FROST escreveu: ↑28 Jul 2019 12:33
Segundo o que ouço, aqui acontecia algo muito semelhante por conta da enxurrada de empregos temporários pra uma estatal aí. Acontece que com a lava jato e a crise, essa abundância de empregos diminuiu drasticamente. Alguns ficaram espertos, outros apenas se entocaram.
Fiz uma reunião com a equipe pra mostrar que tem muito serviço pela frente, me cobraram aumento. Engraçado que ano passado de julho a setembro, pessoal ficou praticamente 100% do tempo parado, ninguém veio pedir pra dar uma reduzida no salário.
Opa! Argumento meio injusto, mestrão. A lógica do seu posto sugere que se o movimento estiver fraco e o pessoal nao fizer nada por uma semana, quando a empresa precisar vai poder convocar o cara domingo, feriado, sabado, a noite, etc...
Ano passado a galera nao fez nada mas ja estava vendendo o tempo deles para a empresa; estavam à disposição da empresa. Se de repente o trabalho aumenta, pressupõe-se que o faturamento da empresa idem, logo, se o camarads for produzir mais e ate, claro, ultrapassar sua carga-horaria, nada mais justo que remunera-lo por isso.
Eu ja li o livro do Salvatore Cacciola duas vezes e nele ha uma passagem interessante. O Cacciola tava confuso, indeciso e sem rumo, dai ele foi procurar ajuda/conselho com o Paulo Guedes e o Jorge Paulo Lehman. Ambos disseram a mesma coisa: "Alberto, voce so vai conseguir crescer se dividir com seus colaboradores seus resultados. Foi o estopim pra ele fundar o banco Marka. Ele narra no livro a politica de salarios da empresa e os bonus por assiduidade, resultados e PL no final do ano. Alem do sorteio anual de cruzeiros. Resultado: acessora juridica virou socia, diretor de investimento virou socio, gerente virou socio... a galera investia tudo no banco do cara e os colaboradores cediam uma fidelidade canina. Meu maior receio quanto as reformas e o empresario brasileiro dar uma de espertão e foder a oferta/demanda de mao de obra.