Rambo: Last Blood

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JackmAtAll
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por JackmAtAll » 31 Mai 2019 16:25

Agora o mestre virou um fazendeiro/metarlugico e vai enfrentar uma quadrilha de xicanos.

Perdeu as raízes, era pra estar indo para a Coreia do Norte matar o gordinho na flechada. :-q
Tapirus terrestris

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Chet Baker
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Chet Baker » 02 Jun 2019 00:28

John Rambo, meu ídolo de infância, virou um velho recluso, que pinta o cabelo e viciado em botox.
Rs, que m...
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Carrapeta
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Carrapeta » 02 Jun 2019 01:35

Parece ser...

Bilada, Cino!

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Paulo J.
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Paulo J. » 02 Jun 2019 02:26

JackmAtAll escreveu:
31 Mai 2019 16:25
Agora o mestre virou um fazendeiro/metarlugico e vai enfrentar uma quadrilha de xicanos.

Perdeu as raízes, era pra estar indo para a Coreia do Norte matar o gordinho na flechada. :-q
Ele parou com esse negócio de guerra fria desde que ajudou o Talibã em 1988 e eles viraram o que viraram.
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Paulo J. » 02 Jun 2019 02:29

Filipe escreveu:
31 Mai 2019 08:11
Mestre Macauli Cáuquer até tarântula usou pra se defender. Guerrilheiro raiz igual a ele n existe no cinema.
Tem a teoria (baseada na tendência dele para a violência e na mania de armadilhas) de que na velhice vira o Jigsaw.
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Soothsayer
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Soothsayer » 03 Jun 2019 19:44

JackmAtAll escreveu:
31 Mai 2019 16:25
Agora o mestre virou um fazendeiro/metarlugico e vai enfrentar uma quadrilha de xicanos.

Perdeu as raízes, era pra estar indo para a Coreia do Norte matar o gordinho na flechada. :-q
Foi a mesma impressão que tive. A trilha e o plot não casam com o personagem, teria sido melhor um revival do Martin Riggs.

E essa locução tá parecendo o Marv. :))

Enfim, achei o trailer uma merda. Vou assistir sem expectativas, apenas em honra ao Nam Vet mais fodástico que o cinema já produziu.
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Velho_Logan
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Velho_Logan » 19 Set 2019 11:26

"Rambo - Até o Fim

De volta pra casa, franquia coloca sua raiva a serviço do reacionarismo

MARCELO HESSEL

Ainda não entendi por que o Twitter de uma hora para a outra passou a discutir o caráter de Capitu, mas vem bem a calhar a revisão de Dom Casmurro nesses tempos de regressão e polarização para lembrar como o espectador tende a comprar o ponto de vista de personagens sem atentar para a natureza comprometida do narrador em primeira pessoa. O que Bentinho e John Rambo têm em comum além do seu julgamento enviesado? Acima de tudo, um sentimento compartilhado de ressentimento.

Rambo tem muitos motivos para se ressentir e inclusive deixa isso claro ao longo da sua cinessérie, ventilando para o Coronel Trautman a ingratidão dos seus compatriotas. Rambo só entende a linguagem da violência porque assim foi criado, é o fardo que carrega, e para um personagem que se pinta como o bruto solitário até que Rambo fala bastante sobre suas dores ao longo desses cinco filmes. Nesse ponto é muito parecido com Rocky Balboa nos seus monólogos-desabafos e obviamente Sylvester Stallone entende seus dois heróis-símbolos como tipos sensíveis incompreendidos, em busca de empatia e reparação.

Esse é o ponto de vista de John Rambo. Condenado a viver nas encruzilhadas de um mundo cheio de encontros violentos, em Rambo - Até o Fim ele não seria outro senão o ex-boina verde aposentado no rancho da família no Arizona, mais próximo dos cavalos do que das pessoas, que enxerga o perigo em tudo que cerca a estabilidade frágil desse mundo. Para Rambo, o Outro é sempre o Mal. Acontece que estamos em 2019 e, apesar da insistência de muita gente em acusar fantasmas que não existem, a Guerra Fria há tempos deu lugar a uma ordem das coisas menos maniqueísta. Acontece também que, embora seja o personagem principal, Rambo não é o narrador em primeira pessoa de seu filme.

Parece ridículo fazer essas ressalvas, mas isso se vê necessário quando Até o Fim confunde de forma abismal o mundo da fronteira México-EUA como John Rambo o vê, e esse mundo como ele (em alguma medida) realmente é. Não estamos mais no terreno da dicotomia geopolítica do "ocidental civilizado" contra o "oriental selvagem" (alicerce da série entre Rambo II e Rambo IV), que por grosseira que fosse até fazia algum sentido dentro do imaginário americano. A partir do momento em que escolhe no quinto filme uma arena doméstica (e que já não tem o parentesco temático mais remoto com aquela do primeiro filme), coloca o militar americano contra os mexicanos - retratados como os "traficantes, ladrões e estupradores" de Trump - e se nega a reconhecer as áreas cinzas dessa relação, insistindo numa dinâmica que historicamente não tem mais validação, Até o Fim beira o insustentável.

O filme abre com uma tempestade que provoca enchentes numa montanha do Arizona. É a ordem natural do mundo; nos EUA de Até o Fim, onde tudo parece em harmonia, a violência só eclode como um dado primal, consumado, tributo que os homens pagam pela ousadia de ocupar o Oeste selvagem (não por acaso os floreios de câmera mais rebuscados de Até o Fim são na cena em que Rambo treina seu cavalo). A violência como uma perversão dos homens está no estrangeiro, e o filme não tem meios-termos: a fotografia nas cenas do México usa aquele filtro alaranjado que torna as superfícies imundas, no instante que Rambo atravessa a fronteira o filtro já está lá, antecipando os julgamentos.

De Rambo como personagem não se esperaria outra coisa além do pensamento simplista, e Stallone o interpreta no limite do caricato, sempre de punhos cerrados. O filme não oferece pra ele muito mais nesse fecho de arco; informações de cânone sobre a família do soldado, como a violência do pai que acabou expulsando John Rambo de casa na adolescência, são negligenciados em Até o Fim em nome desse pensamento polarizado. O fã que, por anos, esperou o retorno de Rambo aos EUA como um derradeiro acerto de contas com o passado tende a se decepcionar. Rambo diz que quando jovem "sempre quis ser soldado" e é só; seu pai aparece numa lápide e nas memórias vagas de Maria (Adriana Barraza), que lembra de vê-lo na cadeira de balanço na varanda, “mais pensativo que comunicativo”. Se há alguma sugestão de violência doméstica, ela fica, com muita boa vontade, no terreno do conotativo.

Resta o Rambo do arco-e-flecha e do facão, canal para a ultraviolência que parece ser o único nicho de mercado em que a franquia ainda se enquadra. Na concorrência, os filmes de justiciamento e violência como Desejo de Matar entendem hoje que só a via da farsa ou do cartunesco pode oxigenar esse subgênero no século 21, sob o risco de cair no ridículo do registro datado. Rambo - Até o Fim não apenas assume esse risco: o filme o faz como se não tivesse sequer outra escolha. O único momento de alguma luz no quesito humor depreciativo é a cena em que Rambo mostra sua caverna de memorabília da franquia e reconhece que isso faz dele um velho maluco.

Ironicamente, nessa confusão que o filme faz com as perspectivas, talvez tudo funcionasse melhor como livro e não como filme, porque enquanto eventual narrador em primeira pessoa Rambo teria ao menos a autoridade do seu relato. Na tela, a constatação dessa mistura patológica entre o personagem e o narrador só serve para ridicularizar o Rambo "velho maluco", e acaba que sua inteligência limitada contamina também suas coadjuvantes, criadas sem consistência (a repórter que investiga mas “quer deixar por isso mesmo”, a imigrante que pergunta por que a polícia americana não pode ir ao México).

No fim, fica a apologia à violência, esvaziada de um sentido que não seja a nostalgia. Realmente é mais simples ter a segurança de ver o mundo como era "antes". O filme implora isso a si mesmo, devolver-se a um mundo menos complicado. Num tempo em que a maior ameaça à segurança nacional vem de dentro dos EUA, voltar a fazer do Outro o vilão tem por uma hora e meia o efeito placebo de restaurar a paz no coração da América, ao custo da alienação completa. O negacionismo finalmente chegou ao cinemão, e passado o imediato ridículo das situações que o filme propõe, o que fica de Rambo - Até o Fim é a melancolia do isolamento."

Fonte: https://www.omelete.com.br/filmes/criti ... -ate-o-fim


...


Alguém já viu outra crítica que não leve pra revolta política?
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Paulo J.
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Paulo J. » 19 Set 2019 11:47

Velho_Logan escreveu:
19 Set 2019 11:26
"Rambo - Até o Fim

De volta pra casa, franquia coloca sua raiva a serviço do reacionarismo

MARCELO HESSEL

Ainda não entendi por que o Twitter de uma hora para a outra passou a discutir o caráter de Capitu, mas vem bem a calhar a revisão de Dom Casmurro nesses tempos de regressão e polarização para lembrar como o espectador tende a comprar o ponto de vista de personagens sem atentar para a natureza comprometida do narrador em primeira pessoa. O que Bentinho e John Rambo têm em comum além do seu julgamento enviesado? Acima de tudo, um sentimento compartilhado de ressentimento.

Rambo tem muitos motivos para se ressentir e inclusive deixa isso claro ao longo da sua cinessérie, ventilando para o Coronel Trautman a ingratidão dos seus compatriotas. Rambo só entende a linguagem da violência porque assim foi criado, é o fardo que carrega, e para um personagem que se pinta como o bruto solitário até que Rambo fala bastante sobre suas dores ao longo desses cinco filmes. Nesse ponto é muito parecido com Rocky Balboa nos seus monólogos-desabafos e obviamente Sylvester Stallone entende seus dois heróis-símbolos como tipos sensíveis incompreendidos, em busca de empatia e reparação.

Esse é o ponto de vista de John Rambo. Condenado a viver nas encruzilhadas de um mundo cheio de encontros violentos, em Rambo - Até o Fim ele não seria outro senão o ex-boina verde aposentado no rancho da família no Arizona, mais próximo dos cavalos do que das pessoas, que enxerga o perigo em tudo que cerca a estabilidade frágil desse mundo. Para Rambo, o Outro é sempre o Mal. Acontece que estamos em 2019 e, apesar da insistência de muita gente em acusar fantasmas que não existem, a Guerra Fria há tempos deu lugar a uma ordem das coisas menos maniqueísta. Acontece também que, embora seja o personagem principal, Rambo não é o narrador em primeira pessoa de seu filme.

Parece ridículo fazer essas ressalvas, mas isso se vê necessário quando Até o Fim confunde de forma abismal o mundo da fronteira México-EUA como John Rambo o vê, e esse mundo como ele (em alguma medida) realmente é. Não estamos mais no terreno da dicotomia geopolítica do "ocidental civilizado" contra o "oriental selvagem" (alicerce da série entre Rambo II e Rambo IV), que por grosseira que fosse até fazia algum sentido dentro do imaginário americano. A partir do momento em que escolhe no quinto filme uma arena doméstica (e que já não tem o parentesco temático mais remoto com aquela do primeiro filme), coloca o militar americano contra os mexicanos - retratados como os "traficantes, ladrões e estupradores" de Trump - e se nega a reconhecer as áreas cinzas dessa relação, insistindo numa dinâmica que historicamente não tem mais validação, Até o Fim beira o insustentável.

O filme abre com uma tempestade que provoca enchentes numa montanha do Arizona. É a ordem natural do mundo; nos EUA de Até o Fim, onde tudo parece em harmonia, a violência só eclode como um dado primal, consumado, tributo que os homens pagam pela ousadia de ocupar o Oeste selvagem (não por acaso os floreios de câmera mais rebuscados de Até o Fim são na cena em que Rambo treina seu cavalo). A violência como uma perversão dos homens está no estrangeiro, e o filme não tem meios-termos: a fotografia nas cenas do México usa aquele filtro alaranjado que torna as superfícies imundas, no instante que Rambo atravessa a fronteira o filtro já está lá, antecipando os julgamentos.

De Rambo como personagem não se esperaria outra coisa além do pensamento simplista, e Stallone o interpreta no limite do caricato, sempre de punhos cerrados. O filme não oferece pra ele muito mais nesse fecho de arco; informações de cânone sobre a família do soldado, como a violência do pai que acabou expulsando John Rambo de casa na adolescência, são negligenciados em Até o Fim em nome desse pensamento polarizado. O fã que, por anos, esperou o retorno de Rambo aos EUA como um derradeiro acerto de contas com o passado tende a se decepcionar. Rambo diz que quando jovem "sempre quis ser soldado" e é só; seu pai aparece numa lápide e nas memórias vagas de Maria (Adriana Barraza), que lembra de vê-lo na cadeira de balanço na varanda, “mais pensativo que comunicativo”. Se há alguma sugestão de violência doméstica, ela fica, com muita boa vontade, no terreno do conotativo.

Resta o Rambo do arco-e-flecha e do facão, canal para a ultraviolência que parece ser o único nicho de mercado em que a franquia ainda se enquadra. Na concorrência, os filmes de justiciamento e violência como Desejo de Matar entendem hoje que só a via da farsa ou do cartunesco pode oxigenar esse subgênero no século 21, sob o risco de cair no ridículo do registro datado. Rambo - Até o Fim não apenas assume esse risco: o filme o faz como se não tivesse sequer outra escolha. O único momento de alguma luz no quesito humor depreciativo é a cena em que Rambo mostra sua caverna de memorabília da franquia e reconhece que isso faz dele um velho maluco.

Ironicamente, nessa confusão que o filme faz com as perspectivas, talvez tudo funcionasse melhor como livro e não como filme, porque enquanto eventual narrador em primeira pessoa Rambo teria ao menos a autoridade do seu relato. Na tela, a constatação dessa mistura patológica entre o personagem e o narrador só serve para ridicularizar o Rambo "velho maluco", e acaba que sua inteligência limitada contamina também suas coadjuvantes, criadas sem consistência (a repórter que investiga mas “quer deixar por isso mesmo”, a imigrante que pergunta por que a polícia americana não pode ir ao México).

No fim, fica a apologia à violência, esvaziada de um sentido que não seja a nostalgia. Realmente é mais simples ter a segurança de ver o mundo como era "antes". O filme implora isso a si mesmo, devolver-se a um mundo menos complicado. Num tempo em que a maior ameaça à segurança nacional vem de dentro dos EUA, voltar a fazer do Outro o vilão tem por uma hora e meia o efeito placebo de restaurar a paz no coração da América, ao custo da alienação completa. O negacionismo finalmente chegou ao cinemão, e passado o imediato ridículo das situações que o filme propõe, o que fica de Rambo - Até o Fim é a melancolia do isolamento."

Fonte: https://www.omelete.com.br/filmes/criti ... -ate-o-fim


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Alguém já viu outra crítica que não leve pra revolta política?
Esse tipo de crítica é quase um selo de qualidade. Me animei. Dá-lhe Rambo! Chupa geração de críticos lacradores que assistem com luvinha de Thanos o Capitão América em grupo de ajuda para casais gays.
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Velho_Logan » 19 Set 2019 11:49

Paulo J. escreveu:
19 Set 2019 11:47
Esse tipo de crítica é quase um selo de qualidade. Me animei. Dá-lhe Rambo! Chupa geração de críticos lacradores que assistem com luvinha de Thanos o Capitão América em grupo de ajuda para casais gays.

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HAHAHAHHAHAHAHHAHA

=)) =)) =))
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Tony Fla » 19 Set 2019 14:04

Estreia amanhã, vou comparecer!
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Campeão do Bolão Pé na Cova 2024! 🏆

Mestre Santana
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Mestre Santana » 19 Set 2019 15:38

passo

rambo I é maneiro. bem drama c ação

o II tb é bonzinho, com mais ação.

o III já é forcado, mas é um pipocão assistível.

o IV já foi uma bela forçada de barra.

esse V, pelo trailer, vai manter a tradição de piorar a cada filme.

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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Paulo J. » 19 Set 2019 15:45

patola escreveu:
19 Set 2019 14:58
Achei a crítica bastante razoável e muito bem escrita.

John Rambo foi tão bastardizado nos filmes que o autor do livro o rejeitou completamente.

First Blood é um drama classe A e que nada a ver com Rambo 2-5. É a catarse do ressentimento dos jovens que voltaram do Vietnã através do avatar quase sobrehumano de Rambo. Ele não tem mais amigos, não tem com quem conversar, não consegue dormir, não sabe para onde ir e não se encaixa mais na sociedade. Sofre com um caso terrível de PTSD que lhe traz memórias tão horrendas que mesmo anos após a guerra ele ainda não consegue nem lidar com elas direito. O filme é um foda-se pro governo, pros cidadãos americanos sobre como trataram aqueles meninos. No final original, Rambo morre. Na versão final ele vai preso. Não é um herói, só um ser humano tão danificado que só sabe existir em guerra e a quem não resta mais nada no mundo exceto aquilo.

Rambo 2 é um super-herói a la Comando para Matar ou qualquer outra coisa do gênero. E de fato , como os filmes de ação hipermasculinos da éra Reagan e Bush é maniqueísta e simplório.

Dá pra ter violência e ser pensante, basta ver Robocop. Mas não precisa ser pensante pra ser divertido, ok, e eu cresci na mesma época que você e curto pra caralho todos estes filmes. Isso não muda o fato de que a crítica do rapaz aí está correta.

Pronto. Mais um selo de qualidade. Já temos dois. Podem ir assistir o filme sem receio.
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por AçoitaBjj » 19 Set 2019 15:46

Paulo J. escreveu:
02 Jun 2019 02:29
Tem a teoria (baseada na tendência dele para a violência e na mania de armadilhas) de que na velhice vira o Jigsaw.
Acho difícil ele evoluir pra Jigsaw, se me lembro bem dos filmes todas as falas do rambo são compostas por no máximo 6 palavras. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Famoso Brucutu porradeiro que explode tudo, vou assistir com certeza.

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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Paulo J. » 19 Set 2019 15:53

AçoitaBjj escreveu:
19 Set 2019 15:46
Acho difícil ele evoluir pra Jigsaw, se me lembro bem dos filmes todas as falas do rambo são compostas por no máximo 6 palavras. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Famoso Brucutu porradeiro que explode tudo, vou assistir com certeza.
Não é o Rambo que vira o Jigsaw nessa teoria e sim o "Macauli Cáuquer", o menino com tendências a violência estilizada que vivia sendo esquecido pelos pais. Tem vários videos sobre isso na internet.
Editado pela última vez por Paulo J. em 19 Set 2019 16:00, em um total de 1 vez.
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Tartaruga
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Re: Rambo: Last Blood

Mensagem por Tartaruga » 19 Set 2019 15:56

Ninguém esperava um Oscar de melhor roteiro e história, o pessoal vai ao cinema, assistir o Rambo dar flechadas em uns vagabundos e fim.
Seres pré-históricos, vivendo em instituições medievais, lidando com tecnologia avançada. Que resultado você espera disso?

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