O colapso da rede privada de saúde na capital do Amazonas que pressiona a rede pública com uma alta demanda de pacientes tem causado sobrecarga nas equipes médicas e falta de segurança sanitária.cardonelli escreveu: ↑11 Fev 2021 13:41simples, onde nao ha corrupcao sobra leitos, cobrem do governador do amazonas mais leitos, com certeza nos hospitais particulares também não ha superlotacao. hospitais militares são para militares ....logo...
O aumento acelerado de hospitalizações nas duas últimas semanas levou os hospitais particulares de Manaus ao esgotamento de leitos exclusivos para Covid-19 e aumentou ainda mais a pressão sobre a rede pública, agravando o cenário de caos dentro dos hospitais públicos da capital do Amazonas.
Nos últimos 14 dias, o número de internações por Covid-19 nos hospitais da rede privada em Manaus aumentou 163%, fazendo com que 100% dos leitos fossem ocupados. No mesmo período, a demanda cresceu 94% na rede pública, em parte impulsionada pelos pacientes da rede particular que não conseguiram atendimento.
“A rede privada de hospitais está com 100% de lotação. Todas as unidades privadas estão com seus leitos clínicos e de UTI ocupados. Isso provoca uma pressão adicional sobre o sistema público, uma vez que esses pacientes que não têm acesso em hospitais particulares vão para os públicos”, explica Rosemary Pinto, diretora-presidente da FVS-AM.
O médico intensivista Paulo Eugênio Tavares, que é coordenador da UTI para Covid do hospital particular Rio Negro, conta que, nas últimas semanas, o hospital aumentou em 300% o número de leitos para o coronavírus, mas que a demanda continua crescendo.
“Estamos vendo cenários caóticos iguais ao do primeiro pico da pandemia. É algo realmente muito preocupante porque a saúde do Estado do Amazonas já está colapsada. Não há mais leitos de internação nem nos hospitais privados nem nos hospitais públicos. Os hospitais estão, todos eles, sobrecarregados, as equipes estão cansadas. É muito angustiante ver esse cenário se repetir.”
A superlotação dos hospitais de Manaus já está obrigando médicos a solicitarem transferência de pacientes até para hospitais de outros estados. É o caso de três militares que pediram transferência para o HFA (Hospital das Forças Armadas), em Brasília, contou a médica Bianca Rocha, que trabalha na unidade.
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