Tópico de Livros

[Alekson lima]

Comecei a ler It a coisa, do Stephen King. O livro é bem grande, 1100 páginas, letras pequenas, vou demorar um pouco para terminar. Acho que tenho guardado uns 9 livros dele, alguns que viraram filme tenho desde a adolescência, e outros comprei mais recentemente, como o Misery e a Dança da Morte. Mas não li nenhum até hj, estou iniciando pelo it. Stephen King é um habilidoso contador de história, consigo imaginar em detalhes a história se passando. It é bem anos 80 mesmo, a história se passa em dois momentos, anos 50 e anos 80. Depois que terminar verei os filmes.

[Monsoon]

Comprei um PC novo recentemente. O intento inicial era algo forte o bastante pra comportar minhas incursões recentes na área da programação, mas fiquei bastante contente que seja poderoso o suficiente pra rodar qualquer jogo. Atendo-me ao motivo original de aquisição, meu conhecimento na matéria é pueril na melhor das hipóteses, sou completamente um leigo, um iniciante na arte, mas um projeto estritamente pessoal (nada visando algum benefício financeiro ou de propósito comercial, mais na forma de um item de apreciação único, que inclusive nomeei de BMI: Black Magic Initiative) requer um vasto entendimento das ciências da computação, tais como criação de algoritmos e inteligência artificial. Eu até poderia encontrar alguém que talvez comportasse essa função melhor do que eu (que sou burro na área), mas como nunca me aventuro em algo que eu não sou capaz de entender por completo, me dispus a eu mesmo preencher esse pequeno vácuo do meu experimento, e logo vou ser capaz de colocar os motores do meu plano em pleno funcionamento. Talvez seja relevante considerar que (o que me trouxe ao tópico), a maioria das minhas leituras esse ano foram dentro desse assunto, e como eu já até estava esperando, a grande maioria uma tralha esquisitíssima e maçante de informações desconexas, sem muito valor ou que eu tenha considerado relevante para agregar aos meus propósitos, mas consegui encontrar algumas pérolas bem legais que podem induzir um pouco à mentalidade necessária para aplacar a chatice com que a maioria trata o tema. Destacaria, entre outros, The Mythical Man-Month do Frederick P. Brooks Jr; Clean Code e The Clean Coder do Robert C. Martin; Algorithms de Robert Sedgewick e Kevin Wayne; The Art of Computer Programming do Donald E. Knuth; Programming Pearls do Jon Bentley; Cracking the Coding Interview da Gayle Laakmann McDowell; Refactoring do Martin Fowler; Algorithms to Live By: The Computer Science of Human Decisions de Brian Christian e Tom Griffiths; Code Simplicity: The Fundamentals of Software de Max Kanat-Alexander e, por incrível que pareça, um dos livros favoritos da minha mãe, e que eu mesmo não entendo por completo, Gödel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid do Douglas R. Hofstadter, que traça um paralelo bastante notável entre a mente e as incursões possíveis em realidades abstratas, incluindo, propriamente, programação. Um comentário um pouco deslocado, dado que tem muito pouco a ver, mas que me ocorre por pura associação de estilo e influência notável na escrita do Hofstadter, são os trabalhos do Lewis Carroll. acho que a maioria se lembra do autor por Alice, pedofilia e por aquela música do Jefferson Airplane, que inclusive está no trailer incrível do novo Matrix, que também traz um monte de referências à obra do próprio, mas é relevante notar o quanto a fantasia do Lewis é idiossincrática ao próprio modo de pensamento do autor, que reluz muito fora da estrutura convencional do gênero e sob uma luz muito mais abstrata (claro que, sem tornar a escrita uma massa tediosa e convoluta de descrições detalhadas e recortes que a maioria dos escritores é burra demais pra desconsiderar e acabam escalpelando o poder criativo em favor de uma série de figuras pré-concebidas ao invés do apelo essencial de estilo característico de qualquer forma mais relevante de arte). Além de em Alice in Wonderland e Through the Looking-Glass, esse apelo seminal e desconectado da realidade – e que mais tarde seria equalizado com grande força por gente como Jorge Luis Borges – povoa todo o imaginário do autor, o que torna irônico o fato de que ele era, primariamente, um matemático-lógico.

[palmeirense]

Comprei um PC novo recentemente. O intento inicial era algo forte o bastante pra comportar minhas incursões recentes na área da programação, mas fiquei bastante contente que seja poderoso o suficiente pra rodar qualquer jogo. Atendo-me ao motivo original de aquisição, meu conhecimento na matéria é pueril na melhor das hipóteses, sou completamente um leigo, um iniciante na arte, mas um projeto estritamente pessoal (nada visando algum benefício financeiro ou de propósito comercial, mais na forma de um item de apreciação único, que inclusive nomeei de BMI: Black Magic Initiative) requer um vasto entendimento das ciências da computação, tais como criação de algoritmos e inteligência artificial. Eu até poderia encontrar alguém que talvez comportasse essa função melhor do que eu (que sou burro na área), mas como nunca me aventuro em algo que eu não sou capaz de entender por completo, me dispus a eu mesmo preencher esse pequeno vácuo do meu experimento, e logo vou ser capaz de colocar os motores do meu plano em pleno funcionamento. Talvez seja relevante considerar que (o que me trouxe ao tópico), a maioria das minhas leituras esse ano foram dentro desse assunto, e como eu já até estava esperando, a grande maioria uma tralha esquisitíssima e maçante de informações desconexas, sem muito valor ou que eu tenha considerado relevante para agregar aos meus propósitos, mas consegui encontrar algumas pérolas bem legais que podem induzir um pouco à mentalidade necessária para aplacar a chatice com que a maioria trata o tema. Destacaria, entre outros, The Mythical Man-Month do Frederick P. Brooks Jr; Clean Code e The Clean Coder do Robert C. Martin; Algorithms de Robert Sedgewick e Kevin Wayne; The Art of Computer Programming do Donald E. Knuth; Programming Pearls do Jon Bentley; Cracking the Coding Interview da Gayle Laakmann McDowell; Refactoring do Martin Fowler; Algorithms to Live By: The Computer Science of Human Decisions de Brian Christian e Tom Griffiths; Code Simplicity: The Fundamentals of Software de Max Kanat-Alexander e, por incrível que pareça, um dos livros favoritos da minha mãe, e que eu mesmo não entendo por completo, Gödel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid do Douglas R. Hofstadter, que traça um paralelo bastante notável entre a mente e as incursões possíveis em realidades abstratas, incluindo, propriamente, programação. Um comentário um pouco deslocado, dado que tem muito pouco a ver, mas que me ocorre por pura associação de estilo e influência notável na escrita do Hofstadter, são os trabalhos do Lewis Carroll. acho que a maioria se lembra do autor por Alice, pedofilia e por aquela música do Jefferson Airplane, que inclusive está no trailer incrível do novo Matrix, que também traz um monte de referências à obra do próprio, mas é relevante notar o quanto a fantasia do Lewis é idiossincrática ao próprio modo de pensamento do autor, que reluz muito fora da estrutura convencional do gênero e sob uma luz muito mais abstrata (claro que, sem tornar a escrita uma massa tediosa e convoluta de descrições detalhadas e recortes que a maioria dos escritores é burra demais pra desconsiderar e acabam escalpelando o poder criativo em favor de uma série de figuras pré-concebidas ao invés do apelo essencial de estilo característico de qualquer forma mais relevante de arte). Além de em Alice in Wonderland e Through the Looking-Glass, esse apelo seminal e desconectado da realidade – e que mais tarde seria equalizado com grande força por gente como Jorge Luis Borges – povoa todo o imaginário do autor, o que torna irônico o fato de que ele era, primariamente, um matemático-lógico.

Use parágrafos mestre. Seus textos são bons, mas dessa forma aí não dá pra ler

[Monsoon]

Use parágrafos mestre. Seus textos são bons, mas dessa forma aí não dá pra ler

Foi mal, Mestre... Geralmente só vou escrevendo até terminar o que eu quero dizer, xD

[kyo_spirit]

O cara q escreveu o melhor livro sobre o caso Richtofen agora escreveu um livro sobre o Yoki fatiado.

[Raul Nutti]

O cara q escreveu o melhor livro sobre o caso Richtofen agora escreveu um livro sobre o Yoki fatiado.

Eu vi uns cortes dele num podcast e achei bem legal
se eu trombar esses livros, devo comprar um pra ver

[Alekson lima]

[img] https://www.amazon.com.br/Lula-1-Biogra ... 0581&psc=1 [img]
Comprei hoje o livro biográfico do Lula, volume 1. Tive um pouco de dificuldade para achar esse livro nas livrarias em SP, na cultura estava esgotado e a vendedora disse que quando os livros chegaram já tinham reserva. Na Amazon o prazo de entrega é de 1 a 2 meses. Consegui achar na Martins Fontes.
Não votei no PT nas últimas eleições, mas estou curioso para ler esse livro. Afinal, trata-se do Lula, que é apontado por muitos como o próximo presidente da República.
O Fernando Morais - que escreveu o livro - já está reclamando de pirataria, o livro acabou de ser lançado kkkkkk

[Jaisonn]

[img] https://www.amazon.com.br/Lula-1-Biogra ... 0581&psc=1 [img]
Comprei hoje o livro biográfico do Lula, volume 1. Tive um pouco de dificuldade para achar esse livro nas livrarias em SP, na cultura estava esgotado e a vendedora disse que quando os livros chegaram já tinham reserva. Na Amazon o prazo de entrega é de 1 a 2 meses. Consegui achar na Martins Fontes.
Não votei no PT nas últimas eleições, mas estou curioso para ler esse livro. Afinal, trata-se do Lula, que é apontado por muitos como o próximo presidente da República.
O Fernando Morais - que escreveu o livro - já está reclamando de pirataria, o livro acabou de ser lançado kkkkkk

boa, mestre

quando terminar de ler faz uma resenha aí, fiquei interessado nesse

[Monsoon]

Alguém conhece o barato do L. Ron Hubbard sobre a Cientologia (a religião do Tom Cruise)? Tava querendo ler.

[Alekson lima]

Acabei de terminar a leitura do livro biográfico do Lula, escrito por Fernando Morais.
O livro tem 447 páginas, e nas 165 primeiras páginas só fala a respeito do contexto da prisão do Lula decretada pelo Moro. Depois disso a narrativa volta para 1980, quando Lula está em casa e é preso pela ditadura, por conta da sua atividade sindical. A narrativa volta mais no tempo e fala da infância do Lula, da adolescência, início da vida adulta e movimento sindical, das prisões determinadas pela ditadura, e termina quando o Lula é eleito deputado federal por São Paulo, após ser derrotado na disputa pelo governo do mesmo Estado. No final do livro ainda tem uma análise a respeito da perseguição dos veículos de imprensa contra o Lula, notadamente o Jornal Nacional, os jornais o Globo, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, e a revista Veja.
Ponto bom do livro foi a análise do contexto histórico do Brasil durante a ditadura, principalmente nos momentos finais, durante os governos Geisel e Figueiredo. Ponto fraco - dependendo de quem lê pode ser o ponto forte do livro - é que eu achei que o autor (Fernando Morais) deu muita ênfase ao Lula como perseguido político, tanto que gastou quase 165 páginas só para falar da sua última prisão, e várias outras páginas para falar das prisões que ocorreram durante a ditadura. A associação entre os fatos é inegável.
Leitura bem agradável, não li outros livros do Fernando Morais, mas já deu para perceber que e um ótimo escritor.
Vejo muitos comentários na Internet de pessoas reclamando que não lerão o livro porque é do Lula etc. Achei a leitura bem interessante. Agora vou ler o livro do Moro.

[kyo_spirit]

Q livro foda. Impecável, detalhado mas mesmo assim flui com muita facilidade.
É o melhor que li nos últimos anos.

Vou até procurar mais livros dessa mina.

[Monsoon]

Caraio, que merda, Anne Rice morreu... Adoro vampiros

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... anos.shtml

[JackmAtAll]

Entrevista com vampiro e o lestat ambos os livros eram legais.

Ficaram bem galhofas em filme.

[Monsoon]

Entrevista com vampiro e o lestat ambos os livros eram legais.

Ficaram bem galhofas em filme.

Apesar de como adaptação ser bem mais ou menos, acho o filme com o Tom Cruise bastante legal. O segundo foi total uma sem-vergonhice (apesar da trilha sonora ser FODA). Adaptaram os dois melhores livros da série (The Vampire Lestat e The Queen of the Damned) com a consistência de uma caganeira.

[jitsunaja]

Comecei a ler ontem o livro do Rickson, já li metade. Para quem se interessa pela familia Gracie e por jiu-jitsu o livro vale bastante a pena. Não é bem uma biografia, é mais uma coletânea de algumas memórias mais importantes do Rickson contadas por ele mesmo.

Dá pra ter uma noção boa de qual era a visão de família para o Hélio, e como a família Gracie sempre foi bem desestruturada nesse aspecto. O Hélio dava total autonomia para os filhos, a ponto de um filho adolescente (o Rickson, aos 13) dizer que não quer mais ir pra escola e o pai deixar. Fiquei impressionado com algumas passagens obscuras do Rickson na adolescência, mas é legal que ele não tem vergonha de contar as merdas que fez. É claro que você não pode levar tudo que ele diz ao pé da letra, tipo aquilo de nunca ter sido derrotado, de que em todo campeonato finalizava os oponentes em menos de 10s, etc., mas fora isso o livro é legal.