Financiamento empresarial de campanha -falcatrua news

[Carrapeta]

Uma coisa q queria saber e não pesquisei, como essa questão é tratada pelo mundo desenvolvido?

[Hans de Sulivan]

Uma coisa q queria saber e não pesquisei, como essa questão é tratada pelo mundo desenvolvido?

Pelo mundo

O banco de dados do Idea - organização intergovernamental que hoje tem status de observadora na ONU - revela que 39 países proíbem doações de empresas para candidatos, como México, Canadá, Paraguai, Peru, Colômbia, Costa Rica, Portugal, França, Polônia, Ucrânia e Egito. O mais novo integrante do grupo pode ser a Espanha, que atualmente estuda adotar a medida.
Outros 126 países permitem o financiamento de candidatos por empresas, como Brasil, Reino Unido, Itália, Alemanha, Noruega, Argentina, Chile, Venezuela e praticamente toda a África e a Ásia.
A proibição formal, porém, nem sempre impede que o capital corporativo encontre outras formas de influenciar o jogo político, nota Staak. Os Estados Unidos, por exemplo, proíbem doações diretas de empresas, mas como elas são autorizadas a fazer suas próprias campanhas a favor e contra candidatos, na prática os efeitos da restrição são nulos.

Tampouco a corrupção desaparece de uma hora para outra. Um relatório do instituto aponta que o número de infrações detectadas em doações políticas em Portugal cresceu fortemente desde o ano 2000, quando o país proibiu o financiamento empresas.
Em parte, isso é reflexo da fiscalização mais dura que também foi implementada no período, nota o documento. Mas, por outro lado, também observou-se o desenvolvimento de práticas para burlar as restrições às doações privadas, como lista de doadores fantasmas.
"A corrupção tem muito a ver com as atitudes culturais. Muitos países que são menos corruptos (como Noruega e Suécia), até recentemente, não tinha sequer muitas das leis necessárias para conter escândalos de financiamento político. As reformas devem, portanto, ter o objetivo de tornar mais difícil as doações irregulares e ficar sempre um passo à frente dessas práticas", afirma Staak.
Defensor da proibição do financiamento por empresas no Brasil, o filósofo Marcos Nobre, reconhece que a medida não terminará com a corrupção no país como mágica, mas ainda assim defende sua adoção. "O que (a proibição) vai fazer é tornar a disputa eleitoral menos desigual e isso é bom para a democracia", nota ele.
"Para evitar o crescimento do caixa 2 (doações ilegais), o fim do financiamento por empresas tem que vir acompanhado do fortalecimento do Ministério Público e da Justiça Eleitoral", ressaltou.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_ms.shtml

É um tema novo e espinhoso. No mínimo garantiria uma participação mais democrática dos candidatos na política.

Pegue o caso do filho do ex governador sergio Cabral. Ninguém nunca ouviu falar nele. Teve uma campanha mt forte e mt grana investida e deu no que deu. Hj e deputado federal. Isso e democrático?
Obviamente "ALGUÉM" investiu, oops, qr dizer, financiou a campanha dele. Até medalha tira-dentes ele recebeu.

[krokop]

HUEHUEHUE GIBE MONI!!

[Surf-JJ]

No aguardo do post dos lambe-saco do BOLSOMITO!

E parece que o partido mais odiado por aqui (PSOL) mais uma vez tem uma posição coerente.


Revolta seletiva que se vê por aqui

[Hans de Sulivan]

No aguardo do post dos lambe-saco do BOLSOMITO!

E parece que o partido mais odiado por aqui (PSOL) mais uma vez tem uma posição coerente.


Revolta seletiva que se vê por aqui

Verdade. Nem tinha reparado que ele votou a favor. Então tem mais gente querendo mamar do que pensávamos.

A mídia praticamente ignorou essa questão.

[ruud]

sou a favor do financiamento de campanhas por empresas. já acho o fundo partidário um absurdo, ainda querem mais dinheiro pra politicos?
mas essa medida de financiamento a partidos e não a candidatos, vai desnivelar ainda mais as campanhas proporcionais.

[Hans de Sulivan]

sou a favor do financiamento de campanhas por empresas. já acho o fundo partidário um absurdo, ainda querem mais dinheiro pra politicos?
mas essa medida de financiamento a partidos e não a candidatos, vai desnivelar ainda mais as campanhas proporcionais.

Gostaria mt de entender o raciocínio:

1 pessoas físicas fazem doação para os partidos porque se identificam, possuem ideologias etc. Blz. Super plausível. Estabelece um teto e pronto. Fica mais nivelado.

Não venha com essa de pobre e etc. Vide algumas religiões que cobram dízimo, com o devido respeito. O cara compromete 10% do salário! no mínimo. Camarada recebe 800 e tdo mês deixa 80 da igreja.

2 a questão é. Qual a lógica para uma pessoa jurídica financiar a campanha de um político? A meu ver, e receber algo em troca! Gostaria que fosse exposto outro ponto de vista. Não consigo entender.

[Sabe_nada]

Empresário não doa, faz investimento.

É só ver o depoimento do ex-diretor da petrobars Paulo Roberto da Costa na cpi. "Para que uma empresa vai doar R$ 20 milhões para uma campanha se ela não tiver algum motivo na frente para cobrar isso?" Mais claro e direto que isso, nem se desenhasse.

[Drunksurfer]

Só um do PSDB votou não. Acho que será massacrado pela veja nos próximos dias.

Legal o esquema americano. A empresa pode fazer campanha contra e a favor de candidato, bem menos hipócrita.

[Sabe_nada]

Apenas será um "investimento" se esse for o interesse de quem domina a máquina estatal. Por mais dinheiro que um empresário tenha ele não pode obrigar o governo a aceitar lobby e propinas. Financiamento público de campanha será mais um peso absurdo para o povo com o nosso Estado já obeso mórbido.

Endurecer as penas para crimes eleitorais e financeiros ninguém quer em Brasília, por qual motivo será?

Quem domina a máquina estatal não é só quem ganhou a eleição para o executivo, o jogo político de influências é muito mais complexo. Veja o Cunha e o montante é cadeia de investimento (doações de empresas) que ele recebeu como um mero deputado. Quem investiu nele está ganhando muito dinheiro, porque os interesses dessa turma é o que está prevalecendo em Brasília. Agora tem empresa que comprou o deputado errado. Essa fez um mal investimento e pode não ter o retorno do dinheiro investido. O mais seguro é quando empresas compram o partido inteiro, ou mais partidos, como as empreiteiras e bancos que compraram o PT, o PSDB, o PMDB, e assim em diante. Talvez seja por isso que o país pode quebrar e todo mundo ir para merda que esses setores batem record de lucros ano após ano.

[Hans de Sulivan]

Apenas será um "investimento" se esse for o interesse de quem domina a máquina estatal. Por mais dinheiro que um empresário tenha ele não pode obrigar o governo a aceitar lobby e propinas. Financiamento público de campanha será mais um peso absurdo para o povo com o nosso Estado já obeso mórbido.

Endurecer as penas para crimes eleitorais e financeiros ninguém quer em Brasília, por qual motivo será?

Concordo com o que o amigo acima falou. E bem por aí.

Quando os setores econômicos não se fazem representar por candidatos deles mesmos, eles compras candidatos e partidos. As vezes as coisas até se confundem.

Exemplos.

1 Bancada ruralista. Eles mesmos estão lá dentro se representando. Vide Ronaldo caiado etc.

2 bancada da bala. Representantes da indústria armamentista que quer entrar firme aqui no Brasil.

3 frente da redução da maioridade penal e privatização do sistema carcerário. Representantes das empresas que querem privatização os presídios e encheram ali um mercado extremamente lucrativo.

Ao meu ver, não existe essa de não aceitar lobby pressões etc. Quando eles mesmos não são o capital, estão lá postos por esses.

Quando o setor e muito forte, compra a situação e oposição, como bancos e empreiteiras.

Não podemos esquecer que os empresários elegeram um presidente e depois o retiraram.

[JackmAtAll]

O deputado sempre vai ganhar, provavelmente vai propor coisas para ajudar quem financiou ele e vai tentar ao máximo influenciar quem estiver próximo a ele para prevalecer a idéia.

O contrário também serve, no caso de vetar interesses que não ajuda quem patrocina ele.

Mesmo que não consiga aprovar alguma proposta, esses caras sempre tem ganhos para aderir a um lado ou outro.

Imagina que o governo quer aprovar a proposta do saci perere, votando a favor o governo vai dar algo em troca, verba, dinheiro ou mesmo deixar passar alguma proposta que ele consegue apoio do partido e o contrário é válido, se tiver algo a ser vetado e ele tiver alguma vantagem.

Políticos sempre ganham, mesmo perdendo.

E realmente um deputado bosta sendo apoiado não da em nada.

[Lee Jun-Fan]

Bolsonaro cagou no pau, e Willys correu.

[Lee Jun-Fan]

Bolsonaro cagou no pau, e Willys correu.

[Lee Jun-Fan]

No aguardo do post dos lambe-saco do BOLSOMITO!

E parece que o partido mais odiado por aqui (PSOL) mais uma vez tem uma posição coerente.


Revolta seletiva que se vê por aqui

Eles se utilizaram da obstrução, ou seja, apenas tiraram da reta.