patola escreveu: ↑07 Mai 2020 11:35
O ortolan não é servido com penas.
Mas é comido inteiro, com bico, ossos, cérebro, tudo.
Não sabia desta ave, dei uma pesquisada....q coisa man.
""A sombria, na tradução para o português, é um pequeno pássaro migratório que está quase extinto por conta das mudanças climáticas e da caça acima do limite natural de reprodução. Seu consumo era permitido até 1979, quando a União Europeia proibiu a caça por conta dos maus tratos sofridos. No entanto, a legislação só alcançou os franceses duas décadas depois.
Seu consumo remonta aos tempos do Império Romano, quando apenas a realeza tinha acesso ao passarinho cantor. Com o passar dos séculos, o ortolan virou comida de ricos empresários e da elite do poder europeu. O ex-presidente da França, François Mitterrand, era um grande apreciador da iguaria – sua última refeição antes de morrer, em 1996, foi um prato de ortolan.
Do tamanho de um polegar e pesando apenas 30g se tanto, o ortolan é uma daquelas iguarias polêmicas da culinária francesa tal qual o foie gras, e até mesmo mencionar seu nome é considerado um crime por ativistas. O pequenino pássaro, que voltou ao centro das atenções após o seriado ‘Billions’ (exibido no Brasil pela Netflix), passa por maus bocados até chegar à mesa – e também depois dela.
Há todo um ritual para comer o ortolan, e isso não é criatividade dos roteiristas da série 'Billions'.
A sombria, na tradução para o português, é um pequeno pássaro migratório que está quase extinto por conta das mudanças climáticas e da caça acima do limite natural de reprodução. Seu consumo era permitido até 1979, quando a União Europeia proibiu a caça por conta dos maus tratos sofridos. No entanto, a legislação só alcançou os franceses duas décadas depois.
Seu consumo remonta aos tempos do Império Romano, quando apenas a realeza tinha acesso ao passarinho cantor. Com o passar dos séculos, o ortolan virou comida de ricos empresários e da elite do poder europeu. O ex-presidente da França, François Mitterrand, era um grande apreciador da iguaria – sua última refeição antes de morrer, em 1996, foi um prato de ortolan.
A polêmica da iguaria se dá não apenas pelo perigo de extinção total da ave, mas também pelo modo como ela é preparada e, principalmente, como é consumida. Radicado no Brasil há 11 anos, o chef francês Julien Mercier conta que, depois de capturado vivo, o ortolan é mantido confinado e alimentado até engordar.
“Ele é colocado em uma caixa com apenas dois buraquinhos, um com água e outro com comida, e algumas vezes até cegado para comer muito sem perceber. Depois o ortolan é afogado no Armagnac (uma aguardente semelhante ao conhaque feita do mosto de uva), assado e servido inteiro”, explica o chef que já passou pelo restaurante do hotel Caesar Park, Engenho Mocotó e Le Bilboquet"
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