ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assim?

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leofla
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ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assim?

Mensagem por leofla » 20 Mai 2015 17:01

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CRUZAMENTO DAS VIAS ANHANGUERA E BANDEIRANTES, EM SÃO PAULO

POR QUE NO BRASIL TODO NÃO É ASSIM?

A malha de estradas brasileiras é um vigésimo da americana

Um estudo exclusivo mostra que o país precisa fazer no mínimo mais 21 mil quilômetros de estradas duplicadas para dar competitividade à economia.

O custo das obras: 250 bilhões de reais. O prazo de execução: oito anos

Poucas horas antes do Dia D, em 6 de junho de 1944, o general Dwight “Ike” Eisenhower, comandante supremo das Forças Aliadas durante a II Guerra Mundial, em mensagem aos soldados que estavam prestes a desembarcar nas praias francesas para retomar a Europa de Hitler, disse: “Os olhos do mundo estão sobre vocês!”

Durante a campanha na Europa, que terminou no ano seguinte com a capitulação da Alemanha, os olhos de Eisenhower se voltaram para algo completamente distinto: as estradas alemãs. O general americano se impressionou com o tamanho e a qualidade do sistema rodoviário do inimigo, que permitia a Hitler deslocar com rapidez tanques e tropas.

Era a confirmação de uma ideia que havia muito ocupava a mente de Ike: não se faz um grande país sem boas estradas. Em 1919, ele tinha feito parte do comboio de 81 veículos do Exército americano que levou dois meses para atravessar os Estados Unidos de costa a costa, numa ação que tinha como objetivo denunciar a deficiência da malha rodoviária americana.

Por isso, quando se tornou o 34° presidente dos Estados Unidos, em 1953, uma das primeiras grandes iniciativas de Ike foi criar a Lei de Ajuda Federal às Estradas de 1956: um projeto que, de 1956 a 1992, dotou o país de 66.000 quilômetros de rodovias duplicadas – as chamadas autoestradas, mais ágeis e seguras do que as vias de pistas simples. Hoje, a rede americana de autoestradas cruza o país em todas as direções, somando um total de 75.200 quilômetros.

Enquanto os Estados Unidos montavam um dos maiores sistemas rodoviários do mundo, o Brasil pouco fez. Temos apenas 11.000 quilômetros de estradas duplicadas, a maioria concentrada no centro-sul do país. Apenas o Estado de São Paulo conta com uma densidade de autoestradas que se aproxima do caso americano (visível no mapa).

Nove Estados brasileiros não têm nenhum quilômetro sequer desse tipo de rodovia. No total, a malha brasileira é de 212.000 quilômetros de vias pavimentadas – quase um vigésimo da extensão americana, de 4,2 milhões. Dotar o Brasil de uma infraestrutura do nível americano parece utópico – ainda mais contando com um governo que está embananado para levar a leilão um lote de 7.500 quilômetros de rodovias. Mas é possível tirar uma boa parte do atraso em tempo relativamente curto.

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Exame teve acesso a um estudo inédito da consultoria Bain&Company com uma proposta factível e que melhoraria, em muito, a situação do transporte no país. O estudo defende a duplicação de 21.000 quilômetros de rodovias já existentes. Isso aumentaria a extensão de estradas com duas pistas para 32.000 quilômetros. “Ainda é menos da metade da malha americana de autoestradas, mas já teríamos uma in­fraestrutura com qualidade mínima para atender a economia brasileira”, afirma Fernando Martins, sócio da Bain&Company e autor do estudo.

O custo do empreendimento é calculado em 250 bilhões de reais – um quarto do valor gasto para a execução do plano de Eisenhower. As obras poderiam, pelo menos no campo da teoria, ser concluídas em até oito anos – desde que não parem nos velhos entraves burocráticos nem na demora excessiva para a obtenção de licenças ambientais.

Sendo mais realista, é razoável falar num prazo de 15 anos para a execução. Só para comparar: a China precisou de uma década para construir 2,5 milhões de quilômetros de estradas – com uma rede duplicada que equivale a oito vezes a nossa atual. Para driblar a ineficiência estatal, os 21.000 quilômetros de estradas seriam executados pela iniciativa privada.

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Malhas rodoviárias brasileira e americana: diferença assombrosa

É o mais indicado num país onde 87% das rodovias privadas são classificadas como boas ou ótimas, enquanto 66% das principais estradas públicas são consideradas ruins ou, no máximo, regulares.

Segundo o estudo, 13.000 quilômetros poderiam ser privatizados na forma de concessões, gerando um investimento de 157 bilhões de reais, pagos pela cobrança de pedágios. Nos trechos que passam por regiões menos desenvolvidas, o modelo adotado teria de ser o de parceria público-privada. O investimento nessa parte seria de 92 bilhões, dividido entre empresas e governo.



Ganho de produtividade

O efeito da melhoria do transporte rodoviário na economia seria expressivo. O aumento da taxa de investimentos previsto para o período de obras é de 0,9% ponto percentual por ano, e no produto interno bruto, de 1,25 ponto ao ano – um impulso precioso para um país que não tem conseguido crescer nem 3% ao ano.

As 100 maiores cidades brasileiras, entre elas 20 capitais, ganhariam ligação por rodovias duplicadas. “Capitais da Região Norte ficaram de fora porque seria caro incluí-las na proposta. Nesse caso, estradas de pistas simples podem atender à demanda”, diz Martins.

Importante: o plano prevê que todas as rodovias próximas sejam ligadas por alças ou rodoaneis, como ocorre nos Estados Unidos, evitando o percurso entre cidades. Quem já ficou parado no trânsito da marginal Tietê, em São Paulo, tentando passar de uma estrada a outra, sabe a economia de tempo – e de paciência – que isso representa.

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A lógica da escolha das rodovias a ser duplicadas é óbvia. As prioritárias são os corredores para o transporte da produção e para o abastecimento das áreas mais povoadas. O Brasil tem nas rodovias o principal meio de escoamento do que produz. Quase dois terços das cargas são distribuídos por caminhões. Nos Estados Unidos, a proporção não chega a 30%. Nesse cenário, seria de esperar que o Brasil investisse em estradas de qualidade. Nada disso.

Além de pequena, a malha brasileira é notória pelos buracos e pelos traçados com curvas perigosas, causadores de acidentes, lentidão e desgaste nos veículos. A empresa de transporte de passageiros Itapemirim comparou durante um ano os custos de trafegar com seus ônibus em rodovias com boas­ e más condições de asfalto. O resultado: estradas ruins aumentam os custos em quase 15%.

De acordo com a escola de negócios Fundação Dom Cabral, o país perde a cada ano 80 bilhões de reais com a infraestrutura rodoviária capenga. “O Brasil tem deficiência em rodovias, hidrovias e ferrovias, mas, se tivesse de priorizar investimentos, teríamos de começar pelas estradas”, diz Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Dom Cabral.

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A pedido de Exame, a Bain&­Com­pany fez uma simulação dos ganhos de produtividade no transporte de cargas entre Belém e São Paulo, rota quase obrigatória para as empresas da Zona Franca de Manaus que têm no Sudeste seu principal mercado ou usam portos da região para o comércio exterior. Com a duplicação das rodovias Belém-Brasília e Brasília-São Paulo, haveria um ganho na velocidade média de 44 para 60 quilômetros por hora.

A viagem, hoje feita em seis dias ao custo de 9.000 reais, passaria a ser feita em quatro dias, por 7.244 reais. A redução de custos compensa o gasto com pedágios, estimado em 696 reais. “A economia de combustível e o desgaste menor de veículos, além do tempo livre que poderá ser utilizado para mais viagens, dão um ganho de produtividade de quase 12%”, afirma Martins, da Bain.

Na verdade, o ganho pode ser maior. “Em épocas de chuva, um caminhão leva até dez dias saindo de Belém para São Paulo”, diz Paulo Sarti, presidente da empresa de logística Penske na América do Sul. Para a produtora de eletrodomésticos Whirlpool, que tem fábrica em Manaus, os custos de frete chegam a 12% do custo final de um produto.

Nos Estados Unidos, os gastos da Whirlpool com frete não ultrapassam 3%. Culpa das estradas. Trazer um contêiner da China até Santos sai mais barato para a empresa do que levar uma carreta de Manaus para São Paulo – 8.000 ante 12.000 reais.

A proposta de criação de corredores novos atende um sonho de produtores de grãos do Centro-Oeste: acabar com a dependência dos portos do Sul. Hoje, como a saída pelo norte significa encarar estradas esburacadas e portos acanhados, a opção da maioria dos produtores é por enfrentar as filas nos distantes portos do Sul.

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ESTRADAS NA CALIFÓRNIA -- a construção da rede americana começou em 1956

Quase 70% da exportação brasileira de soja, que em 2013 pode chegar a 38 milhões de toneladas, sai por Santos e Paranaguá. O volume gera um tráfego de 700.000 caminhões. “Se houvesse boas estradas rumo ao norte, certamente inverteríamos a matriz de escoamento”, diz Rodrigo Koelle, gerente de logística da Cargill.

Segundo a Aprosoja, associação que reúne produtores de Mato Grosso, o frete de Sorriso (MT) a Santos sai por 320 reais a tonelada. O produtor de Illinois, estado da região central dos Estados Unidos, paga 40 reais para levar o produto a Nova Orleans, no oceano Atlântico, e 70 reais até Oregon, no Pacífico – a um “pulo” da China, maior comprador de soja do mundo. “Essa diferença é riqueza que o Brasil perde, diz Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja.

Está na hora de melhorar as estradas – e parar de perder riqueza pelo caminho.
Editado pela última vez por leofla em 20 Mai 2015 17:09, em um total de 1 vez.

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msfazer
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por msfazer » 20 Mai 2015 17:08

Se serve de consolo, nossa malha ferroviária é mais precária (e urgente) que a rodoviária.

Aqui no Brasil é um ótimo negócio esperar o estado fazer o investimento pesado em novas rodovias, pegar uma licitação para manutenção delas (concessão) e cobrar pedágios caros pra kct, como se tivesse sido os vencedores das licitações quem tivessem de recuperar o investimento inicial. Gerir essas concessões é um negócio não muito complicado e de retorno muito alto garantido.

De toda forma, não são apenas as rodovias que precarizam nossa infra para escoar produção. Faltam terminais logísticos multi-modais, portos...

Enfim, qq especialista em logística pode vir aqui e escrever um tratado sobre o assunto.

Abs!

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frankshamrock
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por frankshamrock » 20 Mai 2015 17:11

estrada...

me contentaria se aqui em SP tivesse ao menos avenidas com 2 faixas...pq mal passa 1 veiculo, se um quebrar fodeo.

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msfazer
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por msfazer » 20 Mai 2015 17:22

frankshamrock escreveu:estrada...

me contentaria se aqui em SP tivesse ao menos avenidas com 2 faixas...pq mal passa 1 veiculo, se um quebrar fodeo.

Rssss.... mas as principais estradas do estado de SP não deixam absolutamente nada a dever pra nenhum país do mundo.

Abs!

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Anônimo
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por Anônimo » 20 Mai 2015 17:31

Infraestrutura é um investimento elevado, de baixo retorno e demora a ficar pronta. Políticos no Brasil gostam de obras rápidas e que rendam muitas propinas. Eles querem iniciar e inaugurar a obra no seu mandato, para poder colher votos em cima do eleitorado. Hoje, entre o projeto inicial e as liberações dos órgão ambientais, fica difícil uma obra de grande porte ser inaugurada em 4 anos.

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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por thiagobjj » 20 Mai 2015 17:40

Rodovias? Me fala alguma coisa que funciona bem aqui no br (fora a receita federal).
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"Brasil Acima de tudo, Lúcifer acima de todos!!!"

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Cachaço
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por Cachaço » 20 Mai 2015 17:41

não é atoa que a velha burra esta colocando um punhado de estradas no regime de concessão a iniciativa privada.
Primeiro por que o governo precisa economizar pois não consegue mais manter os custos de manutenção, ou seja, não tem mais dinheiro, vai passar a bucha para as concessionárias.
Segundo por que não tem capacidade e competência pra tocar obras de duplicação com a mesma eficiência da iniciativa privada. Ótimo pois tambem não vai ter politico roubando e interferindo nas obras.

Só espero que esses contratos de concessão sejam bem elaborados. Quem sabe daqui a uns 20 anos já tenhamos um esboço de infra-estrutura rodoviaria decente nesse país.
Em Itália ele faz isso non.
Seedorf trazendo a turma do Galvão de volta ao planeta Terra.

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Mago
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por Mago » 20 Mai 2015 17:46

thiagobjj escreveu:Rodovias? Me fala alguma coisa que funciona bem aqui no br (fora a receita federal).
Pode fechar o tópico ^:)^

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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por SKYWALKER » 20 Mai 2015 17:57

Melhores rodovias do Brasil Br 163 (Cuiabá Santarém) e Br 230 (Transamazonica).
Painho nos enganou..

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Thiago RS
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por Thiago RS » 20 Mai 2015 18:07

Para vocês terem ideia do atraso brasileiro: assisti um dvd de um grupo cristão (heritage singers) que existe desde a década de 70; nesse dvd, um dos primeiros integrantes (ja velhinho) deu um depoimento contando como era no início do grupo, as viagens que eles faziam nos EUA, aí tem um momento que ele diz mais ou menos assim:

"Eram estradas muito perigosas que nós viajávamos... eram pistas duplas na maioria das vezes."

Foi aí que caiu a ficha pra mim, os americanos já consideravam estradas de pista dupla um atraso desde aquela época, enquanto aqui no huesil o padrão da maioria das BR's (101 e imagino que outras rodovias tb) é ter pista dupla como se fosse algo maravilhoso. Aqui tem duplicações que se arrastam há décadas (aqui em Sergipe é assim), e só comendo do orçamento.
Tem jeito não esse país.

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leofla
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por leofla » 20 Mai 2015 18:15

Thiago RS escreveu:Para vocês terem ideia do atraso brasileiro: assisti um dvd de um grupo cristão (heritage singers) que existe desde a década de 70; nesse dvd, um dos primeiros integrantes (ja velhinho) deu um depoimento contando como era no início do grupo, as viagens que eles faziam nos EUA, aí tem um momento que ele diz mais ou menos assim:

"Eram estradas muito perigosas que nós viajávamos... eram pistas duplas na maioria das vezes."

Foi aí que caiu a ficha pra mim, os americanos já consideravam estradas de pista dupla um atraso desde aquela época, enquanto aqui no huesil o padrão da maioria das BR's (101 e imagino que outras rodovias tb) é ter pista dupla como se fosse algo maravilhoso. Aqui tem duplicações que se arrastam há décadas (aqui em Sergipe é assim), e só comendo do orçamento.
Tem jeito não esse país.
tavam duplicando ai ne?lembro q passei por ai ano passado.como andam as obras?

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Mago
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por Mago » 20 Mai 2015 18:19

leofla escreveu: tavam duplicando ai ne?lembro q passei por ai ano passado.como andam as obras?
A 101 de recife a Maceió tá sendo duplicada a uns 20 anos

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leofla
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por leofla » 20 Mai 2015 18:26

Mago escreveu:
A 101 de recife a Maceió tá sendo duplicada a uns 20 anos
ai é foda.viajei de carro pro nordeste daki do rj me amarro em ir passando pelas cidades ,conhecendo as praias...mas é maior aventura essas estradas quando da 5 da tarde no maximo 6 ja paro de rodar 1 pista só é tenso sem contar a iluminação a noite.

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Thiago RS
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por Thiago RS » 20 Mai 2015 18:44

leofla escreveu: tavam duplicando ai ne?lembro q passei por ai ano passado.como andam as obras?
De Aju a Salvador já foi 100% duplicado, mas tem um trecho logo depois de Aju que desabou com as chuvas e ficou pista simples (nem sei se já consertaram). Já de Aju à Maceió tá mais complicado, só ficou pronto um trecho q era responsabilidade do exército, outro trecho tá abandonado que era daquela construtora Delta, que depois da cpi do cachoeira faliu e abandonou as obras que eram deles. Enquanto isso, vez ou outra tem alguma(s) morte(s) na br daqui.

pauloctba
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Re: ótimas rodovias por que,afinal,no brasil todo não é assi

Mensagem por pauloctba » 20 Mai 2015 18:49

Porque SP é o único estado com algum poder de investimento em infra estrutura, e foi feliz em suas concessões. O Estado tem uma boa arrecadação e não depende tanto do GF pra grandes obras de infra, até porque se depender a gente sabe que não sai nunca.
PR e RS também fizeram concessões, mas muito mal feitas. O PR tem a melhor malha depois de SP (apesar de muuuuito longe das rodovias paulistas), mas os pedágios são bem caros até em trechos ainda não duplicados. De Londrina pra Ouinhos tem pedágio de 16 pila, e eu nem sei se tem duplicação prevista. O Betão tem outros planos de privatização, mas não tem 100 milhões pra dar de contrapartida (arrecada 40 bi), tá tudo amarrado com gastos de órgãos inúteis e salário e aposentadoria de funça.
Depois vieram as do Lula, que apesar de baratas, a qualidade das estradas continua sofrível, não foi exigida nenhuma modernização de traçado, apenas manutenção básica e algumas duplicações pontuais. Melhor do que nada, mas as estradas continuam bananeiras.
Centro-oeste então parece o afeganistão. Vai andar no MT em época de safra. Eu conheço aquela região e acho terrível, nem imagino como seja mais pro norte.

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