O fundamental é a imersão.
Já aula presencial... Tem gente que acho que precisa, tem gente que não. Você tem que se auto-descobrir, não tem jeito.
Eu já me toquei que aulas tradicionais comigo não funcionam, não apenas para inglês como para qualquer coisa. Durante a faculdade eu chegava ao cúmulo de tapar os ouvidos durante a aula para estudar a matéria que estava sendo passada por conta própria. Só ia à aula pela presença mesmo, pois escutar professor não rendia. Isso não foi uma vez ou duas, era extremamente comum. Meus colegas achavam graça quando eu pegava o livro e ficava fazendo exercício no meio da aula enquanto a mesma matéria era passada e eu nem prestava atenção.
Dicas "imersivas" que funcionaram comigo para aprender inglês:
- Colocar PC e smartphone em inglês
- Jogos sempre em inglês.
- Leituras na Wikipedia quase sempre em inglês.

ops: (os artigos costumam ser bem mais completos também)
- Filmes em inglês com legendas em inglês, e quando estiver mais avançado, sem legendas.
- Na internet, encontrar sites de língua inglesa que me interessam e participar deles. Não ter vergonha de falar errado porque os anglófonos estão acostumadíssimos com nego falando errado e não dão a mínima, exceto em uns poucos fóruns com grammar nazis autistas.
- YouTube me ajudou MUITO a aprimorar o listening. Se seu listening é uma bosta mas sua leitura é boa não se acanhe de se embananar no início, rapidamente você consegue aprender a "pescar" as palavras. Eu escuto até hoje tanto canais específicos para melhorar o inglês quanto outros de entretenimento que aprimoram meu listening.
- Baixar um addon para traduzir palavras desconhecidas rapidamente. Eu uso esse aqui:
https://addons.mozilla.org/en-us/firefo" onclick="window.open(this.href);return false; ... ranslator/
- Minidicionário com a pronúncia das palavras de acordo com o IPA. Pouca gente se interessa em aprender os fonemas em língua inglesa e ver a transcrição fonética das palavras. Lembre-se que uma das principais características que diferenciam o inglês da maioria dos idiomas é que a pronúncia é ridicularmente irregular, e você não tem certeza de como uma palavra é pronunciada apenas lendo-a sem escutá-la (ou sem ver sua transcrição fonética). Para mim, que sou meio lerdo para aprender os sons apenas repetindo-os, foi ótimo começar a estudar essas coisas. Quem é capaz de identificar e repetir sem erro um schwa (apenas o som mais comum e importante do inglês, inexistente em português) por conta própria tem sorte, mas não é meu caso.
- E claro, quando tiver oportunidade ir para o estrangeiro e ser obrigado a se comunicar em inglês.
Outra coisa que fiz foi pesquisar livros didáticos na internet, ver todas as diferenças e adquirir um que me atraiu. Livros didáticos tem muitas diferenças entre si, alguns tem CD, outros não; alguns tem as respostas no fim, outros em um encarte à parte, alguns nem tem a resposta (só no "livro do professor" ou na internet). Alguns são 100% em inglês, outros português/inglês. Alguns focam mais nos exercícios, outros na teoria. Alguns são gigantescos e tentam ensinar tudo começando do basicão, outros são portáteis e adequados para um nível somente. Veja o que casa melhor com você.
Eu usei os livros de Cambridge, do Raymond Murphy. Aqui no Brasil a segunda edição é extremamente comum de se encontrar em bibliotecas e sebos, e tem três níveis:
- Essential Grammar in Use (noobão)
- Basic Grammar in Use (iniciado)
- English Grammar in Use (intermediário)
Vi também que tem um Advanced Grammar in Use da mesma editora de Cambridge mas de autor diferente, mas esse não li.