Banda diz que fãs de direita não são bem-vindos nos shows

[WALLYSON]

phpBB [video]

Esse PC Siqueira é um mongolóide nato! Lixo!

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[SALINHO]

vc não critica os outros que tb querem ser mais ricos? então a crítica não se encaixa pra vc ;)

ps: só uma pergunta: vc quer que os mais pobres possam usufruir de boa educação e saúde, não? numa situação hipotetica, onde vc fosse rico, tivesse dinheiro sobrando, e os impostos que vc paga não são suficientes pra ajudar essa gente necessitada. e aí, vc doaria dinheiro pra essa gente? se a resposta for não, daí a crítica se encaixa pra vc. entendeu mais ou menos onde eu quero chegar?

Bruno, tu tá totalmente equivocado. Por que eu criticaria alguém por ser rico? (não tenho a menor idéia de onde você tirou isso).
Eu acho fantástico ver as histórias de quem ficou rico (ou melhorou muito de vida) com seu trabalho honesto.
Isso é uma das coisas mais bacanas do capitalismo, você poder melhorara de vida, talvez até ficar rico.
De novo, acho que você está caindo na burrice de confundir esquerdista com comunista.

Eu queria viver num país onde o Estado desse a população o máximo de retorno possível, mesmo que pra isso eu tivesse que pagar uma quantidade imensa de impostos.
Eu preferia viver num país em que o Estado tirasse 50% do meu salário em imposto (e que esse imposto fosse gradual em relação a renda da pessoa) e que isso voltasse tudo em benefícios pra sociedade do que viver num Estado em que vai me taxar minimamente, mas não vai dar quase nada em troca (pior é o Brasil, quase se paga muito e não tem nada em troca).

Sobre a questão da hipocrisia, toda a direita não diz (esse é um discurso forte da direita) que é a classe média quem sustenta dos "vagabundos" que recebem o bolsa família? Ela está certa nessa parte: é a classe média que financia o bolsa família.
Só que EU SOU CLASSE MÉDIA, sou eu que sustento o bolsa família com a taxação gigante no meu salário. E mesmo assim eu acho que o bolsa família deve continuar existindo, mesmo sabendo que sou eu quem pago a conta.

Quero comprar o meu Iphone, acho que Cuba não é exemplo pro Brasil, pra mim todo ditador merece a forca (seja o Geisel, seja o Fidel), amo o capitalismo, amo a democracia, a liberdade de expressão, etc.

Valorizo muito o meu dinheiro, adoro meus bens materiais, mas ficaria muito feliz em pagar ainda mais imposto se tivesse certeza que isso voltaria em saúde e educação excelentes.

Mas eu te devolvo a pergunta Bruno: você também queria que o Estado devolvesse nossos impostos em forma de uma boa prestação de saúde e educação pra população? Ou não?

[SALINHO]

Hahaha, como são as coisas...

Eu tava falando com uns caras esquerdistas, falaram que quem é de direita só quer saber de ditadura militar. Quem foi no protesto do dia 15 é só gente que quer ditadura militar. E eu falei, cara, eu sou me considero de direita, conheço uma infinidade suprema de gente que se considera de direita que não quer ditadura militar, que não quer acabar com os pobres, e etc... Mas adianta alguma coisa?

Ou seja, o papo não muda. É só gente generalizando o outro lado. A pregada "esquerda" sabe que 90% dos de direita só querem ditadura militar e acabar com a democracia, e a pregada "direita" sabe que 90% da esquerda só quer saber de comunismo e acabar com os ricos. Sendo que os dois só falam da boca pra fora... Prova factível tem nenhuma, só suposições e coisas próximas de teorias da conspiração.

Aja paciência.

Exato. Esse papo de "vai pra Cuba" ou "apoiador da ditadura" é triste. Claro que tem uma minoria (sempre tem) que merece ouvir esse tipo de coisa, mas reduzir a conversa a esse tipo de comentário é triste.

[brunolobo]

Bruno, tu tá totalmente equivocado. Por que eu criticaria alguém por ser rico? (não tenho a menor idéia de onde você tirou isso).
Eu acho fantástico ver as histórias de quem ficou rico (ou melhorou muito de vida) com seu trabalho honesto.
Isso é uma das coisas mais bacanas do capitalismo, você poder melhorara de vida, talvez até ficar rico.
De novo, acho que você está caindo na burrice de confundir esquerdista com comunista.

Eu queria viver num país onde o Estado desse a população o máximo de retorno possível, mesmo que pra isso eu tivesse que pagar uma quantidade imensa de impostos.
Eu preferia viver num país em que o Estado tirasse 50% do meu salário em imposto (e que esse imposto fosse gradual em relação a renda da pessoa) e que isso voltasse tudo em benefícios pra sociedade do que viver num Estado em que vai me taxar minimamente, mas não vai dar quase nada em troca (pior é o Brasil, quase se paga muito e não tem nada em troca).

Sobre a questão da hipocrisia, toda a direita não diz (esse é um discurso forte da direita) que é a classe média quem sustenta dos "vagabundos" que recebem o bolsa família? Ela está certa nessa parte: é a classe média que financia o bolsa família.
Só que EU SOU CLASSE MÉDIA, sou eu que sustento o bolsa família com a taxação gigante no meu salário. E mesmo assim eu acho que o bolsa família deve continuar existindo, mesmo sabendo que sou eu quem pago a conta.

Quero comprar o meu Iphone, acho que Cuba não é exemplo pro Brasil, pra mim todo ditador merece a forca (seja o Geisel, seja o Fidel), amo o capitalismo, amo a democracia, a liberdade de expressão, etc.

Valorizo muito o meu dinheiro, adoro meus bens materiais, mas ficaria muito feliz em pagar ainda mais imposto se tivesse certeza que isso voltaria em saúde e educação excelentes.

equivocado no que? não te acusei de nada rapá, só expliquei quando a crítica se encaixaria e te fiz uma pergunta

é o que falei antes, vc reclamam de generalização, mas fazem isso tb...

Mas eu te devolvo a pergunta Bruno: você também queria que o Estado devolvesse nossos impostos em forma de uma boa prestação de saúde e educação pra população? Ou não?

sim.

e responda a minha pergunta anterior, doaria ou não doaria?

[SALINHO]

equivocado no que? não te acusei de nada rapá, só expliquei quando a crítica se encaixaria e te fiz uma pergunta
é o que falei antes, vc reclamam de generalização, mas fazem isso tb...

vc não critica os outros que tb querem ser mais ricos? então a crítica não se encaixa pra vc ;)

Ôpa, confundi essa pergunta acima com uma "ironia". Foi mals! kkkkkkkk

sim.
e responda a minha pergunta anterior, doaria ou não doaria?

Claro que eu não doaria. Doação individual não via fazer o país ter boa educação e saúde. Eu ia era ficar pobre e ia que ir pra fila do SUS e colocar minhas filhas numa péssima escola pública. kkkkkkkkkkk

Mas eu aceitaria dobrar (eu disse DOBRAR) o já exorbitante imposto que eu pago se a população pobre pudesse receber educação e saúde gratuitas e de qualidade (mesmo eu tendo plano de saúde pra toda a família e minhas filhas estudam em excelentes colégios particulares).
E você, que também disse que queria que os mais pobres possam usufruir de boa educação e saúde, se tivesse na mesma situação doaria?

[brunolobo]

Ôpa, confundi essa pergunta acima com uma "ironia". Foi mals! kkkkkkkk




Claro que eu não doaria. Doação individual não via fazer o país ter boa educação e saúde. Eu ia era ficar pobre e ia que ir pra fila do SUS e colocar minhas filhas numa péssima escola pública. kkkkkkkkkkk

Mas eu aceitaria dobrar (eu disse DOBRAR) o já exorbitante imposto que eu pago se a população pobre pudesse receber educação e saúde gratuitas e de qualidade (mesmo eu tendo plano de saúde pra toda a família e minhas filhas estudam em excelentes colégios particulares).

mas na situação hipotetica não há como dobrar, muito menos ter certeza que esse dinheiro vai ser usado pra isso (nem tão hipotetica assim rsrs). e aí, ia preferir ficar com o dinheiro sobrando, ou tentar ajudar da maneira que pode?

eu acho isso pura questão de coerência: se o cara defende um estado que ajude os pobres, e isso não acontece, o MÍNIMO que ele pode fazer é alguma doação pros pobres (tendo dinheiro de sobra pra isso, claro, coisa que pelo jeito tá em falta pra nós dois, mas tá em sobra pra muito esquerda caviar por aí, muitos inclusive com fontes desse mesmo imposto que poderia estar ajudando quem eles defendem da boca pra fora)

E você, que também disse que queria que os mais pobres possam usufruir de boa educação e saúde, se tivesse na mesma situação doaria?

doaria.

[SALINHO]

mas na situação hipotetica não há como dobrar, muito menos ter certeza que esse dinheiro vai ser usado pra isso (nem tão hipotetica assim rsrs). e aí, ia preferir ficar com o dinheiro sobrando, ou tentar ajudar da maneira que pode?

eu acho isso pura questão de coerência: se o cara defende um estado que ajude os pobres, e isso não acontece, o MÍNIMO que ele pode fazer é alguma doação pros pobres (tendo dinheiro de sobra pra isso, claro, coisa que pelo jeito tá em falta pra nós dois, mas tá em sobra pra muito esquerda caviar por aí, muitos inclusive com fontes desse mesmo imposto que poderia estar ajudando quem eles defendem da boca pra fora)


doaria.

Isso não é ser de direita nem de esquerda, é ser a Madre Tereza de Calcutá. kkkkkkkkkkk

Mas falando sério, sinceramente Bruno eu acho que essa doação não muda nada a situação geral. Além do fato de que ter "dinheiro sobrando" é bem subjetivo. Enquanto eu tô aqui no meu PC, ouvindo meu home theater, falando no meu smart phone, tem gente que está sem teto.
Em relação à situação em que o sem teto está, eu tô com dinheiro sobrando: gastando dinheiro com futilidades, com coisas não essenciais. Mas se eu vender meu PC, meu Home, meu smart phone, isso não vai mudar praticamente nada. E se fosse uma Ferrari? Pouco mudaria.
Alguém, individualmente, doar todo o dinheiro "sobrando" não vai ajudar praticamente nada. Mas todo mundo pagando imposto, e SE esse dinheiro fosse bem gerido pelo Estado, daria pra dar educação e saúde de qualidade, que é o que eu acho que o Estado tem que dar.

Madre Tereza de Calcutá é legal, mas a situação geral só muda com políticas de Estado. E entre essas políticas de Estado, eu escolheria pagar mais imposto e ter saúde e educação para todos.

Eu não me sacrificaria por algo que não vai funcionar, eu não iria para uma guerra sozinho. Mas me sacrificaria com gosto por algo que mudaria o quadro geral.
E pra isso não precisa nem imaginar algo que não sou (rico). Eu hoje, eu de verdade, Sr. João Salinho, trabalhador classe média-média, que já paga imposto pra caramba (30% do salário na fonte), optaria em pagar muito mais se isso fosse realmente melhor a coisa como um todo.
E faria isso porque sou um cara bacana? Não, porque sou egoísta. Eu estou pensando em mim: eu preferia ganhar apenas a metade do que ganho pra morar num país melhor. Preferiria morar numa casa bem menor do que morar na minha casa num condomínio fechado cercado por grades e cerca elétrica. Isso não tem nada de Jesus Cristo, mas sim de escolhe egoística.

[Baden]

Eu acho que quando o problema se desloca tão amplamente pro direito de ter ou não o querido iphone isso só confirma o empobrecimento da realidade que o capitalismo gerou. Porque o ser humano já teve preocupações bem mais legítimas (mesmo que seja andar por uma via pública limpa e respirar um ar despoluído) e ideais bem mais elevados do que o sonho de empunhar um telefone turbinado. A fábrica de sonhos capitalista, cujo domínio vai de Hollywood à internet, na verdade trabalha pra atrofiá-los, pra reduzir as perspectivas sociais e individuais. O defensor fervoroso do capitalismo esbraveja pra preservar seu direito a um querer ilimitado que, no fundo, já foi confinado a mera avidez de consumo. A sociedade paga o preço de sua adesão irrefletida ao capital com a restrição de seu próprio horizonte de desejos e possibilidades. Hoje o sujeito se sente 'vencedor' como empregado de uma multinacional por ganhar um salário classe A, que nem é lá grande coisa, enquanto trabalha às vezes 12 horas por dia pra cumprir as 'metas' estipuladas pela empresa dona do seu tempo, sendo 'incentivado' a buscar metas ainda mais arrojadas. O mesmo cidadão, supostamente bem-sucedido na vida, não chega a considerar que nem mesmo os escravos, nas épocas mais arcaicas da humanidade, eram condenados a uma jornada de trabalho tão brutal e sistematicamente controlada- controle que os iphones, sempre obrigatoriamente ligados, ajudam a garantir. Ele, ao contrário, se enfurece contra a "ameaça esquerdista" que pretenderia suprimir sua estimada liberdade e quem sabe condená-lo à prestação de serviços forçados ao Estado. Ele não imagina que, quando Marx considerou injusta a submissão humana à lógica do capital, foi por perceber que as sociedades avançadas haviam finalmente conseguido, graças ao domínio tecnológico da natureza, obter um padrão de auto-suficiência capaz de retirar a humanidade como um todo do regime de sobrevivência e escassez, que são os estigmas da história. Os homens poderiam, a partir de então, usufruir de maneira inédita da riqueza socialmente produzida, protegidos das privações e das ameaças da natureza. Amparados pelo desenvolvimento técnico das formas de produção, eles poderiam coletivamente experimentar uma existência menos desconfortável, com abundância de recursos e bens materiais. Eles poderiam trabalhar pela manhã, pescar à tarde e à noite fazer poesia, se fosse o caso. Não teriam mais que gastar grande parte do tempo de sua existência trabalhando pra sobreviver. Não teriam ainda que se resignar à condição humilhante de, para sobreviver com algum bem-estar, explorar o trabalho de outros homens, seus vizinhos e irmãos de espécie, como quem suga a força natural de um animal de carga. Ao basear sua teoria nas condições materiais da existência, Marx podia garantir que essa nova possibilidade de vida humana, pós-capitalista e de alcance coletivo, não era simplesmente uma quimera, um fruto de mais uma ilusão filosófica sem os pés na realidade. Mas o felizardo funcionário do negócio capitalista encontra-se muito assustado com a possibilidade de o 'esquerdismo' vir usurpar as grandes vantagens que ele logrou obter ao preço de muito suor e do consumo do tempo de sua existência. É compreensível. Assim como se compreende que essa preocupação nem de longe se compare à paranoia de ser a qualquer momento demitido por não cumprir e ampliar suas metas- porque, obviamente, no sistema capitalista, a concorrência exige que muitos sejam demitidos. Ele está muito ocupado, e certamente cansado, tentando demonstrar que não haveria escravo na história da humanidade capaz de superar sua dedicação aos objetivos de sua gratificante multinacional, objetivos que, além de tudo, em geral ele nunca sabe exatamente quais são. Ele então gasta o tempo de sua vida na realização dessas tarefas cujas consequências nem sequer conhece direito. Ele faz sua parte, é a engrenagem orgulhosa de um mecanismo cujos últimos segredos só os misteriosos eleitos da diretoria podem realmente saber. Talvez abra um dia o jornal e passe pela sua cabeça a desconfiança absurda de que a destruição de uma floresta, de uma praia, ou a dizimação de animais e seres humanos, tenha algo a ver com alguns relatórios que ele elaborou. Mas não há como responsabilizá-lo. É um fato. Assim como não se pode responsabilizá-lo pela sujeira e pela miséria que são vistas todos os dias amplamente expostas nas ruas. Ele tem a sorte de possuir méritos para não estar mergulhado nelas. Ele prossegue. Doze horas ou mais... Não trabalha pra viver, vive pra trabalhar. Pescar? Talvez num improvável fim de semana, desde que leve o celular. Poesia? Nem pensar. A arte e a poesia têm a mania de fazer parecer que as coisas poderiam ser de outro modo. Olhe pros lados, sua situação é invejável... Claro que ele tem motivos para estar satisfeito. Se algum dia os ideais de uma sociedade marxista fatidicamente vingarem, certamente todos vão ter razão de olhar com nostalgia para o passado, saudosos daquele tempo em que o soldado capitalista podia desfrutar a felicidade de uma existência incomparável, ao lado do seu iphone.

[General Moscardo]

O esquerdista é um ser imoral.

Não tentem procurar virtudes morais em esquerdistas.

Aproveitam a vida ao máximo que conseguem e ficam bradando nas universidades por reformas comunistas.

O esquerdista não sabe o significado da palavra caridade.

Levam uma vida exatamente igual a do pior burguês, com a diferença que falam de outra forma no horário político.

É tipo uma brincadeira. "Vamos brincar de inventar sistemas políticos e econômicos em nossas mentes insanas enquanto tomamos nossa coca e tocamos punnheta, depois aproveitamos pra matar o deus de alguma religião, riairairiaira"

Esses dias joguei isso na cara de um amigo, desses comunistas padrão, e o pulha me veio com essa: "eu pelo menos estou disposto a ceder e diminuir esse meu padrão pela revolução!".

Tudo que o esquerdista defende é descolado da realidade. Nem venham também querer discernir nuances e facções dentro da esquerda, pois são tudo farinha do mesmo saco.

Enfim, eu não teria a cara de pau de defender algo tão distante da minha realidade e da realidade de qualquer ser humano.

Apesar de eu não gostar do Olavo de Carvalho, esse conselho aqui vale para todos os direitistas:

[brunolobo]

Isso não é ser de direita nem de esquerda, é ser a Madre Tereza de Calcutá. kkkkkkkkkkk

Mas falando sério, sinceramente Bruno eu acho que essa doação não muda nada a situação geral. Além do fato de que ter "dinheiro sobrando" é bem subjetivo. Enquanto eu tô aqui no meu PC, ouvindo meu home theater, falando no meu smart phone, tem gente que está sem teto.
Em relação à situação em que o sem teto está, eu tô com dinheiro sobrando: gastando dinheiro com futilidades, com coisas não essenciais. Mas se eu vender meu PC, meu Home, meu smart phone, isso não vai mudar praticamente nada. E se fosse uma Ferrari? Pouco mudaria.
Alguém, individualmente, doar todo o dinheiro "sobrando" não vai ajudar praticamente nada. Mas todo mundo pagando imposto, e SE esse dinheiro fosse bem gerido pelo Estado, daria pra dar educação e saúde de qualidade, que é o que eu acho que o Estado tem que dar.

Madre Tereza de Calcutá é legal, mas a situação geral só muda com políticas de Estado. E entre essas políticas de Estado, eu escolheria pagar mais imposto e ter saúde e educação para todos.

Eu não me sacrificaria por algo que não vai funcionar, eu não iria para uma guerra sozinho. Mas me sacrificaria com gosto por algo que mudaria o quadro geral.
E pra isso não precisa nem imaginar algo que não sou (rico). Eu hoje, eu de verdade, Sr. João Salinho, trabalhador classe média-média, que já paga imposto pra caramba (30% do salário na fonte), optaria em pagar muito mais se isso fosse realmente melhor a coisa como um todo.
E faria isso porque sou um cara bacana? Não, porque sou egoísta. Eu estou pensando em mim: eu preferia ganhar apenas a metade do que ganho pra morar num país melhor. Preferiria morar numa casa bem menor do que morar na minha casa num condomínio fechado cercado por grades e cerca elétrica. Isso não tem nada de Jesus Cristo, mas sim de escolhe egoística.

cara, é ÓBVIO que uma política de estado decente, com impostos realmente bem investidos (e não pra ROUBAR, ou FINANCIAR ESQUERDA CAVIAR) vai ser incomparavelmente mais eficiente que uma doação, por mais gorda que ela seja. mas na situação hipotética que eu te dei NÃO HÁ essa opção, digamos que a política de estado é uma joça como a nossa e não tem como mudar. se mesmo assim vc não doaria, então a crítica do esquerdista burguês serve pra ti (que fique claro que não to falando de doar tudo, de ficar pobre, sem essa de madre tereza, to falando de doar uma quantia considerável que tiver sobrando, simples assim)

concordo que, em níveis comuns como o nosso, não faz muita diferença (muito menos temos estabilidade pra ter dinheiro de sobra pra doar), mas a nível de um cara que pode ter uma ferrari? pode ter certeza faz diferença. não como faria com o dinheiro do imposto do país inteiro sendo bem investido, mas já ajudaria um monte de gente. sim, o cara que tem uma ferrari é burguês, e sim, se ele for esquerdista e não doar nada pros mais pobres estará sendo incoerente.

veja que são níveis diferentes, o nosso realmente não faria muita diferença. mas a níveis "gerenciais" com certeza essa desculpa de que não faria diferença não ia servir mais. com o cara tendo estabilidade de sobra pra isso então? não há desculpa que reste (a não ser claro que ele não seja esquerdista)

[WALLYSON]

Eu acho que quando o problema se desloca tão amplamente pro direito de ter ou não o querido iphone isso só confirma o empobrecimento da realidade que o capitalismo gerou. Porque o ser humano já teve preocupações bem mais legítimas (mesmo que seja andar por uma via pública limpa e respirar um ar despoluído) e ideais bem mais elevados do que o sonho de empunhar um telefone turbinado. A fábrica de sonhos capitalista, cujo domínio vai de Hollywood à internet, na verdade trabalha pra atrofiá-los, pra reduzir as perspectivas sociais e individuais. O defensor fervoroso do capitalismo esbraveja pra preservar seu direito a um querer ilimitado que, no fundo, já foi confinado a mera avidez de consumo. A sociedade paga o preço de sua adesão irrefletida ao capital com a restrição de seu próprio horizonte de desejos e possibilidades. Hoje o sujeito se sente 'vencedor' como empregado de uma multinacional por ganhar um salário classe A, que nem é lá grande coisa, enquanto trabalha às vezes 12 horas por dia pra cumprir as 'metas' estipuladas pela empresa dona do seu tempo, sendo 'incentivado' a buscar metas ainda mais arrojadas. O mesmo cidadão, supostamente bem-sucedido na vida, não chega a considerar que nem mesmo os escravos, nas épocas mais arcaicas da humanidade, eram condenados a uma jornada de trabalho tão brutal e sistematicamente controlada- controle que os iphones, sempre obrigatoriamente ligados, ajudam a garantir. Ele, ao contrário, se enfurece contra a "ameaça esquerdista" que pretenderia suprimir sua estimada liberdade e quem sabe condená-lo à prestação de serviços forçados ao Estado. Ele não imagina que, quando Marx considerou injusta a submissão humana à lógica do capital, foi por perceber que as sociedades avançadas haviam finalmente conseguido, graças ao domínio tecnológico da natureza, obter um padrão de auto-suficiência capaz de retirar a humanidade como um todo do regime de sobrevivência e escassez, que são os estigmas da história. Os homens poderiam, a partir de então, usufruir de maneira inédita da riqueza socialmente produzida, protegidos das privações e das ameaças da natureza. Amparados pelo desenvolvimento técnico das formas de produção, eles poderiam coletivamente experimentar uma existência menos desconfortável, com abundância de recursos e bens materiais. Eles poderiam trabalhar pela manhã, pescar à tarde e à noite fazer poesia, se fosse o caso. Não teriam mais que gastar grande parte do tempo de sua existência trabalhando pra sobreviver. Não teriam ainda que se resignar à condição humilhante de, para sobreviver com algum bem-estar, explorar o trabalho de outros homens, seus vizinhos e irmãos de espécie, como quem suga a força natural de um animal de carga. Ao basear sua teoria nas condições materiais da existência, Marx podia garantir que essa nova possibilidade de vida humana, pós-capitalista e de alcance coletivo, não era simplesmente uma quimera, um fruto de mais uma ilusão filosófica sem os pés na realidade. Mas o felizardo funcionário do negócio capitalista encontra-se muito assustado com a possibilidade de o 'esquerdismo' vir usurpar as grandes vantagens que ele logrou obter ao preço de muito suor e do consumo do tempo de sua existência. É compreensível. Assim como se compreende que essa preocupação nem de longe se compare à paranoia de ser a qualquer momento demitido por não cumprir e ampliar suas metas- porque, obviamente, no sistema capitalista, a concorrência exige que muitos sejam demitidos. Ele está muito ocupado, e certamente cansado, tentando demonstrar que não haveria escravo na história da humanidade capaz de superar sua dedicação aos objetivos de sua gratificante multinacional, objetivos que, além de tudo, em geral ele nunca sabe exatamente quais são. Ele então gasta o tempo de sua vida na realização dessas tarefas cujas consequências nem sequer conhece direito. Ele faz sua parte, é a engrenagem orgulhosa de um mecanismo cujos últimos segredos só os misteriosos eleitos da diretoria podem realmente saber. Talvez abra kum dia o jornal e passe pela sua cabeça a desconfiança absurda de que a destruição de uma floresta, de uma praia, ou a dizimação de animais e seres humanos, tenha algo a ver com alguns relatórios que ele elaborou. Mas não há como responsabilizá-lo. É um fato. Assim como não se pode responsabilizá-lo pela sujeira e pela miséria que são vistas todos os dias amplamente expostas nas ruas. Ele tem a sorte de possuir méritos para não estar mergulhado nelas. Ele prossegue. Doze horas ou mais... Não trabalha pra viver, vive pra trabalhar. Pescar? Talvez num improvável fim de semana, desde que leve o celular. Poesia? Nem pensar. A arte e a poesia têm a mania de fazer parecer que as coisas poderiam ser de outro modo. Olhe pros lados, sua situação é invejável... Claro que ele tem motivos para estar satisfeito. Se algum dia os ideais de uma sociedade marxista fatidicamente vingarem, certamente todos vão ter razão de olhar com nostalgia para o passado, saudosos daquele tempo em que o soldado capitalista podia desfrutar a felicidade de uma existência incomparável, ao lado do seu iphone.

Belo texto só faltou a assinatura: "Enviado do meu iphone 6"

[WALLYSON]

Eu acho que quando o problema se desloca tão amplamente pro direito de ter ou não o querido iphone isso só confirma o empobrecimento da realidade que o capitalismo gerou. Porque o ser humano já teve preocupações bem mais legítimas (mesmo que seja andar por uma via pública limpa e respirar um ar despoluído) e ideais bem mais elevados do que o sonho de empunhar um telefone turbinado. A fábrica de sonhos capitalista, cujo domínio vai de Hollywood à internet, na verdade trabalha pra atrofiá-los, pra reduzir as perspectivas sociais e individuais. O defensor fervoroso do capitalismo esbraveja pra preservar seu direito a um querer ilimitado que, no fundo, já foi confinado a mera avidez de consumo. A sociedade paga o preço de sua adesão irrefletida ao capital com a restrição de seu próprio horizonte de desejos e possibilidades. Hoje o sujeito se sente 'vencedor' como empregado de uma multinacional por ganhar um salário classe A, que nem é lá grande coisa, enquanto trabalha às vezes 12 horas por dia pra cumprir as 'metas' estipuladas pela empresa dona do seu tempo, sendo 'incentivado' a buscar metas ainda mais arrojadas. O mesmo cidadão, supostamente bem-sucedido na vida, não chega a considerar que nem mesmo os escravos, nas épocas mais arcaicas da humanidade, eram condenados a uma jornada de trabalho tão brutal e sistematicamente controlada- controle que os iphones, sempre obrigatoriamente ligados, ajudam a garantir. Ele, ao contrário, se enfurece contra a "ameaça esquerdista" que pretenderia suprimir sua estimada liberdade e quem sabe condená-lo à prestação de serviços forçados ao Estado. Ele não imagina que, quando Marx considerou injusta a submissão humana à lógica do capital, foi por perceber que as sociedades avançadas haviam finalmente conseguido, graças ao domínio tecnológico da natureza, obter um padrão de auto-suficiência capaz de retirar a humanidade como um todo do regime de sobrevivência e escassez, que são os estigmas da história. Os homens poderiam, a partir de então, usufruir de maneira inédita da riqueza socialmente produzida, protegidos das privações e das ameaças da natureza. Amparados pelo desenvolvimento técnico das formas de produção, eles poderiam coletivamente experimentar uma existência menos desconfortável, com abundância de recursos e bens materiais. Eles poderiam trabalhar pela manhã, pescar à tarde e à noite fazer poesia, se fosse o caso. Não teriam mais que gastar grande parte do tempo de sua existência trabalhando pra sobreviver. Não teriam ainda que se resignar à condição humilhante de, para sobreviver com algum bem-estar, explorar o trabalho de outros homens, seus vizinhos e irmãos de espécie, como quem suga a força natural de um animal de carga. Ao basear sua teoria nas condições materiais da existência, Marx podia garantir que essa nova possibilidade de vida humana, pós-capitalista e de alcance coletivo, não era simplesmente uma quimera, um fruto de mais uma ilusão filosófica sem os pés na realidade. Mas o felizardo funcionário do negócio capitalista encontra-se muito assustado com a possibilidade de o 'esquerdismo' vir usurpar as grandes vantagens que ele logrou obter ao preço de muito suor e do consumo do tempo de sua existência. É compreensível. Assim como se compreende que essa preocupação nem de longe se compare à paranoia de ser a qualquer momento demitido por não cumprir e ampliar suas metas- porque, obviamente, no sistema capitalista, a concorrência exige que muitos sejam demitidos. Ele está muito ocupado, e certamente cansado, tentando demonstrar que não haveria escravo na história da humanidade capaz de superar sua dedicação aos objetivos de sua gratificante multinacional, objetivos que, além de tudo, em geral ele nunca sabe exatamente quais são. Ele então gasta o tempo de sua vida na realização dessas tarefas cujas consequências nem sequer conhece direito. Ele faz sua parte, é a engrenagem orgulhosa de um mecanismo cujos últimos segredos só os misteriosos eleitos da diretoria podem realmente saber. Talvez abra um dia o jornal e passe pela sua cabeça a desconfiança absurda de que a destruição de uma floresta, de uma praia, ou a dizimação de animais e seres humanos, tenha algo a ver com alguns relatórios que ele elaborou. Mas não há como responsabilizá-lo. É um fato. Assim como não se pode responsabilizá-lo pela sujeira e pela miséria que são vistas todos os dias amplamente expostas nas ruas. Ele tem a sorte de possuir méritos para não estar mergulhado nelas. Ele prossegue. Doze horas ou mais... Não trabalha pra viver, vive pra trabalhar. Pescar? Talvez num improvável fim de semana, desde que leve o celular. Poesia? Nem pensar. A arte e a poesia têm a mania de fazer parecer que as coisas poderiam ser de outro modo. Olhe pros lados, sua situação é invejável... Claro que ele tem motivos para estar satisfeito. Se algum dia os ideais de uma sociedade marxista fatidicamente vingarem, certamente todos vão ter razão de olhar com nostalgia para o passado, saudosos daquele tempo em que o soldado capitalista podia desfrutar a felicidade de uma existência incomparável, ao lado do seu iphone.

Cara esse texto aí é tão fantasioso quanto historinhas da carochinha! Aposto que esse escravo aí da sua historinha que trabalha 12 horas por dia pode chegar ao fim do mês e dar um conforto a sua família e o que dizer dos infelizes escravos dos ditadores que caíram nesse conto do vigário do Marx? Comunismo se assemelha muito com o cristianismo pois ambos parecem perfeitos na teoria de um mundo perfeito regidos por um messias e pessoas dotadas de sabedoria e espírito santo! Porém na prática o que vemos são cada vez mais guerras e desgraças do que avanços. Vou te mandar a real o ser humano só produz em 2 situações: ou quando ele vai ganhar algo e quando não quer perder. Esse mundo da fantasia do Marx é típico de burguês que vive na realidade romântica do comunismo do alto de sua cobertura repleto de empregados e mordomias!

[Noob]

Comunismo se assemelha muito com o cristianismo pois ambos parecem perfeitos na teoria de um mundo perfeito regidos por um messias e pessoas dotadas de sabedoria e espírito santo!

Dá para ver que de cristianismo nem o mínimo do mínimo você sabe. Você dizer isso é a mesma coisa que não saber que 2+2=4 na matemática.

[WALLYSON]

Dá para ver que de cristianismo nem o mínimo do mínimo você sabe. Você dizer isso é a mesma coisa que não saber que 2+2=4 na matemática.

Segundo o Cristianismo lá no Pentecoste foi derramado o espírito santo na humanidade! Mas peraí WTF! O que mais se vem por aí são pessoas fdp! Mas que porra de espírito santo é esse? E tem mais o Cristianismo causou mais divisão e guerras do que o oposto! Me prove que o Cristianismo tenha sido algo benéfico pra humanidade! Ainda tem gente que acha que a bíblia é um documento confiável sendo que o novo testamento foi escrito no mínimo uns 70 anos após a morte de Jesus em grego por autores desconhecidos! O cristianismo e o mundo bíblico só funcionam no mundo da fantasia assim como as teorias de Marx! E desafio alguém aqui me provar o contrário com evidencias reais e não com mera filosofia!

[WALLYSON]

Esse filme aqui é o que melhor retrata o quão maléfico a bíblia pode ser. Eu posso manipular qualquer pessoa fazendo malabarismos com textos bíblicos que podem embasar qualquer teoria que eu deseje!