jj4life escreveu:
O pobre (pobre mesmo), vai continuar ganhando suas bolsas diversas.
E a classe média, essa, vai se fuder mais do que nunca. Pagando as duas contas.
Eu não concordo você nisso aí, o pobre também paga e na verdade é o que paga mais caro, pois centavos faz diferença. Exemplos, o aumento do combustível reflete em toda uma cadeia que chega atingir os pobres, isto é, elevação de preços de produtos e serviços (ônibus por exemplo).
A inflação simplesmente detona a miséria que eles ganham, da dó. Vou abrir um parênteses para dizer uma coisa aqui, existe uma meninada aqui que não pegou a inflação, pessoal por volta de uns 25 anos e não sabe o que é, acha que esse papo de inflação é coisa antigo, que não é esse medo todo. Aí que está o problema, pois eles nunca viram o que é inflação. Perguntem aos pais de vocês. Uma lata de massa de tomate na manhã de hoje tem um preço, a tarde tinha outro, e amanhã de manhã outro preço e assim por diante. Era algo assustador. Tudo que você tinha valorizava, pois tudo aumentava de preço. Uma lata de óleo se guardasse por uma semana você, na teoria "lucrava" com ela, pois ela já valia o dobro. O dinheiro perde tanto o valor, que qualquer coisa passa valer na "casa do mil". Vai num supermercado e uma compra pequena dá 2 mil Reais. A Argentina está assim, dinheiro perdeu o valor, qualquer coisa vale "muito" dinheiro, no sentido de muito notas.
Por fim, voltando ao meu quote, quando o dinheiro acaba o governo enfia o rabo entre as pernas. É aquele vela frase que só existe socialismo quando se tem dinheiro. Enfim jj4life, nem as bolsas vão segurar os pobres, pois o próprio governo fecha a torneira. No nosso caso, se você comentar se acha que vão acabar com Bolsa Família por exemplo, eu digo que jamais, porém acredito que vão deixar a inflação acabar com ele. Não haverá reajustes ou, se houver, não vai acompanhar a inflação, então vão acabar com o BF de forma indireta.
Ao final de tudo, o pobre é o que mais sofre mesmo, passa dificuldade de verdade; a classe média é que paga a conta e sofre bastante caindo a qualidade de vida; de certa forma o rico também sofre no sentido de ver seus negócios não lucrar ou crescer como antes. Obviamente que não passará necessidade alguma.