Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da manhã

Assuntos gerais que não se enquadrem nos fóruns oficiais serão discutidos aqui.
The Griot
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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por The Griot » 07 Mai 2015 14:39

Existe um site chamado Rap Genius, que é destinado a explicar as letras de rap. Bem que podia rolar um desse para a música brasileira também... o modelo do site é bem legal...

folhabranca
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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por folhabranca » 07 Mai 2015 14:57

Frevo mulher eu já ouvi a explicação ... fui para um show da Amelhinha, e ela explicou que Zé Ramalho fez essa música para ela. "quantos elementos amam aquela mulher" se refere ao relacionamento dos dois, vários cantores nordestinos migraram para o rio na década de 70 (Zé Ramalho; Geraldo Azevedo; Belchior; fagner). Todos moravam juntos em um prédio e todos os caras cobiçavam a Amelhinha, mas o Zé foi quem faturou e se casou com ela
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LAWYER
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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por LAWYER » 07 Mai 2015 15:56

Essa eu acho linda, de verdade, mas... o que que ele disse???? Já quase apanhei falando sobre ela, porque a galera que curte música de bar é radical! :))

Clube da Esquina II

Porque se chamava moço
Também se chamava estrada (ué, ele é moço ou estrada?)
Viagem de ventania (viajou num tornado???)
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço.... (olhou pra trás ao ouvir o que? Um tiro?)

Porque se chamava homem (agora ele se chama homem, tudo bem, tá envelhecendo, eu acho)
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases
lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos (foi pra algum protesto, levou bomba de gás na cabeça e ficou calmo??? Wtf!!)

E lá se vai mais um dia

E basta contar compasso (pode ser o esquadro também)
e basta contar consigo
Que a chama não tem pavio (ele acende o fogão sozinho, sem fósforo, tipo fogão com tomada)
De tudo se faz canção (eu tenho que concordar...)
E o coração
Na curva de um rio, rio...

E lá se vai mais um dia

E o Rio de asfalto e gente (tudo bem, a rua tá lotada, deu pra entender)
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente,
gente, gente... (é a Rodoviária Novo Rio!)
"Acorde pela manhã e se olhe no espelho, fale contigo mesmo: "- Sou forte, sou digno, tenho inteligência, tenho equilíbrio, vou ter um excelente dia! Saia de casa para seu trabalho, estudo, seja lá o que for, com estes pensamentos e neste dia e em qualquer dia você será um vencedor!"
Mestre Rickson Gracie
11/10/08, durante seminário ministrado no Rio de Janeiro no ginásio do Flamengo.

“God bless and protect my sons and best friends. I love you guys so fucking deep. All my energy, my waves, my fights, my best feelings and energy, Jesus Christ please take care of them.”
Mestre Marcelo Behring
1994, frase em sua prancha de surf.

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Queixodevidro » 07 Mai 2015 18:31

Rodrigoef escreveu:Toca de tatu, lingüiça e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação

Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá, do samba
Um caldo de feijão, um vatapá, e coração
Boca de siri, um namorado e um mexilhão
Água de benzê, linha de passe e chimarrão

Babaluaê, rabo de arraia e confusão...
...

Eh, yeah, yeah . . .


Cana e cafuné, fandango e cassulê
Sereno e pé no chão, bala, camdomblé
E o meu café, cadê? Não tem, vai pão com pão
Já era Tirolesa, o Garrincha, a Galeria
A Mayrink Veiga, o Vai-da-Valsa, e hoje em dia
Rola a bola, é sola, esfola, cola, é pau a pau
E lá vem Portela que nem Marquês de Pombal
Mal, isso assim vai mal, mas viva o carnaval
Lights e sarongs, bondes, louras, King-Kongs
Meu pirão primeiro é muita marmelada

Puxa saco, cata-resto, pato, jogo-de-cabresto
E a pedalada

Quebra outro nariz, na cara do juiz
Aí, e há quem faça uma cachorrada
E fique na banheira, ou jogue pra torcida
Feliz da vida
Véi, sei que é babaquice minha, mas toda vez que escuto essa música, e outras dele, eu me acabo de rir. É que é engraçado e o João é meio exagerado, sei lá, parece um esquizofrênico cantando... sei não, besteira minha mesmo. Tem aquela outra lá:

Bolores do ar!
Bésta do sol...

aiaiaiaiai lelele lom lom lom ai

carai, troço doido =))
A felicidade não é um prêmio ao final do caminho, ela é o caminho. TEAM TIGER

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Celão » 07 Mai 2015 18:42

Quem conhece Rosa, do Pixinguinha? A letra foi feita depois, POR UM MECÂNICO.



Rosa

Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu

Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer

Essa versão ficou muito legal.

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Azulzinho » 07 Mai 2015 20:21

O Raul Seixas fez uma música dando uma alfinetada no Caetano Veloso e na galera da MPB que fica fazendo essas músicas viajadas metendo palavras com sonoridade africana.

Tapanacara
Raul Seixas



Urucubaca, mandinga
Ataca, mexe e me xinga
Esquenta e racha a moringa
Até que o leite azedou
Bochecha inchada na raça
Araçá, coentro e cachaça
O berimbau tem cabaça
E um som que é “deep in my soul”
Randolph scott que era um cowboy retado
Tipo touro sentado
Mugiu e levantou
O tapa na cara
Que eu levei de odara
Odara, menina
Que era filha de nara
Que era neta, prima-dona de raul

Menino danado
Lá, si, dó rebocado

Procure que você vai entender

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Rodrigoef
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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Rodrigoef » 07 Mai 2015 21:46

Queixodevidro escreveu:
Véi, sei que é babaquice minha, mas toda vez que escuto essa música, e outras dele, eu me acabo de rir. É que é engraçado e o João é meio exagerado, sei lá, parece um esquizofrênico cantando... sei não, besteira minha mesmo. Tem aquela outra lá:

Bolores do ar!
Bésta do sol...

aiaiaiaiai lelele lom lom lom ai

carai, troço doido =))
Também me racho de rir com o João. Pra mim Benzetacil mata a pau:

Tem dor de dente, dor-de-cotovelo
Tem dor em tudo que é lugar
Dor de barriga, asia, queimação
Tem a dor-de-facão
Mais conhecida por "de veado"
Calo, nó, tostão ou dor muscular
E bico-de-papagaio
Dor de cabeça, sinusite, febre
Cólica, enxaqueca, mas vai melhorar, porque
Pra toda dor existe um bom remédio
Toma, deita, espera, tenta esquecer

Mas na verdade tenho que dizer
Tem uma dor tão vil
Que dói só de pensar
Você não sabe amigo o que é levar
Um Benzetacil naquele lugar
Ai, ai, ai…

Esparadrapo, calminex, gelo
Boldo, sal de frutas, cafuné de mãe, não tem
Nenhum remédio pra essa dor maldita
Vira, abaixa as calça, entrega a Deus e amém

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Baden » 07 Mai 2015 23:27

Celão escreveu:Quem conhece Rosa, do Pixinguinha? A letra foi feita depois, POR UM MECÂNICO.



Rosa

Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu

Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer

Essa versão ficou muito legal.

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A história que eu conheço é que um passante, desconhecido, colocou a letra no bolso do Pixinguinha.
Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão - Henry David Thoreau

Rust never sleeps (Neil Young)

Dar golpe em democracia pra atingir um suposto inimigo é o mesmo que chutar com toda força a própria bunda - Baden

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Celão » 08 Mai 2015 08:52

Baden escreveu:
A história que eu conheço é que um passante, desconhecido, colocou a letra no bolso do Pixinguinha.
Desconhecido não era, pois todos à época passaram a conhecer o tal mecânico. A história da música é mais ou menos essa:

Uma das mais belas canções da história do choro é a valsa "Rosa" do mestre Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha. Um primor tanto na versão original, sem letra, quanto na versão mais conhecida com letra de Otávio de Souza. Além da beleza ímpar, a música possui algumas curiosidades.

Segundo o próprio autor, a valsa foi composta em 1917 e o título original era "Evocação", só recebendo letra muito mais tarde. Como manda a regra e a tradição do chorinho, a música foi composta em três partes. Mais tarde, recebeu letra apenas para primeira e segunda partes e foi gravada e regravada muitas vezes dessa forma. Há alguns anos atrás, a versão original, em três partes e sem letra, foi regravada para o box "Choro Carioca, Música do Brasil" lançado pela gravadora Acari.

"O autor dessa letra é Otávio de Souza, um mecânico do Engenho de Dentro, bairro carioca, muito inteligente e que morreu novo."
(Pixinguinha)

A letra de "Rosa" é um capítulo à parte. Rebuscada, parnasiana e lindíssima foi composta pelo improvável Otávio de Souza. Otávio de Souza era um mecânico de profissão que morreu jovem e nunca compôs nada parecido com "Rosa". Um compositor de uma única música, uma obra prima.

Conta a lenda que Otávio de Souza se aproximou de Pixinguinha enquanto o mestre bebia em um bar do subúrbio carioca para falar que havia uma letra que não saía de sua cabeça toda vez que ouvia a valsa. Pixinguinha ouviu e ficou maravilhado.

A gravação feita por Orlando Silva foi a responsável pela popularização de "Rosa", com erro de concordância e tudo no trecho "sândalos dolente". Francisco Alves e Carlos Galhardo deixaram de gravar "Rosa" por terem se recusado a gravar "Carinhoso" destinado ao Lado A do mesmo disco. Sobrou, então, a valsa para Orlando Silva, que lhe deu interpretação magistral.

"Rosa" é uma linda valsa de breque, mas de difícil interpretação vocal, especialmente para o uso de legatos, já que as pausas naturais são preenchidas por segmentos que restringem os espaços para o cantor tomar fôlego. Quanto à letra, é também um exemplo do estilo poético rebuscado em moda na época. O desafio de regravar "Rosa" foi tentado por alguns intérpretes, sendo talvez o melhor resultado obtido por Marisa Monte, em 1990, com pequenas alterações melódicas.

Outra curiosidade é que "Rosa" era a canção preferida da mãe de Orlando Silva, Dona Balbina. Após sua morte, em 1968, Orlando Silva jamais voltou a cantar a canção pois sempre chorava.

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por abnerjj » 08 Mai 2015 09:31

DJ Avan.. muito bom!
Soul Rebel....

Vá em frente, eu não faço compra aqui. (Cobra, Stallone)

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Jose_ » 09 Mai 2015 00:52

The Griot escreveu:Existe um site chamado Rap Genius, que é destinado a explicar as letras de rap. Bem que podia rolar um desse para a música brasileira também... o modelo do site é bem legal...

Eu ia postar sobre isso agora, tava procurando uma letra de rock e cai nesse site também. Tem muita coisa, vou dar uma olhada nas do RHCP que eu nunca entendi muito bem.

http://genius.com/" onclick="window.open(this.href);return false;

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Baden
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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Baden » 09 Mai 2015 03:42

Celão escreveu:
Desconhecido não era, pois todos à época passaram a conhecer o tal mecânico. A história da música é mais ou menos essa:

Uma das mais belas canções da história do choro é a valsa "Rosa" do mestre Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha. Um primor tanto na versão original, sem letra, quanto na versão mais conhecida com letra de Otávio de Souza. Além da beleza ímpar, a música possui algumas curiosidades.

Segundo o próprio autor, a valsa foi composta em 1917 e o título original era "Evocação", só recebendo letra muito mais tarde. Como manda a regra e a tradição do chorinho, a música foi composta em três partes. Mais tarde, recebeu letra apenas para primeira e segunda partes e foi gravada e regravada muitas vezes dessa forma. Há alguns anos atrás, a versão original, em três partes e sem letra, foi regravada para o box "Choro Carioca, Música do Brasil" lançado pela gravadora Acari.

"O autor dessa letra é Otávio de Souza, um mecânico do Engenho de Dentro, bairro carioca, muito inteligente e que morreu novo."
(Pixinguinha)

A letra de "Rosa" é um capítulo à parte. Rebuscada, parnasiana e lindíssima foi composta pelo improvável Otávio de Souza. Otávio de Souza era um mecânico de profissão que morreu jovem e nunca compôs nada parecido com "Rosa". Um compositor de uma única música, uma obra prima.

Conta a lenda que Otávio de Souza se aproximou de Pixinguinha enquanto o mestre bebia em um bar do subúrbio carioca para falar que havia uma letra que não saía de sua cabeça toda vez que ouvia a valsa. Pixinguinha ouviu e ficou maravilhado.

A gravação feita por Orlando Silva foi a responsável pela popularização de "Rosa", com erro de concordância e tudo no trecho "sândalos dolente". Francisco Alves e Carlos Galhardo deixaram de gravar "Rosa" por terem se recusado a gravar "Carinhoso" destinado ao Lado A do mesmo disco. Sobrou, então, a valsa para Orlando Silva, que lhe deu interpretação magistral.

"Rosa" é uma linda valsa de breque, mas de difícil interpretação vocal, especialmente para o uso de legatos, já que as pausas naturais são preenchidas por segmentos que restringem os espaços para o cantor tomar fôlego. Quanto à letra, é também um exemplo do estilo poético rebuscado em moda na época. O desafio de regravar "Rosa" foi tentado por alguns intérpretes, sendo talvez o melhor resultado obtido por Marisa Monte, em 1990, com pequenas alterações melódicas.

Outra curiosidade é que "Rosa" era a canção preferida da mãe de Orlando Silva, Dona Balbina. Após sua morte, em 1968, Orlando Silva jamais voltou a cantar a canção pois sempre chorava.
Ah, valeu. Então não era anônimo...

A gravação do Orlando Silva- a mais antiga, antes do problema na voz- é muito foda mesmo, é a que mais gosto.
Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão - Henry David Thoreau

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por folhabranca » 09 Mai 2015 07:05

Outra música "louca" que eu tava ouvindo ontem é aquela cavalo de pau do Alceu Valença... Sou Até fã dele, gosto dessa música, mas não faço nem idéia do que ele quer dizer
[img]http://i.imgur.com/jlMOUvA.png[/img]

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Re: Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da m

Mensagem por Lex Babyface » 09 Mai 2015 11:02

O Rappa também tem umas letras malucas
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