Delegado responsável pelas investigações, Erasmo Cubas, informou que a causa da morte está sendo apurada. Peritos estão na Penitenciária Estadual de Dourados (PED).
Estupro coletivo: o que se sabe sobre a morte de menina indígena em MS
O tio de uma garota indígena, de 11 anos, que foi estuprada coletivamente e morta ao ser jogada de uma pedreira, com mais de 20 metros, em Dourados (MS), foi encontrado morto dentro de uma cela na tarde desta quinta-feira (12), segundo o delegado responsável pelas investigações, Erasmo Cubas.
Conforme Cubas, o tio da vítima, de 34 anos, foi encontrado sem vida na Penitenciária Estadual de Dourados (PED). Peritos estão no local e ainda não se sabe o motivo da causa da morte.
DESDOBRAMENTO DO CASO
Suspeitos tentaram levar outra garota para estupro coletivo, em pedreira no MS
O que se sabe e o que falta esclarecer sobre assassinato de menina indígena após estupro coletivo
'Parem de matar': pede líder indígena ao falar sobre garota estuprada e jogada de penhasco, em MS
Por R$ 100, adolescentes levaram menina de 11 anos para estupro coletivo em pedreira, diz polícia
O crime
De acordo com informações da polícia com base nos depoimentos da confissão dos suspeitos, três adolescentes e um adulto planejaram abusar da garota.
No plano do crime, a polícia descobriu que dois adolescentes foram responsáveis por "embebedar" a garota e arrastá-la até o penhasco, local onde ocorreu o abuso.
Os jovens levaram a garota até a pedreira onde um outro adolescente e um adulto estavam. Lá, obrigaram a vítima a ingerir bebida alcoólica e, segundo o que disseram à polícia, iniciaram o abuso sexual coletivo.
Enquanto os quatro abusavam da criança, a polícia disse que o tio da vítima teria chegado ao local e também violentado a sobrinha.
Os acusados disseram à polícia que a menina gritava por socorro e que chegou a desmaiar. Ao recobrar a consciência, a menina voltou a gritar, momento em que os homens decidiram jogá-la do penhasco, conforme detalhado em depoimento à polícia.
Os cinco suspeitos confessos de terem estuprado coletivamente e jogado uma garota indígena da etnia Guarani Kaiowá de 11 anos em uma pedreira tiveram prisões preventivas decretadas nesta quarta-feira (11). A menina morreu.
