Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
- Qui-Gon Jinn
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Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
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Imagens exclusivas das câmeras de segurança flagraram passo a passo da ação criminosa feita por agentes do Estado. O caminhão frigorífico com 16 toneladas de maconha saiu do Mato Grosso do Sul, passou por São Paulo e, quando entrou no estado do Rio de Janeiro, foi parado por dois carros da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas com pelo menos cinco agentes.
“Eles foram para poder abordar essa carga com essa intenção de escoltar e, posteriormente, acabaram desenvolvendo esse desvio de conduta. Logo em seguida, já passaram a negociar tanto com quem estava transportando essa carga, o proprietário da carga, quanto depois, negociaram também o destino final, a entrega”, afirma o delegado da Polícia Federal Júlio Danilo, coordenador-geral de Repressão a Drogas e Facção Criminosa.
Esse mesmo carregamento de maconha também estava no radar do Serviço de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal. Em um posto policial na BR-116, na Rodovia Presidente Dutra, já próximo da cidade do Rio de Janeiro, o caminhão e os dois carros da Polícia Civil foram parados e, mais uma vez, tudo foi registrado pelas câmeras de segurança.
Nas imagens, obtidas com exclusividade pelo Fantástico, o caminhão aparece escoltado com uma viatura da Polícia Civil na frente e outra atrás. Ao passar por um posto da PRF, com oito agentes de plantão, a primeira viatura recebe um aviso para encostar. O mesmo acontece com o caminhão. Segundo a PRF, quando perguntados sobre o carregamento, os policiais civis informam que a carga já está apreendida e que o motorista está preso.
O comboio segue pela estrada como em uma operação padrão e, por onde passa, as câmeras registram o crime em tempo real. Uma das câmeras do pedágio registra o rosto de um policial: Alexandre da Costa Amazonas.
Depois do pedágio, o destino era a Cidade da Polícia, onde ficam as delegacias especializadas do Rio de Janeiro. Lá, segundo a investigação, começaria uma negociação com a principal facção criminosa do estado para o resgate da droga. Horas depois, o motorista do caminhão seria liberado.
Toda essa história criada pelos policiais civis do Rio de Janeiro começou a ser desmontada depois que o motorista resolveu fazer o mesmo trajeto de volta para Campo Grande, com o mesmo caminhão, e encontrou a mesma Polícia Rodoviária Federal que tinha certeza de que ele havia sido preso por tráfico de drogas.
Desta vez, veículo e condutor foram levados para a sede da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro. Os agentes fizeram uma perícia e encontraram vestígios da carga de maconha. O motorista prestou depoimento e contou detalhes de tudo que aconteceu.
A investigação ficou com a Polícia Federal. Em dois meses, a PF identificou parte dos envolvidos. O Ministério Público Estadual denunciou quatro policiais civis e um advogado que ajudou na negociação para liberar a droga. Todos foram presos nesta quinta-feira (19).
E onde foram parar as 16 toneladas de maconha que estavam no caminhão? Segundo as investigações, nas mãos da principal facção carioca, que pagou R$ 300 mil pelo resgate da droga. A PF descobriu que a carga era de um traficante do Complexo do Alemão. Nas conversas com os policiais civis, o bandido faz um lance para o resgate: R$ 300 mil e o nome do informante da polícia.
Proposta aceita. O motorista contou, em depoimento, que os agentes da civil saíram da Cidade da Polícia escoltando o caminhão com dois carros e uma caminhonete, e foram encontrar o advogado que participava da negociação. De lá, seguiram com a carga para a Favela de Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
O motorista disse que ficou no caminhão enquanto a mercadoria era descarregada e que demoraram cerca de três horas para tirar tudo. Só na madrugada do outro dia, ele foi liberado. A apreensão da droga nunca chegou a ser registrada na Polícia Civil.
Imagens exclusivas das câmeras de segurança flagraram passo a passo da ação criminosa feita por agentes do Estado. O caminhão frigorífico com 16 toneladas de maconha saiu do Mato Grosso do Sul, passou por São Paulo e, quando entrou no estado do Rio de Janeiro, foi parado por dois carros da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas com pelo menos cinco agentes.
“Eles foram para poder abordar essa carga com essa intenção de escoltar e, posteriormente, acabaram desenvolvendo esse desvio de conduta. Logo em seguida, já passaram a negociar tanto com quem estava transportando essa carga, o proprietário da carga, quanto depois, negociaram também o destino final, a entrega”, afirma o delegado da Polícia Federal Júlio Danilo, coordenador-geral de Repressão a Drogas e Facção Criminosa.
Esse mesmo carregamento de maconha também estava no radar do Serviço de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal. Em um posto policial na BR-116, na Rodovia Presidente Dutra, já próximo da cidade do Rio de Janeiro, o caminhão e os dois carros da Polícia Civil foram parados e, mais uma vez, tudo foi registrado pelas câmeras de segurança.
Nas imagens, obtidas com exclusividade pelo Fantástico, o caminhão aparece escoltado com uma viatura da Polícia Civil na frente e outra atrás. Ao passar por um posto da PRF, com oito agentes de plantão, a primeira viatura recebe um aviso para encostar. O mesmo acontece com o caminhão. Segundo a PRF, quando perguntados sobre o carregamento, os policiais civis informam que a carga já está apreendida e que o motorista está preso.
O comboio segue pela estrada como em uma operação padrão e, por onde passa, as câmeras registram o crime em tempo real. Uma das câmeras do pedágio registra o rosto de um policial: Alexandre da Costa Amazonas.
Depois do pedágio, o destino era a Cidade da Polícia, onde ficam as delegacias especializadas do Rio de Janeiro. Lá, segundo a investigação, começaria uma negociação com a principal facção criminosa do estado para o resgate da droga. Horas depois, o motorista do caminhão seria liberado.
Toda essa história criada pelos policiais civis do Rio de Janeiro começou a ser desmontada depois que o motorista resolveu fazer o mesmo trajeto de volta para Campo Grande, com o mesmo caminhão, e encontrou a mesma Polícia Rodoviária Federal que tinha certeza de que ele havia sido preso por tráfico de drogas.
Desta vez, veículo e condutor foram levados para a sede da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro. Os agentes fizeram uma perícia e encontraram vestígios da carga de maconha. O motorista prestou depoimento e contou detalhes de tudo que aconteceu.
A investigação ficou com a Polícia Federal. Em dois meses, a PF identificou parte dos envolvidos. O Ministério Público Estadual denunciou quatro policiais civis e um advogado que ajudou na negociação para liberar a droga. Todos foram presos nesta quinta-feira (19).
E onde foram parar as 16 toneladas de maconha que estavam no caminhão? Segundo as investigações, nas mãos da principal facção carioca, que pagou R$ 300 mil pelo resgate da droga. A PF descobriu que a carga era de um traficante do Complexo do Alemão. Nas conversas com os policiais civis, o bandido faz um lance para o resgate: R$ 300 mil e o nome do informante da polícia.
Proposta aceita. O motorista contou, em depoimento, que os agentes da civil saíram da Cidade da Polícia escoltando o caminhão com dois carros e uma caminhonete, e foram encontrar o advogado que participava da negociação. De lá, seguiram com a carga para a Favela de Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
O motorista disse que ficou no caminhão enquanto a mercadoria era descarregada e que demoraram cerca de três horas para tirar tudo. Só na madrugada do outro dia, ele foi liberado. A apreensão da droga nunca chegou a ser registrada na Polícia Civil.
TEAM Sagraódio
Re: Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
Caso isolado. Próximo.
Team Cara de Sapato 

Re: Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
Isso é o de menos que ocorre por aqui.
Temos desde aluguel de caveirao pra facção poder invadir favela até venda de traficante preso pro rival torturar e matar.
E entre esses dois existe um grannnde gap com todo tipo de bizarrice possível
Temos desde aluguel de caveirao pra facção poder invadir favela até venda de traficante preso pro rival torturar e matar.
E entre esses dois existe um grannnde gap com todo tipo de bizarrice possível
- Kabeça Grande BJJ
- Mensagens: 12161
- Registrado em: 10 Abr 2017 12:09
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Re: Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
Quando eu digo que superar o brasileiro em Mkt e vendas é complicado, é por exemplos assim…
"Faz teu corre não e depende desses ladrões aí, pra ver" - Xira4e21
Re: Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
KkkkkKabeça Grande BJJ escreveu: ↑23 Out 2023 14:51Quando eu digo que superar o brasileiro em Mkt e vendas é complicado, é por exemplos assim…
Re: Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
Os caras tomaram esse risco todo só por 300 mil + a vida de um informante da polícia.
Tirando a vagabundagem e questão ética de lado. Parece ser de uma extrema burrice correr esse risco todo para um retorno tão baixo, já que teriam que dividir os 300k entre vários policiais.
Tirando a vagabundagem e questão ética de lado. Parece ser de uma extrema burrice correr esse risco todo para um retorno tão baixo, já que teriam que dividir os 300k entre vários policiais.
Re: Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
kkkkkkkkkkkkk
"respeiten as nossas forssas di çeguranssa"
pqp, helio luz falou com muita propriedade. o maior problema de segurança publica do errejota é a polícia
"respeiten as nossas forssas di çeguranssa"
pqp, helio luz falou com muita propriedade. o maior problema de segurança publica do errejota é a polícia
Que Dels perdoe essas pessoas ruins, porque o Bjjforum não perdoa.
Re: Policiais apreendiam a droga, faziam a escolta até o RJ e depois negociavam com facção
retorno baixo? imagina fazer isso toda semana e por ai vai... isso acontece diariamente e nao existe corporação mais corrupta do que a civil, ali e um balcao de vendas.RAINMAKER escreveu: ↑23 Out 2023 16:11Os caras tomaram esse risco todo só por 300 mil + a vida de um informante da polícia.
Tirando a vagabundagem e questão ética de lado. Parece ser de uma extrema burrice correr esse risco todo para um retorno tão baixo, já que teriam que dividir os 300k entre vários policiais.
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