E o prêmio Darwin vai para:
E o prêmio Darwin vai para:
Mulher é presa por mentir no currículo em vaga com salário de R$ 770 mil.
Uma mulher foi condenada a pelo menos um ano de prisão por mentir no currículo e obter um cargo de salário alto no governo regional da Austrália. A vaga oferecia 270 mil dólares australianos anuais (cerca de R$ 770 mil) e ela trabalhou por um mês antes de ser demitida.
Veronica Hilda Theriault, de 46 anos, foi condenada ontem por falsidade, desonestidade e abuso de cargo público, por ter trabalho em 2017 como diretora de informação no Departamento do Primeiro-ministro e Gabinete. Ela chegou a receber 22,5 mil dólares (R$ 95 mil) pelo mês que trabalhou antes de ser descoberta.
Veronica teria colocado informações falsas sobre sua formação e empregos anteriores no currículo. Depois de passar pela entrevista, ela se passou por uma empregada de seu suposto emprego anterior para fornecer suas referências. Ela teria fornecido um feedback "brilhante" de sua própria performance, segundo a corte.
De acordo com a rede americana CNN, a farsa só foi descoberta depois que ela começou a apresentar problemas de saúde mental ao assumir o cargo.
Na sentença, o juiz Michael Boylan disse que seria importante considerar as condições mentais de Veronica, porém adicionou que as acusações eram sérias a apresentavam sinais de planejamento.
Além disso, a corte expôs casos anteriores nos quais Veronica também teria mentido em entrevista. Ela foi acusada de utilizar a foto de uma modelo em seu perfil no Linkedin.
Depois de ter assumido o cargo no governo, ela contratou seu irmão, embora ele não tivesse qualificações para a posição. A mulher também teria mentido no currículo em vagas de emprego em 2012 e 2014.
"Você conseguiu de forma fraudulenta um emprego pelo qual recebeu um grande salário e, no decurso do qual pode ter tido acesso a material sensível", considerou o juiz.
Ela foi condenada a 24 meses de prisão, sendo 12 sem direito a condicional. A defesa de Veronica disse que ela estava "profundamente envergonhada e constrangida" pelas revelações e seus crimes envolveram um "conjunto único de circunstâncias que dificilmente seriam repetidas". Ela admitiu todas as acusações.
Uma mulher foi condenada a pelo menos um ano de prisão por mentir no currículo e obter um cargo de salário alto no governo regional da Austrália. A vaga oferecia 270 mil dólares australianos anuais (cerca de R$ 770 mil) e ela trabalhou por um mês antes de ser demitida.
Veronica Hilda Theriault, de 46 anos, foi condenada ontem por falsidade, desonestidade e abuso de cargo público, por ter trabalho em 2017 como diretora de informação no Departamento do Primeiro-ministro e Gabinete. Ela chegou a receber 22,5 mil dólares (R$ 95 mil) pelo mês que trabalhou antes de ser descoberta.
Veronica teria colocado informações falsas sobre sua formação e empregos anteriores no currículo. Depois de passar pela entrevista, ela se passou por uma empregada de seu suposto emprego anterior para fornecer suas referências. Ela teria fornecido um feedback "brilhante" de sua própria performance, segundo a corte.
De acordo com a rede americana CNN, a farsa só foi descoberta depois que ela começou a apresentar problemas de saúde mental ao assumir o cargo.
Na sentença, o juiz Michael Boylan disse que seria importante considerar as condições mentais de Veronica, porém adicionou que as acusações eram sérias a apresentavam sinais de planejamento.
Além disso, a corte expôs casos anteriores nos quais Veronica também teria mentido em entrevista. Ela foi acusada de utilizar a foto de uma modelo em seu perfil no Linkedin.
Depois de ter assumido o cargo no governo, ela contratou seu irmão, embora ele não tivesse qualificações para a posição. A mulher também teria mentido no currículo em vagas de emprego em 2012 e 2014.
"Você conseguiu de forma fraudulenta um emprego pelo qual recebeu um grande salário e, no decurso do qual pode ter tido acesso a material sensível", considerou o juiz.
Ela foi condenada a 24 meses de prisão, sendo 12 sem direito a condicional. A defesa de Veronica disse que ela estava "profundamente envergonhada e constrangida" pelas revelações e seus crimes envolveram um "conjunto único de circunstâncias que dificilmente seriam repetidas". Ela admitiu todas as acusações.
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Re: E o prêmio Darwin vai para:
Eu sei que é um pouco Of Topic, mas aquele negócio de entrada lateral no serviço público que estão ventilando propor na Reforma Administrativa do Estado pode ensejar diversos casos semelhantes a este.
Entrada Lateral trata-se da escolha de profissionais da iniciativa privada para exercer cargos de alto escalão no governo. Essa escolha se daria por meio de currículo e experiência.
Se na Austrália que é um país em que o serviço público não é muito visado aconteceu isso, imagina no Bostil?
Entrada Lateral trata-se da escolha de profissionais da iniciativa privada para exercer cargos de alto escalão no governo. Essa escolha se daria por meio de currículo e experiência.
Se na Austrália que é um país em que o serviço público não é muito visado aconteceu isso, imagina no Bostil?
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Re: E o prêmio Darwin vai para:
No Brasil ela conseguiria tranquilamente se manter no emprego. E com atestados para os problemas de saúde mental.
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Re: E o prêmio Darwin vai para:
Bel Peace & joana d'arc news
Re: E o prêmio Darwin vai para:
Já esta rolando aqui no ME. Várias seleções para cargos de direção estão sendo assim. Qualquer um pode participar do processo.NoNickName85 escreveu: ↑04 Dez 2019 22:24Eu sei que é um pouco Of Topic, mas aquele negócio de entrada lateral no serviço público que estão ventilando propor na Reforma Administrativa do Estado pode ensejar diversos casos semelhantes a este.
Entrada Lateral trata-se da escolha de profissionais da iniciativa privada para exercer cargos de alto escalão no governo. Essa escolha se daria por meio de currículo e experiência.
Se na Austrália que é um país em que o serviço público não é muito visado aconteceu isso, imagina no Bostil?
https://www.enap.gov.br/documentos/SEI_ ... Edital.pdf
Re: E o prêmio Darwin vai para:
E o tanto q custaria tirar esses caras da iniciativa privada? Sair de uma empresa onde tu é pica para se expor aos humores de políticos, só com muito incentivo $$$.NoNickName85 escreveu: ↑04 Dez 2019 22:24Eu sei que é um pouco Of Topic, mas aquele negócio de entrada lateral no serviço público que estão ventilando propor na Reforma Administrativa do Estado pode ensejar diversos casos semelhantes a este.
Entrada Lateral trata-se da escolha de profissionais da iniciativa privada para exercer cargos de alto escalão no governo. Essa escolha se daria por meio de currículo e experiência.
Se na Austrália que é um país em que o serviço público não é muito visado aconteceu isso, imagina no Bostil?
“There was some one thing that was too great for God to show us when He walked upon our earth; and I have sometimes fancied that it was His mirth.”
G.K. Chesterton, Orthodoxy.
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Re: E o prêmio Darwin vai para:
Não consegui perceber bem a diferença disso para os cargos em comissão de hj. Hj podem colocar quem quiser nos cargos de chefia e não tem nem análise curricular.NoNickName85 escreveu: ↑04 Dez 2019 22:24Eu sei que é um pouco Of Topic, mas aquele negócio de entrada lateral no serviço público que estão ventilando propor na Reforma Administrativa do Estado pode ensejar diversos casos semelhantes a este.
Entrada Lateral trata-se da escolha de profissionais da iniciativa privada para exercer cargos de alto escalão no governo. Essa escolha se daria por meio de currículo e experiência.
Se na Austrália que é um país em que o serviço público não é muito visado aconteceu isso, imagina no Bostil?
Tô perguntando sério, se alguém puder me explicar pq vai ficar pior.
Re: E o prêmio Darwin vai para:
Esse era o ponto que eu queria chegar. De certa forma já acontece.
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Re: E o prêmio Darwin vai para:
Olha, como a reforma ainda é um esboço eu não saberia detalhar, mas pelo que falam nos bastidores seria um pouco diferente dos comissionados, pois essa entrada lateral seria efetivada em carreiras que já existem. No caso um cara poderia entrar diretamente nos padrões mais altos de determinadas carreiras sem passar por concurso, baseado apenas em "curriculo" na iniciativa privada.
Diferente dos comissionados, a entrada lateral seria efetiva.
Foi o que eu entendi, mas parece que já estão dando para trás com a reforma, provavelmente estão prevendo dificuldades na aprovação e a ordem agora é "pegar mais leve" na citada reforma.
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Re: E o prêmio Darwin vai para:
NoNickName85 escreveu: ↑06 Dez 2019 01:00Olha, como a reforma ainda é um esboço eu não saberia detalhar, mas pelo que falam nos bastidores seria um pouco diferente dos comissionados, pois essa entrada lateral seria efetivada em carreiras que já existem. No caso um cara poderia entrar diretamente nos padrões mais altos de determinadas carreiras sem passar por concurso, baseado apenas em "curriculo" na iniciativa privada.
Diferente dos comissionados, a entrada lateral seria efetiva.
Foi o que eu entendi, mas parece que já estão dando para trás com a reforma, provavelmente estão prevendo dificuldades na aprovação e a ordem agora é "pegar mais leve" na citada reforma.
Entendi. Realmente se for para ficar permanentemente no serviço público, está aí a diferença. Aí complica. Pq se querem reduzir o salário inicial do setor público para igualar ao do privado, qual a vantagem de um profissional top em querer ficar no setor público?
Eles vão ter q amarrar melhor essas pontas. Não sei se adianta querer fazer padrão de país desenvolvido num país onde impera o jeitinho e o nepotismo.
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