Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de rede
Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de rede
Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de rede social para ricos
Netropolitan Club cobra US$ 9 mil de inscrição e é só uma parte de um ‘jet set’ de apps
RIO — A internet é vista por muitos como uma ferramenta que democratiza o acesso à informação, que iguala os cidadãos do mundo por trás de um endereço IP. Mas há IPs e IPs... Cansado de se relacionar com pessoas que não partilham do seu “estilo de vida”, James Touchi-Peters, músico e ex-maestro da Orquestra Filarmônica de Minnesota (EUA), resolveu criar um espaço virtual para si e seus pares abastados. O Netropolitan Club, lançado no fim do mês passado, promete ser uma versão on-line dos country clubs — ou um “Facebook” para milionários. Qualquer pessoa pode participar, desde que esteja disposta a pagar US$ 6 mil de inscrição e taxa anual de US$ 3 mil.
— Como um maestro de orquestra, minha vida é diferente. Muitas pessoas não podem se relacionar com o meu estilo de vida e meus interesses. Eu percebi que deveria existir uma solução para isso — explica Touchi-Peters. — O público-alvo são pessoas ricas, mas que construíram suas carreiras com muito trabalho e pouco tempo livre para socializar. Essas pessoas querem conversar sobre vinhos finos, carros extravagantes e decisões de negócios sem serem julgadas. Muitos milionários se sentem isolados — alega.
Segundo Touchi-Peters, o Netropolitan Club consumiu dois anos de pesquisas para estudos de viabilidade do negócio e o levantamento de números que deram o sinal verde para a empreitada. Os cálculos indicam que uma em cada 200 pessoas no mundo fatura mais de US$ 1 milhão ao ano, sendo que nos EUA é uma em cada 50.
Por questões de privacidade e segurança, o Netropolitan Club não divulga qualquer identificação dos seus usuários, mas Touchi-Peters revela que a rede social ainda não tem brasileiros inscritos.
— Somos uma rede pequena, mas crescente. Não queremos nem precisamos ser como o Facebook — limita-se a dizer o músico.
A rede funciona como um misto de Facebook com Twitter. Cada usuário tem sua página de perfil, com informações pessoais e álbuns de fotos, mas o formato de relacionamento é de seguidores, não de amigos que precisam de confirmação. Para proteger o bolso dos seus milionários usuários e evitar fraudes, o Netropolitan Club não tem aplicativos móveis, e o procedimento de cobrança é off-line. O interessado em participar deve preencher um formulário e indicar um telefone para passar o número do cartão de crédito. Um dia após o pagamento, o novo membro recebe pelo correio uma caixa com instruções para se conectar ao serviço.
— Nossos usuários são de alto padrão, isso pode atrair atenção de hackers. A segurança é nossa prioridade, mas não podemos prometer que nunca seremos invadidos — diz Touchi-Peters.
LUXY, O ‘TINDER SEM RALÉ’
Além da rede social, os abastados também acabam de ganhar um aplicativo voltado para encontros. O Luxy, que se autointitula um “Tinder sem ralé”, promete “filtrar os perfis de baixa renda do bairro”. Em comunicado, o criador da ferramenta, que se identifica apenas como Tim T., afirma que a renda média dos usuários masculinos é de cerca de US$ 200 mil por ano, mas não explica como essa estimativa é feita.
No início, qualquer pessoa pode se inscrever gratuitamente, basta instalar o aplicativo via Google Play (a versão para iPhone ainda não foi lançada), mas a empresa trabalha em algum mecanismo de verificação de renda. Enquanto isso não acontece, a ideia é que a própria comunidade fiscalize e denuncie os pés-rapados.
— Se você aparece com um Fusca de vinte anos e marca o encontro no McDonald’s, não vai durar muito tempo no Luxy — afirmou Tim T. — Os nossos membros dirigem os melhores carros, visitam os melhores hotéis, vivem em grandes casas, vestem as melhores roupas. Eles não vão demorar a eliminar aqueles que pertencem a outro tipo de site de namoro.
Para Pedro Curi, professor de Comunicação da ESPM Rio, o Netropolitan Club e o Luxy são exemplos de “redes sociais da ostentação”.
— Esse modelo acompanha um movimento do mercado de exclusividade pelo luxo. Tem público — afirma Curi. — É comum as pessoas tentarem se diferenciar, seja por conhecimento, por gostos ou por dinheiro.
O especialista vê em serviços dessa natureza as relações de poder do mundo analógico refletidas no ambiente digital. Não é novidade o interesse das pessoas por exclusividade, tampouco a ostentação. Os clubes privados, que vendem títulos para os associados, existem há gerações, da mesma forma que os símbolos de bonança.
— É a experiência virtual da exclusividade por riqueza. Os milionários já andavam de carros importados, os monarcas usavam coroas e joias, tudo para ostentar. Agora, as pessoas estão mostrando isso nas redes sociais — diz Curi.
EM BUSCA DE ESPAÇOS MAIS ‘VIP’
Esse é o mesmo ponto de vista de Roberto Cassano, diretor de Marketing da Agência Frog. Ele vê na busca por exclusividade um movimento constante nas redes sociais, não apenas em direção aos serviços pagos. Friendster, MySpace e Orkut são exemplos de plataformas que viveram tempos áureos e decaíram por serem populares demais.
— Os internautas buscam espaços mais exclusivos. Com pouca gente, a rede social não funciona porque não tem atrativos, mas, se ficar muito cheia, começa a prejudicar — afirma Cassano.
Contudo, a ostentação não é muito benquista pela sociedade, vide a enxurrada de críticas on-line ao “Rei do Camarote”, um empresário paulista famoso por se autoexaltar seus gastos excessivos na noitada de São Paulo. Apesar disso, é cada vez mais comum mostrar riqueza pela internet. Nos EUA, o site “Rich Kids on Instagram” ficou conhecido por reunir fotos de jovens esbanjando dinheiro e atraiu a atenção de críticos e haters (críticos).
— Alguém quer a atenção dos haters? Não. Mas eles sempre vão existir e serão sempre ignorados — diz o criador do site, que mantém o anonimato. — Nós não temos problemas em esbanjar. Isso vai sempre acontecer, independentemente de meio, plataforma ou aplicativo. Se você tem, provavelmente vai ostentar. É saudável.
Fonte: http://m.oglobo.globo.com/sociedade/tec ... s-14135171
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Minha opinião.... Não é meu círculo social, mas entendo que há um público pra isso. É justo que quem esteja disposto a pagar por esse serviço possa faze-lo. Sem entrar em discussões sociológicas e outras definições de justiça.
Se é boçal ou não, tbm é outra história.....
Abs!
Netropolitan Club cobra US$ 9 mil de inscrição e é só uma parte de um ‘jet set’ de apps
RIO — A internet é vista por muitos como uma ferramenta que democratiza o acesso à informação, que iguala os cidadãos do mundo por trás de um endereço IP. Mas há IPs e IPs... Cansado de se relacionar com pessoas que não partilham do seu “estilo de vida”, James Touchi-Peters, músico e ex-maestro da Orquestra Filarmônica de Minnesota (EUA), resolveu criar um espaço virtual para si e seus pares abastados. O Netropolitan Club, lançado no fim do mês passado, promete ser uma versão on-line dos country clubs — ou um “Facebook” para milionários. Qualquer pessoa pode participar, desde que esteja disposta a pagar US$ 6 mil de inscrição e taxa anual de US$ 3 mil.
— Como um maestro de orquestra, minha vida é diferente. Muitas pessoas não podem se relacionar com o meu estilo de vida e meus interesses. Eu percebi que deveria existir uma solução para isso — explica Touchi-Peters. — O público-alvo são pessoas ricas, mas que construíram suas carreiras com muito trabalho e pouco tempo livre para socializar. Essas pessoas querem conversar sobre vinhos finos, carros extravagantes e decisões de negócios sem serem julgadas. Muitos milionários se sentem isolados — alega.
Segundo Touchi-Peters, o Netropolitan Club consumiu dois anos de pesquisas para estudos de viabilidade do negócio e o levantamento de números que deram o sinal verde para a empreitada. Os cálculos indicam que uma em cada 200 pessoas no mundo fatura mais de US$ 1 milhão ao ano, sendo que nos EUA é uma em cada 50.
Por questões de privacidade e segurança, o Netropolitan Club não divulga qualquer identificação dos seus usuários, mas Touchi-Peters revela que a rede social ainda não tem brasileiros inscritos.
— Somos uma rede pequena, mas crescente. Não queremos nem precisamos ser como o Facebook — limita-se a dizer o músico.
A rede funciona como um misto de Facebook com Twitter. Cada usuário tem sua página de perfil, com informações pessoais e álbuns de fotos, mas o formato de relacionamento é de seguidores, não de amigos que precisam de confirmação. Para proteger o bolso dos seus milionários usuários e evitar fraudes, o Netropolitan Club não tem aplicativos móveis, e o procedimento de cobrança é off-line. O interessado em participar deve preencher um formulário e indicar um telefone para passar o número do cartão de crédito. Um dia após o pagamento, o novo membro recebe pelo correio uma caixa com instruções para se conectar ao serviço.
— Nossos usuários são de alto padrão, isso pode atrair atenção de hackers. A segurança é nossa prioridade, mas não podemos prometer que nunca seremos invadidos — diz Touchi-Peters.
LUXY, O ‘TINDER SEM RALÉ’
Além da rede social, os abastados também acabam de ganhar um aplicativo voltado para encontros. O Luxy, que se autointitula um “Tinder sem ralé”, promete “filtrar os perfis de baixa renda do bairro”. Em comunicado, o criador da ferramenta, que se identifica apenas como Tim T., afirma que a renda média dos usuários masculinos é de cerca de US$ 200 mil por ano, mas não explica como essa estimativa é feita.
No início, qualquer pessoa pode se inscrever gratuitamente, basta instalar o aplicativo via Google Play (a versão para iPhone ainda não foi lançada), mas a empresa trabalha em algum mecanismo de verificação de renda. Enquanto isso não acontece, a ideia é que a própria comunidade fiscalize e denuncie os pés-rapados.
— Se você aparece com um Fusca de vinte anos e marca o encontro no McDonald’s, não vai durar muito tempo no Luxy — afirmou Tim T. — Os nossos membros dirigem os melhores carros, visitam os melhores hotéis, vivem em grandes casas, vestem as melhores roupas. Eles não vão demorar a eliminar aqueles que pertencem a outro tipo de site de namoro.
Para Pedro Curi, professor de Comunicação da ESPM Rio, o Netropolitan Club e o Luxy são exemplos de “redes sociais da ostentação”.
— Esse modelo acompanha um movimento do mercado de exclusividade pelo luxo. Tem público — afirma Curi. — É comum as pessoas tentarem se diferenciar, seja por conhecimento, por gostos ou por dinheiro.
O especialista vê em serviços dessa natureza as relações de poder do mundo analógico refletidas no ambiente digital. Não é novidade o interesse das pessoas por exclusividade, tampouco a ostentação. Os clubes privados, que vendem títulos para os associados, existem há gerações, da mesma forma que os símbolos de bonança.
— É a experiência virtual da exclusividade por riqueza. Os milionários já andavam de carros importados, os monarcas usavam coroas e joias, tudo para ostentar. Agora, as pessoas estão mostrando isso nas redes sociais — diz Curi.
EM BUSCA DE ESPAÇOS MAIS ‘VIP’
Esse é o mesmo ponto de vista de Roberto Cassano, diretor de Marketing da Agência Frog. Ele vê na busca por exclusividade um movimento constante nas redes sociais, não apenas em direção aos serviços pagos. Friendster, MySpace e Orkut são exemplos de plataformas que viveram tempos áureos e decaíram por serem populares demais.
— Os internautas buscam espaços mais exclusivos. Com pouca gente, a rede social não funciona porque não tem atrativos, mas, se ficar muito cheia, começa a prejudicar — afirma Cassano.
Contudo, a ostentação não é muito benquista pela sociedade, vide a enxurrada de críticas on-line ao “Rei do Camarote”, um empresário paulista famoso por se autoexaltar seus gastos excessivos na noitada de São Paulo. Apesar disso, é cada vez mais comum mostrar riqueza pela internet. Nos EUA, o site “Rich Kids on Instagram” ficou conhecido por reunir fotos de jovens esbanjando dinheiro e atraiu a atenção de críticos e haters (críticos).
— Alguém quer a atenção dos haters? Não. Mas eles sempre vão existir e serão sempre ignorados — diz o criador do site, que mantém o anonimato. — Nós não temos problemas em esbanjar. Isso vai sempre acontecer, independentemente de meio, plataforma ou aplicativo. Se você tem, provavelmente vai ostentar. É saudável.
Fonte: http://m.oglobo.globo.com/sociedade/tec ... s-14135171
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Minha opinião.... Não é meu círculo social, mas entendo que há um público pra isso. É justo que quem esteja disposto a pagar por esse serviço possa faze-lo. Sem entrar em discussões sociológicas e outras definições de justiça.
Se é boçal ou não, tbm é outra história.....
Abs!
- Tides mma na veia
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Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
Justo! Para os mundiças existe o Facebook, para as putas o Badoo, para os nerds mongolões sem vida social e cornos existe o PVT, então...
Balas Juquinha: qualidade de segunda. Pode causar indigestão, mal estar e fechamento de foruns!
Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
Não vou me cadastrar nesse, prefiro manter minha privacidade 

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Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
Nem vou me cadastrar, pensei que tinha que pagar em euro, que paga em dólar é mundiça...
Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
O cara que teve essa idéia vai ganhar uma boa grana
Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
Se rolar no Brasil, vai ter mundiça parcelando a inscrição no cartão
Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
Conheço uma pessoa que era enteada de um camarada que possuía um cartório de registro de imóveis em Brasília. Essa família tinha um padrão elevadíssimo de vida, ainda que não fossem multimilionários. Um dia, ela contou para a mãe que conheceu a casa de um cara em Ubatuba ou Maresias onde a lancha, que não era pequena, atracava quase na sala. A casa era toda moderna e no interior só tinha coisa top. De repente essa mina soltou essa: e eu pensava que a minha família tinha grana.
Esse pessoal vive em um mundo que, mesmo ganhando na Mega-sena acumulada, nós não poderemos participar. Deve ser surreal você ver um carro top na revista e não se preocupar com o preço. Saber que pode ter um jatinho ou um helicóptero. É um mundo muito restrito.
Esse pessoal vive em um mundo que, mesmo ganhando na Mega-sena acumulada, nós não poderemos participar. Deve ser surreal você ver um carro top na revista e não se preocupar com o preço. Saber que pode ter um jatinho ou um helicóptero. É um mundo muito restrito.
Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
Acho que a questão da segurança - em teoria, só vai ter gente rica no site - é o maior apelo pra que usuários ricos usem a rede. Mas veja... pagar 9 mil doletas (no câmbio de hj, R$24.5K) pra ter um usuário no site... não é pra gente rica. ´
É pra gente rica pra caralho!
Abs!
É pra gente rica pra caralho!
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Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
Minha filha está estudando nas aulas de Geografia as principais estradas do Brasil. Então, o prof. falava sobre a BR101 e explicou para os alunos que quando eles iam para Angra dos Reis, era por esta estrada. Daí ele fez a pergunta e um dos alunos (da mesma série que a minha filha, mas de outra turma) disse que ia para Angra toda semana. O prof. falou que era a estrada onde ele via o mar no lado esquerdo e perguntou se o aluno já tinha reparado. Resposta do aluno: "Professor, eu vou no helicóptero da minha família."
Esse moleque não irá querer postar fotos no Facebook. Provavelmente será candidato a usar uma rede como essa.
Esse moleque não irá querer postar fotos no Facebook. Provavelmente será candidato a usar uma rede como essa.
- Willian 柔術
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- Registrado em: 02 Out 2014 18:26
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Re: Muitos milionários se sentem isolados’, diz criador de r
HAHAHAHAHAHAHAHAHATides mma na veia escreveu:Justo! Para os mundiças existe o Facebook, para as putas o Badoo, para os nerds mongolões sem vida social e cornos existe o PVT, então...
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