Difícil é o gordo, tetudo e preguiçoso traçar alguma vadia no shopping.
Só se for uma cracuda a troco de lanche em algum trailer na rua

Difícil é o gordo, tetudo e preguiçoso traçar alguma vadia no shopping.
Venho estudando o assunto de 1 ano e meio para cá mais ou menos(foi tema do meu TCC da pós), e a visão que eu tenho é ao contrário.Tuf escreveu: ↑10 Fev 2020 09:59https://economia.uol.com.br/noticias/bb ... lencia.htm
Aos 49 anos, Ricardo Masironi desistiu de empreender. Desde novembro, o ex-dono de hamburgueria se tornou cozinheiro de uma cervejaria artesanal em Moema, zona sul de São Paulo. Masironi havia criado a Montanha Burger em 2016 e viu a chance de prosperar a partir do serviço de entrega de comida iFood, que estava expandindo as suas operações na mesma época. Foi uma decisão acertada: com "propaganda" garantida por parte do parceiro de delivery, a Montanha Burger, que tinha um pequeno salão próximo ao metrô São Judas, também na zona sul da capital, chegou a despachar 90 entregas por dia, metade da sua demanda diária, com uma média de R$ 55 por pedido. Nada mau para um negócio de pequ... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/bb ... copiaecola
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Essa é uma nova faceta da chamada Uberização? Até agora escutávamos da exploração dos trabalhadores como motoristas de app ou entregadores de delivery.
Mas não tinha noção de que o processo estava afetando negativamente os empresários também.
O que vcs acham disso? Esse modelo de economia é sustentável a longo prazo ou vai enriquecer poucos às custas de muitos?
Não é contraditório ser tão bom para o consumidor e tão ruim para os trabalhadores e empresários?
Parece um pouco com aquela contradição inerente da economia. Todo empresário desejaria pagar o mínimo possível ao seu empregado mas desejaria que os empregados dos outros recebessem o máximo possível.
No caso dessa Uberização, todos nós como consumidores desejamos pagar o mínimo possível por cada serviço. Até um motorista de Uber qdo é passageiro gostaria de pagar baixo. Mas até q ponto o sustento de um trabalhador é viável desse jeito?
compartilha ae, bro. e parabéns por estudar o tema.Gardenal_JJ escreveu: ↑12 Fev 2020 11:27Venho estudando o assunto de 1 ano e meio para cá mais ou menos(foi tema do meu TCC da pós), e a visão que eu tenho é ao contrário.
Os donos dos pequenos negócios que estão tirando renda dos gigantes. Hoje o comerciante(desde vendedor de hot dog da esquina ao dono do mc donalds) que não usa o marketing digital e os recursos de tele-entrega existente, dificilmente mantém o seu negócio por muito tempo.
Edit: Essa tendência(de entregas com pedido via apps) é irreversível, o que deve acontecer com o tempo é barateamento da mesma.
Desculpa pela pergunta bro, mas já vi tu falando aqui várias vezes que é do guaru, tua lanchonete fica em frente ao Santo Amaro?
o surfista de condominio hahahaha.
Sim, é o que parece. E pelas declarações até de donos de negócio como tivemos aqui no tópico.Gardenal_JJ escreveu: ↑12 Fev 2020 11:27Venho estudando o assunto de 1 ano e meio para cá mais ou menos(foi tema do meu TCC da pós), e a visão que eu tenho é ao contrário.
Os donos dos pequenos negócios que estão tirando renda dos gigantes. Hoje o comerciante(desde vendedor de hot dog da esquina ao dono do mc donalds) que não usa o marketing digital e os recursos de tele-entrega existente, dificilmente mantém o seu negócio por muito tempo.
Edit: Essa tendência(de entregas com pedido via apps) é irreversível, o que deve acontecer com o tempo é barateamento da mesma.
Tudo que é novidade inovadora gera concorrência. Isso aconteceu com a Uber no Brasil, quando surgiu pagava muito bem os motoristas(para atrair mais) e custava caro pro passageiro(muita tarifa dinâmica por ter pouco motorista), mas mesmo custando caro pro passageiro era muito mais prático que um táxi e relativamente mais barato. Com o aumento de aplicativos(99pop, Cabify, Indrive, Garupa) passou a ser cada vez mais barato pro passageiro(menos tarifa dinâmica, concorrentes do Uber cobrando menos) e menos rentável pro motorista(aumento expressivo do número de motoristas, menos tarifa dinâmica, baixa no valor da tarifa e etc), tendência que deve permanecer.Tuf escreveu: ↑12 Fev 2020 23:05Sim, é o que parece. E pelas declarações até de donos de negócio como tivemos aqui no tópico.
Agora uma observação que parece importante que já deram a letra aqui é de não ficar dependente só do Ifood ou o que seja.
Faço uma analogia com o Uber, por exemplo. Tinha uma época (e muitos dizem que ainda é assim) que o Uber fazia e acontecia com os motoristas - estabelecia valor e política que só beneficiava a própria empresa. Ai chegou a 99, Lyft e a Uber baixou um pouco a bola pq os motoristas começaram a dirigir para as concorrentes tb.
Me parece, como leigo, que o Ifood ajuda bastante o pequeno empresário no início com divulgação e prospecção de novos clientes. Mas como a empresa Ifood é muito grande, a relação é desproporcional e ela passa a estabelecer promoções forçadas e outras políticas que nem sempre agradam e podem até prejudicar (a fonte é a reportagem do UOL) o comerciante.
Neste caso, acredito que a estratégia do comerciante deveria ser usar todos os apps, Rappi, Uber eats e ver qual é mais vantajoso e não ficar na mão de ninguém. Isso supondo que eles não pedem exclusividade. Acho que a Uber (de corrida) tentou exclusividade uma época mas não deu certo. Alguém que faz Uber aí pode dizer se isso procede ou não.
Compartilha alguns insights aí com a gente tb.
Maneiro o tema do teu TCC. Escolheu uma área bem interessante.Gardenal_JJ escreveu: ↑13 Fev 2020 00:03Tudo que é novidade inovadora gera concorrência. Isso aconteceu com a Uber no Brasil, quando surgiu pagava muito bem os motoristas(para atrair mais) e custava caro pro passageiro(muita tarifa dinâmica por ter pouco motorista), mas mesmo custando caro pro passageiro era muito mais prático que um táxi e relativamente mais barato. Com o aumento de aplicativos(99pop, Cabify, Indrive, Garupa) passou a ser cada vez mais barato pro passageiro(menos tarifa dinâmica, concorrentes do Uber cobrando menos) e menos rentável pro motorista(aumento expressivo do número de motoristas, menos tarifa dinâmica, baixa no valor da tarifa e etc), tendência que deve permanecer.
A mesma coisa aconteceu com Ifood, com chegada do Uber Eats, Rappi e etc, para um concorrer com o outro eles acabam reduzindo tarifa, isso é inevitável, afinal quando a oferta é semelhante o cliente acaba dando preferência para o mais barato.
A tendencia de app de transporte/app de entrega é ficar cada vez mais barata pro consumidor e menos rentável pro motorista.
TB acho. Quase certeza isso aí. Provavelmente isso fica mais evidente quando eles precisam trocar de carro. Deve ter muita gente se endividando com banco e não percebe que tá pagando pra trabalhar.jotaerre escreveu: ↑13 Fev 2020 16:34Eu queria saber como é essa questão de uber em países desenvolvidos.
Aqui o app ainda se mantém apenas pelo cenário de desemprego e falta de oportunidade, daí é melhor ganhar quase nada que nada. E eu ainda acho que muito motorista não faz a conta direito dos custos: deixa de contar manutenção, troca de pneu, óleo, estar mais sujeitos a colisões e assaltso, etc. Deve ter muita gente trabalhando muito próximo do negativo sem saber
Hoje grande parte dos Ubers trabalha com carro alugado. Fica muito mais fácil controlar os custos pois é só o combustível e o aluguel que entram na conta.jotaerre escreveu: ↑13 Fev 2020 16:34Eu queria saber como é essa questão de uber em países desenvolvidos.
Aqui o app ainda se mantém apenas pelo cenário de desemprego e falta de oportunidade, daí é melhor ganhar quase nada que nada. E eu ainda acho que muito motorista não faz a conta direito dos custos: deixa de contar manutenção, troca de pneu, óleo, estar mais sujeitos a colisões e assaltso, etc. Deve ter muita gente trabalhando muito próximo do negativo sem saber
Exatamente. A maioria é alugado. E ainda vale a pena sim. Obviamente depende das opções que você tem, mas para quem está desempregado, é ótimo. O cara consegue tirar 3k por mês de lucro se trabalhar bastante. A renda média do trabalhador no Brasil gira em torno de 2k.
Acho que o que você disse faz sentido sim referente ao equilíbrio e que os aplicativos precisam ser minimamente rentável para os motoristas ou os motoristas deixarão de querer trabalhar como motoristas/entregadores.Tuf escreveu: ↑13 Fev 2020 16:13Maneiro o tema do teu TCC. Escolheu uma área bem interessante.
Só 2 considerações: seja no Uber ou no Ifood, acredito que esses apps tem 2 clientelas. No caso do Uber são os passageiros e motoristas. No caso do Ifood são os consumidores e os restaurantes.
Não creio numa queda constante de preços pq tem q existir um preço de equilíbrio pra essas plataformas de encontro entre demanda e oferta continuarem a existir. Pra ficar no exemplo de Uber e afins:
Ao mesmo tempo em que se multiplica a oferta de apps de trânsito e de motoristas, tb é crescente o número de usuários (passageiros) pessoas que abandonam o táxi e adererem a esses aplicativos. Então o aumento da demanda pode equilibrar ou mais que compensar o aumento da oferta, freando ou revertendo a queda dos preços.
E outra é que o preço mínimo tem que ser maior do q os custos do motorista pra rodar. Senão não compensa e ele simplesmente para. Aí a oferta cai e o preço tende ao equilíbrio. O mesmo raciocínio é válido para o Ifood.
Isso vai de cidade pra cidade, dependendo de onde for por exemplo não é mais rentável você atuar só com gasolina, muito menos alugar carro a gasolina de uma grande empresa como por exemplo a Localiza.
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