Tenho uma conhecida que vive em um mundo paralelo. Tipo, ela já iniciou e abandonou uns 3 ou 4 cursos de graduação. Como tinha aquele diploma de normalista, fez a prova e passou para lecionar na rede pública. O problema é que a mulher não quer nada com o trabalho e emenda uma licença médica seguida de outra. Quando não tem nenhum problema físico de saúde, ela inventa algum problema psicológico. Os pais das crianças (ela dá aula para 1a a 5a série), vivem fazendo reclamações de que ela inventa uma atividade e passa a maior parte do tempo no celular. São 3 anos de estágio probatório, mas ela já tinha uns 5 anos e não era aprovada no probatório, pois passou a maior parte do tempo de licença médica. Da última vez, ela tinha feito uma lipoaspiração, o medico recomendou repouso, mas uns 4 dias depois a criatura estava dirigindo, o que arrebentou os pontos e infeccionou. Com isso, mas uma licença prolongada. Na boa, mas só no serviço público tipos como esses sobrevivem.
Operei um hérnia semana passada. O médico deu 15 dias em casa. Com isso, uma das turmas perderia 3 aulas (4 tempos cada aula). Não usei o atestado e lecionei assim mesmo. Não haveria tempo hábil de a faculdade arrumar um substituto. Semana passada as aulas foram todas online. Deu para aguentar, mesmo sendo complicado falar pra caramba com um cicatriz no abdômen. Ontem, lecionei presencialmente. Existem pessoas sérias na escola pública, mas é inegável que o número de desinteressados é elevado.