

– Estou muito feliz. Estava há três meses sem jogar, sei que ainda não estou 100% em forma, mas a gente está com um projeto bacana, temos uma meta. O professor (Dado Cavalcanti) achou melhor me levar para o jogo, o plano era jogar 20 minutos e foi isso que ele fez. Eu parecia um menino que tinha estreado no profissional. Lembro que, com 17 anos, minha estreia foi contra o Vasco. Era Inter e Vasco, e esse jogo de ontem (terça-feira) me lembrou esse momento, a torcida estava gritando o meu nome e tudo o que eu fazia a torcida gostava, só faltou o gol mesmo, mas o mais importante a gente conseguiu, que foi a vitória, pois a gente ficou um tempo sem vencer. Vencemos os dois últimos jogos e vencemos bem, isso que foi o mais importante – disse Walter.

– A entrada do Walter no jogo passado foi um prêmio a ele. Conversei muito com ele, que atingiu os objetivos pré-estabelecidos pela preparação física até a sexta-feira da semana passada. E eu, como prêmio, pus ele na relação do jogo. Eu segurei uma troca, tinham alguns jogadores que se desgastaram um pouco mais, mas segurei a troca do Walter porque queria dar essa rotatividade para ele. Só que ele ainda não está totalmente pronto. Acho que está claro para todo mundo isso, inclusive para ele. O Walter trabalhou em dois expedientes ontem (quinta-feira) e hoje e possivelmente será relacionado mais uma vez (para o jogo contra o Castanhal, no domingo). Mas ainda não está pronto. A presença dele em jogos é mais um prêmio pela conquista dos objetivos durante a semana – explicou o treinador do Papão ao Globo Esporte Pará desta sexta-feira.
