Professor Ludovico escreveu: ↑07 Mai 2020 20:51
Olha as opiniões a seguir:
NA 'PELADA DOS SONHOS', QUEM VOCÊ ESCOLHERIA: RAÍ OU SÓCRATES? COLUNISTAS RESPONDEM Por Redação Terceiro Tempo - 02/04/2020 08:00
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E você, quem escolheria para seu time?
A regra da “pelada” para a formação dos times é clara. Dois jogadores de qualidade equivalente tiram par ou ímpar e, quem vence, tem a vantagem de escolher o “atleta” mais disputado da brincadeira.
Bom, mas agora vamos imaginar uma “pelada dos sonhos”, onde você venceu no par ou ímpar e pode escolher entre simplesmente... Raí e Sócrates!
E os dois vivendo seus melhores momentos!
E aí, qual craque você levaria para o seu time?
Abaixo, confira as respostas de nossos colunistas:
FRANK FORTES: SÓCRATES
Sócrates tem relevância imensurável para o futebol brasileiro. Craque, mas craque mesmo. Elegante, discreto, imprevisível, o rei dos toques mágicos de calcanhar. O Doutor jogava com a mesma sutileza com a camisa do Corinthians, do Flamengo, Santos, Botafogo de Ribeirão, Fiorentina ou da seleção brasileira. Era um gênio e foi um grande prazer vê-lo atuar.
O irmão é Raí teve uma carreira mais consolidada e mais próxima do que é o futebol hoje em dia. É ídolo do Tricolor e consolidou carreira na Europa. Mas, como Raí, temos outros. Socrátes foi único. Voto no Magrão.
MARCOS JÚNIOR MICHELETTI: SÓCRATES
Tirando a comparação Pelé x Messi, porque Pelé é incomparável, como opinei, esta é a diferença mais abissal entre todas. Sócrates era um artista verdadeiro, criativo. Eu vi praticamente todos os seus jogos pelo Corinthians (no estádio) e pela seleção brasileira. Sócrates, foi um Vincent Van Gogh da bola, um Salvador Dalí. Raí está para o desenhista de telas Romero Britto.
FÁBIO PIPERNO: SÓCRATES
LUCAS REIS: SÓCRATES
Embora Raí tenha sido mais atleta que Sócrates, na pelada escolheria o Doutor. Foi mais artista, mais genial, tinha um “algo a mais” que o irmão.
RICARDO CAPRIOTTI: SÓCRATES
Poderia usar o argumento do duelo anterior entre Ademir e Rivelino e dizer que Raí teve uma carreira internacional de mais sucesso. Mas tecnicamente, para mim, Sócrates foi mais jogador e do ponto de vista técnico Ademir e Riva se equivalem. Por isso fico com o Doutor.
GUILHERME CIMATTI: SÓCRATES
Sócrates. Era diferenciado dentro e fora do campo. Dentro dele, era elegante, tinha a passada larga e toques diferentes. O calcanhar foi a marca registrada. Fora de campo também era distinto. Pensava, analisava e construía assim como fazia com a bola. Faz muita falta - principalmente em períodos de crise e incerteza como o atual. O Magrão continuaria fazendo seus gols ao palpitar a situação do país. Perdeu a Copa de 82? Azar da Copa.
MARCELO DO Ó: SÓCRATES
Um gênio da raça que conseguia adaptar seu jogo elegante até aos piores tipos de gramado, que sabia abdicar da sua presença para que outros brilhassem, além da sua capacidade intelectual que estaria acima da média até os dias de hoje.
WLADIMIR MIRANDA: SÓCRATES
Raí foi vitorioso no São Paulo de Telê Santana e no PSG. Fracassou na Seleção Brasileira. E olha que Carlos Alberto Parreira, técnico da Seleção Brasileira em 1994, fez tudo para que ele mostrasse futebol pra ser titular da seleção que conquistou o tetracampeonato. Mas não conseguiu. Teve de promover a entrada de Mazinho. Interessante a personalidade do Raí. Embora não demonstrasse, ele era um jogador que tinha dificuldades para se impor. Foi assim no São Paulo, quando chegou. Seu futebol só evoluiu quando Telê lhe deu confiança. Jogador que reunia técnica e força, mas que dependia muito da condição física. Tinha de estar em ótima forma para que seu futebol fluísse. Era um atleta antes de mais nada.
LUCIANO LUIZ: EMPATE
Sinceramente, eu deixaria meu adversário escolher primeiro.
RENAN RIGGO: SÓCRATES
Quanto talento vindo de uma família só, meus amigos! O mais velho, ídolo da Fiel. O mais novo, ídolo dos tricolores. Em termos de títulos, Raí conquistou glórias maiores com o São Paulo, como as duas Libertadores (1992 e 1993) e a Copa Intercontinental de 1992, além de um Brasileirão em 1991. O Doutor, que jogava em outros tempos, quando o que importava de fato era a hegemonia estadual sobre os arquirrivais, faturou três Campeonatos Paulistas com o Corinthians, em 1979, 1982 e 1983, além de ter encabeçado o maior movimento político-social já visto no futebol tupiniquim: a Democracia Corintiana, que militava, principalmente, pela volta da eleição popular no país e pelo fim da Ditadura Militar. Pelo o que fez dentro e fora das quatro linhas, jogaria no meu time o Doutor Sócrates, certamente.
THIAGO TUFANO SILVA: SÓCRATES
Dois jogadores e pessoas admiráveis. Um duelo bem parelho, que eu decidi apenas quando me perguntei: sentiria mais prazer vendo qual deles em campo hoje em dia? E a resposta, claro, é que sentiria mais prazer vendo Sócrates jogando nos dias atuais.