Mas se a lei mantivesse a proporcionalidade, não seria populista, não agradaria a esquerda caviar, não protegeria os mascotes negros vitimizados, ou seja não geraria votos dos seres humanos bem intencionados superiores a nos!gorba escreveu:
Se a cota for racial, eu não vejo problema algum de ser 7% reservada, pois é isso que o IBGE diz ser a proporção de negros no Brasil. O que não pode é se jogar um numero sem qualquer embasamento e sem qualquer sentido estatístico simplesmente para fazer populismo e dizer que Negro e Pardo é tudo a mesma coisa e o Branco opressor (by menina chiliquenta) é um senhor de escravos.
Treta sobre racismo e cotas na USP
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
mas a cota nao é para buscar uma isonomia atualShin escreveu:
A causa histórica é essa, com certeza, embora seja um problema de vício de origem, já que os negros já vieram escravizados da África. Mas a questão não é essa. A questão é combater o que impede o negro de ingressar em universidades de qualidade HOJE. E a causa de hoje não é racial; é social.
O maior problema é que não há justificativa prática nenhuma pra que as cotas sejam RACIAIS e não SOCIAIS. Pra mim é evidente que todos os negros desfavorecidos economicamente seriam tão beneficiados por cotas SOCIAIS quanto o são hoje por cotas RACIAIS.
Mais uma vez, repito, o problema da dificuldade do ingresso dos negros no ensino superior de qualidade é a baixíssima qualidade do ensino básico, que é um problema SOCIAL, não RACIAL.
é para promover o mais rapido possivel a inserção social deles
a questao nao passa por dar igualdade de disputa
vai além disso
eles querem promover mais medicos,engenheiros......negros
como fazer isso?
eles acharam que a melhor forma seria o sistema de cotas
a questao nao é: o negro tem menor acesso,tem mais dificuldade....
a questao é: deveriamos ter mais negros medicos.....
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Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Taxar ou tachar
Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. O verbo tachar se refere ao ato de pôr tacha ou defeito e o verbo taxar se refere ao ato de fixar um preço.
O verbo tachar é uma palavra formada a partir de derivação sufixal, ou seja, é acrescentado um sufixo a uma palavra já existente, alterando o sentido da mesma: tacha+ar. O sufixo verbal –ar, acrescentado à palavra tacha, forma um verbo a partir de um substantivo. Tachar se refere ao ato de pôr tacha ou defeito em alguma coisa ou alguém, censurando, desaprovando, atribuindo qualidades negativas.
Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. O verbo tachar se refere ao ato de pôr tacha ou defeito e o verbo taxar se refere ao ato de fixar um preço.
O verbo tachar é uma palavra formada a partir de derivação sufixal, ou seja, é acrescentado um sufixo a uma palavra já existente, alterando o sentido da mesma: tacha+ar. O sufixo verbal –ar, acrescentado à palavra tacha, forma um verbo a partir de um substantivo. Tachar se refere ao ato de pôr tacha ou defeito em alguma coisa ou alguém, censurando, desaprovando, atribuindo qualidades negativas.
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Ah, mas ai eu discordo diametralmente disso. Não tem justiça nenhuma em punir os netos de quem escravizou e muito menos dar privilégios os netos de quem for escravizado.Buda escreveu: mas a cota nao é para buscar uma isonomia atual
é para promover o mais rapido possivel a inserção social deles
a questao nao passa por dar igualdade de disputa
vai além disso
eles querem promover mais medicos,engenheiros......negros
como fazer isso?
eles acharam que a melhor forma seria o sistema de cotas
a questao nao é: o negro tem menor acesso,tem mais dificuldade....
a questao é: deveriamos ter mais negros medicos.....
Isso é querer benefícios e vantagens indevidas; não justiça social.
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
O assunto é pra lá de polêmico e rende sempre um bom número de páginas, principalmente em espaços ideologicamente mais heterogêneos.
Por isso prefiro me apegar à parte que concerne à professora. Ao meu ver, pegou mal pra ela ser formal e exigir um agendamento pelo fato de um aluno ter comentado que ela liberou os alunos *** duas horas (ou horas/aula) *** antes em outra ocasião. Querer agora não abrir mão de um aparte para "visitantes" acaba ficando meio estranho pro lado dela.
Se fosse comigo, como já aconteceu outras vezes, eu sempre cedo um tempo pra quem quer que seja. Às vezes peço o favor de esperarem eu terminar um dado assunto para ficarem com os alunos o restante do tempo da aula. Infelizmente todas as "visitas" que recebi foram nesses termos, isto é, não foi uma visita. Foram invasões das quais os "visitantes" mais "educados" entravam dizendo "oi professor, preciso dar um aviso, aqui, ok?" e saem falando. Não batem na porta e aguardam eu recebê-los ou coisa assim. Infelizmente será a vida, principalmente o mercado de trabalho, que irá mostrar aos jovens que tal comportamento poderá causar aos mesmos problemas indesejáveis.
O tempo de aula perdido chega ao máximo a 30 minutos e dá pra repor sem maiores problemas.
Mas, enfim, cada professor com seu estilo.
Por isso prefiro me apegar à parte que concerne à professora. Ao meu ver, pegou mal pra ela ser formal e exigir um agendamento pelo fato de um aluno ter comentado que ela liberou os alunos *** duas horas (ou horas/aula) *** antes em outra ocasião. Querer agora não abrir mão de um aparte para "visitantes" acaba ficando meio estranho pro lado dela.
Se fosse comigo, como já aconteceu outras vezes, eu sempre cedo um tempo pra quem quer que seja. Às vezes peço o favor de esperarem eu terminar um dado assunto para ficarem com os alunos o restante do tempo da aula. Infelizmente todas as "visitas" que recebi foram nesses termos, isto é, não foi uma visita. Foram invasões das quais os "visitantes" mais "educados" entravam dizendo "oi professor, preciso dar um aviso, aqui, ok?" e saem falando. Não batem na porta e aguardam eu recebê-los ou coisa assim. Infelizmente será a vida, principalmente o mercado de trabalho, que irá mostrar aos jovens que tal comportamento poderá causar aos mesmos problemas indesejáveis.
O tempo de aula perdido chega ao máximo a 30 minutos e dá pra repor sem maiores problemas.
Mas, enfim, cada professor com seu estilo.
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Shin, não sei se a sua área de formação e jurídica, além disso, vc tem todo o direito de discordar, mas na análise da ponderação os benefícios são superiores aos prejuízos, sacou?Shin escreveu:
Ah, mas ai eu discordo diametralmente disso. Não tem justiça nenhuma em punir os netos de quem escravizou e muito menos dar privilégios os netos de quem for escravizado.
Isso é querer benefícios e vantagens indevidas; não justiça social.
A não ser que vc tenha alguma outra medida eficaz e que não restrinja o direito dos brancos
Ao a medida deixaria de ser adequada
Ademais, não e um prejuízo tão grande assim pros brancos
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Esse e um problemauju escreveu: Sem contar que ninguem no Brasil é negro puro. Somos um pais bem mestiço, todo mundo pode ter um pezinho na senzala e outro na casa do sinhô.
Eu mesmo sou "pardo", e aí, sou descendente de escravo ou do senhorio?
Minha sobrinha é loirinha e a avó dela é mulata...ela é descendente de negros mesmo sendo loira. Merece cota ou não?
Não tem como definir isso claramente.
A questão esta na falta de qualidade da educação básica pública que dificulta (e mesmo assim não impossibilita) a competição com quem teve estudos melhores, .
A batalha deve ser por um ensino publico de qualidade. Se resolver isso, os espaços nas universidades serão preenchidos de modo mais plural.
Definir quem e negro
Além disso, a questão não e de competição e oportunidade
Pensa no seguinte: existem 100 médicos no Brasil
Somente 10 são negros
Digamos que entenderem que deveria ter no mínimo 30 negros
O que fazer pra formar 20 médicos negros o quanto antes?
Se vc for investir em educação e etc vai demorar anos e anos, décadas pra conseguir isso
E mesmo assim vai ser difícil competir com os colégios particulares
O que podemos discutir e se a quantidade da cota e proporcional ou se e abusiva
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Defender cota por cor de pele é muito estúpido de boa.
Treta sobre racismo e cotas na USP
Discordo sim, Buda. E discordo porque as cotas sociais, como eu disse umas três vezes, cumpririam a mesma finalidade que cumprem as cotas raciais, mas com menos distorções injustamente desfavoráveis aos brancos pobres.Buda escreveu: Shin, não sei se a sua área de formação e jurídica, além disso, vc tem todo o direito de discordar, mas na análise da ponderação os benefícios são superiores aos prejuízos, sacou?
A não ser que vc tenha alguma outra medida eficaz e que não restrinja o direito dos brancos
Ao a medida deixaria de ser adequada
Ademais, não e um prejuízo tão grande assim pros brancos
Além disso, não acho que haja qualquer necessidade social ou sócio-econômica de se impor um número X de profissionais negros em tais áreas imediatamente. Acho, sim, que tem-se que corrigir as desvantagens de um grupo em relação ao outro. Se você dá oportunidade para os negros pobres agora em algum momento eles tomarão seus lugares nas profissões sem a necessidade de se cotizar a sociedade.
Não concordo jamais com justificar benefícios exagerados a alguém exclusivamente por conta do que alguém fez duzentos anos atrás.
E eu sou advogado, mas não entendi bem o que a minha formação tem a ver com isso, já que não se precisa ser versado em direito constitucional para ponderar. Hahahahaha
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Pra suprir o deficit de representatividade que a escravidão provocou em gerações e mais gerações e o reflexo e esse aíuju escreveu: Porque? Não consigo entender essa obrigatoriedade.
No exemplo, deveria ter no mínimo 30 negros pq seria um número que hipoteticamente seria razoável
Aí tem que ver os critérios para chegarem a esse cálculo
E só um exemplo
Se não houvesse escravidão e razoável que teríamos pelos menos 30 médicos negros
Se vc for investir e colégio público e etc vai demorar décadas par resolver o problema se resolver
Eles vão ter esforço próprio pq precisam terminar a faculdade e encarar o mercado de trabalho
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Então me responda juridicamente pq essa ponderação está erradaShin escreveu:
Discordo sim, Buda. E discordo porque as cotas sociais, como eu disse umas três vezes, cumpririam a mesma finalidade que cumprem as cotas raciais, mas com menos distorções injustamente desfavoráveis aos brancos pobres.
Além disso, não acho que haja qualquer necessidade social ou sócio-econômica de se impor um número X de profissionais negros em tais áreas imediatamente. Acho, sim, que tem-se que corrigir as desvantagens de um grupo em relação ao outro. Se você dá oportunidade para os negros pobres agora em algum momento eles tomarão seus lugares nas profissões sem a necessidade de se cotizar a sociedade.
Não concordo jamais com justificar benefícios exagerados a alguém exclusivamente por conta do que alguém fez duzentos anos atrás.
E eu sou advogado, mas não entendi bem o que a minha formação tem a ver com isso, já que não se precisa ser versado em direito constitucional para ponderar. Hahahahaha
Pq pra mim parece ser adequada, necessária e proporcional em sentido estrito
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
buda, só explica aí pq cotas sociais não resolveriam o mesmo problema, e de maneira muito mais justa ainda.
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
ParabénsMago escreveu:Um negro respondeu em um vídeo, muito bom!

Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
Como funcionam essas cotas sociais?brunolobo escreveu:buda, só explica aí pq cotas sociais não resolveriam o mesmo problema, e de maneira muito mais justa ainda.
Re: Treta sobre racismo e cotas na USP
por classe uéBuda escreveu: Como funcionam essas cotas sociais?
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