Já postaram isso aqui? No meio de blá, blá, blá, escravoceta, blá, blá, blá, não achei:
O Jornal da Record teve acesso, com exclusividade, ao inquérito policial do caso. Nas 53 páginas do documento estão informações reveladoras, como a troca de mensagens entre o delegado e uma ex-namorada momentos antes dos disparos.
A conversa entre Paulo Bilynskyj e uma amiga começou às 21h15 da véspera do crime, quando o delegado revela que terminou o relacionamento com a modelo e que está com medo de ela fazer algo errado.
Ele escreve que a preocupação é que Priscila pegue uma arma dele. O delegado diz que a modelo está chorando muito.
Às 21h18, a ex-namorada escreve que não conseguiria dormir com uma pessoa assim ao lado dela, com tantas armas ali. Paulo Bilynskyj responde que está preocupado.
Às 21h29, o delegado diz que Priscila vai para um hotel. Depois, às 23h15, fala que ela iria passar a noite no apartamento mesmo.
Às 23h18, ele diz que vai dormir no quarto de hóspedes e que as armas estão com ele. A ex-namorada pede para ele trancar a porta.
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A conversa é retomada cedo pela manhã, às 6h22. O delegado diz que a modelo ainda está desesperada e que ela acha que está grávida.
Às 8h09, ele manda a última mensagem antes dos tiros serem ouvidos pelos vizinhos. E escreve: "O que eu faço?"
O advogado da família da modelo, José Roberto Rosa, chama a atenção para o fato de as mensagens parecerem antecipar o desfecho. "Parece estranho, mas o que eles conversaram no dia anterior, à noite, acabou ocorrendo no outro dia de manhã. Ou seja, a possibilidade dele atentar contra a vida dele, a vida dela", disse.
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