É importante reconhecer que o policial militar já possuía um histórico de comportamento violento, especialmente em ambientes como baladas. Os fatos devem ser analisados com a seriedade que merecem. Em locais como esses, todos estão sujeitos a possíveis conflitos - e sabemos como certas pessoas, ao estarem armadas, podem se sentir mais poderosas e tentar se impor aos outros. Essa dinâmica, infelizmente, é comum: se não vivenciamos pessoalmente, conhecemos alguém que já passou por algo semelhante.
Em outubro de 2017, Velozo se envolveu em uma confusão na casa noturna The Week, na Lapa, zona oeste de São Paulo. Durante o incidente, ele agrediu com socos e desacatou colegas de farda que haviam sido acionados para atender à ocorrência. Na ocasião, Velozo estava de folga e comemorava o ingresso de seu primo na corporação. Ele alegou que tentava defender o primo de sete agressores. No entanto, ao ser abordado pelos policiais, Velozo, visivelmente alterado e com odor alcoólico, desferiu um soco no maxilar de um soldado e desacatou outro colega, chamando-o de "recruta", "covarde" e "filho da p...".
Inicialmente, Velozo foi absolvido em primeira instância, mas o Ministério Público recorreu da decisão. Em 2021, ele foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça Militar a nove meses de prisão em regime aberto, sendo seis meses por desacato e três meses por agressão.
Além disso, em fevereiro de 2020, Velozo foi acusado de assediar e agredir uma mulher em uma lancha no litoral paulista. Segundo relatos, após a mulher não corresponder ao flerte, ele teria abaixado sua bermuda e perguntado: "É isso o que você quer?". Ao ser empurrado, ele a teria socado e ameaçado.
Esses episódios anteriores demonstram um padrão de comportamento agressivo por parte de Velozo, inclusive contra colegas de profissão e civis.
importante destacar que, o ponto central e mais grave é a decisão de tirar a vida de alguém com dois tiros na cabeça. Isso revela crueldade. Um profissional treinado, como é o caso de um PM, teria outras formas de conter ou neutralizar uma situação sem recorrer a uma execução. É o que se espera de alguém que passou anos em treinamento. Além disso, o fato de ele seguir a noite normalmente, bebendo e depois se envolvendo com uma garota de programa, levanta questões sérias sobre seu estado psicológico - algo que pode até ser interpretado como traços de psicopatia.