Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
- Hans de Sulivan
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Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Abrigada na residência de parentes desde segunda-feira, a médica Ticyana D'Azambuja, de 35 anos, não pretende mais voltar a morar no Grajaú, na Zona Norte do Rio, depois de ter sido agredida por cinco pessoas, que seriam frequentadoras de uma "festa do corona", realizada neste sábado, numa casa vizinha à dela, na Rua Marechal Jofre. A anestesista decidiu se mudar, por acreditar que não tem mais como continuar morando no local.
-Na primeira noite ainda tive coragem de dormir sozinha. Mas depois da denúncia e da proporção que ela tomou eu agora estou com medo. Infelizmente vou ter que sair da minha casa que tanto amo e que montei com muito carinho e amor. É uma casinha de boneca. Eu lamento muito ter de sair da minha casa, mas estou com medo. Vai ser prudente (a mudança). Seria imprudente continuar ali. É perigoso até para a minha paz de espírito.
Leia também: Imagens mostram agressões relatadas por médica no Grajaú
Por iniciativa de moradores do bairro, foi convocada uma passeata para esta quarta-feira, a partir das 16h, com saída da Praça Edmundo Rego em direção ao endereço onde ocorreu a festa. Os manifestantes vão levar cartazes e flores para denunciar a violência sofrida pla médica. Ticyana contou que além das manifestações de carinho de desconhecidos na Internet, desde que o seu caso veio a tona por meio de uma postagem em tom de desabafo e pedido de socorro numa rede social, também foi procurada por integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, da Defensora Pública do Estado e de profissionais como psicólogos e fisioterapeutas.
- Minha vida ficou de pernas pro ar, mas psicologicamente estou muito estável. Depois do jeito que eu estava no domingo de manhã, me sentindo abandonada e sem fé na humanidade eu vi surgir uma onda de carinho e de amor, numa corrente do bem tão bonita que está me ajudando. Muita gente que nem conheço vem dizer que está orando por mim e que nada de mal vai me atingir. Cada uma dessas pessoas me faz sentir que a gente tem voz. Me sinto muito amparada nesse momento - disse a médica, que agradeceu também o acolhimento que recebeu na 20º DP (Vila Isabel), onde foi ouvida na segunda-feira.
Ticyana morava sozinha no imóvel, que é alugado, desde setembro. Mas, residia no bairro há seis anos. Ela tem um filho de dois anos, cuja guarda é compartilhada com o pai, do qual é separado há um ano e meio. Devido a pandemia e como ela atua em três hospitais na linha de frente do coronavírus ficou combinado entre os dois que o menino ficaria com o pai nesse período só visitando a mãe em seus poucos momentos de folga do trabalho.
Além do vizinho também agredido com um soco ao tentar ajudá-la, Ticyana, que reclamou da omissão dos Bombeiros de um quartel vizinho, contou que uma voz de socorro veio de onde ela menos esperava. Uma frequentadora da festa pediu que parassem com as agressões, por achar que era covardia o que estava acontecendo. Nesse momento se agarrou às pernas da mulher, sem se importar de onde estava vindo o apoio. Sobre o que passou, afirmou que não deseja a ninguém. Nem aos agressores.
- Foi um momento de terror. Quero é isso não seja esquecido para que nunca mais se repita. A gente não combate o mal com o mal, a barbárie com a barbárie. Eu quero justiça e não vingança.
A médica contou que teve o joelho esquerdo quebrado e as mãos pisoteadas. As festas nessa casa, segundo seu relato na internet, acontecem há vários meses, mas se intensificaram justamente quando começou a quarentena com a recomendação de distanciamento social para evitar o avanço da Covid-19. Ela contou que fez diversas vezes denúncias à polícia, que só compareceu ao local no dia da agressão. Sobre o joelho, disse que é possível ter que operar, mas ainda depende do resultado de uma tomografia. Esses problemas vão mantê-la afastada do trabalho.
Nesta segunda-feira, a médica esteve na 20ª DP (Vila Isabel), onde registrou a ocorrência e prestou depoimento. Um homem suspeito de ser responsável pela festa na casa no Grajaú se apresentou na delegacia e também foi ouvido e liberado em seguida. A médica foi personagem numa matéria do GLOBO sobre as dificuldades dos profissionais que atuam na linha de frente do combate à Covid-19. Na época, contou sua experiência no Hospital municipal Ronaldo Gazzola, em Acari, na Zona Norte. Atualmente trabalha no atendimento a pacientes do coronavírus no Hospital Pedro Ernesto, numa unidade privada de Niterói e no Hospital de Campanha Lagoa-Barra.
-Na primeira noite ainda tive coragem de dormir sozinha. Mas depois da denúncia e da proporção que ela tomou eu agora estou com medo. Infelizmente vou ter que sair da minha casa que tanto amo e que montei com muito carinho e amor. É uma casinha de boneca. Eu lamento muito ter de sair da minha casa, mas estou com medo. Vai ser prudente (a mudança). Seria imprudente continuar ali. É perigoso até para a minha paz de espírito.
Leia também: Imagens mostram agressões relatadas por médica no Grajaú
Por iniciativa de moradores do bairro, foi convocada uma passeata para esta quarta-feira, a partir das 16h, com saída da Praça Edmundo Rego em direção ao endereço onde ocorreu a festa. Os manifestantes vão levar cartazes e flores para denunciar a violência sofrida pla médica. Ticyana contou que além das manifestações de carinho de desconhecidos na Internet, desde que o seu caso veio a tona por meio de uma postagem em tom de desabafo e pedido de socorro numa rede social, também foi procurada por integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, da Defensora Pública do Estado e de profissionais como psicólogos e fisioterapeutas.
- Minha vida ficou de pernas pro ar, mas psicologicamente estou muito estável. Depois do jeito que eu estava no domingo de manhã, me sentindo abandonada e sem fé na humanidade eu vi surgir uma onda de carinho e de amor, numa corrente do bem tão bonita que está me ajudando. Muita gente que nem conheço vem dizer que está orando por mim e que nada de mal vai me atingir. Cada uma dessas pessoas me faz sentir que a gente tem voz. Me sinto muito amparada nesse momento - disse a médica, que agradeceu também o acolhimento que recebeu na 20º DP (Vila Isabel), onde foi ouvida na segunda-feira.
Ticyana morava sozinha no imóvel, que é alugado, desde setembro. Mas, residia no bairro há seis anos. Ela tem um filho de dois anos, cuja guarda é compartilhada com o pai, do qual é separado há um ano e meio. Devido a pandemia e como ela atua em três hospitais na linha de frente do coronavírus ficou combinado entre os dois que o menino ficaria com o pai nesse período só visitando a mãe em seus poucos momentos de folga do trabalho.
Além do vizinho também agredido com um soco ao tentar ajudá-la, Ticyana, que reclamou da omissão dos Bombeiros de um quartel vizinho, contou que uma voz de socorro veio de onde ela menos esperava. Uma frequentadora da festa pediu que parassem com as agressões, por achar que era covardia o que estava acontecendo. Nesse momento se agarrou às pernas da mulher, sem se importar de onde estava vindo o apoio. Sobre o que passou, afirmou que não deseja a ninguém. Nem aos agressores.
- Foi um momento de terror. Quero é isso não seja esquecido para que nunca mais se repita. A gente não combate o mal com o mal, a barbárie com a barbárie. Eu quero justiça e não vingança.
A médica contou que teve o joelho esquerdo quebrado e as mãos pisoteadas. As festas nessa casa, segundo seu relato na internet, acontecem há vários meses, mas se intensificaram justamente quando começou a quarentena com a recomendação de distanciamento social para evitar o avanço da Covid-19. Ela contou que fez diversas vezes denúncias à polícia, que só compareceu ao local no dia da agressão. Sobre o joelho, disse que é possível ter que operar, mas ainda depende do resultado de uma tomografia. Esses problemas vão mantê-la afastada do trabalho.
Nesta segunda-feira, a médica esteve na 20ª DP (Vila Isabel), onde registrou a ocorrência e prestou depoimento. Um homem suspeito de ser responsável pela festa na casa no Grajaú se apresentou na delegacia e também foi ouvido e liberado em seguida. A médica foi personagem numa matéria do GLOBO sobre as dificuldades dos profissionais que atuam na linha de frente do combate à Covid-19. Na época, contou sua experiência no Hospital municipal Ronaldo Gazzola, em Acari, na Zona Norte. Atualmente trabalha no atendimento a pacientes do coronavírus no Hospital Pedro Ernesto, numa unidade privada de Niterói e no Hospital de Campanha Lagoa-Barra.
- Hans de Sulivan
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Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
precisa perguntar?
acho que não né
acho que não né
"Eu arreguei (...)"
(JUNINHO, Puta do, 2022)
RF: pg. 3, Tóp. "MBL se envolve em fraude (...)"
(JUNINHO, Puta do, 2022)
RF: pg. 3, Tóp. "MBL se envolve em fraude (...)"
Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Eu não aguentei ver o vídeo, que bando de animal
- Hans de Sulivan
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Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Só li a matéria e já foi suficiente para embrulhar o estômago, não aguento ver o vídeo. Mas é isso aí, o pior do Brasil é o brasileiro mesmo.
Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Som alto, festa em tempo de pandemia, Rio de Janeiro: tinham muitos indícios que essa festa estava inundada de mundiças.
Synthwave & Retrowave ♫
Deutsche als Fremdsprache €
Deutsche als Fremdsprache €
Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Perdendo horas de vida em Fóruns de MMA desde 2003
Campeão do BJJF Fantasy
1º Campeão do PVT Fantasy
http://ufconfantasy.forumeiros.com
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- rafaelratão
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Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Não estou defendendo o puliça, mas na matéria aí em cima não fala que ela antes de ser agredida foi e quebrou o carro dele (um Minicooper, ela quebrou o para-brisas e o retrovisor e amassou o carro de propósito), e tava saindo fora e tomou uma surra.
Tem Médico e "Adevogado" (entre outras profissões), que se acham Deuses, ela tbm não esta certa na situação (embora nada justifique agressão).
Tem Médico e "Adevogado" (entre outras profissões), que se acham Deuses, ela tbm não esta certa na situação (embora nada justifique agressão).
Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Tudo mundiça !
Um passo em uma direção o afasta dois passos da outra .
- rafaelratão
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Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Eu até concordo em partes, se o Mundiça do policial não respeita a lei, pq a Médica precisa desrespeitar? Ela que aguardasse a policia (assim como aconteceu pouco tempo depois), a pessoa não precisa "fazer justiça com as mãos", ela foi pagar de malandrona se se fudeu... Com esse tipo de gente não se mexe.patola escreveu: ↑03 Jun 2020 09:37se os filhos da puta estao fazendo repetidas festas barulhentas apesar de INUMERAS reclamacoes e tirando o juizo de uma medica que ta trabalhando duro pra caralho no COVID , o minimo que esse policial imbecil merece eh ter seu para-brisa quebrado. Ele deveria era ter parado as festas por perturbacao da ordem e nao participar delas
Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Ela se descontrolou pq foi reclamar do som alto que a estava impedindo de repousar após vir da batalha na linha de frente contra o covid-19, tentando salvar vidas. Provavelmente os caras não devem ter dado a mínima atenção e se deram atenção foi pra xingá-la, já que são mundiças no nível máximo. Aí ela perdeu a cabeça e foi descontar a raiva no carro e a reação dos caras é absolutamente injustificável, quatro caras se juntarem pra bater numa mulher, é uma covardia desumana.rafaelratão escreveu: ↑03 Jun 2020 09:27Não estou defendendo o puliça, mas na matéria aí em cima não fala que ela antes de ser agredida foi e quebrou o carro dele (um Minicooper, ela quebrou o para-brisas e o retrovisor e amassou o carro de propósito), e tava saindo fora e tomou uma surra.
Tem Médico e "Adevogado" (entre outras profissões), que se acham Deuses, ela tbm não esta certa na situação (embora nada justifique agressão).
- rafaelratão
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Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
Tô ligado que é foda essas coisas, qdo se fala de som alto a polícia faz o maior cú doce pra atender mesmo.
Mas o erro dela foi querer tretar, um monte de marmanjo, claro que ia dar merda. (Mas que tem médico que "se acha", ah isso tem)
Re: Médica é espancada covardemente por grupo em confusão por som alto
PM com um Mini Paceman, fazendo festa mundiça em tempos de pandemia e agredindo mulher??




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