quiser.. e de todas as infinitas formas que ele teria pra resolver o problema, ou evita-lo, ele escolheu matar crianças inocentes e colocar isso no livro que deveria espalhar sua palavra para todos os humanos.
qualquer estagiário de publicidade e propaganda por ai diria a ele que isso não seria algo bom para seu marketing pessoal
Um mundo com livre-arbítrio e livre do mal já é previsto na bíblia, o paraíso... Ou seja, é perfeitamente possível para ele criar um mundo onde as pessoas tem o livre arbítrio e o mal não existe, ele não fez simplesmente porque não quis.
Ou então o paraíso bíblico está fadado ao mesmo fracasso da terra
As leis fundamentais da lógica: causalidade, terceiro excluído, não contradição e todos os cerca de 21 princípios lógicos oriundos delas. Para negá-las somos obrigados a afirmá-las na negação. São auto-evidentes.
Toda proposição da verdade pode ser verificada ou empiricamente no mundo real (e portanto, cientificamente) ou logicamente (aplicando os primeiros princípios). Mas se o próprio método científico não pode provar a si mesmo, o conhecimento real é impossível?
Portanto, bato na tecla: conhecemos probabilisticamente por indução, colocamos aquilo que descobrimos em duas ou mais premissas e a conclusão que se segue da relação entre as duas premissas será verdadeira caso as regras lógicas de construção silogística aceitas por toda a ciência tenham sido aplicadas.
É aí que meus oponentes falham. Não conseguem nem demonstrar falha lógica silogística nem que as premissas baseadas em evidências empíricas são falsas. Mas por discordarem das conclusões, sem conseguir refutá-las, ficam chateados.
Você não entendeu meu ponto... Esse tipo de coisa é o que eu esperaria de seres humanos, estamos falando de um deus onipotente e onisciente, que em tese pode fazer a merda que quiser.. e de todas as infinitas formas que ele teria pra resolver o problema, ou evita-lo, ele escolheu matar crianças inocentes e colocar isso no livro que deveria espalhar sua palavra para todos os humanos.
Comete vários erros. Se somos humanos como pretendemos entender e julgar um Deus eterno e onisciente? A probabilidade dos errados sermos nós é maior que a dele estar errado, correto? Pela própria definição dos atributos apresentados.
E Ele não pode fazer a merda que quiser. O próprio conceito físico e também filosófico de eternidade exige imutabilidade e asseidade. Sendo assim, Deus não muda: não aumenta seu conhecimento, não adquire experiência, e não pode agir de forma contrária a própria essência, pois ela é imutável. A moralidade dela é imutável. Sugiro ler o link que postarei depois desse comentário. E por que diabos eu acho a moralidade dele falha se ela tem coerência interna caso ele exista e coerência externa caso eu aplique meus próprios critérios morais relativos nele?
Em nenhum momento ninguém jamais conseguiu demonstrar por meio de um uso correto da lógica tuas conclusões. Sequer tentaram nesse tópico. Só dizem: discordo porque sim, porque ele é mal e eu sou melhor que ele. Mas sem demonstrar essas alegações de forma alguma. Vocês cometem o erro de que me acusam. ;) Fica a dica.
Um mundo com livre-arbítrio e livre do mal já é previsto na bíblia, o paraíso... Ou seja, é perfeitamente possível para ele criar um mundo onde as pessoas tem o livre arbítrio e o mal não existe, ele não fez simplesmente porque não quis.
Ou então o paraíso bíblico está fadado ao mesmo fracasso da terra
Não é. Eu discorri sobre isso em outro tópico abundantemente. Não é possível liberdade para fazer só o bem. Isso seria uma falsa liberdade. A liberdade exige possibilidade de fazer o mal. E mal como corrupção do bem que em si mesmo é bom. No paraíso as causas das pessoas só escolherem o bem é porque usarão sua liberdade só nesse sentido por outros motivos extensamente explicados no outro tópico ou nalguma teologia sistemática que indiquei, principalmente na primeira. A teoria dos mundos possíveis elaborada principalmente por Alvin Plantinga destrói qualquer objeção nisso mostrando seus erros lógicos mais fundamentais. Já fiz isso em outro lugar aqui, não me repetirei. Mas seus argumentos não são novos em nada.
Sendo assim, sugiro ler o tópico sobre a moral de Jesus, ou algum dos livros que indiquei. Depois volte aqui e me diga onde estão os erros neles.