'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Dilmão style. Não, não estou criticando. É mais do que óbvio que o investimento deve ser no ensino fundamental, técnico e profissionalizante.
"Ser famoso na Internet vale tanto quanto ser rico no Banco Imobiliário." by NoFun
"Você fala uma mentira na TV e 100 milhões de pessoas te assistem. Depois, três artigos te desmentem e cinco mil pessoas lêem." by César Benjamin
"Você fala uma mentira na TV e 100 milhões de pessoas te assistem. Depois, três artigos te desmentem e cinco mil pessoas lêem." by César Benjamin
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
O que mais conheço é gente que fez o doutorado apenas para ter um título pomposo ou com o objetivo de ganhar uma gratificação. O objetivo de um doutor deveria ser atuar na pesquisa e ensino, mas dos que conheço que obtiveram o título, grande parte não cogita passar em frente a uma sala de aula. Assim como a graduação cresceu, e hoje facilmente é possível encontrar um monte de "bacharéis", o mesmo vale para o mestrado e o doutorado, guardadas as devidas proporções.O pior é que o cara faz um doutorado em áreas que o mercado não irá contratá-lo, e se recusa em ir lecionar em uma universidade pública nos cafundós do Judas.
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Pensamento retrógrado, absurdo, mas hoje é a maioria. O discurso atual, se vc discordar de tamanha imbecilidade , automaticamente ,vc é esquerda. Educação é a chave de tudo . Todos os campos de atividade intelectual são de extrema importância em qualquer país civilizado. Continuamos um país agrícola ( agronegócio) e extrativista, e achamos que vai melhorar fazendo a mesma coisa que é feita a 500 anos , fazer o que...
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Pode ter errado no tom , mas o conteúdo está correto.
Dificilmente empresa contrata doutor ou mestre. Alguns colegas chegam a omitir isso nos currículos...
E a culpa disso é essa distância burra das universidades públicas do setor privado produtivo
Dificilmente empresa contrata doutor ou mestre. Alguns colegas chegam a omitir isso nos currículos...
E a culpa disso é essa distância burra das universidades públicas do setor privado produtivo
Editado pela última vez por PHDookie em 08 Out 2019 11:34, em um total de 1 vez.
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Isso é fato, quem tem Senai não trabalha de Uber...
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Se eu pudesse voltar no tempo, nunca que teria saído direto do ensino médio pra universidade. Faria diferente 10 entre 10 vezes.
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Desemprego entre mestres e doutores no Brasil chega a 25%
“O Brasil forma doutores e, ao mesmo tempo, não tem articulações que envolvam resoluções de problemas como o semiárido e o aproveitamento sustentável das águas marinhas. Esses profissionais podem auxiliar nesses ramos. São assuntos mundiais e que demandam estratégias”, analisa Silvio Meira. Para ele, seria natural uma demanda de alto grau em todos os setores. A não existência dessa procura faz com que uma série de perguntas surjam na mente do professor. “Por que não tem no Brasil? É por que não precisa? Quantas empresas brasileiras competem no mercado global? Precisamos estruturar o país para que a indústria possa competir globalmente e a indústria demande conhecimento para competir também fora do Brasil.”
Mais uma vez, dados mostram muitos pós-graduados sem um lugar no mercado de trabalho. Uma pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) aponta que, em 2014, havia 445.562 mestres titulados contra 293.381 empregados. No mesmo período, foram formados 168.143 contra 126.902 empregados. De acordo com o último levantamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes, do governo federal), em 2017, foram titulados no país 50.306 mestres, 21.591 doutores e 10.841 no mestrado profissional. Segundo a assessoria, nos últimos anos, a Capes tem mantido o orçamento em cerca de R$ 4 bilhões, e o número de bolsas seguiu estável. São 93,5 mil bolsistas na pós-graduação no Brasil e no exterior, número que também tem se mantido estável nos últimos anos.
Se os números são frios, a realidade é cruel. Doutorando na Universidade de Brasília, Abner Calixter, 34 anos, recebeu retorno de um processo seletivo com a alegação de que seu currículo era “superqualificado” para a vaga e, por isso, não foi contratado. “O grande problema é que o Brasil não é interdisciplinar. Para ser contratado em uma área determinada, eles olham para a graduação, independentemente do mestrado ou doutorado. Eu, por exemplo, não posso dar aula em uma faculdade de arquitetura porque a minha primeira graduação não é arquitetura. Meu mestrado e meu doutorado são em urbanismo sustentável, mas não sou arquiteto. Isso é um atraso”. As universidades do exterior, segundo Abner, são extremamente interdisciplinares. “Se existe esse tipo de abertura, isso reflete em novos modelos, em inovação para o mercado.”
Doutor em ciências biológicas, Leonardo Braga Castilho, 31 anos, era professor temporário da UnB. Há dois meses, o contrato acabou. Agora desempregado, ele divide o tempo entre distribuir currículos, fazer freelancer em cursos e procurar um pós-doutorado fora do país. “O mercado de trabalho não está fácil para ninguém. Mas tem gente com certo nível de qualificação que também não aceita qualquer emprego. Além disso, a procura específica na área em que se especializou oferece muito menos vagas. Mas acho que as reformas são um começo: podem exonerar o Estado, facilitar as leis de contratação”, aponta.
Para Bruno Gonçalves, 32, paleontólogo e doutor pela Universidade de São Paulo, o êxodo intelectual é o mais preocupante: “Acontece uma fuga dos cérebros. Como não existe vaga de emprego, e as pessoas precisam sobreviver, elas vão assumir vagas no exterior porque as perspectivas aqui são ruins. Não existe política pública de inserção no mercado de trabalho: temos um exército de doutores desempregados que não têm onde aplicar os conhecimentos”.
fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/a ... a-25.shtml
“O Brasil forma doutores e, ao mesmo tempo, não tem articulações que envolvam resoluções de problemas como o semiárido e o aproveitamento sustentável das águas marinhas. Esses profissionais podem auxiliar nesses ramos. São assuntos mundiais e que demandam estratégias”, analisa Silvio Meira. Para ele, seria natural uma demanda de alto grau em todos os setores. A não existência dessa procura faz com que uma série de perguntas surjam na mente do professor. “Por que não tem no Brasil? É por que não precisa? Quantas empresas brasileiras competem no mercado global? Precisamos estruturar o país para que a indústria possa competir globalmente e a indústria demande conhecimento para competir também fora do Brasil.”
Mais uma vez, dados mostram muitos pós-graduados sem um lugar no mercado de trabalho. Uma pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) aponta que, em 2014, havia 445.562 mestres titulados contra 293.381 empregados. No mesmo período, foram formados 168.143 contra 126.902 empregados. De acordo com o último levantamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes, do governo federal), em 2017, foram titulados no país 50.306 mestres, 21.591 doutores e 10.841 no mestrado profissional. Segundo a assessoria, nos últimos anos, a Capes tem mantido o orçamento em cerca de R$ 4 bilhões, e o número de bolsas seguiu estável. São 93,5 mil bolsistas na pós-graduação no Brasil e no exterior, número que também tem se mantido estável nos últimos anos.
Se os números são frios, a realidade é cruel. Doutorando na Universidade de Brasília, Abner Calixter, 34 anos, recebeu retorno de um processo seletivo com a alegação de que seu currículo era “superqualificado” para a vaga e, por isso, não foi contratado. “O grande problema é que o Brasil não é interdisciplinar. Para ser contratado em uma área determinada, eles olham para a graduação, independentemente do mestrado ou doutorado. Eu, por exemplo, não posso dar aula em uma faculdade de arquitetura porque a minha primeira graduação não é arquitetura. Meu mestrado e meu doutorado são em urbanismo sustentável, mas não sou arquiteto. Isso é um atraso”. As universidades do exterior, segundo Abner, são extremamente interdisciplinares. “Se existe esse tipo de abertura, isso reflete em novos modelos, em inovação para o mercado.”
Doutor em ciências biológicas, Leonardo Braga Castilho, 31 anos, era professor temporário da UnB. Há dois meses, o contrato acabou. Agora desempregado, ele divide o tempo entre distribuir currículos, fazer freelancer em cursos e procurar um pós-doutorado fora do país. “O mercado de trabalho não está fácil para ninguém. Mas tem gente com certo nível de qualificação que também não aceita qualquer emprego. Além disso, a procura específica na área em que se especializou oferece muito menos vagas. Mas acho que as reformas são um começo: podem exonerar o Estado, facilitar as leis de contratação”, aponta.
Para Bruno Gonçalves, 32, paleontólogo e doutor pela Universidade de São Paulo, o êxodo intelectual é o mais preocupante: “Acontece uma fuga dos cérebros. Como não existe vaga de emprego, e as pessoas precisam sobreviver, elas vão assumir vagas no exterior porque as perspectivas aqui são ruins. Não existe política pública de inserção no mercado de trabalho: temos um exército de doutores desempregados que não têm onde aplicar os conhecimentos”.
fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/a ... a-25.shtml
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
País destinado a ser 3 mundo e apenas servir insumos basicos pro resto do mundo é isso..
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
"“É muito frustrante. Dediquei muito tempo estudando para ser uma boa profissional e me deixa muito triste perceber que as escolas têm preferência para aquele que sairá mais barato. Além disso, percebo um movimento intenso de precarização da profissão, com essa tendência de MEI, porque assim perdemos todos os benefícios. Esperava que meu currículo fosse um diferencial, pois tenho muita gana em estudar e ter conhecimentos de várias áreas. Acho que é sempre bom ampliar nossa mente. Porém, sinto que ele mais afasta empregos do que chama”, diz Isabela Lia, mestre pela UNESP.
“Entrego currículo e nas entrevistas falam que sou capacitada demais, que sou muito qualificada para a vaga que precisam e por isso não tem como me pagar. Então, no meio profissional, na minha área, o mestrado e doutorado mais atrapalha do que ajuda. Para algumas vagas, eu até omito a pós-graduação, a não ser se for uma relacionada à educação. É muito frustrante. É mais valorizado um certificado de marketing digital do que dois anos de mestrado”, desabafa a mestre Nara Lage.
“Tenho sensação de impotência. Não esperava por isso, achava que o mercado seria mais acolhedor. Espero que o mercado de trabalho mude a posição que se encontra atualmente, que venha acolher e valorizar os estudos, independentemente da área de atuação”, completou a doutoranda em Engenharia de Pesca, Carla Silvana."
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/educaca ... iros-bico/
Copyright © 2019, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.
“Entrego currículo e nas entrevistas falam que sou capacitada demais, que sou muito qualificada para a vaga que precisam e por isso não tem como me pagar. Então, no meio profissional, na minha área, o mestrado e doutorado mais atrapalha do que ajuda. Para algumas vagas, eu até omito a pós-graduação, a não ser se for uma relacionada à educação. É muito frustrante. É mais valorizado um certificado de marketing digital do que dois anos de mestrado”, desabafa a mestre Nara Lage.
“Tenho sensação de impotência. Não esperava por isso, achava que o mercado seria mais acolhedor. Espero que o mercado de trabalho mude a posição que se encontra atualmente, que venha acolher e valorizar os estudos, independentemente da área de atuação”, completou a doutoranda em Engenharia de Pesca, Carla Silvana."
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/educaca ... iros-bico/
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Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
E lá fora como é? Todo mundo que se forma doutor ou mestre tem vaga e bom emprego??
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Alguns doutores que conheço não têm um pingo de humildade e acreditam que só o currículo basta. Isso afeta bastante. Se pintou uma vaga para lecionar em uma faculdade privada, mesmo sendo mais longe e pagando pouco, os dotôres já torcem o nariz. QUando fiz o mestrado, comecei lecionando como professor substituto na UFRGS, em 1997. Na época, o salário era bem baixo, mas ganhei experiência. Quando fui participar de uma seleção para uma faculdade privada, já tinha experiência, algo que a maioria dos candidatos não tinham. É engraçado ver hoje o pessoal disputando de forma acirrada uma vaga para trabalhar como substituto.
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
De acordo com dados apresentados pelo MEC, o Brasil está distante da oferta de educação profissional e técnica de outros países. Enquanto no Brasil a oferta de ensino técnico chega a 8% das matrículas de ensino médio, no Reino Unido esse percentual é de 63%; na União Europeia, 48%; e, no Chile, 31%.xavier escreveu: ↑08 Out 2019 11:33Pensamento retrógrado, absurdo, mas hoje é a maioria. O discurso atual, se vc discordar de tamanha imbecilidade , automaticamente ,vc é esquerda. Educação é a chave de tudo . Todos os campos de atividade intelectual são de extrema importância em qualquer país civilizado. Continuamos um país agrícola ( agronegócio) e extrativista, e achamos que vai melhorar fazendo a mesma coisa que é feita a 500 anos , fazer o que...
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educaca ... ofissional
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Não é só isso, o que tenho de amigos formados em engenharia trabalhando como analista não ta escrito. O mercado não absorve, se colocar na carteira que é engenheiro tem que pagar o piso. Ai sobra mão de obra(muito engenheiro formado) com número de vagas reduzida da nisso. Que doutor vai entrar em uma empresa para ganhar 2K, 3K? Dificilmente. Ai as empresas escolhem um técnico que vai ganhar isso, geralmente tem um conhecimento prático maior da área de atuação e vai subindo conforme cresce na carreira.Anônimo escreveu: ↑08 Out 2019 11:57Alguns doutores que conheço não têm um pingo de humildade e acreditam que só o currículo basta. Isso afeta bastante. Se pintou uma vaga para lecionar em uma faculdade privada, mesmo sendo mais longe e pagando pouco, os dotôres já torcem o nariz. QUando fiz o mestrado, comecei lecionando como professor substituto na UFRGS, em 1997. Na época, o salário era bem baixo, mas ganhei experiência. Quando fui participar de uma seleção para uma faculdade privada, já tinha experiência, algo que a maioria dos candidatos não tinham. É engraçado ver hoje o pessoal disputando de forma acirrada uma vaga para trabalhar como substituto.
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Houve uma expansão do ensino superior em todas as esferas e que não foi acompanhada pelo mercado de trabalho. Até carreiras como medicina sentem o efeito. Conheço uma galera que se formou em odonto na federal e outras faculdades de ponta há quase 20 anos, e desistiu da profissão, pois está difícil trabalhar com tanta concorrência.PHDookie escreveu: ↑08 Out 2019 12:12Não é só isso, o que tenho de amigos formados em engenharia trabalhando como analista não ta escrito. O mercado não absorve, se colocar na carteira que é engenheiro tem que pagar o piso. Ai sobra mão de obra(muito engenheiro formado) com número de vagas reduzida da nisso. Que doutor vai entrar em uma empresa para ganhar 2K, 3K? Dificilmente. Ai as empresas escolhem um técnico que vai ganhar isso, geralmente tem um conhecimento prático maior da área de atuação e vai subindo conforme cresce na carreira.
Re: 'Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome', diz Weintraub ao defender ensino técnico
Eu, se pudesse voltar no tempo, teria feito um curso técnico quando jovem e só depois cursaria uma faculdade, já com experiência no mercado de trabalho. Seguiria um caminho diferente do que segui.Anônimo escreveu: ↑08 Out 2019 12:25Houve uma expansão do ensino superior em todas as esferas e que não foi acompanhada pelo mercado de trabalho. Até carreiras como medicina sentem o efeito. Conheço uma galera que se formou em odonto na federal e outras faculdades de ponta há quase 20 anos, e desistiu da profissão, pois está difícil trabalhar com tanta concorrência.
Entretanto, não sou favorável ao Governo determinar as escolhas do cidadão. O FIES é um bom programa e quem deveria decidir o próprio rumo acadêmico/profissional é o indivíduo.
Sinceramente, alguém aqui preferia ter um filho trabalhando como encanador a um engenheiro formado mesmo desempregado?!

A economia é cíclica, e vai haver um momento que o mercado interno vai se reaquecer e gerar boas ofertas de emprego novamente. Quem estiver preparado e qualificado vai ter condições de aproveitar as melhores oportunidades.
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