Pinhão escreveu:Você não me respondeu AXWELL, vc tem empresa? quantos traveco trampam aí?! Voce cotnrataria?
e segundo, você não me respondeu, por que eles não enfrentam as coisas e estudam em sesc/senai/pronatec etc...
Bixo, e sobre o que você me quatou é o seguinte, eu não acho que eles merecem NEM MAIS, NEM MENOS, JÁ TEM BOLSA PRA ESTUDAR EM TUDO QUANTO É LADO, pra criança, adulto e velho sendo eles, hetero, homo, hermafrodita, branco, preto, amarelo ou índio.
agora.... fácil né, tentar se esconder atrás de uma OPÇÃO (que vc diz ser condição) e querer BENEFÍCIO.
Não vou expor a minha vida pessoal, mas o seu argumento seria o do tipo:
Se eu falasse que sim (se sou dono da empresa) e sim (se tem trasvestis na empresa): Resposta = Tudo bem, eu foi coerente.
Se eu falasse que não (se sou dono da empresa) e sim ou não (se tem travestis na empresa): Resposta = Aí a culpa não seria minha, afinal quem manda na empresa não sou eu.
Se eu falasse que sim (sou dono da empresa) e não (se tem trasvestis na empresa): Reposta = Eu sou hipócrita
Passado isso, qual a relevância da sua pergunta?
Elas não conseguem estudar simplesmente, porque elas já são excluídas socialmente. Isso é claro só pelo comportamento das pessoas nesse tópico. Quantos aqui falaram que ofereceriam emprego? Quantos aqui se posicionaram a favor? A partir dessas resposta, dá pra perceber que a marginalização dos travestis é grande. Só vou postar alguns recortes sobre o preconceito enfrentado pelos travestis:
“Aqui no Pará sempre encontramos uma trava ou uma trans que se deram bem lá fora. Por isso, cada dia mais cedo as bichas acabam criando coragem de se assumir mais cedo, porque existe uma rota consolidada de prostituição Pará/São Paulo. E elas sabem que se não for na rua, dificilmente elas vão conseguir grana em outro lugar, porque ninguém quer contratar travesti e transexual”, analisa Larrat. [Fonte:
http://diariodopara.diarioonline.com.br ... MENTE.html" onclick="window.open(this.href);return false;]
"O preconceito acompanhou Luma desde a infância. Crescer no corpo de um menino que se sentia menina tornou a escola um desafio diário.
"Eu sempre brincava com as meninas, era bem feminina, e os rapazes batiam em mim, reagiam com violência", conta.
"Uma vez, eles me espancaram e, quando fui contar para a professora, a resposta dela foi: 'Bem feito, quem manda você ser assim?' Eu era criança e não entendi o que ela estava dizendo. Só mais tarde entendi o significado."" [Fonte:
https://nugsexdiadorim.files.wordpress. ... scolar.pdf] (Sobre a travesti dessa notícia: ela foi a primeira travesti a conseguir o doutorado no Brasil. Isso só ocorreu em 2012!)
Também existe essa pesquisa sobre as travestis:
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/0 ... 977por.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;.
O que não faltam são casos de exclusão de travestis na sociedade. Como uma pessoa que não é aceita pela sociedade em geral, pode conseguir apoio (tanto financeiro quanto psico-social) para estudar de maneira adequada?
Qual a resposta pra isso? Se for "Só basta batalhar que você consegue vencer na vida", isso, em muitos casos, não é verdade nem para pessoas heterossexuais, tampouco seria para os travestis.
Além disso, gostaria que você citasse uma fonte (pode ser ou não científica, desde que seja confiável) que diga que ser travesti é uma opção, e não condição (não fui eu quem afirmei, mas, sim, o governo de São Paulo).
