Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

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Templo Jiu Jitsu
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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 13 Out 2014 13:27

Curdos resistem e Estado Islâmico envia reforços a Síria

Jihadistas, mais numerosos e com armas melhores, estão em vantagem e controlam 40% da cidade de Kobane

O grupo Estado Islâmico (EI) enviou reforços neste domingo à cidade síria de Kobane, onde as forças curdas apresentam uma intensa resistência em uma batalha que virou símbolo da luta contra os jihadistas.

Os combatentes curdos, que na sexta-feira foram expulsos de seu quartel-general de Kobane, impediram desde então vários ataques dos jihadistas em várias frentes de batalha na terceira maior cidade curda da Síria, onde a luta se tornou uma guerrilha urbana.

Os jihadistas, mais numerosos e com armas melhores, estão em vantagem e controlam 40% da cidade, sobretudo a zona leste e os bairros do sul e do oeste.

Mas a defesa feroz das forças curdas obrigou o EI a convocar reforços, procedentes de Raqa e Aleppo, redutos jihadistas do norte da Síria, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Enviam inclusive homens que não têm muita experiência de combate", afirmou o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.

"É uma batalha realmente crucial para eles. Se não conseguirem tomar o controle de Kobane, será um duro golpe para sua imagem. Colocaram todo seu peso nesta batalha", completou.

Os defensores de Kobane não podem receber reforços, já que a vizinha Turquia bloqueia a fronteira e impede a passagem dos curdos do país que desejam socorrer os companheiros cercados.

A atitude de Ancara provocou, nos últimos dias, manifestações pró-curdos na Turquia, que terminaram com 31 mortos.

A ONU pediu ao governo da Turquia que autorizasse a passagem dos voluntários para Kobane, onde afirma temer um "massacre" dos civis que ainda não abandonaram a cidade.

Kobane parecia relativamente tranquila neste domingo, mas do lado turco da fronteira ainda eram ouvidos alguns tiros procedentes da cidade.

Azad Bekir, um refugiado que atravessou a fronteira com a família há três dias, afirmou que está pessimista.

"Conversei com meu irmão, que continua em Kobane. Os curdos tentam aguentar, os combates continuam nas ruas. Se continuar assim, sou pessimista, porque os peshmergas (combatentes curdos) precisam de armas e munições. Matam muitos bandidos (jihadistas), mas eles sempre voltam mais numerosos", disse à AFP.

A coalizão internacional realizou seis ataques aéreos contra posições do EI dentro e fora da cidade, em apoio às forças curdas, segundo o Comando Americano para o Oriente Médio (Centcom).

De acordo com refugiados que acompanham os combates a partir da Turquia, outros ataques aéreos aconteceram durante a manhã, mas ainda não foram confirmados pelas autoridades.

Kobane estará no centro dos debates de uma reunião na terça-feira em Washington dos comandantes militares de 21 países da coalizão, que devem fazer um balanço da estratégia contra o EI, três meses depois do início da campanha aérea no Iraque e três semanas depois do início dos bombardeios sobre a Síria.

Nos dois países, onde os jihadistas controlam amplos territórios nos quais proclamaram um "califado", o grupo Estado Islâmico cometeu atrocidades que provocaram indignação na comunidade internacional, em particular as decapitações de quatro reféns ocidentais.

Uma cerimônia foi organizada em um centro muçulmano de Manchester, noroeste da Inglaterra, em memória de Alan Henning, que teve a decapitação reivindicada pelo EI em 3 de outubro. O assassinato do taxista de 47 anos, sequestrado na Síria quando participava em uma missão humanitária, revoltou os muçulmanos do Reino Unido.

No Iraque, pelo menos 25 pessoas, em sua maioria ex-soldados das forças curdas que queriam unir-se à luta contra o EI, morreram neste domingo nas explosões de três carros-bomba perto de edifícios estratégicos de Qara Tapah, cidade sob controle curdo ao nordeste de Bagdá.

O atentado foi reivindicado pelo EI em contas do Twitter associadas ao grupo jihadista. As mensagens afirmaram que os homens-bomba eram originários da Alemanha, Arábia Saudita e Turquia.

Na região oeste do país, o comandante da polícia da província de Al-Anbar morreu em um atentado. Em Baaquba, a explosão de uma bomba matou seis civis.

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Eu sou a favor de um bombardeio brutal sobre a Turquia!

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 13 Out 2014 16:26

Mulheres yazidis vivem terror nas mãos do Estado Islâmico

Elas são violentadas sexualmente e vendidas em mercado no centro do chamado califado

Extremistas do EI teriam sequestrado até 5 mil mulheres e meninas yazidis durante ataques no norte do Iraque. Segundo relatos, elas são violentadas sexualmente e vendidas em mercado no centro do chamado califado.

É como se as cinco meninas se envergonhassem pelo que foi feito com elas. Cabisbaixas, elas ficam sentadas com o véu puxado bem para baixo do rosto, mãos firmemente cerradas.

Elas vêm de Korsho, um vilarejo nas montanhas de Sinjar, norte do território iraquiano. Ceylan é a mais nova, tem 5 anos. Zehra, a mais velha, 20. Durante três semanas, elas estiveram sob o jugo do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

"No início de agosto, os jihadistas invadiram nosso vilarejo", conta Zehra. "Eles obrigaram a população a escolher: 'vocês têm dois dias para se converter ao islamismo', disseram, 'caso contrário vocês estão ameaçados de morte'. Mas as pessoas não queriam se tornar muçulmanas, então eles nos conduziram a uma escola e separaram os homens das mulheres. Em grupos. No último grupo estava meu pai. Nós nunca mais o vimos."

Nas últimas semanas, cerca de 400 mil pessoas foram expulsas de seus vilarejos e cidades no norte do Iraque. Centenas foram assassinadas e – como se soube agora – por volta de 5 mil mulheres foram levadas para Mossul. Atualmente, esse número também é mencionado por organizações de ajuda humanitária e diplomatas ocidentais.

Os esquadrões terroristas do EI organizam verdadeiras caçadas humanas aos membros da minoria yazidi. Eles matam homens e capturam mulheres como Zehra e suas quatro irmãs. Quem conseguiu escapar atravessou o deserto montanhoso de Sinjar e prosseguiu até Lalish, na região autônoma curda.

"O pior de todos os pogroms"
Localizada num vale isolado nas acidentadas montanhas curdas, Lalish é o centro da fé yazidi. Ali, muitos dos desalojados encontraram refúgio nas últimas semanas – e, provavelmente, algum consolo. Eles montam acampamento à sombra de antigas árvores sagradas, nas ruas íngremes próximas ao templo, em nichos de parede e na entrada das casas. Por todos os lados, veem-se barracas, fogueiras, pessoas marcadas pela fuga.

"Para onde devemos ir quando o inverno chegar?", indaga uma mulher, ao que seu marido responde: "Deveríamos ir para a Alemanha. De qualquer forma, não podemos mais retornar ao novo vilarejo, o Estado Islâmico está lá."

Baba Sheikh, líder religioso dos yazidis, afirmou que seu povo já sofreu 73 pogroms. "Mas este é o pior de todos eles", avalia. O ancião apresenta um semblante cansado e se esforça em classificar, de alguma forma, a atual catástrofe na história de sofrimento dos yazidis.

Mulheres raptadas
A comunidade religiosa dos yazidis, cujas origens remontam a tempos pré-cristãos, atraiu contra si o ódio de radicais islâmicos com frequência no passado. Para os muçulmanos, os yazidis seriam adoradores do diabo. Seu arcanjo Tausi Melek, adorado pelos yazidis como ser supremo criado por Deus, seria na verdade Iblis, o diabo. A teologia yazidi é muito complexa e muita rica em mitos, contradizendo assim a ideia primitiva de Deus dos islamistas.

"Na primeira noite, dormimos talvez somente duas horas", lembra Zehra. "Às 4h eles vieram então nos levar para Mossul. Um deles disse à minha irmã mais nova: levanta o véu. Minha mãe ficou enfurecida, e disse: por que você está pedindo isso para a minha filha? Ele disse mais uma vez que ela deveria remover o véu, caso contrário ele iria matá-la. Minha mãe começou a chorar. Então ele a espancou e a levou embora."

Nos primeiros dias do rapto, Zehra contou quantas pessoas haviam sido sequestradas e desapareceram no caminho que conduz a Mossul sem deixar vestígios: 65 mulheres idosas, 165 meninas solteiras e 400 homens, disse Zehra.

"Nós não sabíamos o que havia acontecido aos homens. Uma vez escutamos tiros durante a noite, salvas de tiros. Eu perguntei a um dos combatentes do EI o que era aquilo. Ele disse que não era nada, que eles tinham disparado contra um carro desconhecido. Mais tarde eles me falaram que haviam matado os homens."

Na manhã seguinte, as mulheres foram levadas em grupos para Mossul, para o centro do chamado califado. A segunda maior cidade do Iraque foi conquistada em junho último pelos terroristas do EI. De acordo com diversos testemunhos, no centro da cidade há uma espécie de mercado de mulheres, um edifício grande, onde os homens podem ser servir.

Vítimas temem estigma
"Ali foi montado um escritório. Ali se podem ver as fotos das mulheres e perguntar pelo preço", contou Suzan Aref, conhecido ativista de direitos humanos no Iraque. "Cristãs são mais caras que yazidis. Sabemos disso a partir de relatos de mulheres que passaram um tempo nas mãos do EI e retornaram. Na maioria dos casos, as mulheres são estupradas logo após o sequestro. Primeiramente, os jihadistas as dividem entre eles. Quando estão saciados, eles as vendem em Mossul e pegam um novo grupo."

Das 5 mil mulheres sequestradas, retornaram supostamente apenas 43. Não se sabe por onde retornaram, nem de que forma. Acredita-se que xeques tribais sunitas em Mossul e Fallujah teriam intermediado a libertação, em troca de pagamento. Possivelmente, essa é a única esperança para as pessoas sequestradas. Provavelmente as cinco irmãs foram libertadas dessa forma. Mas elas não dizem nada.

Em vez disso, elas temem ser rejeitadas pela tradicional sociedade dos yazidis e estigmatizadas como mulheres violentadas. Por isso que elas se sentam lá, com as mãos cerradas e cabisbaixas. "Agora eu tenho que substituir os meus pais", disse Zehra, "o que será de nós?".

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Izzy Jew » 14 Out 2014 00:19

Israel já acolheu alguns soldados da Onu no Golan, fugindo do conflito. No entanto o EI não parece ser uma grande ameaça para Israel que conta com uma excelente artilharia e força aérea. Difícil algum ataque do EI realmente ser ameaçador para Israel. Quanto a esse levante, nova diplomacia pode surgir entre Israel, Irã e Síria.

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Kozak » 14 Out 2014 01:10

Templo Jiu Jitsu escreveu: Rapaz, tenho dó do povo Chechenio que é de bem, pois esses loucos ai vão voltar se achando os rambos do islã e a Russia vai bater neles na brutalidade tipica!
Não existe checheno "do bem". São homens das cavernas, uns completos animais.

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 14 Out 2014 09:35

Izzy Jew escreveu:Israel já acolheu alguns soldados da Onu no Golan, fugindo do conflito. No entanto o EI não parece ser uma grande ameaça para Israel que conta com uma excelente artilharia e força aérea. Difícil algum ataque do EI realmente ser ameaçador para Israel. Quanto a esse levante, nova diplomacia pode surgir entre Israel, Irã e Síria.
Não só acolheu soldados da ONU, como acolheu terroristas do Exército Livre e da Frente Al Nusra, e inclusive bombardeou posições do Exército Sírio numa area disputada no Golã Sírio entre Exército Sírio e Frente Al Nusra que é ligada a Al Qaeda e tbm abateu um aviao Sírio na mesma localidade... Israel esta claramente ajudando esses grupos na Síria o pq eu não sei!

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Izzy Jew » 14 Out 2014 17:18

Templo Jiu Jitsu escreveu: Não só acolheu soldados da ONU, como acolheu terroristas do Exército Livre e da Frente Al Nusra, e inclusive bombardeou posições do Exército Sírio numa area disputada no Golã Sírio entre Exército Sírio e Frente Al Nusra que é ligada a Al Qaeda e tbm abateu um aviao Sírio na mesma localidade... Israel esta claramente ajudando esses grupos na Síria o pq eu não sei!
Pelo simples fato da Síria ainda reclamar o território do Golan, que é uma área estratégica devido a sua altura. Diplomaticamente é uma faca de dois gumes, pois ajuda quem pode vir a lhe confrontar em seguida. A coisa está feia lá, e Israel lida com ataques de todos os lados, seja Hezbollah, Síria, Ira, EI, etc...

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 14 Out 2014 17:44

Izzy Jew escreveu:
Pelo simples fato da Síria ainda reclamar o território do Golan, que é uma área estratégica devido a sua altura. Diplomaticamente é uma faca de dois gumes, pois ajuda quem pode vir a lhe confrontar em seguida. A coisa está feia lá, e Israel lida com ataques de todos os lados, seja Hezbollah, Síria, Ira, EI, etc...
Reclama pq as terras lhe pertence, o que Israel esta fazendo é algo simplesmente bizarro, ajudando membros da Al Qaeda, dando a eles hospitais em seu território, bombardeando o Exército Sírio e nunca um unico tiro contra a Frente Al Nusra e EL... Se a ONU fosse séria Israel ja teria sofrido retalhação a muito tempo!

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Izzy Jew » 14 Out 2014 17:56

Templo Jiu Jitsu escreveu: Reclama pq as terras lhe pertence, o que Israel esta fazendo é algo simplesmente bizarro, ajudando membros da Al Qaeda, dando a eles hospitais em seu território, bombardeando o Exército Sírio e nunca um unico tiro contra a Frente Al Nusra e EL... Se a ONU fosse séria Israel ja teria sofrido retalhação a muito tempo!

Existe uma linha tênue no que tange ao que pertence de fato a Síria. O Golan é somente usado para fins militares, imaginou se a Síria e a cambada de loucos que habitam por lá tivesses o domínio daquela área alta? Vivi a uns poucos km do Golan, e mesmo assim o risco de ataques é iminente. Israel ainda não atacou posições do EI pelo simples fato de ainda não ser uma ameaça real, e quando isso acontecer o confronto ao meu ver será fácil, daí o motivo porque ainda não fez. Pessoas sensatas saberiam o risco que Israel, sim, um país extremamente politizado e democrático, correria em entregar a área do Golan.

Quanto aos hospitais israelenses que abrigam terroristas de várias facções, dê uma pesquisada melhor e veja que é uma cortesia humanitária, pois mesmo o chefe do Hamas foi tratado lá. Salvo-condutos são uma constante, e tratamentos são oferecidos para várias nacionalidades consideradas hostis, pelo simples fato da tecnologia hospitalar israelense ser de ponta.

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 14 Out 2014 18:01

Izzy Jew escreveu:

Existe uma linha tênue no que tange ao que pertence de fato a Síria. O Golan é somente usado para fins militares, imaginou se a Síria e a cambada de loucos que habitam por lá tivesses o domínio daquela área alta? Vivi a uns poucos km do Golan, e mesmo assim o risco de ataques é iminente. Israel ainda não atacou posições do EI pelo simples fato de ainda não ser uma ameaça real, e quando isso acontecer o confronto ao meu ver será fácil, daí o motivo porque ainda não fez. Pessoas sensatas saberiam o risco que Israel, sim, um país extremamente politizado e democrático, correria em entregar a área do Golan.

Quanto aos hospitais israelenses que abrigam terroristas de várias facções, dê uma pesquisada melhor e veja que é uma cortesia humanitária, pois mesmo o chefe do Hamas foi tratado lá. Salvo-condutos são uma constante, e tratamentos são oferecidos para várias nacionalidades consideradas hostis, pelo simples fato da tecnologia hospitalar israelense ser de ponta.
Linha tenue? A Colina de Golã é território Sírio e esta em mãos Israelenses a muito tempo antes dessa guerra civil, a politica expansionista de Israel que o faz ter esses inimigos e detalhe Bashar nunca atacou Israel, sobre a cortesia humanitaria israelense, é de se pensar pois oferecem isso a membros da Al Qaeda, mas bombardeiam soldados Sírios que lutam por sua patria! COmo disse antes, se a ONU fosse séria Israel sofreria pesadas retaliações!

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Izzy Jew » 14 Out 2014 18:18

Templo Jiu Jitsu escreveu: Linha tenue? A Colina de Golã é território Sírio e esta em mãos Israelenses a muito tempo antes dessa guerra civil, a politica expansionista de Israel que o faz ter esses inimigos e detalhe Bashar nunca atacou Israel, sobre a cortesia humanitaria israelense, é de se pensar pois oferecem isso a membros da Al Qaeda, mas bombardeiam soldados Sírios que lutam por sua patria! COmo disse antes, se a ONU fosse séria Israel sofreria pesadas retaliações!
O engraçado que essa política expansionista que tanta falam é um argumento falho, pois Israel está menor do que era há 20 anos devido a devoluções de territórios. Isto é, a política expansionista se de fato existiu, não existe mais.

Quanto ao Golan, Israel nunca vai entregar por motivos militares, pois após a Guerra de Yom Kipur, foi aprendido uma dura lição de sobrevivência. A Guerra de Yom Kipur, a última grande guerra da região, foi iniciada por Síria e Egito. Desde lá não houveram grandes ataques, e sim ataques pequenos e esporádicos. Dizer que Bashar não atacou é ingenuidade.

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Paraguas » 14 Out 2014 18:26

Parabéns ao Templo, o tópico está muito bom e muito informativo.Seguirei acompanhando e aumentando meus conhecimentos.

Mais uma prova da arrogância americana é não trabalhar em conjunto com o governo Sírio pra derrotar o EI e os outros grupos.

EI está se alastrando e o mundo assistindo de camarote, pq se for agir tem que ser com autorização dos Estados Unidos.

O que o EI está fazendo é caso de intervenção mundial, tem que ir lá e dizimar esses fdp.

Isso me lembra Alemanha de Hitler que foi crescendo crescendo e os outros países só mandando avisos e dando sanções e quando foram ver o monstro estava enorme ( Claro que devida as proporções ).
CLUBE ATLÉTICO MINEIRO, UMA VEZ ATÉ MORRER !!!

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 16 Out 2014 10:14

Paraguas escreveu:Parabéns ao Templo, o tópico está muito bom e muito informativo.Seguirei acompanhando e aumentando meus conhecimentos.

Mais uma prova da arrogância americana é não trabalhar em conjunto com o governo Sírio pra derrotar o EI e os outros grupos.

EI está se alastrando e o mundo assistindo de camarote, pq se for agir tem que ser com autorização dos Estados Unidos.

O que o EI está fazendo é caso de intervenção mundial, tem que ir lá e dizimar esses fdp.

Isso me lembra Alemanha de Hitler que foi crescendo crescendo e os outros países só mandando avisos e dando sanções e quando foram ver o monstro estava enorme ( Claro que devida as proporções ).
Opa valeu brother, se tiver informações sobre o conflito pode mandar aqui amigo.... E realmente é muita arrogancia e prepotencia dos EUA em não trabalhar em conjunto com o Governo Sírio e pior ainda é Israel que ataca posições do Exército de Assad para ajudar militantes da Al Qaeda!

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 16 Out 2014 11:09

Guerra civil na Síria já deixou 200 mil mortos, diz ONU

Em três anos, a Síria já sofreu centenas de milhares de mortes e não possui perspectivas de melhora

Mais de 200 mil pessoas morreram na guerra civil da Síria, segundo a ONU, que informou que em breve publicará uma nova estatística sobre o número de vítimas do conflito.

"Ainda não sabemos qual será o triste cálculo que essa análise estatística revelará, mas posso dizer que estará muito acima do 200 mil mortos desde o assassinato do primeiro manifestante pelas forças do governo sírio em março de 2011", disse nesta quinta-feira o novo alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein.

Ele indicou que além desse levantamento, a Missão da ONU para o Iraque também está trabalhando na coleta de informações sobre o número de mortos pelo conflito no norte do país.

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 17 Out 2014 10:57

Ataques aéreos barram avanços do Estado Islâmico na Síria

Jatos militares voaram acima de Kobani nesta quinta-feira e tiros eram ouvidos no lado turco da fronteira

O avanço de combatentes do Estado Islâmico sobre a cidade síria de Kobani foi barrado nesta quinta-feira, de acordo com um grupo de monitoramento do conflito na Síria, após aviões de guerra de uma coalizão liderada pelos Estados Unidos terem lançado o mais intenso bombardeio até agora contra os militantes, os quais estão sitiando essa localidade fronteiriça há quase um mês.

Na semana passada, representantes turcos e norte-americanos disseram que o Estado Islâmico (EI) estava perto de tomar Kobani das mãos dos defensores curdos, após terem assumido o controle de pontos estratégicos dentro da cidade.

Um dramático esforço de ataques aéreos da coalizão alcançou novo impulso nos últimos dias, com alvos do EI ao redor de Kobani sendo atingidos cerca de 40 vezes em 48 horas. Isso barrou o avanço dos militantes, e forças curdas disseram que combatentes da milícia YPG conseguiram retomar alguns territórios.

O ataque de quatro semanas tem sido visto como um teste para a estratégia de bombardeios aéreos do presidente dos EUA, Barack Obama, e líderes curdos repetidamente disseram que a cidade não pode se manter se armas e munição não chegarem aos que a defendem, algo que a vizinha Turquia até agora se recusou a permitir.

O Estado Islâmico busca tomar a cidade para consolidar sua posição no norte da Síria, após se apoderar de grandes faixas territoriais nesse país e no Iraque. Uma derrota em Kobani pode ser um grande revés para os rebeldes e uma sobrevida para a política de Obama.

Jatos militares voaram acima de Kobani nesta quinta-feira e tiros eram ouvidos no lado turco da fronteira, à medida que a luta se intensificou pela manhã, disse uma testemunha da Reuters.

Houve seis ataques aéreos durante a noite no leste de Kobani, e confrontos continuaram pela noite de acordo. O Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo de monitoramento com sede no Reino Unido, acrescentou que nenhum lado teve ganhos significativos.

“O Estado Islâmico está tentando empurrar o YPG para o sul para conseguir mais acesso às vias da cidade”, disse Rami Abdulrahman por telefone.

“Houve também confrontos a 6 quilômetros a oeste da cidade, na torre de rádio”, acrescentou.

Fontes dentro de Kobani disseram que forças curdas haviam repelido militantes do EI nas partes sul e leste da cidade, a qual está cercada por três lados pelos militantes.

“Nós retomamos um bom território ontem”, disse uma comandante curda que deu seu nome apenas como Dicle, falando à Reuters nesta quinta-feira.

“Os confrontos estão acontecendo. Nós vimos muitos corpos dos combatentes do EI ontem, alguns tinham espadas neles”, disse ela.

Um jornalista em Kobani disse que os ataques aéreos haviam permitido que forças curdas fossem para a ofensiva pela primeira vez desde que o Estado Islâmico lançou seu ataque há quatro semanas.

“Passamos por algumas posições do (YPG) no leste ontem que eram ocupadas pelo EI há apenas dois dias”, disse Abdulrahman Gok à Reuters por telefone.

“Autoridades daqui disseram que os ataques aéreos são suficientes, mas que a ação de solo é necessária para limpar o EI. O YPG é perfeitamente capaz de fazer isso, mas mais armas são necessárias.”

A Turquia, até o momento, não tem respondido à crescente pressão para ajudar Kobani, seja pelo envio de tanques e tropas turcas para além da fronteira ou por permitir que armas e munições cheguem à cidade.

O governo turco está relutante em ser tragada pelo conflito na Síria sem claras garantias de aliados ocidentais de que haverá mais medidas para ajudar a repatriar 1,6 milhão de pessoas que entraram na Turquia, fugindo da guerra civil no vizinho.

Eles também têm receio de que armar as forças de defesa curdas em Kobani possa ser uma má ideia, dado os fortes laços que eles têm com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo que há décadas se contrapõe ao governo de Ancara em busca de mais direitos para os curdos no sudeste do país.

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Re: Conflitos no Oriente Médio Iraque, Síria...

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 17 Out 2014 11:05

Ativistas sírios asseguram que EI tem aviões de guerra

Aeronaves foram vistas na área do aeroporto militar de Al Yarah, no leste da província síria de Aleppo, segundo ONG

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) tem em seu poder pelo menos três aviões de guerra, do tipo Mig 21 e Mig 23, capazes de voar e de manobrar, revelou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos, que citou "fontes de confiança" e testemunhas.

A ONG assinalou que os aparelhos foram vistos na área do aeroporto militar de Al Yarah, no leste da província síria de Aleppo (norte) e em mãos dos jihadistas.

Segundo a organização, o EI tomou estes aviões depois de tirar das forças do regime de Bashar al Assad o controle de vários aeroportos militares em Aleppo e em Al Raqqah.

Ali, ex-oficiais do Exército iraquiano, que teriam passado para o bando dos extremistas, estariam supervisionando o treinamento de radicais para pilotar os aviões.

Moradores em áreas próximas ao aeroporto de Al Yarah asseguram ter visto pelo menos uma dessas aeronaves voando a baixa altitude após decolar.

O EI proclamou um califado em território sírio e iraquiano no final de junho e conquistou amplas regiões de ambos os países.

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