19 livros que todos deveriam ler na escola
Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Falamos muito do Machadão, com todos os méritos, mas devíamos lembrar de outros, como Lima Barreto, gênio
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Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Não tem como comparar.Tarantino escreveu:Falamos muito do Machadão, com todos os méritos, mas devíamos lembrar de outros, como Lima Barreto, gênio
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A felicidade não é um prêmio ao final do caminho, ela é o caminho. TEAM TIGER
Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Mas não estou comparando e sim dizendo que outros merecem ser lembrados tambémQueixodevidro escreveu: Não tem como comparar.
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Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Foi mal Taranta, acho que foi o teor etílico.Tarantino escreveu: Mas não estou comparando e sim dizendo que outros merecem ser lembrados também
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Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
gosto muito de graciliano ramos tambem.
Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
pow n coloca harry potter no mesmo balaio nVictor Martins escreveu:Infelizmente existe essa modinha escrota de hoje em dia
"Jogos Vorazes", "A Culpa é das estrelas", "Harry Potter" e outras aberrações de lobos, vampiros, bruxos, mundos encantados, e história de amor adolescente.
Tenho nojo disso
Mostra um livro do Sherlock Holmes pra eles, duvido muito que gostem.
hp tem muitos meritos e pelo q me lembre sua fantasia tava bem feitinha, sem vampiros q brilham hahaha
se tu tem problema com fantasia em si dai paciencia, se for com a modinha eu ateh gosto dela, problema é q n tem filme de qualidade, mas a modinha em si seria do caralho se tivesse
Mas depois da trilogia senhor dos aneis é dificil n ver o resto como lixo huhuasas
dai vem esses filmes tipo jogos vorazes e no outro dia tu ve um monte de guria no onibus com livro dessa bosta na mao lendo ashuashu
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Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Aloísio de Azevedo é um dos nacionais meus preferidos.
Machado é o primeiro
Machado é o primeiro
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Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Os que li e mais me marcaram na escola foram
Dom Casmurro,
O Cortiço,
Vidas Secas,
Cronicas de Guerra do Rubem Braga(Ele foi correspondente de guerra na Italia eescrevia alguns textos muito bacanas sobre os fatos: Segue um
CRISTO MORTO
“Depois de uns vinte minutos você vai à frente à esquerda, um morro com uma casinha branca isolada, bem no cimo. Ali você sai da estrada e pega a mulateira que tem à sua esquerda. Dobre logo antes da capelinha arrebentada. Tome cuidado com o carro porque ali o campo está minado.
Ouvindo essas indicações, saí pensando comigo mesmo que “uma capelinha arrebentada” é uma das indicações mais vagas que se pode dar a um viajante nesta região da Itália. È costume plantar igreja no alto dos montes. Quando vem a guerra, essas igrejas são freqüentemente usadas como Posto de Observação, e um PO é sempre um alvo freqüentado pelas granadas de Artilharia.
Tenho visitado muitas igrejas. Nos dois últimos dias visitei três. A primeira está situada num dos lugares mais belos do mundo, e não foi muito arrebentada: mas uma formação de partigiani se instalou lá dentro, onde dorme e faz comida. As imagens não tinham grande interesse, mas os livros em latim do padre (que sumiu) eram todos de 1700. No alto de um confessionário encontrei um quadro a óleo, pintado sobre madeira, que era um ex-voto. Representava toda a família ajoelhada, com velas acessas na mão diante de virgem. A um canto estava escrito: 1601. Tirei o quadro da parede para vê-lo melhor, e logo dois partigianis se apressaram a dizer que se eu quisesse poderia carregar. Não o fiz – menos por escrúpulo do que pelo peso do quadro.
Ali como em tantas igrejas da Itália e mesmo do Brasil, chocou-me o contraste entre o bom gosto às vezes maravilhoso da construção e decoração antiga e o mal gosto escandaloso e ofuscante do clero e dos devotos destes últimos 100 anos. Isso faz com que os altares em funcionamento sejam com freqüência, os lugares mais desagradáveis das Igrejas, com aquela trapalhada de dourados e vermelhos à luz de velas.
Há tempos me levaram para ver um milagre: a Capela dos Ronchidos, ou Ronchidosso, perto de Gaggio Montano a 1045 metros de altitude. Essa capela era um PO alemão que devassa incrivelmente as nossas linhas. Os americanos da 10ª Divisão de Montanha a ocuparam, mas antes disso a Capela recebeu fortes chacoalhadas de 105. Ficou completamente destruída, mas a santa foi encontrada intacta; com uma granada aos pés, uma granada que não explodira.
Mas depois, desse milagre, vi um não-milagre que me pareceu mais impressionante. Uma granada, não sei se “nossa” ou “deles”, atingira uma capelinha poucos quilômetros à direita de Monte Castelo, e pouco mais ao norte. Apenas duas paredes ficaram em pé: o teto e as outras paredes ruíram. Havia uma tela com uma imagem de uma santa que não identifiquei: e no fundo havia uma grande cruz de madeira onde estava pregado um cristo em tamanho natural- refiro-me ao tamanho de Cristo, feito homem, naturalmente.
A cruz pintada de preto, não parecia ter sido atingida. Mas o Cristo de massa cor de carne, fora decapitado por um estilhaço. A mão direita da imagem despregara-se do braço da cruz. E aquele corpo sem cabeça, pendurado a uma só mão, com os joelhos curvados, parecia querer cair a qualquer momento sobre o monte de escombros. Entre as pedras e os tijolos alguém plantara como legenda do quadro, um cartaz simples: “Perigo – Minas”.
E então me ocorreu que não há minas somente para a imprudência dos pés, senão também da cabeça. Não basta andar com todo cuidado.
Lembrei-me de um verso de um poema que um amigo fez há tempos – “Vou soltar minha tristeza no pasto da solidão”. Não se deve soltar: o pasto da solidão é cheio de minas. Tudo isso, podem ser idéias à toa, mas aquele Cristo decapitado depois de crucificado me pareceu mais cristão que a Madona intocada sorrindo com a granada aos pés, entre as ruínas de sua capela. Aquele pobre Cristo de massa, sem cabeça, pendendo para um só lado da cruz me pareceu mais irmão dos homens, na sua postura dolorosa e ridícula. Igual a qualquer morto de guerra. Irmão desses cadáveres de homens arrebentados que tenho visto, e que deixam de ser homens, de ser amigos ou inimigos para ser pobres bichinhos mortos, encolhidos e truncados, vagamente infantis, como bonecos destruídos.
O boneco de Deus estava ali. Perdera não apenas a cabeça, ainda mais. Perdera até a majestade que costuma ter Cristo na sua Cruz, do alto do Seu martírio, dominando-nos do alto de Sua dor.
Não dominava mais nada. Era um pobre boneco arrebentado e mal seguro, numa postura desgraçada e grotesca. Era um morto da guerra.
E aí dos mortos! Que faremos com os mortos? Podem rezar missas aos potes para que as almas deles se salvem, mas eles não querem isso. Eles morreram muito jovens, quando ainda queriam viver mais; por isso não gostaram da guerra.
Enquanto um homem foi dono deste campo e mais daquele campo, e outro homem se curvar jornada após jornada, e não tiver seu nem o chão onde cair morto - esperem a guerra. O homem rico lutará contra outro menos rico, ou não quer ficar ainda menos rico; e o homem pobre lutará por ele, ou contra ele. E os homens subirão até as igrejas, não para ver Deus, mas para ver os outros homens que eles precisam matar. E o Cristo de massa perderá a cabeça outra vez, e não perderá grande coisa, porque o Cristo – Deus, o Cristo – Rei, esse já a perdera há muito tempo”.
Itália – Abril - 1945
).
Dom Casmurro,
O Cortiço,
Vidas Secas,
Cronicas de Guerra do Rubem Braga(Ele foi correspondente de guerra na Italia eescrevia alguns textos muito bacanas sobre os fatos: Segue um
CRISTO MORTO
“Depois de uns vinte minutos você vai à frente à esquerda, um morro com uma casinha branca isolada, bem no cimo. Ali você sai da estrada e pega a mulateira que tem à sua esquerda. Dobre logo antes da capelinha arrebentada. Tome cuidado com o carro porque ali o campo está minado.
Ouvindo essas indicações, saí pensando comigo mesmo que “uma capelinha arrebentada” é uma das indicações mais vagas que se pode dar a um viajante nesta região da Itália. È costume plantar igreja no alto dos montes. Quando vem a guerra, essas igrejas são freqüentemente usadas como Posto de Observação, e um PO é sempre um alvo freqüentado pelas granadas de Artilharia.
Tenho visitado muitas igrejas. Nos dois últimos dias visitei três. A primeira está situada num dos lugares mais belos do mundo, e não foi muito arrebentada: mas uma formação de partigiani se instalou lá dentro, onde dorme e faz comida. As imagens não tinham grande interesse, mas os livros em latim do padre (que sumiu) eram todos de 1700. No alto de um confessionário encontrei um quadro a óleo, pintado sobre madeira, que era um ex-voto. Representava toda a família ajoelhada, com velas acessas na mão diante de virgem. A um canto estava escrito: 1601. Tirei o quadro da parede para vê-lo melhor, e logo dois partigianis se apressaram a dizer que se eu quisesse poderia carregar. Não o fiz – menos por escrúpulo do que pelo peso do quadro.
Ali como em tantas igrejas da Itália e mesmo do Brasil, chocou-me o contraste entre o bom gosto às vezes maravilhoso da construção e decoração antiga e o mal gosto escandaloso e ofuscante do clero e dos devotos destes últimos 100 anos. Isso faz com que os altares em funcionamento sejam com freqüência, os lugares mais desagradáveis das Igrejas, com aquela trapalhada de dourados e vermelhos à luz de velas.
Há tempos me levaram para ver um milagre: a Capela dos Ronchidos, ou Ronchidosso, perto de Gaggio Montano a 1045 metros de altitude. Essa capela era um PO alemão que devassa incrivelmente as nossas linhas. Os americanos da 10ª Divisão de Montanha a ocuparam, mas antes disso a Capela recebeu fortes chacoalhadas de 105. Ficou completamente destruída, mas a santa foi encontrada intacta; com uma granada aos pés, uma granada que não explodira.
Mas depois, desse milagre, vi um não-milagre que me pareceu mais impressionante. Uma granada, não sei se “nossa” ou “deles”, atingira uma capelinha poucos quilômetros à direita de Monte Castelo, e pouco mais ao norte. Apenas duas paredes ficaram em pé: o teto e as outras paredes ruíram. Havia uma tela com uma imagem de uma santa que não identifiquei: e no fundo havia uma grande cruz de madeira onde estava pregado um cristo em tamanho natural- refiro-me ao tamanho de Cristo, feito homem, naturalmente.
A cruz pintada de preto, não parecia ter sido atingida. Mas o Cristo de massa cor de carne, fora decapitado por um estilhaço. A mão direita da imagem despregara-se do braço da cruz. E aquele corpo sem cabeça, pendurado a uma só mão, com os joelhos curvados, parecia querer cair a qualquer momento sobre o monte de escombros. Entre as pedras e os tijolos alguém plantara como legenda do quadro, um cartaz simples: “Perigo – Minas”.
E então me ocorreu que não há minas somente para a imprudência dos pés, senão também da cabeça. Não basta andar com todo cuidado.
Lembrei-me de um verso de um poema que um amigo fez há tempos – “Vou soltar minha tristeza no pasto da solidão”. Não se deve soltar: o pasto da solidão é cheio de minas. Tudo isso, podem ser idéias à toa, mas aquele Cristo decapitado depois de crucificado me pareceu mais cristão que a Madona intocada sorrindo com a granada aos pés, entre as ruínas de sua capela. Aquele pobre Cristo de massa, sem cabeça, pendendo para um só lado da cruz me pareceu mais irmão dos homens, na sua postura dolorosa e ridícula. Igual a qualquer morto de guerra. Irmão desses cadáveres de homens arrebentados que tenho visto, e que deixam de ser homens, de ser amigos ou inimigos para ser pobres bichinhos mortos, encolhidos e truncados, vagamente infantis, como bonecos destruídos.
O boneco de Deus estava ali. Perdera não apenas a cabeça, ainda mais. Perdera até a majestade que costuma ter Cristo na sua Cruz, do alto do Seu martírio, dominando-nos do alto de Sua dor.
Não dominava mais nada. Era um pobre boneco arrebentado e mal seguro, numa postura desgraçada e grotesca. Era um morto da guerra.
E aí dos mortos! Que faremos com os mortos? Podem rezar missas aos potes para que as almas deles se salvem, mas eles não querem isso. Eles morreram muito jovens, quando ainda queriam viver mais; por isso não gostaram da guerra.
Enquanto um homem foi dono deste campo e mais daquele campo, e outro homem se curvar jornada após jornada, e não tiver seu nem o chão onde cair morto - esperem a guerra. O homem rico lutará contra outro menos rico, ou não quer ficar ainda menos rico; e o homem pobre lutará por ele, ou contra ele. E os homens subirão até as igrejas, não para ver Deus, mas para ver os outros homens que eles precisam matar. E o Cristo de massa perderá a cabeça outra vez, e não perderá grande coisa, porque o Cristo – Deus, o Cristo – Rei, esse já a perdera há muito tempo”.
Itália – Abril - 1945
).
Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Alguem sabe se consigo alguma dessas grandes obras como Vidas Secas e Dom Casmurro em inglês? Gostaria de presentear uma pessoa com esses livros em inglês.
- JackmAtAll
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Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
LOTR é um puta livro em termos de ideia e narrativa, problema que 70% das pessoas param de ler porque demora 100 páginas para acontecer algo e o livro engrenar.Batman escreveu:
pow n coloca harry potter no mesmo balaio n
hp tem muitos meritos e pelo q me lembre sua fantasia tava bem feitinha, sem vampiros q brilham hahaha
se tu tem problema com fantasia em si dai paciencia, se for com a modinha eu ateh gosto dela, problema é q n tem filme de qualidade, mas a modinha em si seria do caralho se tivesse
Mas depois da trilogia senhor dos aneis é dificil n ver o resto como lixo huhuasas
dai vem esses filmes tipo jogos vorazes e no outro dia tu ve um monte de guria no onibus com livro dessa bosta na mao lendo ashuashu
Galera muito acostumada a ler livros de hoje em dia como esses ai onde de vampiros essas merdas que já começa com ação e outras porcaria já na primeira página, o que eu acho errado já que isso é mais uma estrutura de cinema/serie onde o leitor tem ver lutinha/ação na primeira cena como vingador para não ir embora
Tapirus terrestris
- Queixodevidro
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Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Uai, eu tenho o Don Casmurro em inglês (tradução da Helen Caldwell), só é usado. Ficaria feliz em doar para um maluco que consiga ler uma coisa tão difícil, e ainda em inglês kkkkkkPHDookie escreveu:Alguem sabe se consigo alguma dessas grandes obras como Vidas Secas e Dom Casmurro em inglês? Gostaria de presentear uma pessoa com esses livros em inglês.
A felicidade não é um prêmio ao final do caminho, ela é o caminho. TEAM TIGER
Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
sim poisehJackman escreveu: LOTR é um puta livro em termos de ideia e narrativa, problema que 70% das pessoas param de ler porque demora 100 páginas para acontecer algo e o livro engrenar.
Galera muito acostumada a ler livros de hoje em dia como esses ai onde de vampiros essas merdas que já começa com ação e outras porcaria já na primeira página, o que eu acho errado já que isso é mais uma estrutura de cinema/serie onde o leitor tem ver lutinha/ação na primeira cena como vingador para não ir embora
alias vi muita gente q tentou ler game of thrones depois de ver a serie e acabou desistindo auashu mt lento e mt pagina
Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Kkkkk de boaQueixodevidro escreveu:
Foi mal Taranta, acho que foi o teor etílico.
Aloísio de Azevedo eu também acho fenomenal
Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Foi você que indicou o alienista? Se foi, obrigado, gostei fortemente.Tarantino escreveu: Kkkkk de boa
Aloísio de Azevedo eu também acho fenomenal
Comecei o apanhador no campo de centeio, por enquanto estou gostando. Vou tentar ler 2 livros por mês até o final do ano, como passo 4h por dia me deslocando numa van é fácil

Re: 19 livros que todos deveriam ler na escola
Nesse tópico eu tinha falado do Alienista sim, reforçando, acho uma das obras mais brilhantes do Machado, simples, fácil e rápido de ler e com uma crítica que se aplica até os dias de hoje.gtt-BJJ escreveu: Foi você que indicou o alienista? Se foi, obrigado, gostei fortemente.
Comecei o apanhador no campo de centeio, por enquanto estou gostando. Vou tentar ler 2 livros por mês até o final do ano, como passo 4h por dia me deslocando numa van é fácil
Apanhador no Campo de Centeio é um dos livros obrigatórios na juventude, mais uma obra tranquila de ser lida. Estou querendo reler, devo ter lido há uns 15 anos. Para quem não sabe alguns assassinos na vida real se declararam fãs do livro (particularmente, não vejo motivo para isso), alguns filmes e séries usam o livro como adereço nas obras. Já vi um episódio de Criminal Minds que existiam dois serial Killers numa cidade e eles usavam o nome e sobrenome do personagem principal do livro.
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