Novo fuzil do Exército Brasileiro

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brunolobo
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por brunolobo » 19 Dez 2014 22:09

Ded escreveu: O FAP já foi substituído pela FN MINIMI 556
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na teoria né? pq que eu saiba muito quartel por aí ainda só tem o fap, e poucos ainda.

curioso que essa tb é no 556. como já disseram, pra essa função, o 762 é melhor. se bem que pra uma função do tipo "metralhadora leve", onde um soldado porta essa arma como arma principal, aí realmente a praticidade do 556 supera. mas pra usar montada em algum veículo/lugar, aí o 762 se encaixa muito melhor.

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Ded
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por Ded » 19 Dez 2014 22:17

brunolobo escreveu: na teoria né? pq que eu saiba muito quartel por aí ainda só tem o fap, e poucos ainda.

curioso que essa tb é no 556. como já disseram, pra essa função, o 762 é melhor. se bem que pra uma função do tipo "metralhadora leve", onde um soldado porta essa arma como arma principal, aí realmente a praticidade do 556 supera. mas pra usar montada em algum veículo/lugar, aí o 762 se encaixa muito melhor.
Exato, só em algumas unidades de fronteira e de selva. Até o FAP ser totalmente substituído vai demorar anos.
CIOPesp e unidades especiais já utilizavam a muito tempo.
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Prime
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por Prime » 19 Dez 2014 22:45

magrinho escreveu: Po pior que ficou sem ação, não em deu resposta...rs
sobre o marine (disseram que era cozinheiro da embarcação, ou seja nem spec ops era) ficou a deriva boiando um tempo e resgataram ele, mas não sei se foi 1 ou duas horas que ficou até resgatarem..mas pelo que disseram ele estava tranquilo pois disse que a calça era impermeavel ficava como bola, então não afundaria, era só manter a calma e devagar ir acompanhando a maré que chegava ao local mesmo passando tempo (detalhe agora não sei se é moda, mas isso na decada de 90 (eu c 18 anos)..os caras tinham em kit repelente maritimo (p tubarão).

AE Noob bem essa, acho manero as propagandas dos CIGS, Comandos entre outros..
uma que acho foda e admiro no Brasil são os para-sar e os grumecs (uns chamam de para-rã)..
Particular meu, mas acharia frustrante ser um grumec e no maximo ficar ficar fazendo operação simulada em navio.
Pois temos que reconhecer que se a pm daqui é a mais "pratica" pois em lugar nenhum tem tanto crime..em termos de combate em guerras, nada supera os americanos e israelenses em experiencia.
Obvio que se mandarem americanos p a amazonia eles sofrerão mais que os cigs que já estão acostumados, porem hj seria mais facil mandar um drone c bombas do q expor soldados sem motivo.
outra coisa é simulação e acampamento,é bem diferente da adrenalina da guerra e combate.
tem um amigo aqui que fez o cigs..mas não terminou o comandos nem coesp..e achou fodaaa o ações taticas..eu já não acho..ele é do pará e disse aqui no mato nos acostumamos mais facil, mas o acampamento em masseambú foi foda muito frio..
achei estranho um cigs (q p mim em termos de conclusão/sofrimento) é o pior.
Hoje em dia, não vejo muita praticidade sobre o tal "treinamento" mesmo sendo dificílimo a conclusão.
tb uma x falando c um tenente sobre um curso..
não havia gostado por alguns motivos, primeiro que havia seleção para doutrina (doutrina leia-se tortura, porrada e maus tratos) ou seja, esse é meu amigo apanha quase nada, o outro muito..
e qndo ele se formou, falei q um sd amigo nosso tb se formaria, se não houvessem quebrado a costela dele em uma semana e as cicatrizes do senhor...nem um arranhão (no maximo no punho nas flexões)..ai disse, p bater não precisa tecnica, (no caso do curso) onde um bate o outro apanha..se se machucar feio é desligado mas se agredir o instrutor tb..
ai (como ouvi uma vez na academia sobre a metodologia chuteboxe-pisão / penalty) p arrebentar alguem de chute no chão não preciso treinar, e nenhum treinamento tb iará beneficiar o que leva pois na cara não tem resistencia p coronhada, paulada e coturnada..
No caso do seu amigo que terminou o cigs e não terminou o comandos nem o coesp , acredito eu que no o cigs como o básico pdq são muitos alunos e fica "menos sugado" já os de operações especiais geralmente iniciam com 30 alunos e terminam geralmente 5

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Hall
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por Hall » 20 Dez 2014 07:11

FN FAL

O FN FAL (Fusil Automatique Leger – Fuzil Automático Leve), é um dos desenhos de fuzil militar mais famosos e usados no mundo. Desenvolvido pela empresa belga Fabrique Nationale (FN), é produzido pelo menos em 10 países, incluindo o Brasil. Seus dias de serviço estão no fim, mas ainda é amplamente utilizado em muitas partes do mundo, principalmente no Brasil.

A história do FAL começou perto de 1946, quando a FN começou a desenvolver um novo fuzil de assalto. Usando o cartucho intermediário alemão 7,92X33mm, o projeto foi liderado pela equipe de Dieudonne Saive, que ao mesmo tempo trabalhou no fuzil SAFN-49. Portanto, não surpreende que ambos sejam mecanicamente bem semelhantes.

Em finais de 1940, os engenheiros belgas foram à Inglaterra e passaram usar o cartucho britânico 208 (7,43x43mm), que também é um cartucho intermediário, mas de desenvolvimento melhorado. Em 1950, os engenheiros belgas e ingleses criaram um protótipo em formato bullpup, o EM-2, testado pelo Exército Americano, que ficaram impressionados, mas a idéia de se usar um cartucho intermediário não era muito bem compreendida pelos americanos, que ainda usavam fuzis semi-automáticos, os Garand M1, em calibre 30.06 e .308 Winchester e insistiram para que a OTAN padronizasse o cartucho de alta potência T65/ 7,62x51mm, similar ao .308 em 1953-1954.

A FN modificou o FAL por causa dessa padronização, os primeiros FALs 7,62mm estavam prontos na Bélgica em 1953, mas a ela não foi o primeiro país a aprovar o FAL como fuzil padrão. O país que provavelmente o aprovou foi o Canadá, com ligeiras modificações, com o nome C1, em 1955. Os canadenses começaram a produzir os fuzis C1 e C2, esse último uma versão com cano pesado, conhecido no Brasil, como FAP.

Em 1957, o Exército Inglês seguiu o exemplo canadense e adotou o FAL com o nome L1A1, que eram fornecidos normalmente com miras ópticas de 4x. Em seguida, foi a Áustria, sob o nome Stg.58, fabricado pela Steyr. O FAL foi adotado pelo Exército Brasileiro em 1964.
Várias versões do FAL também foram aprovadas na Turquia, Austrália, Israel, África do Sul, Alemanha ocidental e vários outros países. O sucesso do FAL poderia ser maior ainda, se a FN tivesse vendido os direitos de produção dele para a Alemanha ocidental, onde era conhecido como G-1, mas a FN rejeitou o pedido, por isso a Alemanha comprou os direitos do CETME espanhol e, com algumas modificações, a Hecler & Hock criou o H&K G3, o mais notável rival do FAL.

O FAL NO BRASIL
O FN FAL, no Brasil chamado Fuzil Automático Leve, é fabricado integralmente pela IMBEL. É utilizado, desde 1964, pelo Exército Brasileiro, pela Marinha do Brasil e por Forças Auxiliares e recebe nomenclatura de Fuzil 7,62mm M964 – FAL e Fuzil 7,62mm M964 A1(Para-FAL). Este útimo, o Para-FAL, é muito usado por polícias militares, pára-quedistas militares e outras forças especiais, por ser mais leve. A IMBEL ainda fabrica variações do FAL nos calibres 5,56mm, sendo eles o MD-2 e um novo projeto, denominado MD97L.

Muito se tem falado sobre a substituição do FAL no Brasil, em primeiro lugar pela idade do mesmo – em serviço desde 1964 -, seu grande tamanho e sua munição 7,62mm, que obriga o uso de carregador com 20 cartuchos, ao invés de 30 de um fuzil 5,56mm.

Outro ponto que é considerado ultrapassado no FAL é o fato dele não possibilitar o uso de trilhos para lunetas red dot, laser e lanternas, o que em algumas situações táticas se faz necessário, ainda mais nos novos cenários. Sobre esse problema, a DSArms, dos EUA, fabrica uma versão do FAL chamada SA58 OSW, que mantém as excelentes características do FAL, com trilhos e guarda-mão que o deixam no padrão utilizado pelos modernos fuzis em uso no mundo.

DADOS TÉCNICOS
Munição (mm) 7,62 x 51
Carregador 20 cartuchos
Comprimento (m)1,10
Passo (pol) 12
Peso (g) 4500
Coronha Rígida/Rebatível (A1)
Cano (m) 0,53
Regime de tiro Semi-automático/Automático

ImagemImagemImagem

http://www.forte.jor.br/2009/04/21/fn-fal/" onclick="window.open(this.href);return false;
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por Jase Robertson » 20 Dez 2014 09:00

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Ded
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por Ded » 20 Dez 2014 17:30

Azarias escreveu: Cara, concordo, o carregador de 20 cartuchos para uma arma dessas é um absurdo.

Salvo engano, a Cavalaria também tem MAG. Lembro de um amigo cavalariano R2 falar do treinamento com MAG.
Sim, Cavalaria tem MAG, até mais que a Infantaria, elas são utilizadas nas viaturas leves e, no Haiti, são usadas nos Urutus (embora o armamento de dotação seja a .50).
Azarias escreveu:Obrigado pela atualização. Estou fora da caserna há quase 10 anos. Abraço.
Estamos aqui pra isso.
Sempre bom encontrar ex-milicos. Abs
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RodrigoP
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por RodrigoP » 20 Dez 2014 22:03

ska4fun escreveu:

A perícia já mostrou que a arma não disparou sozinha. Os recrutas fizeram merda, adulteraram o cenário e agora estão fudidos. A família da PM Izabelle tá marcando em cima.
Qual é a fonte dessa versão que não foi pane no armamento?

A discussão tá num nível bom, quando tiver tempo volto aqui pra debater mais sobre os fuzis.

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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por ska4fun » 20 Dez 2014 22:13

RodrigoP escreveu:
Qual é a fonte dessa versão que não foi pane no armamento?

A discussão tá num nível bom, quando tiver tempo volto aqui pra debater mais sobre os fuzis.
Perícia oficial do estado de Alagoas. Alguma coisa acionou o gatilho. Nenhuma das subs testadas rajaram no teste de queda. Tem muita coisa estranha nesse caso. Um colega dela teve o cuidado de apagar o WhatsApp dela no HGE meu! Teve até projétil fora do carro.

O pai dela não vai deixar isso por menos.
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Twice The Pride, Double The Fall...
Dutch escreveu:Sobre arrogância e soberba, desculpe-me se não fico passando açúcar no que escrevo, não sabia que num fórum de homens isto seria necessário.
Dutch (2014).

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brunolobo
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por brunolobo » 20 Dez 2014 22:41

Hall escreveu:Imagem
olhando essa versão 7,62, dá pra notar que é igualzinho o fal, mesma saída pro embolo, mesmo formato, etc. pelo jeito vai ser idêntico o sistema, com êmbolo separado (se não me engano só o fal usa embolo separado, ak, m16 etc ele é acoplado no ferrolho) o que é muito bom, o sistema do fal é excelente. é basicamente um fal com esses trilhos pra encaixar mira. só não pode é reaproveitar as peças antigas, pq já tão tudo velha. tem que fazer tudo novo.

só pelo jeito o impulsor do ferrolho não vai mais entrar na coronha (o fal tem uma mola dentro da coronha). mas isso o para fal tb não usava. aliás, aproveito aqui que tem um pessoal mais experiente pra perguntar: qual a diferença do sistema do fal pro para fal? pq o fal normal tem uma mola dentro da coronha, aquele "rabo" do impulsor do ferrolho entra dentro dela. como que o para fal, com a coronha dobrável, faz pra impulsionar o ferrolho? sempre tive essa curiosidade, mas nunca tive a oportunidade de pegar um para fal (pelo jeito são bem poucos).

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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por brunolobo » 20 Dez 2014 23:18

lovecraft escreveu:Brasil investindo em rifles ultrapassados, enquanto os EUA investem em caças não tripulados invisíveis a radares e com artilharia pesada pra varrer do mapa cidades inteiras.
Brasil, o país do futuro.
olha, tb detesto o brasil, mas não, não são rifles ultrapassados.

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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por Ded » 20 Dez 2014 23:24

brunolobo escreveu:só pelo jeito o impulsor do ferrolho não vai mais entrar na coronha (o fal tem uma mola dentro da coronha). mas isso o para fal tb não usava. aliás, aproveito aqui que tem um pessoal mais experiente pra perguntar: qual a diferença do sistema do fal pro para fal? pq o fal normal tem uma mola dentro da coronha, aquele "rabo" do impulsor do ferrolho entra dentro dela. como que o para fal, com a coronha dobrável, faz pra impulsionar o ferrolho? sempre tive essa curiosidade, mas nunca tive a oportunidade de pegar um para fal (pelo jeito são bem poucos).
A mola fica dentro da tampa da caixa da culatra, encaixada nela. Tem um furo no ferrolho no qual a mola entra e aí fica pressionado contra a tampa da caixa da culatra.

Não achei nenhuma imagem, mas nesse vídeo dá para ver
Spoiler:
phpBB [video]
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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por brunolobo » 20 Dez 2014 23:41

Ded escreveu: A mola fica dentro da tampa da caixa da culatra, encaixada nela. Tem um furo no ferrolho no qual a mola entra e aí fica pressionado contra a tampa da caixa da culatra.

Não achei nenhuma imagem, mas nesse vídeo dá para ver
Spoiler:
phpBB [video]
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valeu mesmo :punk: sempre tive essa dúvida.

sabe dizer se isso muda alguma coisa, se o ciclo demora mais pra fechar por causa dessa mola aparentemente mais fraca, etc?

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Re: Novo fuzil do Exército Brasileiro

Mensagem por Ded » 21 Dez 2014 00:04

brunolobo escreveu:valeu mesmo :punk: sempre tive essa dúvida.

sabe dizer se isso muda alguma coisa, se o ciclo demora mais pra fechar por causa dessa mola aparentemente mais fraca, etc?
Não notei nenhuma diferença prática. Se houver é algo mínimo, que não chega a interferir no tiro.
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