Obrigado por colocar em palavras meus pensamento Dutch !Dutch escreveu:
Suas perguntas são pertinentes, mas ninguém irá respondê-las.
Na minha opinião, o que o pessoal precisa entender é que se faz necessário diferenciar racismo de afrocoitadismo.
Racismo é algo abominável e é uma homenagem à ignorância humana.
Afrocoitadismo é uma postura infantil que busca respaldar apenas um movimento: auferir vantagens frente aos outros concidadãos, só isso.
Há racismo no Brasil? Óbvio que há, porém somos o país mais miscigenado do mundo. Exemplo: quando descobriam que o Obama era mulato (pai negro/mãe branca), fizeram um estardalhaço por lá. Por aqui isso é comum demais, e todos dão de ombros.
A verdade é que todo mundo sabe que o problema por aqui é a cabeça de amendoim dos brasileiros que é chegada em lamber o rabo de quem está acima na pirâmide social e mijar em quem está abaixo. É como falaram, no Poder Judiciário, o Juiz irá mijar na cabeça dos Analistas e Técnicos, que irão, por sua vez, mijar na cabeça dos terceirizados.
E sobre o afrocoitadismo, a maior evidência é quando aparecem vídeos e textos como este tentando inferir que todo branco é rico e todo negro é pobre. Num pais de pardos, isso é ridículo, absurdo e de uma hipocrisia sem tamanho.
Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Com certeza !Noob escreveu:Que existe racismo, fato!
Que existe coitadismo, fato!
Maior preconceito no Brasil é o social e não étnico , fato!
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Porra Aquatico, com certeza...Eu não entendo como ninguém vê isso. Jean Willis e Benedita tão ai pra mostrar isso.aquatico escreveu:o fato de pobreza nao ter cor, como mostrou essa porcentagem de sabe-nada, eu defendo cotas endereçadas para uma determinada classe economica e nao para uma cor
se os negros e pardos sao maioria, entao serao os maiores beneficiados. simples assim
e os caras q odeiam o termo "afrocoitadismo", eu ficaria esperto no lugar de vcs. tem muito politico safado q se elege defendendo algum coitadismo, e la colocam a burra na sombra. por isso aprendam a diferenciar
- Raphael Shaka
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Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Rapaz, parabéns pelo seu auto controle. Mas a pior coisa que fez, foi deixa pra lá. A omissão sempre será pior que o excesso nesse tipo de caso. E sendo o pai que vc disse que ele foi, tu tinha inúmeras palavras pra humilhar este dejeto bípede. Mas, bola pra frente, o que passa a gente segue. Só não deixe isso se repetir.Sagramor escreveu:
O sangue subiu na cabeça na hora, né cara. Eu tive que usar todo meu autocontrole pra não matar o filho da puta de porrada em um lugar público. Ainda bem, porque sabe como é, praticante de arte marcial, sem testemunha da injúria, se eu fizesse alguma coisa com o cara ia dar merda pro meu lado.
Eu nem ia contar nada pra minha mina, ela só soube 3 dias depois do fato. Queria que eu fosse na polícia, denunciasse o cara, mas eu resolvi deixar pra lá, não ia dar em nada mesmo.

Viciado não é doente 

Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Existe racismo de branco contra preto, preto contra branco, preto contra preto e branco contra branco, incluindo aí os "tons de cinza" entre o preto e o branco. A impressão que eu tenho por esse tipo de conduta é semelhante à impressão que eu tenho acerca de religiões; tudo balela, e ambas com implicações práticas ruins pra sociedade.
Eu não consigo entender como uma pessoa consegue julgar o caráter de outra pela cor da pele. Sou professor de escola pública e tenho alunos das mais diversas cores, desde galegos dos olhos azuis até pretos do beiço grande, e nem me passa pela cabeça tratar melhor um aluno por cor de pele.
Por outro lado, penso que não se deve combater racismo com racismo, falando sobre a "elite branca opressora" e tal como se ser racista fosse uma coisa exclusiva de tal "elite". Pra mim isso cheira àquela velha tática política de dividir pra conquistar muito usada por partidos de esquerda pra se perpetuarem no poder.
A pior maneira de se combater o racismo é pela força, isso apenas a mascara e o problema nunca é resolvido.
Eu não consigo entender como uma pessoa consegue julgar o caráter de outra pela cor da pele. Sou professor de escola pública e tenho alunos das mais diversas cores, desde galegos dos olhos azuis até pretos do beiço grande, e nem me passa pela cabeça tratar melhor um aluno por cor de pele.
Por outro lado, penso que não se deve combater racismo com racismo, falando sobre a "elite branca opressora" e tal como se ser racista fosse uma coisa exclusiva de tal "elite". Pra mim isso cheira àquela velha tática política de dividir pra conquistar muito usada por partidos de esquerda pra se perpetuarem no poder.
A pior maneira de se combater o racismo é pela força, isso apenas a mascara e o problema nunca é resolvido.
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Cartel no UFC on BJJF - 36-41. Última vítima: Mr Mendes
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Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Sabe_nada escreveu: Mas Dutch, essa generalização é natural de se fazer porque existe uma correlação clara aqui. 75,2% da classe A/B no Brasil é branca, enquanto 72,6% dos pobres são negros ou pardos! Com uma correlação tão forte assim, é normal fazer generalizações. Acho as políticas de cotas extremamente necessarias. Sozinhas são as políticas mais inteligentes que poderiam ser feitas para sanar o problema no longo prazo? Não! Mas o país tem dificuldade de desenvolver políticas inteligentes até de curto prazo, imagina as de longo então. Eu sou totalmente a favor a políticas de cotas para dar formação igualitaria e tentar quebrar a coluna do preconceito. Só tenho minhas objeções a políticas de cotas para concurso público. Devia se replicar e expandir o que o Rio Branco faz para concurso para diplomatas
Mas Sabe_nada, essas estatísticas não têm nenhum sentido. Desses 75% de "brancos", aposto com você que boa parte não é branca. Neste tópico mesmo você vê gente dizendo "eu sou branco, mas meu pai é preto..." Não, se o teu pai é preto você não é branco.
O que mais tem é gente parda/miscigenada - como queira chamar - entre as classes média/média alta. Fora do Sul do país, a grande maioria dos "brancos" não é branca. Pega a classe política brasileira - elite -, tem vários não brancos.
Agora, se você me disser que existem poucos daqueles "pretões azuis" entre a classe média e alta, aí eu vou concordar com você. Mas dizer que a elite é quase toda "branca", não mesmo. Só no Sul do país.
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
A meu ver, se definir como branco, pardo ou preto tem mais a ver com fenótipo do que genótipo.Kozak escreveu:
Mas Sabe_nada, essas estatísticas não têm nenhum sentido. Desses 75% de "brancos", aposto com você que boa parte não é branca. Neste tópico mesmo você vê gente dizendo "eu sou branco, mas meu pai é preto..." Não, se o teu pai é preto você não é branco.
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Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Ponto de vista, eu discordo. Mas a questão é, 99% desses caras "pardos geneticamente" NÃO tem fenótipo branco. Eles acham que têm, mas não têm.ophoda escreveu: A meu ver, se definir como branco, pardo ou preto tem mais a ver com fenótipo do que genótipo.
Ou seja, quase sempre vai haver correlação entre o genótipo e o fenótipo - a menos que a gente esteja falando de um antepassado muito distante.
Online
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Então, quer dizer q uma gota de sangue não branca, a pessoa não é branca? Putz...
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Bem, minha opinião se baseia no fato de que não existe "raça pura". Os parâmetros pra se definir se alguém é de determinada raça ou mestiço são quase sempre fenotípicos, seja pela cor da pele, traços no rosto ou características no corpo que diferencia uns dos outros.Kozak escreveu:
Ponto de vista, eu discordo. Mas a questão é, 99% desses caras "pardos geneticamente" NÃO tem fenótipo branco. Eles acham que têm, mas não têm.
Ou seja, quase sempre vai haver correlação entre o genótipo e o fenótipo - a menos que a gente esteja falando de um antepassado muito distante.
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Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Dae depende "ophoda". Que definição você tá usando de raça? Porque se você pegar o continente europeu, os povos são misturados entre si. Isso é "mistura racial"?
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
perfeito. alguém acha que, por exemplo, um negro que entrou no serviço público por cota, e cometer algum erro, não sofrerá ainda mais preconceito por isso?café c/ leite escreveu:Eu não sei se o brasileiro médio é muito ou pouco racista, só sei que o Brasil NÃO precisa dessas bostas de políticas raciais, isso é o tipo de coisa que só serve pra desviar o foco do real problema e dividir ainda mais a população.
cota racial é racismo, simples assim. racismo não se combate com racismo.
sinceramente, não consegui entender pq se deve abandonar cota social. ser difícil de implantar não justifica. ainda que cota racial fosse algo fácil de implantar, mas justo pelo contrário. tb não é fácil. eu por exemplo, meu avô materno era um negrão filho de uma escrava; minha pele é branca. e aí? posso me declarar preto/pardo? posso provar meu parentesco.Sabe_nada escreveu: Sobre a questão das cotas sociais e raciais, uma cota social que para mim seria a melhor de todas seria a cota na universidade para quem fizer escola pública. Isso geraria externalidades inúmeras e tenderia no fim a beneficiar todos os estudantes de escola pública, porque empurraria a classe média para a escola pública, que é quem brigaria e forçaria o estado a fornecer escola publica de qualidade. Escola pública de qualidade beneficiaria todo mundo, inclusive os que não vão para faculdade. Mas essa ideia de cota para todos os alunos da escola publica já foi para o brejo! Como essa ideia está descartada, melhor ter cota racial do que não ter cota nenhuma, até porque a chance de a cota racial atingir os mais pobres é grande, conforme o número que apresentei acima
perfeito, exatamente o que penso. racismo infelizmente existe. ativismo coitadista tb. são duas coisas paralelas.Sagramor escreveu: Compreendo a galera dizer que o ativismo é exagerado, porque todo ativismo exagera em algum momento. Mas o ativismo não é o negro que tá procurando emprego, o ativismo não é o cara que é humilhado pela cor da pele. Então dizer que o fato do ativismo ser chato mostra que não existe racismo, apenas vitimismo, é uma falácia tremenda.
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Não existe um conceito definido de raça, mas os povos europeus de diferentes etnias (exceto os imigrantes) são parecidos entre si, então eu diria que constituem uma única raça.Kozak escreveu:Dae depende "ophoda". Que definição você tá usando de raça? Porque se você pegar o continente europeu, os povos são misturados entre si. Isso é "mistura racial"?
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Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
Então, é isso que eu quero dizer. Por essa perspectiva, eles seriam uma "raça pura" - "raça única" nos termos que você utilizou. Mas para mim esse conceito de raça branca é muito falho, a mim não diz nada. Não vejo sentido. Se você pegar historicamente como esse conceito surgiu, faz ainda menos sentido.ophoda escreveu: Não existe um conceito definido de raça, mas os povos europeus de diferentes etnias (exceto os imigrantes) são parecidos entre si, então eu diria que constituem uma única raça.
Enfim, isso já é uma digressão.
Re: Nojo e desprezo ao menos favorecido.
É verdade. Mas se você pegar historicamente, o termo "branco" foi criado pelos Anglos para especificar os Anglos. Se você puxar documentos/fatos/discursos antigos, você vai ver Irlandeses, Poloneses, etc sendo referenciados como "não brancos", e eles são de características setentrionais. Eu já vi uma carta antiga de um daqueles "founding fathers", e ele se referia aos Escandinavos como não brancos, algo assim rs.café c/ leite escreveu:O conceito de quem é branco ou o quem é preto ou sei lá o que vai sempre depender da cultura local, porque racismo, por mais que soe como algo biológico, é uma questão puramente social. Por exemplo, americanos, por questões culturais, definem um branco como aquele com características de um europeu setentrional, nós brasileiros, pelo mesmo motivo, somos bem menos específicos.
O branco era o Anglo-Saxão, basicamente. Os alemães eles sempre receberam bem, eram reconhecidos como "primos de primeiro grau".
Por outro lado, a grande maioria dos Ítalo-americanos são do sul da Itália - não parecem nada "setentrionais" rs -, e eles são classificados como brancos nos EUA hoje em dia. Enfim, é tudo muito complexo e controverso.
Por isso que eu digo que para mim faz pouco sentido falar em "raça branca".
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