Na minha adolescência isso aconteceu duas vezes. Na primeira tava eu e 3 amigos voltando da casa de um casal na madrugada pós natal (dia 25 de dezembro umas 4h30 da manhã). Um dos meus camaradas, já falecido, era campeão em sair na mão por qualquer motivo e, nesse dia, a gente deu uma segurada nele. Como que um carro, com 3 malucos, me sai na madrugada do natal arrumando treta na desvantagem (em quantidade)? Na mão limpa é que não iriam querer sair, daí a gente teve que engolir seco.Kabeça Grande BJJ escreveu: ↑09 Ago 2022 09:04Quem fala que gente sossegada não morre do nada não conhece a realidade do mundo.
Qd eu era jovem, comecinho da década de 90, teve uma quermesse na igreja no bairro da minha mãe e acabou umas 23h.
Toda a molecada do bairro saindo e indo pras suas casas, quando passa um gol quadrado pela gente xingando. Eu e minha galerinha nem demos bola e continuamos subindo a rua. Lá no topo eles mexeram com outro grupinho de moleques e xingaram tbm. Só que um dos moleques meio que fez o gesto com a mão de "ah, vá se foder você!". O goleta parou, desceu um maluco e deu dois tiros nesse meu camaradinha que morreu na hora.
16 anos, mlk tinha nem maldade do mundo, meio bundao de tudo, nunca tinha pego num ferro na vida, tomou dois tiros por pura maldade.
Vcs não tem noção do tanto de gente que sai na rua com a intenção de fazer ruindade. Gente que sai com vontade de matar mesmo. Gente que bota um cano na cinta e fala pros amigos: hj eu tô daquele jeito, primeiro que olhar torto eu vou jogar pra cima sem dó.
Tem muita gente que mata até pra alimentar fama de mau.
Imagina com cachaça, em ambiente egoico, com mulher. As vezes o Leandro só precisava ter comido, sem saber, uma Maria Tatame que foi ex desse imbecil pra isso ser motivo pra ego ferido e birra idiota.
Foda...
Os maiores problemas que apareceram pra mim foram justamente nessas andadas de madrugadas por São Paulo (vacilo de adolescente bêbado/maconheiro). Em balada nunca tive maiores problemas, acho que até pelo tipo de rolê que eu fazia (rolê de rock ou reggae).
O fato principal, desse tópico, é que, independente do Leandro Lo já ter tretado em balada alguma vez na vida (ou não), o policial é sangue ruim demais. Típico vagabundo que sai arrumando treta de graça só porque tá com uma quadrada na cintura, covarde da pior espécie.
É muito comum querer achar justificativas nesses casos, o que é um erro muito grande. A real mais cristalina, dentre os fatos apresentados, é uma só: o policial é sangue ruim, lixo total. Se não fosse o Lo, semana passada, teria sido qualquer pessoa em outro momento. Isso se uma desgraça dessas já não tem mais crimes nas costas.