Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Datena se manifesta sobre acusação de assédio
O apresentador José Luiz Datena foi acusado de assédio sexual pela repórter Bruna Drews, que trabalhou durante anos no Brasil Urgente. Na denúncia feita ao Ministério Público de São Paulo (SP), ela afirmou que o jornalista teria lhe dito que ela não precisava emagrecer porque já “era muito gostosa”.
No entanto, Datena nega todas as acusações, e em entrevista à jornalista Keila Jimenez, ele afirma: “Isto é calúnia. Sempre elogiei esta moça ao vivo no Brasil urgente, como faço com outros repórteres homens e mulheres, pela beleza e competência acima de tudo. Ao vivo pra todo Brasil”.
“Ela há muito tempo vem pedindo vários afastamentos por motivos psicológicos alegando problemas de família, pessoais e trabalho. Sempre a apoiei como faço com os profissionais com quem trabalho e ela me agradeceu pessoalmente por isto nos poucos contatos que tive com ela na Band (foram raras às vezes que conversamos fora do ar)”, explicou.
“No programa ‘A Fuga’ que fazia parte do ‘Agora é com Datena’ ela estava visivelmente mais magra e perguntei na frente de todos se estava com problemas. Ela disse que sim e iria procurar ajuda médica. Passou mal durante as gravações que mandei parar para que ela fosse atendida e retomar outro dia que estivesse melhor”, continuou.
“No final das gravações deste programa dias depois no Bar do Tônico com boa parte da equipe, reiterei a ela que era bonita e competente e que não precisava emagrecer mais para trabalhar em TV, preocupado com sua saúde”, afirmou ainda.
“Quando eu soube desta mentira em respeito a minha mulher com que sou casado há 41 anos, meus cinco filhos e seis netos, tomei minha providências jurídicas contra esta profissional de quem espero que resolva seus problemas psicológicos que são muito anteriores aos fatos que ela descreve, de outra forma que não seja tentar destruir pessoas que quiseram ajudá-la”, disse.
“Tenho muitos defeitos mas este não está entre eles. Minha vida profissional tem em grande parte sido pautada pela defesa da mulher, diariamente no programa que faço”, finalizou Datena. Nas redes sociais, a ex-repórter segue com as suas acusações e disparou: “Faço isso por todas as mulheres que são obrigadas a passar por isso diariamente!
No entanto, Datena nega todas as acusações, e em entrevista à jornalista Keila Jimenez, ele afirma: “Isto é calúnia. Sempre elogiei esta moça ao vivo no Brasil urgente, como faço com outros repórteres homens e mulheres, pela beleza e competência acima de tudo. Ao vivo pra todo Brasil”.
“Ela há muito tempo vem pedindo vários afastamentos por motivos psicológicos alegando problemas de família, pessoais e trabalho. Sempre a apoiei como faço com os profissionais com quem trabalho e ela me agradeceu pessoalmente por isto nos poucos contatos que tive com ela na Band (foram raras às vezes que conversamos fora do ar)”, explicou.
“No programa ‘A Fuga’ que fazia parte do ‘Agora é com Datena’ ela estava visivelmente mais magra e perguntei na frente de todos se estava com problemas. Ela disse que sim e iria procurar ajuda médica. Passou mal durante as gravações que mandei parar para que ela fosse atendida e retomar outro dia que estivesse melhor”, continuou.
“No final das gravações deste programa dias depois no Bar do Tônico com boa parte da equipe, reiterei a ela que era bonita e competente e que não precisava emagrecer mais para trabalhar em TV, preocupado com sua saúde”, afirmou ainda.
“Quando eu soube desta mentira em respeito a minha mulher com que sou casado há 41 anos, meus cinco filhos e seis netos, tomei minha providências jurídicas contra esta profissional de quem espero que resolva seus problemas psicológicos que são muito anteriores aos fatos que ela descreve, de outra forma que não seja tentar destruir pessoas que quiseram ajudá-la”, disse.
“Tenho muitos defeitos mas este não está entre eles. Minha vida profissional tem em grande parte sido pautada pela defesa da mulher, diariamente no programa que faço”, finalizou Datena. Nas redes sociais, a ex-repórter segue com as suas acusações e disparou: “Faço isso por todas as mulheres que são obrigadas a passar por isso diariamente!
- Johnny Ramone
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- Registrado em: 16 Out 2014 09:08
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Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
É sério que a denuncia de "ASSEDIO" é só por causa desse "não precisa emagrecer porque já está gostosa"? Meu deus, onde esse mundo vai parar?
Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Estamos caminhando para a extinção humana, daqui a pouco o homem não pode olhar para a mulher que já vira assédio.
- Hans de Sulivan
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Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Assédio é desencadeado por uma sucessão de fatos. Impossível só isso configurar assédio. O próprio MP não teria aberto as investigações só com isso. Tá com cara de que ele supostamente fazia essas piadinhas p constranger por varias vezes e direcionando a ela. Mas com o que foi posto parece estranho mesmo. O mulher parece ser talentosa competente e esforçada no que faz.
Mexer com o Datena, p quem quer uma carreira como ela pode ser o fim da linha. Tem muito a perder ela. O cara é cacique na Band. Dificilmente ela se sujaria atoa.
Prefiro ficar na dúvida por enquanto.
Editado pela última vez por Hans de Sulivan em 18 Jan 2019 17:04, em um total de 2 vezes.
Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
O MP dependendo do promotor abri até por menos....Hans de Sulivan escreveu: ↑18 Jan 2019 16:48Assédio é desencadeado por uma sucessão de fatos. Impossível só isso configurar assédio. O próprio MP não teria aberto as investigações só com isso. Tá com cara de que ele supostamente fazia essas piadinhas p constranger por varias vezes e direcionando a ela. Mas com o que foi posto parece estranho mesmo. O mulher parece ser talentosa competente e esforçada no que faz.
- Willian 柔術
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- Registrado em: 02 Out 2014 18:26
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Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
se foi uma vez só, não da em nada. se isso acontecia por varios dias e tem testemunhas, aí fodeu.
- Hans de Sulivan
- Mensagens: 4725
- Registrado em: 25 Out 2014 08:22
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Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
jornalista Bruna Drews, de 35 anos, revelou nesta sexta-feira, 18, que sofreu assédio sexual do apresentador José Luiz Datena. A repórter, que começou a trabalhar com ele no programa Brasil Urgente há quase quatro anos, afirmou ter ouvido de Datena que ele “tocava punheta pensando nela” e que Bruna não precisava emagrecer “porque já era muito gostosa”.
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Em entrevista exclusiva à Glamour, a jornalista falou sobre a acusação e disse que a “brincadeira” não foi a primeira. Desde que entrou na atração, ela vem escutando declarações de cunho sexual. “Ele me faltava com respeito no ar. A gente entrava ao vivo no meio de uma chacina e ele pedia, por exemplo, para balançar os peitos, ou mandava o cinegrafista descer a câmera para mostrar meu corpo. Eu ficava totalmente constrangida, e até o operador me pedia desculpas depois, dizendo que, se ele não fizesse isso, seria demitido”, declarou.
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+ Funcionários do Mc Donald's protestaram contra o assédio sexual
Bruna realizou uma queixa formal ao Ministério Público, que, na semana que vem, decidirá se abre uma investigação policial ou se pede diretamente a abertura de um processo na Justiça. Em licença médica desde julho, a repórter também move ação trabalhista contra a Band, à qual acusa de ter sido conivente com o caso.
Quando os assédios começaram?
Eu fui para a Band por conta do Luiz Bacci em 2014. Na época, ele iria ter um programa. Quando a atração acabou, eu e mais alguns profissionais fomos transferidos para o Brasil Urgente. Na época (2015), eu já escutava no corredor: ‘olha, o Datena não quer seu trabalho, quer você’. Eu não acreditava, achava papo furado. Entretanto, assim que comecei a fazer matérias para o programa, percebi que ele me faltava o respeito no ar. Para você ter ideia, meus advogados guardaram matérias que saíram na mídia dizendo: ‘Datena pede repórter para balançar os peitos’ ou ‘Datena xaveca repórter’. Teve uma vez que ele mandou o cinegrafista descer a câmera para mostrar meu corpo. Eu fiquei totalmente constrangida e até o operador me pedia desculpa depois dizendo que se ele não fizesse isso seria demitido.
E como você regia às “brincadeiras" no ar?
Se eu não aceitasse, eu perderia meu emprego. Então fui aguentando, dando risada… Por conta disso, virei a “queridinha” dele. Com isso, ele me mandava para pautas principais, aparentemente, porque valorizaram meu trabalho, mas não… Em todas as matérias, sempre havia uma brincadeira de cunho sexual e até pessoas próximas a mim já comentavam. Quando ia à periferia gravar eu ouvia: ‘olha o lanchinho do Datena’. Isso me constrangia demais! Mas ele é tão grosso e machista que se pedisse para parar eu seria claramente demitida. Fui aguentando para manter o emprego.
+ Post no Facebook viraliza e se torna gatilho para relatos de abusos sexuais
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+ Holandesa que foi assediada por João de Deus posta mensagem emocionante
Foi por conta dos assédios frequentes que você desenvolveu Síndrome do Pânico?
Eu desenvolvi a doença por viver diariamente questões policiais – cheguei a ser ameaçada por bandidos… E também porque a Band nunca respeitou horários de expediente. Eu chegava a trabalhar 15 horas por dia. Me afastei da emissora durante três meses e,l quando voltei, eu expliquei ao Datena que tomava remédios para a síndrome, e ele me dizia que era frescura. Comecei a trabalhar no Agora com Datena e a promessa era que eu faria matérias leves, de comportamento e não entraria mais ao vivo com o apresentador. Mas isso não aconteceu. Os assédios continuaram no ar, e aguentei firme e forte por mais um ano. Mas, depois do assédio presencial, eu caí na real porque me sentia um lixo como mulher. Ele gostava de mim não pelo meu trabalho, e sim pelo meu corpo.
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Qual foi o estopim para tomar coragem e denunciá-lo?
Foi em uma confraternização no Boteco do Tonico, amigo do Datena. Era ali que ele sempre se encontrava com políticos, delegados… Ele convidou cerca de 10 pessoas, tinha a assistente de palco, a camareira, amigos dele… Em certo momento, estávamos sentados à mesa quando a Bruna Tobias, assistente de palco, se levantou para ir embora. Quando ela saiu, Datena olha pra mim e diz: 'Bruna, eu vim aqui nessa reunião com uma única intenção, comer a assistente de palco, mas como ela foi embora, acho que é hora da gente conversar'. Ele falou sério mesmo, sem brincadeiras e com pessoas do lado escutando. Datena continuou: 'Eu acho que você está doente porque você emagreceu muito’. Eu, então, respondi: ‘É o trabalho, correria, a gente acaba emagrecendo mesmo'. Ele emendou: 'Mas você era muito gostosa antes, você tem que voltar a ser gostosa porque eu batia punheta pra você todos os dias, antes e depois do programa. Você não tem ideia de quanta punheta eu ja bati pra você'. Datena falou isso na frente das 5 pessoas que estavam na mesa. Elas estavam claramente constrangidas. Eu dei uma risadinha e tentei mudar de assunto. Mas ele seguia: ‘Não estou brincando. Você não sabe o número de punheta que eu batia… Tem que voltar a ser gostosa, agora você está magrela'. Nesse momento, Mauricio Staut, amigo pessoal e coordenador de Links da Band, leComo você se livrou da situação?
Depois disso, eu tentei inúmeras vezes ir embora sozinha, mas ele não deixava. Pedia para ficar mais um pouco e continuava com as declarações de cunho sexual. Datena dizia que era muito competente, mas emendava algo relacionado ao meu corpo. O Rafael Gessullo, por exemplo, foi contatado e disse que não ouviu nada. Mentira, a mulher dele estava na mesa e me disse que o marido se sentiu constrangido e que, por isso, saiu da mesa. Quem é da Band tem medo de falar! Somente uma pessoa que estava ali topou testemunhar ao meu favor por achar a situação grotesca e nojenta. Tentei ir embora, mas ele só permitiu com uma condição: se o delegado amigo dele me deixasse em casa. Ele falava: ‘Eu mando aqui’. Conclusão: fui para casa constrangida ao lado de um policial tendo bebido apenas uma cerveja. Agora ele afirma que não tenho saúde mental e que estou delirando. Eu não estava bêbada. Típico de quem vai se defender por ter mulher e filho. Precisei de coragem para fazer isso porque a acusação destrói a minha carreira. Fiquei tão doente depois do episódio e por já ter a Síndrome do Pânico eu não consegui voltar mais à Band. Comecei a ter ataques de pânico ao entrar na emissora. Encontrava com ele e gelava. Eu tremia, chorava, recorria a colegas para me acalmar. Muitas amigas minhas que me apoiam hoje me falam: 'Vimos o quanto você sofreu e precisa mesmo calar a boca dessa cara’.vanta-se, coloca a mão no ombro do Datena e fala: ‘Menos, você está exagerando'. Ele disse que não e pediu mais um uísque.
E por que demorou a relatar a situação?
Quando comecei a passar mal, eu mandei uma carta para Band contando sobre o assédio. Tive uma reunião com o RH e o diretor artístico da época, Zé Emílio. Sabe o que ouvi? ‘Isso é típico do Datena, ele faz isso com as pessoas que gosta. Vai pra casa, melhora a cabeça e depois a gente conversa'. Ou seja, a Band foi totalmente conivente porque eu queria que ele fosse investigado, que chamassem as testemunhas e que o caso viesse à tona. Decidi procurar um advogado e tomei a coragem de denunciar. Alguém tem que parar esse homem. Ele assedia moralmente e sexualmente também.
Você continua de licença na emissora então?
Sim, depois do assédio entrei até em depressão. Estou afastada pelo INSS porque os médicos chegaram a conclusão que adquiri essa doença por causa do trabalho e por causa de pessoas tóxicas que envolviam meu trabalho. A Band e o Datena destruíram minha carreira e hoje não tenho condições de trabalhar como repórter, eu joguei a toalha e denunciei porque não tenho nada a perder. Sei que o Datena vai ser condenado a pagar cestas básicas, não vou ganhar um real com essa história, só criticas e sofrimento, mas não vou ficar calada. Ainda vai aparecer muita mulher que passou pela mesma situação com ele.
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Os casos recentes de assédio divulgados na imprensa (José Mayer, etc) te ajudaram a tomar essa decisão?
Me conscientizei que as mulheres não precisam passar por isso. Quando você sofre um assédio, no primeiro momento você não entende. Eu guardei aquilo pra mim durante um mês, me arrastando, até que contei para o meu pai. Ele me disse: 'Filha isso não se fala nem para prostituta'. Sé quem sente na pele sabe… No início você se sente um lixo, um nojo, e às vezes se culpa por isso. Pensei: ‘O que será que fiz? Será que dei alguma brecha? ‘. As mulheres não podem fazer isso. Ainda estamos num mundo machista e os homens precisam entender que não é assim que se trata uma mulher. Todo nosso valor acaba a partir do momento que seu chefe de chama de 'gostosa', você perde o valor como profissional. Eu e meu advogado nos planejamos muito para entrar na justiça. Nunca pedi dinheiro pro Datena a fim de ficar calada. Só quero que as pessoas saibam quem ele é.
Conhece outras mulheres que foram assediadas por ele?
Eu não sei de outra repórter, acredito que vai aparecer. A Livia Zuccaro (repórter do programa) também teve Síndrome do Pânico e ficou afastada por seis meses, mas não sei o que rolou ali. Espero que as pessoas tomem coragem, sei que não devo ter sido a primeira.
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Além de Bruna, a jornalista Julieta Mussi publicou um relato onde conta como funcionava a Band na época em que trabalhavana emissora. "Era muito comum ouvir frases do tipo 'essa apresentadora só está aí porque deu para ciclano.. Ou presenciar apresentadores do programa esportivo da casa assobiando ou fazendo comentários vulgares sobre os corpos de funcionárias que estavam indo almoçar... Nunca tive a chance de conversar pessoalmente com o apresentador em questão (imagine ele nem olhava para a equipe, não dava um bom dia, boa tarde e mal sabia o nome dos funcionários). Mas imagino com clareza ele dizendo de boca cheia tudo o que a repórter o acusa nesse processo."
A Glamour entrou em contato com a Band, que divulgou o seguinte comunicado: "O processo trabalhista em questão tramita em segredo de Justiça, a pedido, inclusive, da própria autora. A Band está impedida de se manifestar sobre o assunto.”
A publicação também falou com Eduardo Cesar Leite, advogado de Datena há 15 anos, que concedeu a seguinte entrevista:
O que Datena tem a dizer sobre as declarações da jornalista Bruna Drews?
É um assunto absurdo sem qualquer fundamento. Quando tivemos conhecimento no ano passado das declarações nós tomamos todas as medidas na esfera criminal. Entramos com as medidas e quem está tratando disso é o Dr Mariz de Oliveira. O que me causa um pouco de surpresa é: qual foi a razão pela qual isso veio a tona através da mídia, por que eu questiono isso? Porque ela mesma pediu segredo de justiça e ela mesmo quebrou uma determinada ordem judicial. Obviamente ela vai responder por revelar algo que estava em apuração. Segundo acho essa versão completamente esdrúxula. Ela teria na oportunidade abordado algumas testemunhas e todas elas, que foram muitas, negaram categoricamente. Por isso achamos estranho essa história ser revelada exatamente no dia de hoje. Talvez ela tenha o propósito de levar isso para a imprensa a fim de fazer disso uma suposta prova.
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Mas ela diz que existe sim uma testemunha que vai colaborar com o caso...
Era um jantar onde tinham milhares de pessoas e nós temos umas 10 que participaram do início ao fim do restaurante e todas negaram categoriamente. O próprio advogado dessa jornalista diz que ela tem problemas psicológicos, que ela estaria tendo um distúrbio e que ela estaria sendo ameaçada de morte por estar fazendo matérias policiais... O que achamos estranho é uma jornalista que trabalha para um programa policial, um programa investigativo, ter problemas psicológicos por conta de ameaça. Ora, então ela não pode ser jornalista investigativa.
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Então o apresentador nega qualquer acusação?
As medidas judiciais já tomamos até para poder reputar calúnia e difamação. Portanto negamos qualquer narrativa dita por ela. Ela vai responder por calúnia. Estamos muito tranquilos, são alegações infundadas, inverídicas. Ela está afastada desde o ano passado e quer usar a mídia para esquentar supostas provas que ela vem alegando que tem, mas que não existem. Ela tem que tratar os problemas de saúde... Lá atrás, por sinal, foi noticiado o problema. Em uma matéria ela desmaiou… é um problema dela apesar de que o Datena sempre se preocupou com a saúde de seus funcionarios. Quem o conhece sabe que o jornalista repudia qualquer tipo de assédio e violência contra a mulher.
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Mas ela alega que não foi só esse caso no bar. Ele a assediava no ar com declarações de cunho sexual...
É um absurdo, a única coisa que tenho conhecimento foi em um programa ao vivo em que Bruna teria provocado uma conversa com Datena. Na ocasião ela estava fazendo uma matéria sobre o Golpe do Amor. Datena, então, falou: 'Eu cairia facinho'. Uma resposta que não tinha sentido. Isso foi noticiado na época. Ela provocou uma conversa e Datena num tom de brincadeira respondeu e fez essa brincadeira. Isso não pode ser considerado assédio nem aqui e nem em nenhum canto do planeta. Ela vai ter que provar.
Como está o Datena?
Datena está triste com toda essa história, entretanto, tranquilo porque isso não procede. Das milhares de pessoas que estavam lá, várias se prontificaram a testemunhar em favor do Datena.
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Em entrevista exclusiva à Glamour, a jornalista falou sobre a acusação e disse que a “brincadeira” não foi a primeira. Desde que entrou na atração, ela vem escutando declarações de cunho sexual. “Ele me faltava com respeito no ar. A gente entrava ao vivo no meio de uma chacina e ele pedia, por exemplo, para balançar os peitos, ou mandava o cinegrafista descer a câmera para mostrar meu corpo. Eu ficava totalmente constrangida, e até o operador me pedia desculpas depois, dizendo que, se ele não fizesse isso, seria demitido”, declarou.
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Bruna realizou uma queixa formal ao Ministério Público, que, na semana que vem, decidirá se abre uma investigação policial ou se pede diretamente a abertura de um processo na Justiça. Em licença médica desde julho, a repórter também move ação trabalhista contra a Band, à qual acusa de ter sido conivente com o caso.
Quando os assédios começaram?
Eu fui para a Band por conta do Luiz Bacci em 2014. Na época, ele iria ter um programa. Quando a atração acabou, eu e mais alguns profissionais fomos transferidos para o Brasil Urgente. Na época (2015), eu já escutava no corredor: ‘olha, o Datena não quer seu trabalho, quer você’. Eu não acreditava, achava papo furado. Entretanto, assim que comecei a fazer matérias para o programa, percebi que ele me faltava o respeito no ar. Para você ter ideia, meus advogados guardaram matérias que saíram na mídia dizendo: ‘Datena pede repórter para balançar os peitos’ ou ‘Datena xaveca repórter’. Teve uma vez que ele mandou o cinegrafista descer a câmera para mostrar meu corpo. Eu fiquei totalmente constrangida e até o operador me pedia desculpa depois dizendo que se ele não fizesse isso seria demitido.
E como você regia às “brincadeiras" no ar?
Se eu não aceitasse, eu perderia meu emprego. Então fui aguentando, dando risada… Por conta disso, virei a “queridinha” dele. Com isso, ele me mandava para pautas principais, aparentemente, porque valorizaram meu trabalho, mas não… Em todas as matérias, sempre havia uma brincadeira de cunho sexual e até pessoas próximas a mim já comentavam. Quando ia à periferia gravar eu ouvia: ‘olha o lanchinho do Datena’. Isso me constrangia demais! Mas ele é tão grosso e machista que se pedisse para parar eu seria claramente demitida. Fui aguentando para manter o emprego.
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+ Famosas se manifestam a favor das vítimas assediadas por João de Deus
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Foi por conta dos assédios frequentes que você desenvolveu Síndrome do Pânico?
Eu desenvolvi a doença por viver diariamente questões policiais – cheguei a ser ameaçada por bandidos… E também porque a Band nunca respeitou horários de expediente. Eu chegava a trabalhar 15 horas por dia. Me afastei da emissora durante três meses e,l quando voltei, eu expliquei ao Datena que tomava remédios para a síndrome, e ele me dizia que era frescura. Comecei a trabalhar no Agora com Datena e a promessa era que eu faria matérias leves, de comportamento e não entraria mais ao vivo com o apresentador. Mas isso não aconteceu. Os assédios continuaram no ar, e aguentei firme e forte por mais um ano. Mas, depois do assédio presencial, eu caí na real porque me sentia um lixo como mulher. Ele gostava de mim não pelo meu trabalho, e sim pelo meu corpo.
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Qual foi o estopim para tomar coragem e denunciá-lo?
Foi em uma confraternização no Boteco do Tonico, amigo do Datena. Era ali que ele sempre se encontrava com políticos, delegados… Ele convidou cerca de 10 pessoas, tinha a assistente de palco, a camareira, amigos dele… Em certo momento, estávamos sentados à mesa quando a Bruna Tobias, assistente de palco, se levantou para ir embora. Quando ela saiu, Datena olha pra mim e diz: 'Bruna, eu vim aqui nessa reunião com uma única intenção, comer a assistente de palco, mas como ela foi embora, acho que é hora da gente conversar'. Ele falou sério mesmo, sem brincadeiras e com pessoas do lado escutando. Datena continuou: 'Eu acho que você está doente porque você emagreceu muito’. Eu, então, respondi: ‘É o trabalho, correria, a gente acaba emagrecendo mesmo'. Ele emendou: 'Mas você era muito gostosa antes, você tem que voltar a ser gostosa porque eu batia punheta pra você todos os dias, antes e depois do programa. Você não tem ideia de quanta punheta eu ja bati pra você'. Datena falou isso na frente das 5 pessoas que estavam na mesa. Elas estavam claramente constrangidas. Eu dei uma risadinha e tentei mudar de assunto. Mas ele seguia: ‘Não estou brincando. Você não sabe o número de punheta que eu batia… Tem que voltar a ser gostosa, agora você está magrela'. Nesse momento, Mauricio Staut, amigo pessoal e coordenador de Links da Band, leComo você se livrou da situação?
Depois disso, eu tentei inúmeras vezes ir embora sozinha, mas ele não deixava. Pedia para ficar mais um pouco e continuava com as declarações de cunho sexual. Datena dizia que era muito competente, mas emendava algo relacionado ao meu corpo. O Rafael Gessullo, por exemplo, foi contatado e disse que não ouviu nada. Mentira, a mulher dele estava na mesa e me disse que o marido se sentiu constrangido e que, por isso, saiu da mesa. Quem é da Band tem medo de falar! Somente uma pessoa que estava ali topou testemunhar ao meu favor por achar a situação grotesca e nojenta. Tentei ir embora, mas ele só permitiu com uma condição: se o delegado amigo dele me deixasse em casa. Ele falava: ‘Eu mando aqui’. Conclusão: fui para casa constrangida ao lado de um policial tendo bebido apenas uma cerveja. Agora ele afirma que não tenho saúde mental e que estou delirando. Eu não estava bêbada. Típico de quem vai se defender por ter mulher e filho. Precisei de coragem para fazer isso porque a acusação destrói a minha carreira. Fiquei tão doente depois do episódio e por já ter a Síndrome do Pânico eu não consegui voltar mais à Band. Comecei a ter ataques de pânico ao entrar na emissora. Encontrava com ele e gelava. Eu tremia, chorava, recorria a colegas para me acalmar. Muitas amigas minhas que me apoiam hoje me falam: 'Vimos o quanto você sofreu e precisa mesmo calar a boca dessa cara’.vanta-se, coloca a mão no ombro do Datena e fala: ‘Menos, você está exagerando'. Ele disse que não e pediu mais um uísque.
E por que demorou a relatar a situação?
Quando comecei a passar mal, eu mandei uma carta para Band contando sobre o assédio. Tive uma reunião com o RH e o diretor artístico da época, Zé Emílio. Sabe o que ouvi? ‘Isso é típico do Datena, ele faz isso com as pessoas que gosta. Vai pra casa, melhora a cabeça e depois a gente conversa'. Ou seja, a Band foi totalmente conivente porque eu queria que ele fosse investigado, que chamassem as testemunhas e que o caso viesse à tona. Decidi procurar um advogado e tomei a coragem de denunciar. Alguém tem que parar esse homem. Ele assedia moralmente e sexualmente também.
Você continua de licença na emissora então?
Sim, depois do assédio entrei até em depressão. Estou afastada pelo INSS porque os médicos chegaram a conclusão que adquiri essa doença por causa do trabalho e por causa de pessoas tóxicas que envolviam meu trabalho. A Band e o Datena destruíram minha carreira e hoje não tenho condições de trabalhar como repórter, eu joguei a toalha e denunciei porque não tenho nada a perder. Sei que o Datena vai ser condenado a pagar cestas básicas, não vou ganhar um real com essa história, só criticas e sofrimento, mas não vou ficar calada. Ainda vai aparecer muita mulher que passou pela mesma situação com ele.
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Me conscientizei que as mulheres não precisam passar por isso. Quando você sofre um assédio, no primeiro momento você não entende. Eu guardei aquilo pra mim durante um mês, me arrastando, até que contei para o meu pai. Ele me disse: 'Filha isso não se fala nem para prostituta'. Sé quem sente na pele sabe… No início você se sente um lixo, um nojo, e às vezes se culpa por isso. Pensei: ‘O que será que fiz? Será que dei alguma brecha? ‘. As mulheres não podem fazer isso. Ainda estamos num mundo machista e os homens precisam entender que não é assim que se trata uma mulher. Todo nosso valor acaba a partir do momento que seu chefe de chama de 'gostosa', você perde o valor como profissional. Eu e meu advogado nos planejamos muito para entrar na justiça. Nunca pedi dinheiro pro Datena a fim de ficar calada. Só quero que as pessoas saibam quem ele é.
Conhece outras mulheres que foram assediadas por ele?
Eu não sei de outra repórter, acredito que vai aparecer. A Livia Zuccaro (repórter do programa) também teve Síndrome do Pânico e ficou afastada por seis meses, mas não sei o que rolou ali. Espero que as pessoas tomem coragem, sei que não devo ter sido a primeira.
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Além de Bruna, a jornalista Julieta Mussi publicou um relato onde conta como funcionava a Band na época em que trabalhavana emissora. "Era muito comum ouvir frases do tipo 'essa apresentadora só está aí porque deu para ciclano.. Ou presenciar apresentadores do programa esportivo da casa assobiando ou fazendo comentários vulgares sobre os corpos de funcionárias que estavam indo almoçar... Nunca tive a chance de conversar pessoalmente com o apresentador em questão (imagine ele nem olhava para a equipe, não dava um bom dia, boa tarde e mal sabia o nome dos funcionários). Mas imagino com clareza ele dizendo de boca cheia tudo o que a repórter o acusa nesse processo."
A Glamour entrou em contato com a Band, que divulgou o seguinte comunicado: "O processo trabalhista em questão tramita em segredo de Justiça, a pedido, inclusive, da própria autora. A Band está impedida de se manifestar sobre o assunto.”
A publicação também falou com Eduardo Cesar Leite, advogado de Datena há 15 anos, que concedeu a seguinte entrevista:
O que Datena tem a dizer sobre as declarações da jornalista Bruna Drews?
É um assunto absurdo sem qualquer fundamento. Quando tivemos conhecimento no ano passado das declarações nós tomamos todas as medidas na esfera criminal. Entramos com as medidas e quem está tratando disso é o Dr Mariz de Oliveira. O que me causa um pouco de surpresa é: qual foi a razão pela qual isso veio a tona através da mídia, por que eu questiono isso? Porque ela mesma pediu segredo de justiça e ela mesmo quebrou uma determinada ordem judicial. Obviamente ela vai responder por revelar algo que estava em apuração. Segundo acho essa versão completamente esdrúxula. Ela teria na oportunidade abordado algumas testemunhas e todas elas, que foram muitas, negaram categoricamente. Por isso achamos estranho essa história ser revelada exatamente no dia de hoje. Talvez ela tenha o propósito de levar isso para a imprensa a fim de fazer disso uma suposta prova.
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Então o apresentador nega qualquer acusação?
As medidas judiciais já tomamos até para poder reputar calúnia e difamação. Portanto negamos qualquer narrativa dita por ela. Ela vai responder por calúnia. Estamos muito tranquilos, são alegações infundadas, inverídicas. Ela está afastada desde o ano passado e quer usar a mídia para esquentar supostas provas que ela vem alegando que tem, mas que não existem. Ela tem que tratar os problemas de saúde... Lá atrás, por sinal, foi noticiado o problema. Em uma matéria ela desmaiou… é um problema dela apesar de que o Datena sempre se preocupou com a saúde de seus funcionarios. Quem o conhece sabe que o jornalista repudia qualquer tipo de assédio e violência contra a mulher.
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Mas ela alega que não foi só esse caso no bar. Ele a assediava no ar com declarações de cunho sexual...
É um absurdo, a única coisa que tenho conhecimento foi em um programa ao vivo em que Bruna teria provocado uma conversa com Datena. Na ocasião ela estava fazendo uma matéria sobre o Golpe do Amor. Datena, então, falou: 'Eu cairia facinho'. Uma resposta que não tinha sentido. Isso foi noticiado na época. Ela provocou uma conversa e Datena num tom de brincadeira respondeu e fez essa brincadeira. Isso não pode ser considerado assédio nem aqui e nem em nenhum canto do planeta. Ela vai ter que provar.
Como está o Datena?
Datena está triste com toda essa história, entretanto, tranquilo porque isso não procede. Das milhares de pessoas que estavam lá, várias se prontificaram a testemunhar em favor do Datena.
Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
E é culpa do Datena ela ser gostosa? Devia embarangar geral então, caceta.
Representante Oficial do Partido Comunista Conservador
Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Hans de Sulivan escreveu: ↑18 Jan 2019 17:12jornalista Bruna Drews, de 35 anos, revelou nesta sexta-feira, 18, que sofreu assédio sexual do apresentador José Luiz Datena. A repórter, que começou a trabalhar com ele no programa Brasil Urgente há quase quatro anos, afirmou ter ouvido de Datena que ele “tocava punheta pensando nela” e que Bruna não precisava emagrecer “porque já era muito gostosa”.
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Em entrevista exclusiva à Glamour, a jornalista falou sobre a acusação e disse que a “brincadeira” não foi a primeira. Desde que entrou na atração, ela vem escutando declarações de cunho sexual. “Ele me faltava com respeito no ar. A gente entrava ao vivo no meio de uma chacina e ele pedia, por exemplo, para balançar os peitos, ou mandava o cinegrafista descer a câmera para mostrar meu corpo. Eu ficava totalmente constrangida, e até o operador me pedia desculpas depois, dizendo que, se ele não fizesse isso, seria demitido”, declarou.
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Bruna realizou uma queixa formal ao Ministério Público, que, na semana que vem, decidirá se abre uma investigação policial ou se pede diretamente a abertura de um processo na Justiça. Em licença médica desde julho, a repórter também move ação trabalhista contra a Band, à qual acusa de ter sido conivente com o caso.
Quando os assédios começaram?
Eu fui para a Band por conta do Luiz Bacci em 2014. Na época, ele iria ter um programa. Quando a atração acabou, eu e mais alguns profissionais fomos transferidos para o Brasil Urgente. Na época (2015), eu já escutava no corredor: ‘olha, o Datena não quer seu trabalho, quer você’. Eu não acreditava, achava papo furado. Entretanto, assim que comecei a fazer matérias para o programa, percebi que ele me faltava o respeito no ar. Para você ter ideia, meus advogados guardaram matérias que saíram na mídia dizendo: ‘Datena pede repórter para balançar os peitos’ ou ‘Datena xaveca repórter’. Teve uma vez que ele mandou o cinegrafista descer a câmera para mostrar meu corpo. Eu fiquei totalmente constrangida e até o operador me pedia desculpa depois dizendo que se ele não fizesse isso seria demitido.
E como você regia às “brincadeiras" no ar?
Se eu não aceitasse, eu perderia meu emprego. Então fui aguentando, dando risada… Por conta disso, virei a “queridinha” dele. Com isso, ele me mandava para pautas principais, aparentemente, porque valorizaram meu trabalho, mas não… Em todas as matérias, sempre havia uma brincadeira de cunho sexual e até pessoas próximas a mim já comentavam. Quando ia à periferia gravar eu ouvia: ‘olha o lanchinho do Datena’. Isso me constrangia demais! Mas ele é tão grosso e machista que se pedisse para parar eu seria claramente demitida. Fui aguentando para manter o emprego.
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Foi por conta dos assédios frequentes que você desenvolveu Síndrome do Pânico?
Eu desenvolvi a doença por viver diariamente questões policiais – cheguei a ser ameaçada por bandidos… E também porque a Band nunca respeitou horários de expediente. Eu chegava a trabalhar 15 horas por dia. Me afastei da emissora durante três meses e,l quando voltei, eu expliquei ao Datena que tomava remédios para a síndrome, e ele me dizia que era frescura. Comecei a trabalhar no Agora com Datena e a promessa era que eu faria matérias leves, de comportamento e não entraria mais ao vivo com o apresentador. Mas isso não aconteceu. Os assédios continuaram no ar, e aguentei firme e forte por mais um ano. Mas, depois do assédio presencial, eu caí na real porque me sentia um lixo como mulher. Ele gostava de mim não pelo meu trabalho, e sim pelo meu corpo.
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Qual foi o estopim para tomar coragem e denunciá-lo?
Foi em uma confraternização no Boteco do Tonico, amigo do Datena. Era ali que ele sempre se encontrava com políticos, delegados… Ele convidou cerca de 10 pessoas, tinha a assistente de palco, a camareira, amigos dele… Em certo momento, estávamos sentados à mesa quando a Bruna Tobias, assistente de palco, se levantou para ir embora. Quando ela saiu, Datena olha pra mim e diz: 'Bruna, eu vim aqui nessa reunião com uma única intenção, comer a assistente de palco, mas como ela foi embora, acho que é hora da gente conversar'. Ele falou sério mesmo, sem brincadeiras e com pessoas do lado escutando. Datena continuou: 'Eu acho que você está doente porque você emagreceu muito’. Eu, então, respondi: ‘É o trabalho, correria, a gente acaba emagrecendo mesmo'. Ele emendou: 'Mas você era muito gostosa antes, você tem que voltar a ser gostosa porque eu batia punheta pra você todos os dias, antes e depois do programa. Você não tem ideia de quanta punheta eu ja bati pra você'. Datena falou isso na frente das 5 pessoas que estavam na mesa. Elas estavam claramente constrangidas. Eu dei uma risadinha e tentei mudar de assunto. Mas ele seguia: ‘Não estou brincando. Você não sabe o número de punheta que eu batia… Tem que voltar a ser gostosa, agora você está magrela'. Nesse momento, Mauricio Staut, amigo pessoal e coordenador de Links da Band, leComo você se livrou da situação?
Depois disso, eu tentei inúmeras vezes ir embora sozinha, mas ele não deixava. Pedia para ficar mais um pouco e continuava com as declarações de cunho sexual. Datena dizia que era muito competente, mas emendava algo relacionado ao meu corpo. O Rafael Gessullo, por exemplo, foi contatado e disse que não ouviu nada. Mentira, a mulher dele estava na mesa e me disse que o marido se sentiu constrangido e que, por isso, saiu da mesa. Quem é da Band tem medo de falar! Somente uma pessoa que estava ali topou testemunhar ao meu favor por achar a situação grotesca e nojenta. Tentei ir embora, mas ele só permitiu com uma condição: se o delegado amigo dele me deixasse em casa. Ele falava: ‘Eu mando aqui’. Conclusão: fui para casa constrangida ao lado de um policial tendo bebido apenas uma cerveja. Agora ele afirma que não tenho saúde mental e que estou delirando. Eu não estava bêbada. Típico de quem vai se defender por ter mulher e filho. Precisei de coragem para fazer isso porque a acusação destrói a minha carreira. Fiquei tão doente depois do episódio e por já ter a Síndrome do Pânico eu não consegui voltar mais à Band. Comecei a ter ataques de pânico ao entrar na emissora. Encontrava com ele e gelava. Eu tremia, chorava, recorria a colegas para me acalmar. Muitas amigas minhas que me apoiam hoje me falam: 'Vimos o quanto você sofreu e precisa mesmo calar a boca dessa cara’.vanta-se, coloca a mão no ombro do Datena e fala: ‘Menos, você está exagerando'. Ele disse que não e pediu mais um uísque.
E por que demorou a relatar a situação?
Quando comecei a passar mal, eu mandei uma carta para Band contando sobre o assédio. Tive uma reunião com o RH e o diretor artístico da época, Zé Emílio. Sabe o que ouvi? ‘Isso é típico do Datena, ele faz isso com as pessoas que gosta. Vai pra casa, melhora a cabeça e depois a gente conversa'. Ou seja, a Band foi totalmente conivente porque eu queria que ele fosse investigado, que chamassem as testemunhas e que o caso viesse à tona. Decidi procurar um advogado e tomei a coragem de denunciar. Alguém tem que parar esse homem. Ele assedia moralmente e sexualmente também.
Você continua de licença na emissora então?
Sim, depois do assédio entrei até em depressão. Estou afastada pelo INSS porque os médicos chegaram a conclusão que adquiri essa doença por causa do trabalho e por causa de pessoas tóxicas que envolviam meu trabalho. A Band e o Datena destruíram minha carreira e hoje não tenho condições de trabalhar como repórter, eu joguei a toalha e denunciei porque não tenho nada a perder. Sei que o Datena vai ser condenado a pagar cestas básicas, não vou ganhar um real com essa história, só criticas e sofrimento, mas não vou ficar calada. Ainda vai aparecer muita mulher que passou pela mesma situação com ele.
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Os casos recentes de assédio divulgados na imprensa (José Mayer, etc) te ajudaram a tomar essa decisão?
Me conscientizei que as mulheres não precisam passar por isso. Quando você sofre um assédio, no primeiro momento você não entende. Eu guardei aquilo pra mim durante um mês, me arrastando, até que contei para o meu pai. Ele me disse: 'Filha isso não se fala nem para prostituta'. Sé quem sente na pele sabe… No início você se sente um lixo, um nojo, e às vezes se culpa por isso. Pensei: ‘O que será que fiz? Será que dei alguma brecha? ‘. As mulheres não podem fazer isso. Ainda estamos num mundo machista e os homens precisam entender que não é assim que se trata uma mulher. Todo nosso valor acaba a partir do momento que seu chefe de chama de 'gostosa', você perde o valor como profissional. Eu e meu advogado nos planejamos muito para entrar na justiça. Nunca pedi dinheiro pro Datena a fim de ficar calada. Só quero que as pessoas saibam quem ele é.
Conhece outras mulheres que foram assediadas por ele?
Eu não sei de outra repórter, acredito que vai aparecer. A Livia Zuccaro (repórter do programa) também teve Síndrome do Pânico e ficou afastada por seis meses, mas não sei o que rolou ali. Espero que as pessoas tomem coragem, sei que não devo ter sido a primeira.
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Além de Bruna, a jornalista Julieta Mussi publicou um relato onde conta como funcionava a Band na época em que trabalhavana emissora. "Era muito comum ouvir frases do tipo 'essa apresentadora só está aí porque deu para ciclano.. Ou presenciar apresentadores do programa esportivo da casa assobiando ou fazendo comentários vulgares sobre os corpos de funcionárias que estavam indo almoçar... Nunca tive a chance de conversar pessoalmente com o apresentador em questão (imagine ele nem olhava para a equipe, não dava um bom dia, boa tarde e mal sabia o nome dos funcionários). Mas imagino com clareza ele dizendo de boca cheia tudo o que a repórter o acusa nesse processo."
A Glamour entrou em contato com a Band, que divulgou o seguinte comunicado: "O processo trabalhista em questão tramita em segredo de Justiça, a pedido, inclusive, da própria autora. A Band está impedida de se manifestar sobre o assunto.”
A publicação também falou com Eduardo Cesar Leite, advogado de Datena há 15 anos, que concedeu a seguinte entrevista:
O que Datena tem a dizer sobre as declarações da jornalista Bruna Drews?
É um assunto absurdo sem qualquer fundamento. Quando tivemos conhecimento no ano passado das declarações nós tomamos todas as medidas na esfera criminal. Entramos com as medidas e quem está tratando disso é o Dr Mariz de Oliveira. O que me causa um pouco de surpresa é: qual foi a razão pela qual isso veio a tona através da mídia, por que eu questiono isso? Porque ela mesma pediu segredo de justiça e ela mesmo quebrou uma determinada ordem judicial. Obviamente ela vai responder por revelar algo que estava em apuração. Segundo acho essa versão completamente esdrúxula. Ela teria na oportunidade abordado algumas testemunhas e todas elas, que foram muitas, negaram categoricamente. Por isso achamos estranho essa história ser revelada exatamente no dia de hoje. Talvez ela tenha o propósito de levar isso para a imprensa a fim de fazer disso uma suposta prova.
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Mas ela diz que existe sim uma testemunha que vai colaborar com o caso...
Era um jantar onde tinham milhares de pessoas e nós temos umas 10 que participaram do início ao fim do restaurante e todas negaram categoriamente. O próprio advogado dessa jornalista diz que ela tem problemas psicológicos, que ela estaria tendo um distúrbio e que ela estaria sendo ameaçada de morte por estar fazendo matérias policiais... O que achamos estranho é uma jornalista que trabalha para um programa policial, um programa investigativo, ter problemas psicológicos por conta de ameaça. Ora, então ela não pode ser jornalista investigativa.
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As medidas judiciais já tomamos até para poder reputar calúnia e difamação. Portanto negamos qualquer narrativa dita por ela. Ela vai responder por calúnia. Estamos muito tranquilos, são alegações infundadas, inverídicas. Ela está afastada desde o ano passado e quer usar a mídia para esquentar supostas provas que ela vem alegando que tem, mas que não existem. Ela tem que tratar os problemas de saúde... Lá atrás, por sinal, foi noticiado o problema. Em uma matéria ela desmaiou… é um problema dela apesar de que o Datena sempre se preocupou com a saúde de seus funcionarios. Quem o conhece sabe que o jornalista repudia qualquer tipo de assédio e violência contra a mulher.
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Mas ela alega que não foi só esse caso no bar. Ele a assediava no ar com declarações de cunho sexual...
É um absurdo, a única coisa que tenho conhecimento foi em um programa ao vivo em que Bruna teria provocado uma conversa com Datena. Na ocasião ela estava fazendo uma matéria sobre o Golpe do Amor. Datena, então, falou: 'Eu cairia facinho'. Uma resposta que não tinha sentido. Isso foi noticiado na época. Ela provocou uma conversa e Datena num tom de brincadeira respondeu e fez essa brincadeira. Isso não pode ser considerado assédio nem aqui e nem em nenhum canto do planeta. Ela vai ter que provar.
Como está o Datena?
Datena está triste com toda essa história, entretanto, tranquilo porque isso não procede. Das milhares de pessoas que estavam lá, várias se prontificaram a testemunhar em favor do Datena.
Ou seja, ela se acha a estrela do programa e com direito a escolher como deve ser a pauta.
Representante Oficial do Partido Comunista Conservador
Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Como o florista falou, a mina vir a público e denunciar isso, ainda mais que não é conhecida do público em geral, ou precisa de muita coragem ou é doida mesmo...
Nesse momento, nem ela tem razão e mto menos o Datena. Que se investigue e quem tiver que pagar, que pague.
Em tempo, eu não gostaria que um viado chegasse pra mim e falasse que não preciso emagrecer pq to gostoso e que ele já bateu punheta pensando em mim..
Acredito que aqui ngm gostaria na verdade
Nesse momento, nem ela tem razão e mto menos o Datena. Que se investigue e quem tiver que pagar, que pague.
Em tempo, eu não gostaria que um viado chegasse pra mim e falasse que não preciso emagrecer pq to gostoso e que ele já bateu punheta pensando em mim..
Acredito que aqui ngm gostaria na verdade
Perdendo horas de vida em Fóruns de MMA desde 2003
Campeão do BJJF Fantasy
1º Campeão do PVT Fantasy
http://ufconfantasy.forumeiros.com
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Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Ontem mesmo naquele programa da globo da comediante, estava o cauã e toda hora a mina fazendo piadinhas e se insinuando, passando mão no corpo do cara.Sei que é piadas,mas imagina se fosse o contrário?? Sobre o Datena, não duvido nada dele usar o seu poder pra passar a vara nessas reporteres que estão começando.Anos atrás tem um video dele bêbado numa transmissão daquele boi bumba e ele fala umas besteiras pra uma apresentadora.Sky escreveu: ↑18 Jan 2019 16:53Hahahah é muito retardo. Tu vai olhar hj no instagram e se depara o tempo todo com paradas desse naipe em perfis de famosos:
Mulher falando da piroca do cara = normal, lacrou, 50 mil likes no comentário
Homem falando dos peitos da mulher = macho escroto, assediador, estuprador, machistas não passarão
Mulher zoando um maluco de sunga = hahaha que engraçado, lacrou, 50 mil likes
Homem zoando algo shape de uma mulher = seu merda, macho escroto, a mulher tem que se aceitar como ela é mimimimimi
Brasil não tem partido de direita, de esquerda, de nada, tem um bando de FDPs que se reúnem pra roubar!
"What We Do In Life Echoes In Eternity"
6-3-3
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Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Ontem mesmo naquele programa da globo da comediante, estava o cauã e toda hora a mina fazendo piadinhas e se insinuando, passando mão no corpo do cara.Sei que são piadas,mas imagina se fosse o contrário?? Sobre o Datena, não duvido nada dele usar o seu poder pra passar a vara nessas reporteres que estão começando.Anos atrás tem um video dele bêbado numa transmissão daquele boi bumba e ele fala umas besteiras pra uma apresentadora.Sky escreveu: ↑18 Jan 2019 16:53Hahahah é muito retardo. Tu vai olhar hj no instagram e se depara o tempo todo com paradas desse naipe em perfis de famosos:
Mulher falando da piroca do cara = normal, lacrou, 50 mil likes no comentário
Homem falando dos peitos da mulher = macho escroto, assediador, estuprador, machistas não passarão
Mulher zoando um maluco de sunga = hahaha que engraçado, lacrou, 50 mil likes
Homem zoando algo shape de uma mulher = seu merda, macho escroto, a mulher tem que se aceitar como ela é mimimimimi
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Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Não vou quotar o post do Hans, mas se ele fez tudo aquilo que está descrito é um baita fdp e merece se foder, ele e a band
Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
A mulher fica jogando aquele verdinho maroto.Mulher quando quer cortar o cara nos tempos de hoje( ainda mais uma mulher de classe como essa) sabe muito bem como fazer.
Velhão de casa, velho tarado, vai progressivamente fazendo brincadeirinha maliciosa que todo mundo sabe que tem fundo de verdade (maluco fala fingindo que tá zuando mas tá falando o que pensa).
Aí vai indo né
Aí dá merda.
Velho burro p krl, nestes tempos de lacração, da esse mole. Tanta mulher no mundo, cara milionário, mas quer fazer a graça, malandrão. Tem que se foder mesmo.
Trampa comigo = homem. Não tem gracinha, não tem meu amor, não tem vc tá bonita, não tem elogio nem brincadeira.
Velhão de casa, velho tarado, vai progressivamente fazendo brincadeirinha maliciosa que todo mundo sabe que tem fundo de verdade (maluco fala fingindo que tá zuando mas tá falando o que pensa).
Aí vai indo né
Aí dá merda.
Velho burro p krl, nestes tempos de lacração, da esse mole. Tanta mulher no mundo, cara milionário, mas quer fazer a graça, malandrão. Tem que se foder mesmo.
Trampa comigo = homem. Não tem gracinha, não tem meu amor, não tem vc tá bonita, não tem elogio nem brincadeira.
15-40 anos: vc treina p ganhar atenção e aceitação dos outros
Depois: vc treina p manter os músculos e sanidade que ainda não o deixaram
Depois: vc treina p manter os músculos e sanidade que ainda não o deixaram
Re: Datena se manifesta sobre acusação de assédio
Nunca fui com a cara desse Datena, todo hora fala de deus pra pagar de santinho.
O cara milionário e fica assediando os outros tem mais que se foder...vai num puteiro velho fdp.
O cara milionário e fica assediando os outros tem mais que se foder...vai num puteiro velho fdp.
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