Whisky
Re: Whisky
Dewar's 12 Anos
Dewar's é um whisky encorpado e suave. O envelhecimento por 12 anos em barris de carvalho garante a finalização redonda e balanceada desta bebida.
Hoje não terá história para contar, tudo que havia para falar sobre Dewar’s já foi dito em Aberfeldy e Dewar’s White Label, de modo que vamos direto para as impressões sobre o Dewar’s 12 Anos, um blended bem interessante
O que pude perceber:
Aroma: floral, esfumaçado, percebe-se bem o malte e caramelo. Dá para sentir também notas de maçã, baunilha e carvalho. Com água, revela um aroma mais doce e agora um pouco frutado. Com uma pedra de gelo fica mais perfumado.
Paladar: no início sente-se um pouco, mas muito pouco, de álcool. O álcool logo some e dá lugar a um gosto bem floral e seco. É quente, picante. A boca formiga um pouco mas não é ardido. Possui um retro gosto de médio para longo. Adicionando um pouco de água fica mais suave e predomina um sabor de açúcar queimado com frutas. Com gelo, ficou mais fresco e mais suave. Continuam as notas de mel e de carvalho.
A cor lembra mel. Com o gelo, revelou a mesma cor de ouro do Cardhu. Possui uma textura de médio para encorpado. Enquanto degustava, ficava observando as gotas escorrerem pela lateral do copo. Estas gotas que escorrem são chamadas de pernas do whisky. Se escorrem devagar, indicam um whisky encorpado, caso contrário, se escorrem rápido, indicam um whisky não encorpado. É um whisky complexo, bom de ser apreciado e descobrir suas nuances.
Uma curiosidade deste whisky, e que contribui para sua compexidade, é que ele é maturado duas vezes. Este processo é chamado de Double Aged. Como funciona: após ser composto por whiskies de malte e de grãos envelhecidos por no mínimo 12 anos, a mistura é colocada em barris de carvalho para maturar por mais seis meses, de modo a realizar um casamento perfeito dos sabores. Talvez até mesmo por isso as notas de carvalho sejam bem acentuadas, sobressaindo um pouco. Realmente é um blended bem interessante, muito bom. Recomendo.
Quando fiz as degustações dos Hankey Bannister (Original e Regency) havia falado que a versão mais jovem, Original, sobrepujava a mais velha, Regency. No caso dos Dewar’s isto não acontece. A versão 12 anos dá uma surra no seu irmão mais novo, o White Label. Para não deixar a tradição de lado, vamos ao preço: no Duty Free paguei incríveis U$ 18,95 pela garrafa, ou seja, cerca de R$ 43,50. Nunca no mercado brasileiro encontraremos este preço. Por aqui está na faixa de R$ 105,00. Até a próxima.
Slainte!!!
Dewar’s 12 Anos
Blend Teor Alc 40%
Adocicado e floral. Um blend completo e rico, com mel, caramelo e notas de alcaçuz no final longo.
Dewar's é um whisky encorpado e suave. O envelhecimento por 12 anos em barris de carvalho garante a finalização redonda e balanceada desta bebida.
Hoje não terá história para contar, tudo que havia para falar sobre Dewar’s já foi dito em Aberfeldy e Dewar’s White Label, de modo que vamos direto para as impressões sobre o Dewar’s 12 Anos, um blended bem interessante
O que pude perceber:
Aroma: floral, esfumaçado, percebe-se bem o malte e caramelo. Dá para sentir também notas de maçã, baunilha e carvalho. Com água, revela um aroma mais doce e agora um pouco frutado. Com uma pedra de gelo fica mais perfumado.
Paladar: no início sente-se um pouco, mas muito pouco, de álcool. O álcool logo some e dá lugar a um gosto bem floral e seco. É quente, picante. A boca formiga um pouco mas não é ardido. Possui um retro gosto de médio para longo. Adicionando um pouco de água fica mais suave e predomina um sabor de açúcar queimado com frutas. Com gelo, ficou mais fresco e mais suave. Continuam as notas de mel e de carvalho.
A cor lembra mel. Com o gelo, revelou a mesma cor de ouro do Cardhu. Possui uma textura de médio para encorpado. Enquanto degustava, ficava observando as gotas escorrerem pela lateral do copo. Estas gotas que escorrem são chamadas de pernas do whisky. Se escorrem devagar, indicam um whisky encorpado, caso contrário, se escorrem rápido, indicam um whisky não encorpado. É um whisky complexo, bom de ser apreciado e descobrir suas nuances.
Uma curiosidade deste whisky, e que contribui para sua compexidade, é que ele é maturado duas vezes. Este processo é chamado de Double Aged. Como funciona: após ser composto por whiskies de malte e de grãos envelhecidos por no mínimo 12 anos, a mistura é colocada em barris de carvalho para maturar por mais seis meses, de modo a realizar um casamento perfeito dos sabores. Talvez até mesmo por isso as notas de carvalho sejam bem acentuadas, sobressaindo um pouco. Realmente é um blended bem interessante, muito bom. Recomendo.
Quando fiz as degustações dos Hankey Bannister (Original e Regency) havia falado que a versão mais jovem, Original, sobrepujava a mais velha, Regency. No caso dos Dewar’s isto não acontece. A versão 12 anos dá uma surra no seu irmão mais novo, o White Label. Para não deixar a tradição de lado, vamos ao preço: no Duty Free paguei incríveis U$ 18,95 pela garrafa, ou seja, cerca de R$ 43,50. Nunca no mercado brasileiro encontraremos este preço. Por aqui está na faixa de R$ 105,00. Até a próxima.
Slainte!!!
Dewar’s 12 Anos
Blend Teor Alc 40%
Adocicado e floral. Um blend completo e rico, com mel, caramelo e notas de alcaçuz no final longo.
Re: Whisky
White Horse
Em seu auge, o White Horse era um dos dez melhores whiskies do mundo e vendia mais de 2 milhões de unidades por ano. O gênio responsável pela bebida era “Restless Peter” Mackie, que assumiu a empresa da família em 1890 e era descrito na época como “um terço gênio, um terço megalomaníaco e um terço excêntrico”. O White Horse ainda é comercializado em mais de 100 países, inclusive uma versão de luxo 12 anos, chamada White Horse Extra Fine. Contém 40% de whiskies de malte em sua composição, onde destacam-se Lagavulin, Talisker, Glen Elgin, Craigellachie e Linkwood.
Curiosidade: o nome "White Horse" vem de uma hospedaria antiga em Edimburgo, frequentada por renomados cavalheiros, que partiam com destino a Londres.
O que pude perceber:
Aroma: aroma de malte, forte, defumado. Logo de cara o álcool se sobressai. Depois que o álcool passa, pode-se sentir o aroma de biscoito de água e sal. Com um pouco de água, suaviza um pouco, no que se refere ao álcool, e acentua o cheiro de defumado. Com gelo, o primeiro aroma que senti foi um mentolado, fresco. Permanece o cheiro do malte, mas fica mais suave.
Paladar: o álcool forte não se confirma no paladar, para minha surpresa. Ele fica sutil. Dá para sentir o gosto de biscoito, bem crocante. O final é relativamente longo. No início, chega a ser macio, sedoso. Porém, é no final seco e longo que predomina o retro gosto de álcool, mas não a ponto de desagradar. Sutil, como falei. Sente-se no final um pouco do gosto de cereais e também um pouco de fumaça. Com um pouco de água, o sabor permanece o mesmo, porém, agora, um pouco mais caramelado. O final continua longo. Com uma pedra de gelo, permanecem os mesmos sabores.
Possui a cor dourado claro e corpo de médio para encorpado. Outro whisky que me surpreendeu por não senti-lo tão agressivo quanto eu supunha. Pensei que seria forte e amargo. Não é. Possui também um final longo, esfumaçado, persistente e agradável. É uma característica que aprecio nos whiskies, a presença da turfa, com seu sabor característico (herança do Lagavulin em sua composição). Possui um excelente custo benefício, já que pode ser encontrado na faixa dos R$ 60,00 ou até menos. Comprei o meu, para experimentar, numa versão alternativa, de 500ml, custando R$ 26,00.
White Horse
Blend Teor Alc 40%
O White Horse preserva o sabor da Lagavulin, assistido por maltes renomados de Speyside. Tem estilo com seu final longo; um blend de grãos crocantes, malte limpo e turfa terrosa.
Saúde.
Em seu auge, o White Horse era um dos dez melhores whiskies do mundo e vendia mais de 2 milhões de unidades por ano. O gênio responsável pela bebida era “Restless Peter” Mackie, que assumiu a empresa da família em 1890 e era descrito na época como “um terço gênio, um terço megalomaníaco e um terço excêntrico”. O White Horse ainda é comercializado em mais de 100 países, inclusive uma versão de luxo 12 anos, chamada White Horse Extra Fine. Contém 40% de whiskies de malte em sua composição, onde destacam-se Lagavulin, Talisker, Glen Elgin, Craigellachie e Linkwood.
Curiosidade: o nome "White Horse" vem de uma hospedaria antiga em Edimburgo, frequentada por renomados cavalheiros, que partiam com destino a Londres.
O que pude perceber:
Aroma: aroma de malte, forte, defumado. Logo de cara o álcool se sobressai. Depois que o álcool passa, pode-se sentir o aroma de biscoito de água e sal. Com um pouco de água, suaviza um pouco, no que se refere ao álcool, e acentua o cheiro de defumado. Com gelo, o primeiro aroma que senti foi um mentolado, fresco. Permanece o cheiro do malte, mas fica mais suave.
Paladar: o álcool forte não se confirma no paladar, para minha surpresa. Ele fica sutil. Dá para sentir o gosto de biscoito, bem crocante. O final é relativamente longo. No início, chega a ser macio, sedoso. Porém, é no final seco e longo que predomina o retro gosto de álcool, mas não a ponto de desagradar. Sutil, como falei. Sente-se no final um pouco do gosto de cereais e também um pouco de fumaça. Com um pouco de água, o sabor permanece o mesmo, porém, agora, um pouco mais caramelado. O final continua longo. Com uma pedra de gelo, permanecem os mesmos sabores.
Possui a cor dourado claro e corpo de médio para encorpado. Outro whisky que me surpreendeu por não senti-lo tão agressivo quanto eu supunha. Pensei que seria forte e amargo. Não é. Possui também um final longo, esfumaçado, persistente e agradável. É uma característica que aprecio nos whiskies, a presença da turfa, com seu sabor característico (herança do Lagavulin em sua composição). Possui um excelente custo benefício, já que pode ser encontrado na faixa dos R$ 60,00 ou até menos. Comprei o meu, para experimentar, numa versão alternativa, de 500ml, custando R$ 26,00.
White Horse
Blend Teor Alc 40%
O White Horse preserva o sabor da Lagavulin, assistido por maltes renomados de Speyside. Tem estilo com seu final longo; um blend de grãos crocantes, malte limpo e turfa terrosa.
Saúde.
Re: Whisky
Pessoal, com o White Horse encerro minha série de reviews. Estou finalizando o Highland Park 12, entre amanhã e segunda estará pronto. Tenho outras notas de degustação prontas, mas como vocês devem ter percebido, gosto de colocar junto a história do whisky. E para fazer as pesquisas leva um bom tempo. Felizmente é o meu hobby. Quanto às notas propriamente ditas (de 0 a 100) como sugeriram, não sei se tenho o "know how" para isso, uma vez que as minhas degustações são bem simples, mas posso tentar e depois editar os posts.
Possuo mais informações acerca do mundo do whisky, como processo de produção, maltagem, destilação, barris e por aí vai. Se quiserem posso postar aqui também, aos poucos, pois é muita coisa. Ou se preferirem acessem http://www.desvendandowhisky.blogspot.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;. Está tudo lá.
Ufa. Já temos material para o final de semana inteiro. Abraço.
Possuo mais informações acerca do mundo do whisky, como processo de produção, maltagem, destilação, barris e por aí vai. Se quiserem posso postar aqui também, aos poucos, pois é muita coisa. Ou se preferirem acessem http://www.desvendandowhisky.blogspot.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;. Está tudo lá.
Ufa. Já temos material para o final de semana inteiro. Abraço.
Re: Whisky
obrigado dare pelo trabalho de postar tudo aki e parabens pelo blog! o white horse e um dos meus blends standard preferidos junto com o famous grouse e teachers.daredevil escreveu:Pessoal, com o White Horse encerro minha série de reviews. Estou finalizando o Highland Park 12, entre amanhã e segunda estará pronto. Tenho outras notas de degustação prontas, mas como vocês devem ter percebido, gosto de colocar junto a história do whisky. E para fazer as pesquisas leva um bom tempo. Felizmente é o meu hobby. Quanto às notas propriamente ditas (de 0 a 100) como sugeriram, não sei se tenho o "know how" para isso, uma vez que as minhas degustações são bem simples, mas posso tentar e depois editar os posts.
Possuo mais informações acerca do mundo do whisky, como processo de produção, maltagem, destilação, barris e por aí vai. Se quiserem posso postar aqui também, aos poucos, pois é muita coisa. Ou se preferirem acessem http://www.desvendandowhisky.blogspot.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;. Está tudo lá.
Ufa. Já temos material para o final de semana inteiro. Abraço.
por favor coloque sua nota sim já que o gosto por whisky e algo pessoal e quanto mais opinioes tivermos melhor. depois vou ver se faço alguns reviews mas bem mais simples que os seus e os do chet.
srn!
Re: Whisky
Achei bom pra caralho!ILmagustoLI escreveu:Alguém que tenha tomado o Jack Daniels honey, oq acharam?
Re: Whisky
by Leofenix (leofla):
“vou postar aki algumas coisas q achei na net de single malts q estao descritos na composição dos blends como sendo o "coração" do blend.
black label-talisker(algns reviews dizem q e o cardhu)
green label-caol ila
gold label-clynelish
famous grouse-highland park e macallan
white horse-lagavulin”
no caso do black label se não me engano foi alguma propaganda da jhonnie walker q diz " o coração do black label é o talisker" mas acho q nesse caso deve ser jogada de markting.
o green label e composto por 4 single malts . segundo reviews na whiskymag dentre esses 4 ele se assemelharia mais com o caol ila.infelizmente ainda não pude provar o caol ila para comprovar isso, apenas provei o green label e amo ele, mas pelo que vi das descrições dos single malts acho q o green label talvez esteja mais para um cragganmore, sei la o chet q ja provou todos eles quando vier pra ca pode esclarecer isso.
os outros esta na descrição da propria garrafa que esses são os seus principais single malts.
srn!
“vou postar aki algumas coisas q achei na net de single malts q estao descritos na composição dos blends como sendo o "coração" do blend.
black label-talisker(algns reviews dizem q e o cardhu)
green label-caol ila
gold label-clynelish
famous grouse-highland park e macallan
white horse-lagavulin”
no caso do black label se não me engano foi alguma propaganda da jhonnie walker q diz " o coração do black label é o talisker" mas acho q nesse caso deve ser jogada de markting.
o green label e composto por 4 single malts . segundo reviews na whiskymag dentre esses 4 ele se assemelharia mais com o caol ila.infelizmente ainda não pude provar o caol ila para comprovar isso, apenas provei o green label e amo ele, mas pelo que vi das descrições dos single malts acho q o green label talvez esteja mais para um cragganmore, sei la o chet q ja provou todos eles quando vier pra ca pode esclarecer isso.
os outros esta na descrição da propria garrafa que esses são os seus principais single malts.
srn!
Re: Whisky
Galera, as reviews do daredevil são muito boas, especialmente pros iniciantes, a gente pega ótimas idéias com ele mesmo já sendo iniciado no whisky.
Agora ele falou do Dewar's.
Bom, pra mim o Dewar's é um caso à parte pra mim:
Geralmente eu não bebo whisky 8 anos, mas não por esnobice ou frescura, é que eu gosto de whisky com sabores mais fortes, e muitos whiskies 8 anos como o Johnnie Walker Red ou o White Horse me dão uma dor de cabeça pavorosa depois, eu tomei muito na balada, quando era mais novo, mas hoje em dia não me arrisco.
O Dewar's White Label é um caso à parte. Atualmente é o único que bebo, gosto muito e recomendo a todos os que estejam a fim de iniciar na confraria do whisky. Nem vou comentar sobre ele porque o Dare já deu a letra e não tem muito o que acrescentar, além do que eu sempre fui um cara mais intuitivo do que técnico em termos de whisky e vinhos, vou muito pelo meu gosto pessoal (e já fui bem criticado por amigos em virtude disso, inclusive por assumidamente preferir o JW Green Label ao próprio Blue, até porque são duas coisas diferentes, o Green era Vatted de puro malte... Pena que saiu de linha, eu gostava muito. Mas todos os meus amigos, inclusive o mestre Chet concordam comigo nesse ponto...), e o Dewar's não tem erro. Muito agradável.
O Dewar's 12 anos por sua vez é complicado pelo seguinte: eu não o considero um 12 anos tão complexo quanto o Johnnie Walker Black, que é um dos blended 12 anos considerados excelentes (e eu gosto muito), mas também não é um mau whisky DE MODO ALGUM, ele é muito palatável e as notas adocicadas e florais o tornam uma opção mais do que ótima para o que ele custa.
Por sinal, o pessoal que não gostar de whisky muito defumado, vai preferi-lo ao Black Label.
Por pura curiosidade, o Dewar's White Label é um dos whiskies preferidos do Quentin Tarantino, ele inclusive topou fazer campanha publicitária:
Em um dos seus filmes mais icônicos, Pulp Fiction, a galera que curtir cinema vai prestar atenção: o Whisky que Vincent Vega pega e bota uma dose na casa de Marsellus Wallace enquanto espera a mulher dele pra levar no diner, é Dewar's.
O tópico está perfeito, galera. Parabéns!
Abraços
--
Agora ele falou do Dewar's.
Bom, pra mim o Dewar's é um caso à parte pra mim:
Geralmente eu não bebo whisky 8 anos, mas não por esnobice ou frescura, é que eu gosto de whisky com sabores mais fortes, e muitos whiskies 8 anos como o Johnnie Walker Red ou o White Horse me dão uma dor de cabeça pavorosa depois, eu tomei muito na balada, quando era mais novo, mas hoje em dia não me arrisco.
O Dewar's White Label é um caso à parte. Atualmente é o único que bebo, gosto muito e recomendo a todos os que estejam a fim de iniciar na confraria do whisky. Nem vou comentar sobre ele porque o Dare já deu a letra e não tem muito o que acrescentar, além do que eu sempre fui um cara mais intuitivo do que técnico em termos de whisky e vinhos, vou muito pelo meu gosto pessoal (e já fui bem criticado por amigos em virtude disso, inclusive por assumidamente preferir o JW Green Label ao próprio Blue, até porque são duas coisas diferentes, o Green era Vatted de puro malte... Pena que saiu de linha, eu gostava muito. Mas todos os meus amigos, inclusive o mestre Chet concordam comigo nesse ponto...), e o Dewar's não tem erro. Muito agradável.
O Dewar's 12 anos por sua vez é complicado pelo seguinte: eu não o considero um 12 anos tão complexo quanto o Johnnie Walker Black, que é um dos blended 12 anos considerados excelentes (e eu gosto muito), mas também não é um mau whisky DE MODO ALGUM, ele é muito palatável e as notas adocicadas e florais o tornam uma opção mais do que ótima para o que ele custa.
Por sinal, o pessoal que não gostar de whisky muito defumado, vai preferi-lo ao Black Label.
Por pura curiosidade, o Dewar's White Label é um dos whiskies preferidos do Quentin Tarantino, ele inclusive topou fazer campanha publicitária:
Em um dos seus filmes mais icônicos, Pulp Fiction, a galera que curtir cinema vai prestar atenção: o Whisky que Vincent Vega pega e bota uma dose na casa de Marsellus Wallace enquanto espera a mulher dele pra levar no diner, é Dewar's.
O tópico está perfeito, galera. Parabéns!
Abraços
--
Editado pela última vez por Sanshiro em 18 Out 2014 21:41, em um total de 3 vezes.
Re: Whisky
o topico esta ficando muito melhor que o do finado forum só falta o mestre chet!
lendo esses reviews deu uma vontade danada de beber uma dose acabei bebendo uma dose de black aki vou dar um tempo e talvez tome tambem um laphroaig 10
srn!
lendo esses reviews deu uma vontade danada de beber uma dose acabei bebendo uma dose de black aki vou dar um tempo e talvez tome tambem um laphroaig 10
srn!
Re: Whisky
kkkkkleofla escreveu:o topico esta ficando muito melhor que o do finado forum só falta o mestre chet!
lendo esses reviews deu uma vontade danada de beber uma dose acabei bebendo uma dose de black aki vou dar um tempo e talvez tome tambem um laphroaig 10
srn!
Que porra é essa de SRN que você posta toda hora?
Re: Whisky
saudações rubro negras!Jorginic escreveu:
kkkkk
Que porra é essa de SRN que você posta toda hora?
pra vc deveria ser algo como:TF!= TENHA FÉ!
Re: Whisky
Sanshiro, falou tudo. É exatamente aí que está a magia do whisky, o gosto pessoal. O whisky preferido meu, não ser o seu preferido, que por sua vez não é o preferido de seus amigos é o que tráz à tona todo este debate a respeito da bebida. E isso é muito bom pois desperta a nossa curiosidade em experimentar e tirar a prova por conta própria. E nossos gostos pessoais irão influenciar na degustação, nas sensações que teremos e nas associações com algo conhecido, para que possamos descrever o que estamos degustando. Jamais duas pessoas experimentarão um mesmo whisky e descreverão a mesma coisa. Cada cheiro e cada sabor nos remete a alguma coisa que tenhamos vivido ou sentido, de forma particular. Por isso, nenhuma nota de degustação estará errada, pois cada um sente de uma forma diferente. E isso não pode ser motivo de críticas, tampouco a maneira como você bebe, puro, com gelo, com água... como você disse, o gosto é pessoal. Abraço.Sanshiro escreveu:eu sempre fui um cara mais intuitivo do que técnico em termos de whisky e vinhos, vou muito pelo meu gosto pessoal (e já fui bem criticado por amigos em virtude disso)
Re: Whisky
PQP, que xarope!leofla escreveu:
saudações rubro negras!
pra vc deveria ser algo como:TF!= TENHA FÉ!
O pior é que também sou vascaíno...
Pelo andar da carruagem, imagino que você seja eleitor da Dilma
Re: Whisky
eu devia ter desconfiado que para vc ter perdido a fé só poderia ser torcedor do vascoJorginic escreveu:
PQP, que xarope!
O pior é que também sou vascaíno...
Pelo andar da carruagem, imagino que você seja eleitor da Dilma
- LucasYeahNegoMariano
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Re: Whisky
by Chet Barker
Balvenie “Caribbean Cask” 14 anos:
Cor: ouro profundo.
Aroma: discreto, despontando fragrâncias de furtas e vegetais.
Paladar: redondo e suave, com toques de mel, banana e laranja.
Final: breve e seco, porém agradável.
Comentários: o Balvenie “Caribbean Cask” 14 anos se apresenta como um balanceado single malt, suave e com um sabor bastante acessível, que provavelmente agradará ao público em geral. Porém, não foge muito das características da versão 12 anos “Double Wood”.
Minha nota: 89.
Balvenie “Caribbean Cask” 14 anos:
Cor: ouro profundo.
Aroma: discreto, despontando fragrâncias de furtas e vegetais.
Paladar: redondo e suave, com toques de mel, banana e laranja.
Final: breve e seco, porém agradável.
Comentários: o Balvenie “Caribbean Cask” 14 anos se apresenta como um balanceado single malt, suave e com um sabor bastante acessível, que provavelmente agradará ao público em geral. Porém, não foge muito das características da versão 12 anos “Double Wood”.
Minha nota: 89.
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- LucasYeahNegoMariano
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Re: Whisky
by Chet Barker
Bruichladdich Octomore Comus 04.2
Cor: ouro claro.
Aroma: discreto, predominantemente cítrico.
Paladar: bastante doce, onde a turfa se faz muito presente, acompanhada de malte e gengibre.
Final: delicioso, muito longo e turfoso.
Comentários: o Octomore é conhecido como o whisky mais turfoso que existe. Envelhecido por apenas 5 anos, esta versão Comus apresenta incríveis 61% de teor alcoólico e 167 PPM (medida de fenóis por milhão), o que lhe confere uma característica muito defumada. Contudo, confesso que seu aroma deixa muito a desejar, já que esperava uma explosão de fumaça. O paladar é saboroso e a tão esperada turfa se faz presente principalmente no final, compensando o aroma pouco intenso. Embora o alto teor de álcool não torne agressivo este single malt, a adição de um pouco de água ajuda a abrir o aroma e o sabor.
Nota final: 93.
Bruichladdich Octomore Comus 04.2
Cor: ouro claro.
Aroma: discreto, predominantemente cítrico.
Paladar: bastante doce, onde a turfa se faz muito presente, acompanhada de malte e gengibre.
Final: delicioso, muito longo e turfoso.
Comentários: o Octomore é conhecido como o whisky mais turfoso que existe. Envelhecido por apenas 5 anos, esta versão Comus apresenta incríveis 61% de teor alcoólico e 167 PPM (medida de fenóis por milhão), o que lhe confere uma característica muito defumada. Contudo, confesso que seu aroma deixa muito a desejar, já que esperava uma explosão de fumaça. O paladar é saboroso e a tão esperada turfa se faz presente principalmente no final, compensando o aroma pouco intenso. Embora o alto teor de álcool não torne agressivo este single malt, a adição de um pouco de água ajuda a abrir o aroma e o sabor.
Nota final: 93.
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