cardonelli escreveu: ↑05 Mai 2019 11:51
Exato, não tem nada a ver com homem ser frouxo, e sim com leis desiguais, 2 pesos 2 medidas.
Homem feminista isso sim é ser frouxo.São os homens fracassando em seu papel de homens. O homem feminista tem sido uma das piores influências na sociedade moderna. Ele representa a perda do cavalheirismo, a perda da masculinidade, a perda da paternidade, a perda da autoridade.
Você pegou alguns casos recentes de esfaqueamentos de homens por mulheres, além do vídeo do escritório de advocacia, de modo que forneceu as suas fontes para as afirmações que fez. Devo reconhecer seu mérito nisso, embora suas fontes sejam parcas.
Primeiro porque não tem lastro estatístico no tocante a agressões sofridas por homens, perpetradas por mulheres. Não descarto também que haja um viés seletivo no que a grande mídia divulga (vamos ver se nesta semana o JN divulga os casos recentes de esfaqueamentos em Bauru). Contudo, como foi dito, você não vê notícias de homens sendo agredidos ou assediados sexualmente por mulheres, nem homem preocupado com mulher bebada agredindo ao chegar em casa, etc. Se catar, vai achar meia dúzia de casos, como você fez, mas é estatisticamente insignificante. Até porque homem, na esmagadora maioria dos casos, é mais forte que a mulher, de modo que essas situações de "opressão perpetrada pela mulher" sempre será algo extremamente minoritário.
Outro ponto, é que no caso do escritório de advocacia que você citou, eles estão vendendo um serviço, e fazendo marketing em cima disso. Os tais "80% de comunicações falsas da Maria da Penha" que eles citam, tem tanta credibilidade quanto o Cristiano Zanin dizendo que o Lula é preso político.
Com relação a feminismo, isso não tem nada a ver com a questão do feminicídio. O conceito de feminicídio é bastante claro e bem definido, e é um problema endêmico aqui no Brasil. E isso refere-se a NÚMEROS OFICIAIS! Não é número fajuto chutado por advogado querendo vender seus serviços. E os mesmos dados oficiais, não mostram qualquer relevância estatística nos número do contrário, que seriam homens mortos ou agredidos por mulheres. Então, há sim uma situação de grande desbalanço entre os sexos, que precisa sim ser corrigida com medidas extras de proteção da mulher. Exatamente como, por exemplo, você tem o Bolsa Família para assistir famílias em situação de miséria. Certas medidas são direcionadas a grupos sociais mais frágeis, e isso é perfeitamente justificável.
Diferente disso, é a questão de se defender assassinato de fetos, pregações estúpidas contra a família tradicional, tentativas espúrias de se negar as diferenças claras entre homens e mulheres, dentre outras alienações e canalhices do feminismo moderno. Claro, também, que o feminismo moderno traz algumas contribuições positivas, como a questão de se respeitar as mulheres por suas escolhas pessoais, ainda que possam ser eventualmente minoritárias, o respeito ao espaço privado e autonomia feminina (vamos lembrar aqui que até bem pouco tempo atrás, e ainda hoje nos interiores, várias mulheres são estupradas por seus maridos ao fazerem sexo contra a vontade própria, para "cumprir com suas obrigações matrimoniais", sendo que tais casos nem entram nos números oficiais de estupros, que são obviamente tremendamente subrelatados!), etc.
Então, uma coisa é ser homem, reconhecer a relevância do cavalheirismo, da honra, da paternidade, da masculinidade, etc, e outra é ser um canalha que acredita deter autoridade e título de propriedade sobre a mulher, ser um covarde agressor e assediador de mulheres, ser um filho da puta adúltero que trai a namorada ou a esposa (aí tocar nesse ponto aqui, vão ser poucos que irão restar, hein? E ainda tem rato de esgoto adúltero que quer falar de "honra" e "hombridade", tá de sacanagem!), etc.
Da mesma forma que um feministo frouxo mangina é patético, pior ainda é um porco chauvinista e machista que se orgulha de ser um excremento humano da pior estirpe. Então, nem tanto ao mar, nem tão à terra.
Aliás, tem um trecho no que você disse que me chamou a atenção: a tal "perda da autoridade". Autoridade sobre o que e sobre quem, você está reclamando?