Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

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PHDookie
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Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por PHDookie » 10 Nov 2020 18:15

O contraventor Fernando Iggnácio Miranda foi morto a tiros de fuzil, no início desta tarde, num heliporto no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O genro de Castor de Andrade foi vítima de uma emboscada após chegar de Angra dos Reis, de helicóptero.

Fernando Iggnácio Miranda foi morto num heliporto no Recreio dos BandeirantesFernando Iggnácio Miranda foi morto num heliporto no Recreio dos Bandeirantes Foto: Reprodução

O atirador estaria posicionado em cima de um muro à espera do contraventor. Os disparos atingiram Iggnácio quando ele passava próximo a uma churrasqueira. No começo da tarde, o corpo do contraventor ainda se encontrava na Heli-Rio, empresa de fretamento de helicópteros no Recreio. Policiais da Delegacia Homicidios da Capital realizam uma perícia no local. Eles não deram informações sobre o caso. Os advogados de Fernando Iggnacio também estão no heliporto.




A empresa Heli-Rio, onde Fernando Iggnácio foi morto, conta com circuito de vigilância, que pode pode ser útil para a investigação.

Heli-Rio têm câmeras de segurançaHeli-Rio têm câmeras de segurança Foto: Fábio Gusmão
A empresa Heli-Rio, onde Fernando Iggnácio foi morto, conta com circuito de vigilância, que pode pode ser útil para a investigação. Pouco depois das 15h, policiais da Delegacia Homicíidios da Capital começaram a fazer uma perícia não só no heliporto, mas no entorno. O atirador pode ter tido acesso à empresa através de um dos três terrenos baldios que ficam nas proximidades. Um deles é colado à propriedade, e é maior a probabilidade de que tenha sido o local de espreita.

Heliporto fica ao lado de um terreno baldioHeliporto fica ao lado de um terreno baldio Foto: Fábio Gusmão
Terreno baldio pode ter dado acesso ao heliportoTerreno baldio pode ter dado acesso ao heliporto Foto: Fábio Gusmão
Policiais analisam portão de terreno, por onde atiradores podem ter entrado em heliportoPoliciais analisam portão de terreno, por onde atiradores podem ter entrado em heliporto
Testemunhas relatam ter ouvido muitos tiros no local, logo após a chegada de um helióptero.

— A gente ouviu um helicóptero chegando. Pouco depois escutamos os tiros. Foram muitos disparos, uns dez mais ou menos. Na hora, eu fiquei assustado, e minha reação foi de ficar abaixado — contou um homem que preferiu não se identificar.

Os disparos atingiram o contraventor quando ele passava próximo a uma churrasqueira. O corpo foi removido pouco depois das 16h.

Nesta terça-feira, a Mocidade Independente de Padre Miguel, historicamente ligada à família Andrade, comemora 65 anos de fundação.

Policiais também estão vistoriarando um terreno baldio, que fica ao lado da empresa de fretamento. Há suspeito que o assassino tenha usado este local para fazer os disparos. O terreno, na parte da frente, tem um portão e uma cerca gradeada. O portão estava com uma chapa solta e pode ter servido de acesso. " Até pouco antes dos tiros, essa chapa estava no lugar. Foram muitos tiros", disse um funcionário que cuida do terreno.

O corpo do contraventor foi removido por volta das 16h15 e levado para o Instituto Médico Legal. Duas mulheres, uma delas uma irmã de Fernando Ignácio, chegaram ao local.

Disputa familiar
Castor Gonçalves de Andrade e Silva tornou-se o chefão da contravenção no Rio nos anos 70 e chegou a expandir seus domínios para o Nordeste. Ele morreu de infarto em abril de 1997, dando início a uma guerra na família pela sucessão. Ainda em vida, Castor escolhera Rogério, seu sobrinho, para comandar a contravenção na Zona Oeste e em outras áreas do estado. O filho de Castor, Paulinho, não concordou e iniciou uma batalha com o primo. Em 1998, Paulinho e um segurança foram assassinados na Barra. O genro de Castor, Fernando Iggnácio Miranda, assumiu o lugar na disputa com Rogério.

Imagem

De acordo com investigações da polícia, a partir da metade dos anos 1990, Fernando Iggnácio passou a controlar a Adult Fifty, empresa que explorava caça-níqueis em toda a Zona Oeste. Em 1998, Rogério teria fundado a Oeste Rio. O próprio Rogério foi vítima de uma tentativa de assassinato em 2001. Em abril de 2010, outro ataque: o filho de Rogério, de 17 anos, morreu num atentado na Barra. Em vez do pai, era o rapaz que dirigia um carro no qual foi colocada uma bomba. Segundo uma investigação da Polícia Federal, os contraventores César Andrade de Lima Souto e Fernando Andrade de Lima Souto estariam envolvidos no crime.

fonte: https://extra.globo.com/casos-de-polici ... 38679.html

PHDookie
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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por PHDookie » 10 Nov 2020 18:18

O assassinato de Fernando Iggnácio, genro de Castor de Andrade, traz à tona a guerra latente pelo controle de pontos de jogo de bicho e máquinas de caça-níqueis do Rio de Janeiro. Ao longos de décadas, a contravenção deixou um rastro de crimes sem solução, alguns desses ligados à própria família Andrade.

Em 1998, o assassinato de Paulinho de Andrade — um ano após a morte do pai, Castor de Andrade —, deu início a uma série de execuções pelo controle de pontos do bicho. Nenhum dos crimes foi totalmente elucidado.

No caso da morte de Paulinho, apenas o pistoleiro foi condenado. A autoria intelectual da trama, que aconteceu em meio a uma guerra sangrenta dentro da família do capo, nunca foi identificada e responsabilizada. A resolução de um outro assassinato — o de Myro Garcia, em 2017— também ficou pela metade. Do total de casos analisados, sete — o mais antigo de 2009 — ainda estão em andamento e dois acabaram em absolvição.

O assassinato de Paulinho de Andrade, filho de Castor, em 1998O assassinato de Paulinho de Andrade, filho de Castor, em 1998

Imagem
Foto: Fernando
Quevedo/21.10.1998
Em outubro de 2019, sem apresentar provas, Shanna Garcia, filha do bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho, disse em entrevista que os homicídios no coração do jogo do bicho, nunca desvendados, expõem uma “polícia corrompida”. Alvo de um atentado no último dia 8, no Recreio, ela acusou a equipe da Delegacia de Homicídios (DH), que investiga a emboscada que sofreu, de ser “um monte de gente vendida”.

O assassinato de Maninho, pai de Shanna, em setembro de 2004, é um dos casos jamais solucionados pela polícia. Após 14 anos, as investigações do caso foram arquivadas a pedido do Ministério Público estadual (MP).

Na família de Shanna, além da morte do pai dela, houve três assassinatos — o de seu ex-marido, José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal; o de seu irmão, Myro Garcia; e o do pecuarista Rogério Mesquita, braço direito de Maninho e tratado como “tio”. A própria Shanna chegou a ser denunciada, com outras sete pessoas (entre elas quatro PMs e um policial civil), por tentativa de assassinato contra Mesquita.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP se convenceu de que o crime estava ligado ao espólio de Maninho. Apesar disso, Shanna e os outros acusados foram inocentados. O amigo da família foi morto meses depois, em janeiro de 2009, em Ipanema. Nunca se descobriu a autoria.

Em 2018, o Gaeco solicitou a entrega de inquéritos ligados à contravenção que estavam na DH. Este mês, a documentação retornou à delegacia, para que as investigações prossigam.

Antônio Carlos Silva Biscaia, que foi procurador-geral da Justiça do Rio nos anos 1980 e 1990, relembra que a impunidade desses crimes da contravenção é histórica. Biscaia relata que, na primeira vez em que esteve à frente do MP, em 1984, determinou que fosse aberto um inquérito para investigar contraventores. Ele acabou deixando o cargo dois anos depois. Em 1991, ao assumir mais uma vez a função, ficou surpreso com a inoperância diante das denúncias.

— Quando retornei ao cargo, sete anos depois, procurei aquele inquérito e nada havia sido apurado. Determinei que nada mais fosse enviado à polícia: prosseguiríamos com as investigações no MP. O grande problema, desde aquela época, é que as investigações nunca são feitas de forma adequada e correta, e os bicheiros têm poder de corrupção e intimidação— avalia Biscaia.

Uma ação inédita aconteceu pouco depois, em 1992, quando grandes capos, entre eles o próprio Castor, foram condenados pela juíza Denise Frossard a seis anos de prisão por formação de quadrilha armada. O julgamento foi histórico, e os contraventores pararam atrás das grades. Mas, após cinco anos , eles já estavam soltos.

Falta de provas
Mesmo quando há desfecho nas investigações, o resultado é obscuro. Rogério de Andrade era acusado de ser o mandante do assassinato do primo, Paulinho de Andrade, e de um segurança. Mas ele e seu irmão, Renato Andrade, também réu, foram inocentados por falta de provas. O único condenado foi o ex-PM Jadir Simeone, que afirmou ter matado Paulinho a mando dos irmãos. Simeone morreu no presídio.

Rogério foi indiciado também pela morte de um ex-segurança, o bombeiro Antônio Carlos Macedo. A polícia concluiu que ele planejou o crime para se vingar do assassinato do filho, Diogo, até hoje não esclarecido. Mas Rogério nem foi levado a júri, pois a Justiça não viu provas contra ele.

— Não é só a corrupção. A estratégia do bicho também passa pela intimidação. No final, sempre prevalece a impunidade — afirma Biscaia.

Em nota, a Secretaria de Polícia Civil informa que todos os casos são apurados com rigor, independentemente da natureza dos envolvidos. Além disso, destacou que trabalha em parceria com o MP e, em casos supostamente relacionados à contravenção, vem atuando com o Gaeco. Ainda segundo o órgão, a DH da Capital tem empenhado todos os esforços para a elucidação dos casos, ouvindo testemunhas e fazendo diligências, inclusive referentes à tentativa de homicídio contra Shanna Garcia.

Morte de Castor deu início à guerra pelo controle dos negócios ilegais na família
Integrante da terceira geração de uma família ligada ao jogo do bicho, Castor Gonçalves de Andrade e Silva se tornou o chefão da contravenção no Rio nos anos 1970 e chegou a expandir seus domínios para o Nordeste. O capo morreu de infarto em abril de 1997, o que deu início a uma guerra entre herdeiros — com consequências na estrutura do jogo do bicho como um todo. Castor havia escolhido Rogério, seu sobrinho, para comandar o jogo na Zona Oeste e em outras áreas do estado.

Filho de Castor, Paulinho não concordou com a decisão e iniciou uma guerra com o primo. Em 1998, Paulinho e um segurança foram assassinados na Barra. Genro de Castor, Fernando Iggnácio Miranda começou então uma disputa com Rogério.

Com a cidade dividida em áreas de domínio de cada uma das famílias desde os anos 1970, as disputas por poder são mais frequentes entre parentes. Isso aconteceu com os Andrade e os herdeiros de Waldomiro Paes Garcia, o Maninho. A entrada das máquinas caça-níqueis nos negócios da contravenção, no início dos anos 2000, também contribuiu para o aumento dos conflitos.

Atualmente, um componente explosivo na guerra da contravenção é o arrendamento de áreas. Um relatório de inteligência do MP explica como funciona o “mecanismo”: os chefões, quando não exploram eles mesmos os territórios, “criam uma chancela para autorizar a exploração na sua área de controle, ganhando um percentual do lucro com as máquinas caça-níqueis ou um valor anteriormente fixado”. Hoje, há disputas entre arrendatários.

PHDookie
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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por PHDookie » 10 Nov 2020 18:26

Rival de Fernando Iggnácio na contravenção, Rogério Andrade também sofreu atentados na Zona Oeste; relembre

A execução do contraventor Fernando Iggnácio, na tarde desta terça-feira, dentro de uma empresa de táxi aéreo, no Recreio dos Bandeirantes, que é investigada pela Polícia Civil, que tenta descobrir os responsáveis pelo crime, foi o ponto final de uma disputa de mais de 20 anos entre ele e o também contraventor Rogério Andrade pelo comando do império ilícito e milionário das máquinas caça-níquel na Zona Oeste, deixado por Castor de Andrade — sogro de um e tio de outro —, que morreu em 1997. Muito perto do local onde Iggnácio foi morto, na Avenida das Américas, Rogério também sofreu atentados: num deles, seu filho de 17 anos acabou morrendo após ter o carro explodido, em 2010.

Em meados de outubro de 2001, Rogério Andrade sofreu um atentado quando chegava num apart-hotel, no Recreio dos Bandeirantes, ao lado da namorada. De acordo com relato dado pelo contraventor à polícia na época, ele foi recebido a tiros por um homem, mas conseguiu escapar dos disparos, e chegou a entrar em luta corporal com o atirador, que acabou fugindo. Na ocasião, Fernando Iggnácio foi dado como suspeito pela polícia de ter dado ordem para o crime.

No mesmo bairro, na Avenida das Américas, endereço do heliporto onde Iggnácio foi executado nesta terça, Rogério Andrade também havia sofrido um duro golpe em 2010 que, desta vez, terminaria com a morte de seu filho, Diogo Andrade, de 17 anos.

Ao contrário do que foi planejado por quem plantou a bomba no carro, um Toyota Corolla, o bicheiro estava no banco do carona, e o veículo era dirigido por seu filho, Diogo. No momento da explosão, Rogério sofreu uma fratura na face, mas o adolescente morreu na hora.

Explosão que terminou na morte do filho de Rogério de Andrade em 2010Explosão que terminou na morte do filho de Rogério de Andrade em 2010 Foto: Foto de leitor
O carro usado pelo contraventor possuía blindagem nível 4, capaz de conter disparos de fuzis e o bicheiro costumava circular pela Barra da Tijuca escoltado por policiais militares. No momento do atentado, cinco PMs faziam a segurança de Rogério em dois veículos Vectra que o acompanhavam lado a lado. Um deles, onde estavam três policiais, acabou atingido pelas chamas provocadas pela explosão.

Em maio de 2017, Rogério de Andrade foi mais uma vez atacado. Ele chegava em casa de carro com sua mulher, Fabíola Oliveira, no Itanhangá, também na Zona Oeste, quando o veículo foi atacado a tiros. Na ação, Fabíola acabou baleada no braço, e o contraventor teve apenas escoriações. Após ser chamado para depor, ele afirmou à polícia que acreditava ter tratado-se de uma tentativa de assalto.

Rogério Andrade e a mulher num hospital particular da Zona Oeste, após ataque no Itanhangá em 2017Rogério Andrade e a mulher num hospital particular da Zona Oeste, após ataque no Itanhangá em 2017 Foto: Reprodução
Durante as investigações, a Polícia Civil ainda identificou policiais militares que chegaram junto com Rogério ao hospital e que estariam fazendo sua escolta naquele momento.

Investigação recente apontou que Iggnácio estava na mira de pistoleiros
Uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ e da Secretaria de Operações integradas do Ministério da Justiça, publicada antecipadamente pela TV Globo em julho deste ano, mostra que Fernando Iggnácio estava na mira do maior grupo de assassinos de aluguel do Rio, que atua principalmente na Zona Oeste, e que sua morte teria sido encomendada em 2018 por Rogério Andrade. Segundo o relatório, com informações obtidas através da quebra de sigilo telemático com autorização da justiça, há dois anos, os pistoleiros planejavam comprar uma metralhadora ponto 50, capaz de perfurar carros blindados, para matar o contraventor.

O grupo, que era chefiado pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, morto em confronto com a polícia na Bahia no início do ano, teve a maior parte de suas lideranças presas durante as operações Intocáveis 1 e 2 e Tânatos, da Polícia Civil e do MP-RJ, e entrou na mira dos investigadores durante o início da apuração do caso Marielle Franco e Anderson Gomes, mas a participação deles na morte da vereadora foi descartada. Pelo menos dois integrantes da quadrilha de matadores ainda estão foragidos: João Luiz da Silva, o Gago, e o ex-policial Anderson de Souza Oliveira, o Mugão. Policiais e promotores acreditam que eles foram avisados no dia da operação. rte

fonte: https://extra.globo.com/casos-de-polici ... 39154.html

didigo
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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por didigo » 10 Nov 2020 18:37

Bicheiro e igual a máfia italiana, eles pegam em qualquer lugar... Todo mundo aqui sabe, que você vc pode mexer com bandido, mas nunca mexa com bicheiro.


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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por Djair Ferreira » 10 Nov 2020 20:39

Ron escreveu:
10 Nov 2020 19:54
Como funciona a relação entre: bicheiros x traficantes x milícia x polícia x políticos?
Tudo junto e misturado
Se em 2018 tu votou no pt mesmo depois da maior recessão, maior escândalo de corrupção e 14 milhões de desempregados
Sim, vc é um genocida

The Griot
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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por The Griot » 10 Nov 2020 23:41

O jogo do bicho ainda é muito relevante no RJ em 2020? Nem se ouve falar mais dos bicheiros...

didigo
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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por didigo » 11 Nov 2020 00:23

The Griot escreveu:
10 Nov 2020 23:41
O jogo do bicho ainda é muito relevante no RJ em 2020? Nem se ouve falar mais dos bicheiros...
Onde n se ouve? Jogo do bicho manda no carnaval, atualmente existe app para jogar e etc... Estão mais forte do que nunca.

The Griot
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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por The Griot » 11 Nov 2020 01:26

didigo escreveu:
11 Nov 2020 00:23
Onde n se ouve? Jogo do bicho manda no carnaval, atualmente existe app para jogar e etc... Estão mais forte do que nunca.
Boa! Deve ser em SP mesmo, onde o jogo não tem tanta força assim... Não me lembro de um dia ter se falado em algum bicheiro folclórico por aqui como os do RJ, Castor e tal. E antes até se via a barraca do jogo do bicho em vários lugares, hoje em dia não se vê mais (ou eu que tô mais desatento)...

Silvino
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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por Silvino » 11 Nov 2020 01:39

RJ é um vespeiro!

Não deve ser fácil curtir por aí não, no meio de milícia, polícia, traficantes e bicheiros!

didigo
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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por didigo » 11 Nov 2020 02:01

Silvino escreveu:
11 Nov 2020 01:39
RJ é um vespeiro!

Não deve ser fácil curtir por aí não, no meio de milícia, polícia, traficantes e bicheiros!
Basta n ir para favela... Turista gosta de ir para favela e da merda.

Bicheiro n entra no caminho de ninguém, basta n intervir nos assuntos deles, geralmente só bicheiro entra em.conflito com bicheiro e acontece essas guerras aí... Um explodindo carro do outro ou fuzilando, eles tem o principal que e o dinheiro, então podem te matar em plena Av Atlântica, com uma porrada de tiros e ir embora, nem polícia ou bandido mexe com eles.

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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por bastião » 11 Nov 2020 07:17

E aquela muié gostosa transando com os seguranças... notícias dela?
Quando olho para trás
há um vulto desconhecido
desfazendo-se em névoa...

Sempre que olho para trás
alguém que eu conheci
se perde na neblina...

SHIKI ( 1867-1902 )

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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por Fpmg » 11 Nov 2020 08:34

bastião escreveu:
11 Nov 2020 07:17
E aquela muié gostosa transando com os seguranças... notícias dela?
Entrei pra falar isso, é mulher de um desses ai

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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por bartkaninde » 11 Nov 2020 08:43

didigo escreveu:
11 Nov 2020 02:01
Basta n ir para favela... Turista gosta de ir para favela e da merda.
Não eh tão simples. Nunca fui no Rio mas se vc pegar um acesso errado já era. Um amigo.meu quase fez isso. Parou mais na frente e pediu informação pra viatura. O pm falou que se ele entrasse tava fodido.

Vi o relato de um pm que entrou sozinho errado e ficou 40 minutos trocando tiro com dezenas de marginais, matou um e usou o fuzil e as granadas dele.

Aqui em São Paulo já peguei acesso errado e cai em favela. Simplesmente dei ré e sai fora. Lógico que deve ter lugar que vc entra e olheiro te pergunta onde vai, mas tem que entrar no meio da favela pra acontecer isso ou ser uma quebrada do Caralho, periferia onde ninguém vai. Nunca ouvi falar de entrar na boca da favela e ser recebido a tiros. No máximo assalto, ser recebido a tiros nunca ouvi e ninguém tem medo disso.

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Re: Hell de Janeiro NEWS: Bicheiro é assassinado em Heliporto quando voltava de Angra dos Reis

Mensagem por POBRELOKO » 11 Nov 2020 09:39

The Griot escreveu:
10 Nov 2020 23:41
O jogo do bicho ainda é muito relevante no RJ em 2020? Nem se ouve falar mais dos bicheiros...
Jogo do bicho é muito lucrativo como qualquer jogo seja de azar, loteria, bingo ou cartas, acontece que no RJ tem essa cultura do bandido romanceado eu costumo comentar que em alguns lugares do país bandido tem nome tipo Fernandinho beira mar o chefe da organização tal e em outras regiões quando o cara começa a aparecer muito a polícia chega junto para dar um jeito no camarada.

Se você acha que jogo do bicho não movimenta muita grana depois da uma olhada no histórico do Carlinhos cachoeira seu patrimônio e sua influência na política.

O Carlinhos é bicheiro por herança passou por caça níquel, construtora, clube de futebol e política sempre atuando nós bastidores posso te afirmar que o cara é bilionário e se não fosse pelo envolvimento político ele passaria batido e estamos falando de um cara que saiu de uma cidade de 200 mil habitantes e fora dos grandes centros.

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