Campeão dentro e fora dos octógonos, Rodrigo Minotauro, que tem sua trajetória marcada por grandes superações, terá de passar por outro desafio em sua carreira. Após sofrer uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito dias antes do duelo contra Roy Nelson, disputado em abril, o peso-pesado viu-se obrigado a passar por mais um procedimento cirúrgico.
Conforme a TATAME havia adiantado, o baiano foi operado, na tarde desta terça-feira (17), pelos doutores Marco Aurélio Sousa e Márcio Tannure no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro. A intervenção foi realizada com extremo sucesso, e Rodrigo deve voltar a atuar em aproximadamente seis meses. As informações foram repassadas pela assessoria de imprensa da Team Nogueira.
Diretor médico da Comissão Atlética Brasileira de MMA, o Dr. Márcio Tannure esmiuçou todo o processo cirúrgico, explicando a lesão e comentando sobre o prazo de retorno do lutador ao UFC.
“O Rodrigo teve uma lesão no ligamento cruzado anterior, que é um ligamento estabilizador do joelho direito. Ele fez uma reconstrução desse ligamento. É uma cirurgia que a gente tira um tendão e reconstrói o ligamento. O procedimento foi feito com sucesso, tudo correu conforme o esperado, e a estimativa é de que ele retorne a lutar em aproximadamente seis meses”, disse.
Especialista em cirurgias com atletas de alto rendimento, Tannure falou também sobre a dificuldade de Minotauro conviver com o problema, que gerava uma instabilidade no joelho. Além disso, frisou que, devido à gravidade da lesão, Rodrigo não deveria nem ter lutado contra Nelson.
“O ideal é que ele nem tivesse lutado, já que é uma lesão incapacitante. Além de gerar dor, ela cria uma instabilidade, já que o joelho sai do lugar, e isso, consequentemente, limita muito os movimentos. Ele vai ter que passar por um trabalho de fisioterapia, reforço muscular e condicionamento físico. Seis meses é o prazo para ele retornar aos octógonos, mas esses trabalhos já estarão sendo feito antes desse tempo. Vai ser um trabalho intenso de fisioterapia junto à recuperação física”, conclui.

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