Shin escreveu:
A revolução industrial pagava mal por causa do regime clássico de servidão que vigorava antes do século XIX. Ninguém se pergunta por quê mesmo com as indústrias pagando tão mal tanta gente saiu do campo pra ir pra cidade morar nos cortiços... Era escroto? Era. Claro! Mas era melhor que o feudalismo de antes onde nego tinha que plantar numa terra que não era sua, trabalhar pra alguém que é rico por direito de nascimento e em troca tinha que matar e morrer em nome dos interesses particulares dos seus lordes. Mas, ei, deve ser melhor isso que trabalhar por dinheiro, não?
O mercado é falho? É. Afinal, ele é resultado dos medos e anseios de milhões, bilhões de pessoas. Mas se bilhões de pessoas decidindo juntas erram, imagine o quanto mais erram uns poucos dentro de governos que se acham perfeições intelectuais, iluminados, que pensam saber melhor que cada um de nós o que nós mesmos queremos... Aliás, não precisamos imaginar. Os últimos trinta anos do Brasil, principalmente os doze mais recentes, estão aí pra provar a MERDA que eles fazem.
Ainda assim, em vez de aperfeiçoar o próprio mercado, os socialistas/comunistas esperam acabar com ele. Pra quê? Pra dar igualdade de pobreza pra todo mundo.
É foda, cara. O crescimento só existe porque a economia se ramifica. E a economia só se ramifica por conta das forças da competitividade capitalista. A única força que leva o estado a desenvolver tecnologia é a guerra, cuja base desse desenvolvimento é a... Concorrência! Se o governo americano e a União Soviética desenvolveram muita tecnologia foi justamente por conta da competição que a Guerra Fria proporcionou.
A própria Revolução Industrial só proporcionou crescimento acima da média eterna que vigorou até o século XVIII porque ramificou, mudou, inovou a economia. Se não houver ramificação o crescimento econômico só pode ser igual ao crescimento demográfico, o que significa que assim, mesmo no melhor dos cenários, no máximo ninguém fica mais pobre, mas ninguém enriquece também. A miséria se perpetua. É por isso que o feudalismo deu tão certo e só acabou quando deu origem à Revolução Industrial. Como não havia crescimento econômico praticamente não havia mobilidade social. E por essa razão as sociedades eram castificadas em regimes de servidão, de acordo com o nascimento de cada um. Era direito de sangue ser rico e dever de sangue ser pobre.
Aí o caralho do mercado melhora a vida de todo mundo, do pobre ao rico, mas nego se importa mais se o rico é mais rico em vez de querer saber se o pobre melhorou de vida.
Sobre essa preocupação excessiva com a inveja, aliás, esse video da Thatcher é excelente.
"They'd rather have the poor poorer provided that the richer were less rich"
Como Churchill disse, "Socialism is the philosophy of failure, the creed of ignorance and the gospel of envy".
Por isso que eu digo que socialista/comunista é tudo um bando de filho da puta burro travestido de boa gente.
Olha esse FMI invejoso:
http://www.valor.com.br/internacional/4 ... aponta-fmi" onclick="window.open(this.href);return false;
Mais invejosos: "Riqueza de 1% deve ultrapassar a dos outros 99% até 2016, alerta ONG
19 janeiro 2015
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Manifestante protesta contra desigualdade (Foto: Thinkstock)
Renda anual individual de parcela mais rica da sociedade pode chegar a R$ 7 milhões
A partir do ano que vem, os recursos acumulados pelo 1% mais rico do planeta ultrapassarão a riqueza do resto da população, segundo um estudo da organização não-governamental britânica Oxfam.
A riqueza desse 1% da população subiu de 44% do total de recursos mundiais em 2009 para 48% no ano passado, segundo o grupo. Em 2016, esse patamar pode superar 50% se o ritmo atual de crescimento for mantido.
Leia mais: Fortuna de super-ricos é 'incontrolável', diz pesquisador
O relatório, divulgado às vésperas da edição de 2015 do Forum Econômico Mundial de Davos, sustenta que a "explosão da desigualdade" está dificultando a luta contra a pobreza global.
"A escala da desigualdade global é chocante", disse a diretora executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima.
"Apesar de o assunto ser tratado de forma cada vez mais frequente na agenda mundial, a lacuna entre os mais ricos e o resto da população continua crescendo a ritmo acelerado."
Desigualdade
A concentração de riqueza também se observa entre os 99% restantes da população mundial, disse a Oxfam. Essa parcela detém hoje 52% dos recursos mundiais.
Porém, destes, 46% estão nas mãos de cerca de um quinto da população.
Isso significa que a maior parte da população é dona de apenas 5,5% das riquezas mundiais. Em média, os membros desse segmento tinham um patrimônio individual de US$ 3.851 (cerca de R$ 10.000) em 2014.
Já entre aqueles que integram o segmento 1% mais rico, o patrimônio era de US$ 2,7 milhões (R$ 7 milhões).
A Oxfam afirmou que é necessário tomar medidas urgentes para frear o "crescimento da desigualdade". A primeira delas deve ter como alvo a evasão fiscal praticada por grandes companhias.
O estudo foi divulgado um dia antes do aguardado discurso sobre o estado da União a ser proferido pelo presidente americano Barack Obama.
Espera-se que o mandatário da nação mais rica - e uma das mais desiguais - do planeta defenda aumento de impostos para os ricos com o objetivo de ajudar a classe média".
Olha como um inglês gosta da Thatcher:
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https://www.youtube.com/watch?v=37Cmzvt549Y" onclick="window.open(this.href);return false;
Olha quanta gente preguiçosa, que não quer trabalhar e invejosa:
"Mais de 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo, diz estudo
Crianças são alimentadas em Guatemala
Estudo considera 'séria' a situação alimentar na Guatemala
Um estudo do Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira indica que ao menos 1 bilhão de pessoas (cerca de um sétimo da população mundial) sofrem de desnutrição no planeta.
Na América Latina, a situação é considerada grave na Bolívia, Guatemala e no Haiti.
A pesquisa, intitulada Índice Global da Fome 2010, mostra que a fome se revela principalmente por meio da desnutrição infantil – quase a metade dos afetados são crianças. Os níveis mais altos se encontram na África Subsaariana e no sul da Ásia.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Segurança Alimentar (FAO), um ser humano passa fome quando consome menos de 1.800 quilocalorias por dia, o mínimo para levar uma vida saudável e produtiva.
Os dados do estudo apontam que o número de desnutridos voltou a crescer, após cair entre 1990 e 2006. A explicação é a crise econômica e o aumento nos preços globais dos alimentos.
O IFPRI considera a situação extremamente alarmante em três países, todos africanos (Chad, Eritreia e República Democrática do Congo). Outros 26 países vivem situação alarmante.
No continente americano, a Bolívia, a Guatemala e o Haiti têm os piores índices em relação à falta de alimentos.
O documento classifica de moderada a fome no resto da América Central, com a exceção da Costa Rica. Também é moderada a situação na maioria da América do Sul – já no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile há níveis baixos de desnutrição, segundo o informe.
‘Caso de sucesso’
Os pesquisadores classificam o Brasil como um caso de sucesso na questão da fome. Segundo o estudo, entre 1974 e 1975, 37% das crianças brasileiras eram subnutridas. O índice caiu para 7% entre 2006 e 2007, melhora atribuída aos aumentos nos investimentos em programas de nutrição, saúde e educação ocorridos desde o fim dos anos 70.
Entre 1996 e 2007, muito da melhora na nutrição infantil se deveu a mais creches, rendas familiares maiores, melhoras no atendimento de mães e crianças e maior cobertura de suprimento de água e serviços sanitários, diz o estudo, que também cita o Bolsa Família, avaliado como um bem-sucedido programa de redução da pobreza que integra nutrição, saúde e metas de educação.
Esse programa, assim como outras políticas governamentais, também tiveram um grande papel em reduzir a desigualdade, fazendo com que o status nutricional de crianças pobres rapidamente se aproximasse do de crianças mais ricas, afirma o documento.
Fome em crescimento
Apesar do avanço em países como Brasil e China, o estudo mostra que a fome cresceu em nove países (oito deles na África Subsaariana e a Coreia do Norte).
O país com o pior desempenho é a República Democrática do Congo, onde o índice cresceu 65%. Em Burundi e em Madagascar, metade das crianças têm problemas no seu desenvolvimento físico por falta de uma dieta adequada.
Para a pesquisadora Marie Ruel, uma das autoras do estudo, a janela de oportunidade para evitar que sigam crescendo os níveis de desnutrição está nos dois anos (...). Depois dos dois anos de idade, os efeitos negativos da desnutrição são em grande parte irreversíveis.
Segundo o informe, é possível reduzir a desnutrição infantil para um terço da atual melhorando os cuidados na saúde e na dieta não só de crianças como também de mães grávidas e na fase de amamentação".